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TCC Pós Emergencia

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PÓS- GRADUAÇÃO ENFERMAGEM DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
ENFERMAGEM NA ATUAÇÃO DE ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM URGENCIA E EMERGENCIA.
Campos dos Goytacazes – RJ
2020
PÓS- GRADUAÇÃO ENFERMAGEM DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
JANAÍNA MENDONÇA LUQUETTI
ENFERMAGEM NA ATUAÇÃO DE ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO EM URGENCIA E EMERGENCIA.
 Monografia apresentado à Faculdade
 Única, como parte das exigências para a 
 Obtenção do título de Enfermagem de 
 Urgência e emergência.
 
 
Campos dos Goytacazes – RJ
2020
Enfermagem na atuação de acolhimento e classificação de risco em urgência e emergência 
RESUMO
O Acolhimento com Classificação de Risco é uma importante ferramenta desenvolvida para promover melhorias na organização dos serviços de emergência, onde os atendimentos são realizados conforme o grau de gravidade apresentado pelo paciente, por riscos de agravamento ou ainda pelo grau de vulnerabilidade dos mesmos. O principal propósito é promover um atendimento mais qualificado, organizado e humanizado, definindo prioridades de acordo com o grau de complexidade apresentado pelos usuários dos serviços de emergência e não pelo antigo sistema, no qual os pacientes eram atendidos por ordem de chegada, podendo acarretar riscos e agravos à saúde deles. O presente estudo teve como objetivo identificar na literatura os benefícios da prática do acolhimento com classificação de risco e demonstrar a relevância do mesmo para os usuários que buscam esses serviços. A pesquisa foi qualitativa e realizada através de uma revisão da literatura dos últimos dez anos, com artigos publicados nas Bases de Dados de Enfermagem (BDEnf), da Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Librari Online (SCIELO) e por publicações do Ministério da Saúde. Foram analisados 16 artigos científicos, 01 tese de mestrado e 01 de pós- graduação e 03 cartilhas do Ministério da Saúde, no período de janeiro de 2002 a março de 2012, totalizando 21 itens. O trabalho visou identificar por meio da produção científica de que forma vem sucedendo a prática do acolhimento nos serviços de urgência e emergência. Surgiram no estudo três categorias: relativas à Implantação do Acolhimento com Avaliação e Classificação de Risco, à Superlotação dos serviços de emergência e à Humanização no Acolhimento. CONCLUSÃO: Verificam-se como aspectos significativos a atuação conferida a profissionais de saúde, com destaque ao enfermeiro; a organização dos serviços de emergência por grau de gravidade e não por ordem de chegada e da valorização dos usuários, por meio da escuta qualificada, buscando classificar os atendimentos de forma mais humanizada. A utilização dessa proposta nos serviços de emergência demonstra grande relevância, contudo ainda são muitos os desafios para promover uma assistência de acordo com os ideais das políticas de saúde do SUS.
Palavraschave: Emergência. Urgência. Classificação. Acolhimento. Enfermagem.
 
ABSTRACT
The Reception with Risk Classification is an important tool developed to promote improvements in the organization of emergency services, where care is provided according to the degree of severity presented by the patient, due to the risk of worsening or even the degree of vulnerability of the same. The main purpose is to promote a more qualified, organized and humanized service, defining priorities according to the degree of complexity presented by the users of the emergency services and not by the old system, in which the patients were attended on a first-come, first-served basis, which could lead to risks and damage to their health. The present study aimed to identify in the literature the benefits of the practice of welcoming with risk classification and to demonstrate the relevance of the same for users who seek these services. The research was qualitative and carried out through a literature review of the last ten years, with articles published in the Nursing Databases (BDEnf), Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS), Scientific Eletronic Librari Online (SCIELO) and publications by the Ministry of Health. 16 scientific articles, 01 master's thesis and 01 graduate thesis and 03 booklets from the Ministry of Health, from January 2002 to March 2012, totaling 21 items, were analyzed. The work aimed to identify through scientific production how the practice of welcoming in urgent and emergency services has been taking place. Three categories emerged in the study: relating to the Implementation of the Reception with Risk Assessment and Classification, the Overcrowding of the emergency services and the Humanization in the Reception. CONCLUSION: The role given to health professionals, with emphasis on nurses, is significant. the organization of emergency services by degree of severity and not by order of arrival and appreciation of users, through qualified listening, seeking to classify care in a more humane way. The use of this proposal in emergency services shows great relevance, however there are still many challenges to promote assistance in accordance with the ideals of SUS health policies.
ILUSTRAÇÕES
Triagem de Manchester 
SUMARIO
Introdução.............................................................................................................7
Objetivos...............................................................................................................8
Metodologia...........................................................................................................8
Desenvolvimento...................................................................................................8
Conclusão.............................................................................................................23
Referencias...........................................................................................................24
26
Introdução
 A classificação de risco é uma ferramenta utilizada nos serviços de urgência  emergência, que visa avaliar e identificar os pacientes que necessitam de atendimento prioritário, de acordo com a gravidade clínica, potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento, e o enfermeiro tem um papel fundamental nesse atendimento, pois seu conhecimento e seu preparo em cursos e especializações na área emergencial e urgencial os possibilitam prestar um atendimento com excelência. 
 O Ministério da Saúde tem reafirmado o HumanizaSUS como política que atravessa as diferentes ações e instâncias do Sistema Único de Saúde, englobando os diferentes níveis e dimensões da atenção e da gestão.
 Para garantir a segurança de todos os pacientes, muitos hospitais utilizam uma técnica de triagem conhecida por Protocolo de Manchester. De acordo com esse sistema, os pacientes são classificados por cores, conforme a gravidade do caso.
 A utilização das técnicas do protocolo permite que os atendimentos sejam realizados de maneira extremamente eficaz (se corretamente empregados), tendo em vista que nos serviços de saúde um minuto pode ser o diferencial para salvar uma vida. Isso porque, de acordo com o sistema, os pacientes são separados em níveis de urgência, permitindo que os casos graves tenham absoluta prioridade no atendimento, e os menos graves, se não atendidos, encaminhados a outros serviços. Além disso, esse método de classificação ainda funciona como um filtro no atendimento, evitando a superlotação nos hospitais, e, sobretudo, permitindo que o paciente tenhauma previsão de atendimento - o que reduz, sensivelmente, o nervosismo e a ansiedade durante a espera.
1- OBJETIVO: Analisar a atuação da enfermagem no processo de execução do acolhimento com classificação de risco mediante aos protocolos disponíveis.
2- METODOLOGIA
 Trata-se de uma pesquisa focada na linha de pesquisa de atendimento em enfermagem, centrada na área de conhecimento de enfermagem no cuidado à saúde do paciente em unidade de atendimento de urgência e emergência, tendo como temática o atendimento humanizado enfocando a importância do acolhimento e classificação de risco seguindo os protocolos exigidos para tais ações.
 A metodologia escolhida tem abordagem qualitativa, através de pesquisa bibliográfica de caráter descritivo, pesquisa essa realizada através de livros, revistas, artigos científicos e monografias, com o objetivo de analisar a assistência prestada pela enfermagem em especifico o enfermeiro no atendimento e encaminhamento dos pacientes ao atendimento correto a cada classificação.
 A metodologia é a explicação minuciosa, detalhada, rigorosa e exata de toda ação desenvolvida no método do trabalho cientifico. É o caminho para atingir os objetivos do estudo. (FACHIN, 2001).
 Desenvolvimento
 Começaremos a desenvolver este assunto detalhadamente conhecendo fazendo uma breve leitura de que são os profissionais de enfermagem e suas atribuições gerais, pois um hospital não é feito só de médicos. Muito pelo contrário! São os diversos funcionários do local, com suas respectivas e importantes funções, que fazem o hospital funcionar corretamente e com o máximo de eficácia.
 Entre esses indispensáveis funcionários, encontram-se os enfermeiros. Existem vários tipos de profissional de enfermagem, cada um com seu papel a ser desempenhado.
 Cuidado e atenção: essas são duas palavras que sintetizam as funções básicas de qualquer enfermeiro, independente de sua especialidade. São esses profissionais que sabem melhor que ninguém, como confortar e amparar um paciente nas condições por ele apresentadas. Afinal, estar doente não requer somente cuidados à saúde física, mas à emocional também, exigindo total sensibilização e carinho por parte dos enfermeiros.
 No entanto, embora todo profissional de enfermagem precise zelar e assistir os pacientes, não cabe a todos realizar certas atividades específicas. É nesse momento que entram os diferentes tipos de profissional de enfermagem. Todos esses profissionais integram a equipe de saúde e promovem a saúde nos diferentes ambientes de cuidado.
Enfermeiro
O enfermeiro propriamente dito é o profissional que está no alto da hierarquia de enfermagem. Para exercer a profissão, é necessário diploma de curso superior com até cinco anos de duração.
Entre suas principais funções, que são privativas do enfermeiro, pode-se destacar:
· É responsável pelos cuidados que exigem maiores níveis de conhecimento científico e técnico;
· Prescreve medicamentos estabelecidos na unidade de saúde;
· Prepara os pacientes para o atendimento médico;
· Cuida pessoalmente de pacientes que estejam em nível crítico de saúde, como os internados em Unidades Intensivas de Tratamento (UTI);
· Realiza procedimentos nos pacientes (sondagem vesical, inserção de cateter central de inserção periférica, sondagem orogástrica);
· Avalia ferida e escolhe o tipo de curativo a ser utilizado;
· Realizar diagnósticos de enfermagem e prescrições de enfermagem;
· Prestação de assistência durante o parto.
No entanto o enfermeiro é responsável por questões administrativas também, como: organização e direção dos serviços de enfermagem; supervisão geral dos auxiliares e técnicos; controle de infecções hospitalares e danos ao atendimento; treinamento e capacitação; participação de projetos arquitetônicos dentro de estabelecimentos de saúde; contratação do pessoal de enfermagem.
Técnico em Enfermagem
O próximo da hierarquia é o técnico em enfermagem. Para exercer a profissão, é necessário Ensino Médio completo e diploma de curso técnico com duração de 2 anos.
Suas funções, embora tão importante como o do enfermeiro está concentradas em nível básico e médio de cuidados. Em outras palavras, são voltados para pacientes basais ou em estágios semicríticos de saúde.
Esse profissional pode auxiliar no tratamento de pacientes na UTI ou no pós-operatório, desde que supervisionados pelo enfermeiro. Ele assiste o enfermeiro no planejamento das atividades de assistência em todos os níveis de complexidade.
Além disso, é de sua responsabilidade: aplicação de vacinas, realizar a higiene do paciente e administrar medicamentos.
Auxiliar em Enfermagem
Para se tornar um auxiliar em enfermagem, é necessário apenas o Ensino Fundamental e diploma de curso básico com duração de 1 ano.
Suas funções estão voltadas para atividades de rotina, repetitivas e de menor nível de complexidade. Ele está sempre supervisionado pelo enfermeiro. As suas funções, estabelecidas em lei, são:
· Preparar os pacientes para consultas, exames e tratamentos;
· Executar tratamentos prescritos;
· Prestar cuidados de higiene, conforto e alimentação;
· Zelar pela segurança. do paciente;
· executar atividades de desinfecção e esterilização.
 O termo Urgência e Emergência (UE) atualmente é parte integrante da medicina brasileira, ou seja, processo resultante das observações do campo de trabalho na área da saúde. Ao longo da evolução, o termo seguiu diferentes vertentes, portanto, antes de apresentar as mudanças definidoras relacionadas à urgência e emergência, as várias acepções da língua portuguesa serão destacadas, e posteriormente definições estabelecidas pela literatura biomédica e da saúde pública. O Ferreira, autor do Dicionário Aurélio (1986), definiu urgência e emergência da seguinte forma: Urgência (do lat. urgentia) S.f. 1. Qualidade de urgente 2. Caso ou situação de emergência, de urgência 3. Urgência urgentíssima 4. Na linguagem legislativa, urgência extraordinária. Emergência (do lat. emergentia). S.f. 1. Ação de emergir. 2. Nascimento (do Sol). 3. Situação crítica; acontecimento perigoso ou fortuito; incidente. 4. Caso de urgência, de emergência: emergências médicas; emergências cardíacas [...]. Ao definir os termos urgência e emergência, fica evidente a sobreposição de ambos, apontando que não havia distinção entre eles naquela época. Entretanto, no mesmo período, a literatura apresenta uma discriminação entre a urgência e a emergência.Fonte: GRATISPNG, 2019A literatura com base na vivência de Giglio-Jacquemot entre setembro de 1997 a janeiro de 1999 em São Paulo, apontou que a equipe médica estabelece a Urgência e Emergência exprimem conceitos distintos que definem o tipo de tratamento!
 A Política Nacional de Humanização (PNH) do Ministério da Saúde do Brasil (MS) foi criada em 2003 e busca pôr em prática os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) no cotidiano dos serviços de saúde produzindo mudanças nos modos de agir, gerir e cuidar, e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários (BRASIL, 2013).
 Em seu artigo 1°, a Resolução COFEN 423/2012 diz que: “No âmbito da equipe de Enfermagem, a Classificação de Risco e a priorização da assistência em serviços de urgência é privativa do Enfermeiro, observadas as disposições legais da profissão”. Além disso a Resolução prevê que o Enfermeiro deve estar dotado de conhecimentos, competências e habilidades que garantam rigor técnico-científico ao procedimento. Esse procedimento deverá ser executado no contexto do Processo de Enfermagem, atendendo- se as disposições da Resolução COFEN 358/2009 (Sistematização da Assistência de Enfermagem) e aos princípios da PNH (BRASIL, 2004).
 Historicamente vários órgãos se preocuparam com a formulação de políticas voltadas a UE, quer seja pela superlotação, filas ou insatisfação com os serviços emergenciais (LIMA, RIVERA, 2010). As mudanças concebidas no cenário atual passaram desde modelos biomédicos hospitalocêntricos atéa articulação entre os pontos da rede, fortalecendo a atividade integral, regional e horizontal entre os níveis de atenção à saúde com foco nos atendimentos emergenciais.
 INOUEI el al. (2015) ressalta que com a adoção do sistema de classificação dos pacientes por gravidade clínica, em inúmeros serviços de emergência do Brasil, transferiu-se ao enfermeiro a competência de avaliar o paciente em consonância com protocolos clínicos, que direcionam as necessidades de prioridade e de encaminhamento à área de tratamento. Sabe-se, porém, que não raramente o enfermeiro classificador assume outras funções concomitantemente, o que pode comprometer a qualidade da avaliação do paciente. Acredita-se que a quantidade de enfermeiros dentro das instituições que atendem urgências e emergências deva aumentar, caso contrário, poderá haver sobrecarga de trabalho e queda na qualidade assistencial (CAVEIÃO et al.,2014). Diniz et al. (2014) reforçam a importância do enfermeiro em avaliar a idade no processo de atribuição do risco, bem como sua associação à condição clínica e possível prognóstico do paciente, pois quanto maior a idade, pior o prognostico e mais elevado risco de morte. E em 80,8% dos prontuários analisados a idade do paciente não foi descrita.
 Mundialmente, a procura pelos serviços de urgência tem aumentado durante as últimas décadas, levando à necessidade de modificação da organização da assistência. Assim, foram elaborados sistemas de triagem para identificação da prioridade clínica de cada paciente que aguarda atendimento, visando facilitar a igualdade de acesso.
 Os sistemas de triagem têm o objetivo de organizar a demanda de pacientes que chegam à procura de atendimentos em serviços de urgências da atenção hospitalar e pré-hospitalar, identificando os que necessitam de atendimento imediato e reconhecendo aqueles que podem aguardar em segurança o atendimento, antes que haja a avaliação diagnóstica e terapêutica completa. 
 A triagem estruturada faz referência a um protocolo de classificação válido, reproduzível e que permite a classificação dos pacientes, baseado nos diferentes níveis de urgência e de priorização da assistência somado à estrutura física e organização profissional e tecnológica adequada.
 Os sistemas de triagem podem se distinguir em relação ao profissional que executa a atividade, quanto à existência de algoritmos de triagem (árvores decisionais), à existência de protocolos de atuação associados, ao número de categorias de urgência, ao ambiente e contexto onde se aplicam e os recursos, equipamentos e meios que envolvem essa atividade. Atualmente, os quatro sistemas de triagem estruturada mais utilizados são: National Triage Scale (NTS) da Austrália, Canadian Emergency Department Triage and Acuity Scale (CTAS) do Canadá, Manchester Triage System (MTS) do Reino Unido e Emergency Severity Index (ESI) dos Estados Unidos.
 No Brasil, a triagem estruturada assume a designação de avaliação e classificação de risco, que associada ao acolhimento tem por finalidade identificar os pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, a partir de um atendimento usuário-centrado, evitando dessa forma práticas de exclusão. O acolhimento, como diretriz operacional da Política Nacional de Humanização (PNH) do Ministério da Saúde, associado à classificação de risco, tem por finalidade garantir a humanização da assistência nos serviços de saúde, ampliar o acesso e oferecer atendimento acolhedor e resolutivo.
 A avaliação da classificação de risco é geralmente realizada pelos enfermeiros. Autores afirmam que os enfermeiros reúnem as condições necessárias, as quais incluem linguagem clínica orientada para os sinais e sintomas, para a realização das escalas de avaliação e classificação de risco.
 O enfermeiro tem a capacidade de organizar o fluxo dos usuários conforme a prioridade do atendimento e a demanda dos serviços, sendo um profissional de excelência na execução da triagem/classificação de risco nos serviços de urgência. Descritores: Enfermagem em emergência. Serviço hospitalar de emergência.
 Com o propósito de ampliar as discussões acerca da atuação do enfermeiro nos sistemas de triagem/classificação de risco, foi realizado este estudo com o objetivo de identificar e avaliar as evidências disponíveis na literatura sobre as atividades do enfermeiro na classificação de risco nos serviços de urgência.
 É importante que o enfermeiro explore a queixa de dor, colete dados sobre fatores agravantes, atenuantes e concomitantes, explore indicativos de desconforto causado pela dor e utilize-se de instrumentos que possam auxiliar na sua mensuração e avaliação. Reforça-se ainda que a avaliação acurada da dor feita pelo enfermeiro na classificação de risco é imprescindível para definição correta do nível de prioridade do atendimento do paciente. Desta forma, fica clara a necessidade de capacitação dos enfermeiros no uso de instrumentos que estratifiquem a dor para avaliá-la, além de registrá-la adequadamente (SILVA et al., 2013).
 Os protocolos direcionadores configuram-se como o respaldo científico dos enfermeiros na classificação de risco. Dentre esses vem se destacando o protocolo de Manchester onde as queixas mais freqüentes dos pacientes atendidos nos serviços de urgência estão dispostas em fluxogramas que possuem um conjunto de discriminadores que representam os sinais e sintomas relacionados à queixa principal apresentados pelo paciente. A classificação de risco e tornado o trabalho dos enfermeiros mais compreensível sendo um bom preditor dos desfechos da necessidade de admissão hospitalar, evolução dos pacientes durante a permanência no serviço e mortalidade (DINIZ et al., 2014). Na Classificação de Risco, segundo Diniz et al. (2014), a investigação deve ser direcionada à principal queixa ou incidente que levou o paciente a procurar atendimento, e esta queixa deve ser bem investigada, visto que uma melhor investigação da queixa principal eleva o nível de prioridade atribuído ao paciente. Assim, reforça-se a necessidade de capacitação prévia dos enfermeiros acerca da metodologia de classificação de risco segundo o protocolo direcionador, a fim de que a avaliação do paciente seja acurada e em concordância com o estabelecido no protocolo, de modo a minimizar os erros de classificação decorrentes do manuseio incorreto do mesmo. 
 Entende-se que os enfermeiros, especialmente os que atuam em classificação de risco, devem possuir uma base sólida em semiologia, anatomia e fisiopatologia, agregada à experiência clínica e às habilidades de interação e observação para o raciocínio clínico e conseqüente tomada de decisão. Tais conhecimentos são essenciais no desenvolvimento do pensamento crítico, aquisição de habilidade em avaliar rapidamente o paciente, identificando seus problemas reais ou potenciais, a formulação de hipóteses diagnósticas e a identificação das intervenções prioritárias, de acordo com as necessidades de cada indivíduo (SOUZA, 2013). O objetivo do Acolhimento com classificação de risco é ser instrumento capaz de acolher o cidadão garantindo um melhor acesso, resolutivo e humanizado àqueles que se encontra em sofrimento de qualquer natureza, devendo atender a todos que procuram o serviço obedecendo ao princípio da universalidade, acolhendo e escutando os problemas de saúde da população na busca por resolve- lós (NASCIMENTO et al., 2011).
 De acordo com Zem, Montezeli e Peres (2012), o Acolhimento com Classificação de Risco possui outros objetivos além de organizar as filas de espera e propor uma ordem de atendimento que não à ordem de chegada, como por exemplo: orientar os pacientes que não tiverem grandes riscos e seus familiares bem como informar tempo provável de espera, aumentando a satisfação dos usuários. Em muitas situações, o enfermeiro reafirma sua responsabilidade de orientar, de colocar o seu saber e as normas da instituição para a assistência do usuário, demarcandoo seu controle no processo de trabalho.
 Na imagem ilustrada acima vimos claramente o caminho que o paciente percorre nesse atendimento, os profissionais responsáveis por cada etapa e explicação de cada classificação de acordo com as cores e seus respectivos graus de gravidade sendo detalhada de forma minuciosa no contexto.
 Podemos perceber a importância da enfermagem, pois é o enfermeiro (a) que atua diretamente na classificação após o paciente ser admitido na Unidade Hospitalar, a enfermagem realiza o atendimento e com bases nas informações obtidas, irá encaminhar para o atendimento médico correto seguindo o protocolo de Manchester.
 EQUIPE multiprofissional: enfermeiro, auxiliar de enfermagem, serviço social, equipe médica, profissionais da portaria/recepção e estagiários. PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO É a identificação dos pacientes que necessitam de intervenção médica e de cuidados de enfermagem, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento, usando um processo de escuta qualificada e tomada de decisão baseada em protocolo e aliada à capacidade de julgamento crítico e experiência do enfermeiro. 
A - Usuário procura o serviço de urgência. B - É acolhido pelos funcionários da portaria/recepção ou estagiários e encaminhado para confecção da ficha de atendimento. C - Logo após é encaminhado ao setor de Classificação de Risco, onde é acolhido pelo auxiliar de enfermagem e enfermeiro que, utilizando informações da escuta qualificada e da tomada de dados vitais, se baseia no protocolo e classifica o usuário. 
 CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO 1 - Apresentação usual da doença; 2 - Sinais de alerta (choque, palidez cutânea, febre alta, desmaio ou perda da consciência, desorientação, tipo de dor, etc.); 3 - Situações – queixa principal; 4 - Pontos importantes na avaliação inicial: sinais vitais – Sat. de O2 – escala de dor - escala de Glasgow – doenças preexistentes – idade – dificuldade de comunicação (droga, álcool, retardo mental, etc.); 5 - Reavaliar constantemente poderá mudar a classificação. AVALIAÇÃO DO PACIENTE (Dados coletados em ficha de atendimento) • Queixa principal • Início – evolução – tempo de doença • Estado físico do paciente • Escala de dor e de Glasgow • Classificação de gravidade • Medicações em uso, doenças preexistentes, alergias e vícios • Dados vitais: pressão arterial, temperatura, saturação de O2. 
Triagem: significa classificar ou priorizar itens e classificação de risco não pressupõe exclusão e sim estratificação a partir de protocolos preestabelecidos.
ACOLHIMENTO: É a humanização dos serviços de saúde.
HUMANIZAÇÃO: Humanização é a ação ou efeito de humanizar, de tornar humano ou mais humano, tornar benévolo, tornar afável. A humanização é um processo que pode ocorrer em várias áreas, como Ciências da Saúde, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências Exatas, etc.
Atendimento humanizado em enfermagem, pré-hospitalar, intra-hospitalar ou pós-hospitalar é a habilidade dos profissionais de saúde em ouvir, aconselhar e respeitar as opiniões dos pacientes para que eles tenham um tratamento digno.
Quem pode estar à frente da classificação de risco? Alguns conselhos regionais de medicina também emitiram parecer sobre o tema relacionado à Classificação de Risco (PARECER CREMEC nº 27/200913 de 19/10/2009 e PARECER CONSULTA CRM-MT Nº 07/201414, que explicita que a classificação de risco deve ser realizada por médico ou enfermeiro, mediante treinamento específico. Análise - do grau de necessidade do usuário Ordenação – do atendimento de acordo com nível de necessidade Com base em técnica (protocolos), experiência, postura não somente a subjetividade e sensibilidade de quem estão na porta. 
 Metodologias interativas e escuta das propostas de ações para aprimorar a capacidade de compreender e analisar o processo de trabalho para sua implantação e efetivação;
 O trabalho de equipe é fundamental como estratégia de interferência no processo de produção de saúde levando em conta que sujeitos/trabalhadores quando mobilizados são capazes de transformar realidades transformando-se a si próprios neste mesmo processo.
 Grande oficina de sensibilização para discussão sobre o Acolhimento com Classificação de Risco com TODO o P.A. (contexto, conceitos e fluxos internos e externos) e com os usuários
 Constituição de um GT de planejamento e operacionalização da implantação do Acolhimento com Classificação de Risco Elaboração do Plano de Trabalho com envolvimento da equipe multidisciplinar.
Objetivos da classificação de risco 
· Identificar prontamente condições de risco de perder a vida passar na frente 
· Agir no tempo terapêutico 
· Organizar processo de trabalho e espaço físico do PS – “eixo azul”.
. Diminuir a superlotação
· Extinguir a triagem por porteiro, recepcionista. (primeiro contato com um profissional de saúde)
 
· Extinguir a triagem médica, geralmente baseada na pergunta “quem não vou atender ?”
· Priorizar de acordo com critérios clínicos 
(e não por ordem de chegada, ou de acordo com a sensibilidade de quem recebe)
· Informar os pacientes e familiares a expectativa de atendimento e tempo de espera (diminuir a ansiedade gerada pelo que é desconhecido) 
· Esclarecer a comunidade sobre a forma de atendimento 
· Realizar, quando necessário, encaminhamento responsável com garantia de acesso à rede de atenção. 
Outros resultados
· Diminuição da ansiedade dos profissionais e usuários.
· Melhoria das relações interpessoais na equipe da emergência
· Padronização de dados para estudos, pesquisas e planejamentos.
· Aumento da satisfação do usuário 
As cores utilizadas possuem as seguintes definições: 
Vermelho
 O atendimento deve ser imediato. Doentes com situações clínicas de maior risco, como por exemplo: 
•	Politraumatizado grave - Lesão grave de um ou mais órgãos e sistemas; Escala de Coma de Glasgow (ECG) < 12.
•	Queimaduras com mais de 25% de área de superfície corporal queimada ou com problemas respiratórios.
•	Trauma Cranioencefálico grave – ECG <12.
•	Estado mental alterado ou em coma - ECG <12; história de uso de drogas.
•	Comprometimentos da coluna vertebral.
•	Desconforto respiratório grave.
•	Dor no peito associada à falta de ar e cianose. 
•	Perfurações no peito, abdome e cabeça.
•	Crises convulsivas (inclusive pós-crise).
•	Intoxicações exógenas ou tentativas de suicídio com ECG <12.
•	Anafilaxia ou reações alérgicas associadas à insuficiência respiratória.
•	Tentativas de suicídio.
•	Complicações de diabetes (hipo ou hiperglicemia).
•	Parada cardiorrespiratória.
•	Hemorragias não controláveis.
•	Infecções graves – febre, exantema petequial ou púrpura, alteração do nível de consciência.
•	Alterações de sinais vitais em paciente sintomático.
Pulso > 140 ou < 45
PA diastólica < 130 mmHg
PA sistólica < 80 mmHg
FR >34 ou <10
Problemas graves logo são identificados e imediatamente direcionados à área crítica do hospital, onde estão as unidades para atender pacientes com maiores riscos. Com isso, diminui bastante a taxa de mortalidade e complicações advindas da demora na espera pelo atendimento.
Amarelo
Tempo de espera recomendado até 30 minutos. Casos urgentes, como:
•	Politraumatizado com ECG entre 13 e 15; sem alterações de sinais vitais.
•	Cefaleia intensa de início súbito ou rapidamente progressiva, acompanhada de sinais ou sintomas neurológicos, parestesias, alterações do campo visual, dislalia, afasia.
•	Trauma cranioencefálico leve (ECG entre 13 e 15).
•	Diminuição do nível de consciência.
•	Alteração aguda de comportamento - agitação, letargia ou confusão mental.
•	História de Convulsão /pós-ictal–convulsão nas últimas 24 horas.
•	Dor torácica intensa.
•	Desmaios.
•	Alterações de sinais vitais em paciente sintomático:
FC < 50 ou > 140
PA sistólica < 90 ou > 240
PA diastólica > 130
T < 35 ou. 40
Verde
 	Tempo de espera recomendado até uma hora (60 minutos). Casos de menor gravidade, por exemplo:
•	Idade superior a 60 anos.
•	Gestantes com complicações da gravidez.•	Deficientes físicos.
•	Retornos com período inferior a 24 horas devido a não melhora do quadro.
•	Impossibilidade de deambulação.
•	Asma fora de crise.
•	Enxaqueca – pacientes com diagnóstico anterior de enxaqueca.
Azul
Tempo de espera recomendado até duas horas (120 minutos). Casos de menor gravidade, como:
•	Queixas crônicas sem alterações agudas.
•	Procedimentos como: curativos, trocas ou requisições de receitas médicas, avaliação de resultados de exames, solicitações de atestados médicos (BRASIL, 2004).
 De acordo com a Lei do Exercício Profissional de Enfermagem, cabe ao enfermeiro realizar a Classificação de Risco, uma vez que a Lei n.º 7.498/86 incumbe, privativamente ao enfermeiro, a Consulta de Enfermagem e a realização de técnicas de maior complexidade, que exijam conhecimentos científicos adequados, e a capacidade de tomar decisões rápidas (NISHIO; FRANCO, 2011).
 Com esse Protocolo Clínico de classificação de risco por cores, os serviços de urgência atendem em primeiro lugar os doentes mais graves e não necessariamente os que chegarem antes. A seleção acontece a partir de uma observação prévia, na qual um conjunto de sintomas ou de sinais é identificado para atribuir uma cor ao paciente. A cor corresponde ao grau de prioridade clínica no atendimento e a um tempo de espera recomendado (CORENPR, 2010).
Sabendo desta prioridade o que você, como profissional de saúde, levará em consideração para classificar os pacientes? 
Direitos do Paciente
· O paciente tem direito a atendimento digno, atencioso e respeitoso por parte de todos os profissionais de saúde, sem preconceito de raça, credo, cor, idade, sexo, diagnóstico ou por qualquer outra forma de discriminação.
· O paciente tem direito a identificar o profissional por crachá preenchido com nome completo, função e cargo.
· O paciente tem direito às informações de maneira clara, simples e compreensiva, adaptadas à sua condição cultural. Compreender as ações diagnósticas e terapêuticas, o que pode decorrer delas, a duração do tratamento, a localização de sua patologia, se existe necessidade de anestesia, qual o instrumento a ser utilizado e quais regiões do corpo serão afetadas pelos procedimentos.
· O paciente tem o direito de consentir ou recusar procedimentos, diagnósticos ou terapêuticos a serem nele realizados. Deve consentir de forma livre, voluntária, esclarecida com adequada informação. Quando ocorrem alterações significantes no estado de saúde inicial ou da causa pela qual o consentimento foi dado, este deverá ser renovado. Nos casos comprovados de incapacidade de manifestação consciente, o paciente deverá ser legalmente representado.
· O paciente tem direito de ter seu prontuário médico elaborado de forma legível e de consultá-lo de acordo com as normas estabelecidas pela Instituição. Esse prontuário deve conter o conjunto de documentos padronizados do histórico do paciente, princípio e evolução da doença, raciocínio clínico, exames, conduta terapêutica, demais relatórios e anotações clínicas.
· O paciente tem direito à segurança e integridade física, limitada às condições de ação e instalações da Instituição.
· O paciente tem direito ao acesso às contas detalhadas referentes às despesas de seu tratamento, exames, medicação, internação e outros procedimentos médicos, após finalização do processo de faturamento e auditoria.
· O paciente tem o direito de ter resguardados os seus segredos, por meio da manutenção do sigilo profissional, desde que isso não acarrete riscos a terceiros ou à saúde pública.
· O paciente tem direito a manter sua privacidade, com atendimento em lugar adequado e conduta profissional que resguarde esta privacidade.
· O paciente tem direito de receber ou recusar assistência moral, psicológica, social e religiosa.
· O paciente tem direito a uma segunda opinião médica, a informações com a Enfermagem ou a Central de Relacionamento ao Cliente.
Deveres do paciente
 . O paciente e/ou seu responsável legal tem o dever de dar informações precisas, completas e acuradas do seu histórico de saúde, doenças prévias, procedimentos médicos anteriores e outros problemas relacionados à sua saúde.
 . O paciente deverá informar as mudanças de seu estado de saúde aos profissionais responsáveis por seu tratamento.
 . O paciente deverá demonstrar o entendimento das ações efetuadas ou propostas visando à cura dos agravos à sua saúde, a prevenção das complicações ou seqüelas, sua reabilitação e a promoção de sua saúde, podendo fazer perguntas sempre que tiver dúvidas.
. O paciente deverá seguir as instruções recomendadas pela equipe multiprofissional que o assiste, sendo responsável pelas conseqüências de sua recusa.
. O paciente deverá indicar o responsável financeiro por seu tratamento e informar o hospital de quaisquer mudanças nesta indicação.
. O paciente deverá conhecer e respeitar as normas e regulamentos da Instituição por meio do Manual de Orientação ao Paciente.
· O paciente deverá respeitar os direitos dos demais pacientes, acompanhantes, funcionários e prestadores de serviços da Instituição.
. O paciente deverá zelar e solicitar que seus visitantes e acompanhantes também o façam pelas propriedades do hospital colocadas à disposição para seu conforto e tratamento.
. O paciente deverá participar do seu plano de tratamento e alta hospitalar ou indicar quem o possa fazer.
IMPORTANTE 
Nenhum paciente poderá ser dispensado sem ser atendido, ou seja, sem ser acolhido, classificado e encaminhado de forma responsável a uma unidade de saúde de referencia.
Conclusão
 Acolher é reconhecer o que o outro traz como legítima e singular necessidade de saúde. O acolhimento deve comparecer e sustentar a relação entre equipes/serviços e usuários/populações. Como valor das práticas de saúde, o acolhimento é construído de forma coletiva, a partir da análise dos processos de trabalho e tem como objetivo a construção de relações de confiança, compromisso e vínculo entre as equipes/serviços, trabalhador/equipes e usuário com sua rede sócio-afetiva.         
 È fato que em momento de dor, medo e sofrimento o ser humano fica ainda mais frágil, não só o paciente mais também seus familiares, amigos, companheiros e cuidadores e todos que os acompanham nesse momento critico.
 A classificação de risco é de fundamental importância para que o atendimento tenha eficiência dentro do menor período de espera possível de forma justa dentro do grau de gravidade de cada caso, é a porta de entrada para o alivio, diminuição do sofrimento sem distinção de raça, cor, etnia ou econômica.
 A enfermagem é a arte de cuidar, e nós somos os artistas dessa ciência complexa e indispensável na saúde. O fundamental na profissão é evitar a morte e acelerar o processo de cura usando cuidado e amor. Escolhi ser enfermeiro e me dedicar à saúde, porque respeito à vida, a enfermagem envolve a presença de sentimentos como compaixão, empatia, proteção e amor, tanto com relação ao ser cuidado quanto em relação a nós mesmos.
 É em contínua execução das melhores práticas e capacitação de toda sua equipe multidisciplinar, que os serviços de Urgência e Emergência devem atuar nos hospitais com a celeridade, presteza e resolutividade no atendimento prestado. Esse é o foco que deve ser seguido.
 
 
REFERENCIAS
Conduta clinica e terapêuticas - medicina hoje – Yendis.
FIGUEREDO, Nébia Maria Almeida de. Práticas de enfermagem. Apresentando a enfermagem e sua prática: Fundamentos, conceitos, situações e exercício. São Paulo: Difusão 2002.
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FIGUEREDO, Nébia Maria Almeida de.; Teresa Tonini. Práticas para o cuidado em saúde coletiva. 
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PROTOCOLO DE ACOLHIMENTO COM CLASSIFICAÇÃO DE RISCO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) HOSPITAIS MUNICIPAIS/ SÃO LUÍS/MA. 
POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO – Humaniza – SUS.

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