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Pim 4 - pim 4 rh unip Recursos Humanos (Universidade Paulista) Digitalizar para abrir em Studocu A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Pim 4 - pim 4 rh unip Recursos Humanos (Universidade Paulista) Digitalizar para abrir em Studocu A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade Baixado por Laís Ogata (naomi.o.ogata@gmail.com) lOMoARcPSD|38176094 1 UNIVERSIDADE PAULISTA CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV Nubank Claudinei de Jesus Mathias Menino Filho – RA 2229942 Cosmópolis – SP 2022 Baixado por Laís Ogata (naomi.o.ogata@gmail.com) lOMoARcPSD|38176094 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................... 03 2 DESENVOLVIMENTO ........................................................................... 04 2.1 FUNDAMENTOS DE MARKETING .....................................................04 2.2 Ambiente de marketing ........................................................................04 2.3 Macroambiente ....................................................................................07 2.4 Microambiente .....................................................................................08 2.5 Análise S.W.O.T ..................................................................................09 2.6 Segmento de mercado ........................................................................09 2.7 Composto de marketing ......................................................................10 2.7.1 Produto .............................................................................................10 2.8 Marca ...................................................................................................11 3. CONTABILIDADE .................................................................................12 4. DINÂMICA DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS .................................15 5 DISCUSSÃO ......................................................................................... 17 6 CONCLUSÃO ....................................................................................... 18 REFERÊNCIAS ....................................................................................... 19 Baixado por Laís Ogata (naomi.o.ogata@gmail.com) lOMoARcPSD|38176094 3 1 INTRODUÇÃO Por meio deste trabalho a empresa Nubank foi analisada de acordo com as matérias estudadas, dividindo-se em três capítulos: Gerenciamento de Pessoas, onde será analisado o ciclo motivacional da empresa, isto é, o que motiva os funcionários a trabalharem para que a empresa possa produzir cada vez mais, ainda na mesma matéria estudamos os subsistemas e em qual deles a empresa se encaixa. Técnicas de negociação, onde posso compreender como a empresa planeja e prepara suas ações para que cresçam gradativamente e quais suas estratégias para que isso aconteça. E, por fim, em Recursos Materiais e Matrimoniais pude ver como a Nubank administra seus materiais em relação ao custo pessoal e custo material. Todos os tópicos abordados acima serão desenvolvidos de maneira detalhada ao decorrer da pesquisa. Nubank é uma empresa startup brasileira pioneira no segmento de serviços financeiros, atuando como operadora de cartões de crédito e fintech com operações no Brasil, sediada em São Paulo e fundada em 6 de maio de 2013 por David Vélez, Cristina Junqueira e Edward Wible. Em 2014, a empresa lançou o seu primeiro produto, um cartão de crédito internacional com a bandeira Mastercard, sem anuidade e completamente gerenciado por meio de um aplicativo. Em 2017, o Nubank também lançou seu programa de benefícios, o Nubank Rewards, e a anteriormente denominada NuConta, agora chamada conta digital do Nubank. Em 2019, passou a oferecer empréstimos para alguns clientes, e em junho de 2021 o Nubank contava com 40 milhões de clientes. Baixado por Laís Ogata (naomi.o.ogata@gmail.com) lOMoARcPSD|38176094 4 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 GERENCIAMENTO DE PESSOAS O Gerenciamento de Pessoas é uma área diretamente relacionada à política da empresa, portanto, podemos dizer que ela sofre influência da cultura que existe na empresa, da estrutura organizacional, do negócio da empresa, dos processos internos, entre outros, ou seja, é uma área sensível ao que acontece externa e, principalmente, internamente na empresa. [...] A melhor maneira de nos prepararmos para o futuro é concentrar toda a nossa imaginação e entusiasmo na execução perfeita do trabalho de hoje [...] - Dale Carnegie. 2.1 Ciclo motivacional e barreiras para motivação Motivação é um tema extremamente discutido, complexo e tem sido uma grande preocupação no mundo empresarial. Muitos são os pesquisadores que vêm buscando alternativas para as questões motivacionais. [...] Nem todos aqueles a quem se transmite uma ideia muito sugestiva se tornam produtivos. Com mais facilidade acontece lembrarem-se de coisas por demais conhecidas. É preciso ter presente que há muitas pessoas que, sem serem produtivas, têm vontade de dizer alguma coisa de importante. É fantástico o que se ouve em tais situações [...] - Johann Wolfgang Von Goethe Hoje em dia as organizações se preocupam muito com a parte funcional da empresa e na maioria das vezes acabam por esquecer a parte principal dentro da gestão de pessoas, pois quando se fala em gestão de pessoas lembramos logo da parte de recrutamento, treinamento e desenvolvimento pessoal, recrutamento seleção, remuneração por competência e habilidade e sistema de avaliação, deixando de lado chamada de motivação, o incentivo aos funcionários. Com a ampla concorrência no mercado, as empresas que investem na motivação acabam saindo na frente das demais, pois com funcionários motivados, a produtividade e maior, o prazer de se trabalhar e enorme, afetando diretamente no comportamento organizacional, sendo até uma ferramenta humana para o benefício do homem. No Brasil, seu principal mercado, o Nubank chegou a 62,3 milhões de clientes no fim de junho, alta de 51% sobre um ano antes. “Isso provavelmente posiciona o Nu como a quinta maior instituição financeira do Brasil em número Baixado por Laís Ogata (naomi.o.ogata@gmail.com) lOMoARcPSD|38176094 5 de clientes”, afirmou o banco em comunicado. Embora não tenha mencionado nomes, o Nubank supera o Santander Brasil, que recentemente divulgou que tinha 56,1 milhões de clientes no fim de junho. A Nubank possui vários benefícios para garantir a motivação e o bem-estar de seus colaboradores, entre eles estão: vale refeição, convênio, auxilio maternidade e paternidade e entre milhares de outras coisas. Este é o principal ciclo motivacional para os funcionários, atualmente cerca de 6.075 mil pessoas trabalham dentro da empresa. Este tipo de motivação e benefícios geram aos funcionários a sensação de bem-estar e acolhimento pela empresa. A empresa vem crescendo cada vez mais, são mais de 70 milhões de clientes na América Latina, e vem aumentando gradativamente, parte deste processo se dá a satisfação dos funcionários que atuam dentro da empresa. 2.2 Subsistemas [...] A administração é uma questão de habilidades, e não depende da técnica ou experiência. Mas é preciso antes de tudo saber o que se quer [...] –Sócrates Subsistema de provisão de recursos humanos: Chiavenato (2004) descreve os sistemas de provisão como os responsáveis pelo ingresso de pessoas na organização. Envolve: pesquisa de mercado, recrutamento, seleção bem como a integração de pessoas à organização. A eficácia é encontrada por meio da identificação, atração e retenção do talento visado. Encontrar talentos no mercado significa exploraro ambiente organizacional em termos de: espaço, tempo e lei da oferta e procura. Subsistema de aplicação de recursos humanos: O processo de aplicação dos recursos humanos envolve: sua socialização na organização, a análise de cargos, o desenho de cargos e a avaliação do desempenho humano, conforme descreve Chiavenato (2004). É desafiante encontrar os talentos certos, mas é ainda mais desafiante mantê-los satisfeitos e produtivos na organização. Baixado por Laís Ogata (naomi.o.ogata@gmail.com) lOMoARcPSD|38176094 6 Subsistema de desenvolvimento de recursos humanos: Desenvolver os recursos é uma atividade estratégica que algumas poucas organizações fazem com primazia enfocando: treinamento, desenvolvimento de pessoal e desenvolvimento operacional. Representam os investimentos que a empresa faz para que seus colaboradores se tornem melhores. Chiavenato (2004) desenvolve toda sua teoria pautada nas premissas: pessoas têm enorme capacidade para aprender novas habilidades, captar informações, adquirir novos conhecimentos, modificar atitudes e comportamentos, bem como desenvolver conceitos e abstrações. Subsistema de monitoração de recursos humanos: Não se pode conduzir um equipamento complexo como um avião sem instrumentos que indiquem altitude, temperatura, velocidade, que não possua um bom rádio, radar e outros equipamentos indispensáveis. Assim é numa organização de grandes proporções. Um gestor de RH não poderá balizar suas iniciativas nem tampouco avaliar sua eficácia se não possui indicadores de desempenho. O subsistema de monitoração é composto por banco de dados e sistema de informações e auditoria de recursos humanos. De acordo com as análises estudadas sobre a empresa Nubank, vimos que seu modo de recrutamento está focada totalmente no colaborador e nos modos de motiva – lo a querer crescer junto com a empresa, tendo isto em mente, o subsistema que vemos na organização é o de desenvolvimento de recursos 10 humanos, a Nubank sempre busca treinar seus funcionários para que tenham um bom desenvolvimento e maior produtividade, acreditando que pessoas tem capacidade para aprender novas habilidades. Baixado por Laís Ogata (naomi.o.ogata@gmail.com) lOMoARcPSD|38176094 7 3. TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO No passado, fomos influenciados por pensamentos como os do pai da economia moderna e filósofo escocês Adam Smith (1723-1790). Ele escreveu sobre o liberalismo econômico em Uma Investigação sobre a Natureza e a Causa da Riqueza das Nações (1983), por meio da qual ele demonstra que haverá maior riqueza em uma nação em acordo com a atuação individual voltada para o auto interesse (self-interest). O que nos remete ao conceito de que, para alguém ganhar, a outra parte deve necessariamente perder (ganha- perde). Ao longo do tempo, notou-se que, ao obter resultados chamados ganha-perde repetidamente, esse processo culminava em um desgaste irreparável, então as relações interpessoais não se mantinham a médio prazo. Esse fenômeno causava insatisfações e perdas tangíveis e intangíveis. Nesse sentido, a parte prejudicada se afasta, tentando evitar qualquer tipo de contato para se proteger e não ser lesada novamente. Esse tipo de negociação não contribui para que haja um relacionamento futuro entre as partes. Para amenizar essa situação, pesquisadores passaram a observar e sugerir paradigmas inovadores sobre as formas de negociação. 3.1 Negociação Segundo Cohen (1980, p. 13), negociação é o uso da informação e do poder, com o fim de influenciar o comportamento dentro de uma “rede de tensão”. De acordo com a definição proposta por Cohen, a informação passa a ter um papel estratégico na negociação. A maneira mais corriqueira de influenciar as pessoas se dá por meio da comunicação. Nesse sentido, pesquisar a informação disponível antes e ao longo da negociação poderá melhorar a qualidade da comunicação e, por conseguinte aumentar a capacidade de influência do agente negociador. Outra característica fundamental ressaltada pelo autor é a utilização do poder. Do ponto de vista da Sociologia, poder é a capacidade de impor sua vontade sobre o outro. Há vários tipos de poder, mas o que nos interessa neste momento é o poder pessoal dos agentes envolvidos na negociação (a “rede de tensão”) e o poder das circunstâncias em que a negociação está se processando. Baixado por Laís Ogata (naomi.o.ogata@gmail.com) lOMoARcPSD|38176094 8 3.2 Técnicas de negociação – Nubank Kotler (2000) relaciona as mais importantes habilidades para bons negociadores: preparação, planejamento, conhecimento do assunto, capacidade de pensar com clareza, capacidade de pensar rápido (especialmente sob pressão), verbalização fácil, ouvido atento, julgamento e compreensão geral, integridade, capacidade de persuasão e paciência. Um dos principais traços de sucesso e de negociação do Nubank é ser e fazer o contrário do que as instituições financeiras fizeram durante todo esse tempo: oferecer menos burocracias e taxas, se comunicar de forma humana com os clientes, oferecer mais transparência e mais modernidade em todos os sentidos. O modelo construído pelo Nubank é baseado na metodologia agile: os squads autônomos são formados por pessoas de diferentes chapters. Com essa divisão, o Squad responsável por mídias sociais, por exemplo, possui pessoas de diferentes chapters (funções), como comunicação e atendimento ao cliente. O Modelo de Negócio do Nubank é do tipo de Intermediação Financeira, pois oferece um cartão de crédito que funciona como plataforma de transferência de recursos financeiros entre consumidores e empresas para compras. O papel de intermediação financeira geralmente é exercida exercido por bancos, mas uma série de novas startups, conhecidas como fintechs, vêm fugindo deste formato de empresa para driblar a pesada regulação do Banco Central que demanda um enorme montante de capital e processos extremamente burocráticos. O desmembramento de serviços financeiros oferecidos por bancos, vêm permitindo criar empresas com mais facilidade, maior foco no usuário e capacidade de inovação. O que um cartão de crédito como o Nubank faz é intermediar transações (gerando receitas a partir de percentuais sobre o valor das transações) e oferecer crédito a seus consumidores. Ao permitir que seus usuários possam gastar mesmo sem ter disponibilidade do dinheiro em conta (dentro de um limite de crédito pré-estabelecido), o Nubank gera oportunidades de empréstimo e cobrança de juros, caso o pagamento da Baixado por Laís Ogata (naomi.o.ogata@gmail.com) lOMoARcPSD|38176094 9 fatura do cartão não seja realizado integralmente na data de vencimento da fatura. Fonte: O Analista de Modelo de Negócios 3.3 Teoria do ganha ganha O matemático norte-americano John Forbes Nash (1928) ganhou o Prêmio Nobel de Economia em 1994, pelo trabalho intitulado “O Equilíbrio de Nash” (1951). O autor escreve sobre a Teoria dos Jogos, explica como é possível conseguir cooperar e ganhar simultaneamente e prova que essas duas ações não são excludentes. Nash se refere diretamente ao estilo de interação das partes interessadas em uma situação. Ele afirma que o foco da atitude cooperativa ou não cooperativa por parte do indivíduo é motivada pelo tipo de recompensa oferecido. Simplificando, o raciocínio lógico estabelecido por Nash é que, se a chance de ganhar a recompensa aumenta com a cooperação, então o ser humano coopera, o foco permanece na recompensa. Portanto, em uma situação em que a chance de se ganhar a recompensa diminui, o indivíduo competirá Baixado por Laís Ogata (naomi.o.ogata@gmail.com) lOMoARcPSD|38176094 10 indiscriminadamente de acordo com seu auto interesse, conforme afirmava Adam Smith um século e meio antes. Goleman (1995, p. 109) aponta que “a empatia alimenta-se do autoconhecimento”.Segundo o autor, “quanto mais conscientes estivermos acerca de nossas próprias emoções, mais facilmente poderemos entender o sentimento alheio”. Vemos que o primeiro passo é, portanto, conhecer o que se passa em nosso coração antes de um embate. Nem todos os autores desenvolvem seus estudos e formulam seus pontos de vista com base na emoção. Martinelli e Ghisi (2006, p. 36), por exemplo, simplificam a negociação quando a veem como um processo que transforma as entradas em saídas positivas. Descrevem as entradas como: diferenças individuais, valores pessoais envolvidos, interesses comuns, relacionamento humano, participação no processo, uso da informação e do poder, barganha e flexibilidade. Outra maneira de entender a expressão “saídas positivas” é chamá-la de resultado “ganha-ganha”. A teoria ganha-ganha envolve uma tentativa de que os dois lados envolvidos no conflito tentem encontrar uma solução juntos, agradando ambas as partes. A abordagem ganha-ganha, portanto, considera a resolução de conflitos como uma oportunidade para se chegar a um resultado mutuamente benéfico e inclui a identificação das preocupações de cada lado, a fim de encontrar uma alternativa que atenda às preocupações de todos. Em seu balanço, o Nubank não discrimina o faturamento de cada uma das linhas de crédito, mas é possível fazer algumas análises. A primeira delas é que clientes estão pagando mais juros nas compras com cartão. Em resumo, não conseguem pagar a fatura em dia. E a receita de multa por atraso no pagamento saltou de US$ 9,7 milhões para US$ 20,7 milhões. Na média do sistema financeiro, essa é a linha que rende mais juros, mas também a que apresenta maior inadimplência. Por mais digital que seja, o negócio do Nubank é ser um banco, e ele vai ser sempre comparado ao Itaú e Bradesco. Só que esses mastodontes são uma máquina de multiplicar dinheiro. O Itaú tem rentabilidade média de 20% ao ano. Isso se mede pelo ROE (retorno sobre o patrimônio líquido), uma métrica Baixado por Laís Ogata (naomi.o.ogata@gmail.com) lOMoARcPSD|38176094 11 que diz quão eficiente é a empresa na hora de investir o dinheiro do acionista. Na prática, um ROE de 20% diz que, a cada cinco anos, o banco é capaz de dobrar o capital investido. Não é exclusividade do Itaú: Bradesco e Santander têm números semelhantes. 3.4 Natureza de conflito Segundo Lebel (1991, p. 55), “o conflito é o reconhecimento e um confronto das nossas diferenças, ele constitui uma fonte de enriquecimento mútuo e potencial, é uma ocasião de fecundação um germe de progresso”. Entre as categorizações sobre a natureza do conflito propostas por Lebel (1991) estão os conflitos raciais, onde se envolvem as diferenças entre as raças por parte daqueles que estão no processo de negociação. Cerca de 98% dos funcionários são cisgêneros, 0,2% transgênero e 1,4% identificam-se como outros. A maioria do efetivo do banco (74%), é heterossexual. Lésbicas e gays representam 15% do total, seguidos por bissexuais (10%), e outros (1%). O levantamento interno indica, ainda, que 71% dos colaboradores são brancos, 23% são pretos e pardos, 5,7% asiáticos e 0,5% indígenas. Na publicação não há dados referentes à pessoas com deficiência. Na frente de diversidade racial, uma das primeiras iniciativas do Nubank foi em 2019, com a criação do NuBlacks, grupo de pessoas negras que trabalham na empresa criado para compartilhar experiências e gerar debates sobre diversidade e a cultura afro. A comunidade realiza reuniões mensais e tem hoje mais de 140 membros. No mesmo ano, o Nubank organizou o Nutalks em Salvador, um workshop voltado a pessoas negras para ensinar a linguagem de programação Clojure. Também em 2019, o neobank passou a trabalhar com a {reprograma}, iniciativa de impacto social criada para ensinar programação para mulheres cis e trans que querem ingressar no setor de tecnologia. Segundo o Nubank, a parceria inclui investimentos ao longo de 2 anos para formar mulheres negras e um programa de recrutamento para selecionar, entre as estudantes, novas desenvolvedoras para o time da fintech. Em setembro do ano passado, o neobank uniu-se mais uma vez à {reprograma}, além das organizações AfroPython e EducaTRANSforma, para criar o Diversidados, curso gratuito de ciência de dados exclusivo para grupos sub-representados no setor de tecnologia. O projeto ofereceu 7 semanas de Baixado por Laís Ogata (naomi.o.ogata@gmail.com) lOMoARcPSD|38176094 12 aulas online para turmas de níveis Iniciante e Intermediário para minorias de gênero, etnia, orientação sexual ou outro. Depois da repercussão do Roda Viva, o Nubank anunciou, junto com a publicação de sua carta de compromisso, uma parceria com o Instituto Identidades do Brasil (ID_BR), que confere às iniciativas engajadas com a inclusão étnica o selo “Sim à Igualdade Racial”, que é o primeiro passo na jornada antirracista das empresas que aderem ao trabalho com o instituto. Segundo a banco digital, o objetivo do trabalho com o ID_BR é ampliar seu “entendimento sobre o tema, firmar o engajamento público e contínuo e acelerar a promoção da igualdade racial no Nubank”. Como parte das ações imediatas, a fintech afirmou ter dobrado o tamanho da equipe interna dedicada a recrutar profissionais de grupos sub-representados em “todas as posições e níveis da empresa”, e reforçar a busca por lideranças negras para apoiar a transformação. As contratações de pessoas negras para o alto escalão começaram a acontecer: em junho deste ano, a fintech contratou Arturo Nuñez, ex-Nike e NBA, como diretor de marketing. Ainda sobre contratações, a startup diz que planeja contratar 2 mil pessoas autodeclaradas pretas ou pardas até o fim de 2025. Do total, mais de 500 vagas serão para o time de engenharia, pelo menos 150 para analistas de negócios e mais de 250 para posições de gerentes de produto, designers e cientistas de dados. Se atingir a meta, 30% do quadro colaborativo do Nubank será formado por pessoas pretas e pardas, ante os 23% atuais. Para acelerar a estratégia de contratação, a startup anunciou a realização de um evento virtual nos dias 5 e 6 de março de 2021 para recrutar pessoas negras com qualquer nível de experiência em desenvolvimento de software, backend, frontend, mobile ou fullstack. Quando divulgou o plano, o banco disse que, para participar do encontro, não haveria análise de currículo. Em novembro, a fintech anunciou um investimento de R$ 20 milhões em iniciativas dentro e fora da empresa para promover a inclusão racial. Entre as ações internas estão um programa de mentoria e aceleração focado no desenvolvimento dos funcionários negros e outros grupos sub-representados; um mapeamento de profissionais e executivos negros no mercado brasileiro para atrair talentos para as posições de liderança; e um programa de treinamento em D&I com conteúdos recomendados para todos os níveis da organização. Outras ações externas incluem a criação do NuLab, um hub de tecnologia em Salvador (BA). Além disso, a companhia lançou um fundo de R$ 1 milhão, o Semente Preta, para investir em startups brasileiras fundadas ou lideradas por Baixado por Laís Ogata (naomi.o.ogata@gmail.com) lOMoARcPSD|38176094 13 empreendedores negros. Para assegurar a transparência no processo, a empresa se comprometeu a realizar, anualmente, a Conferência de Liderança, Diversidade e Inclusão, para discutir os avanços e objetivos da companhia, e divulgar suas métricas relacionadas à diversidade e inclusão. 3.5 Negociação multilateral Quando a negociação é multilateral, a rede de tensão é potencializada, abrange um conjunto mais complexo de interesses entre as partes, fazendo- se necessárias mais interações a fim de integrar os interesses individuais e básicos do grupo que representa a organização. São diversos os poderes envolvidos. O tempo para a negociação será mais relevante, e existe uma diversidadenos estilos de negociação das pessoas, além das questões éticas e morais envolvidas. A negociação multilateral passa por estágios, como segue • Primeiro estágio: é necessário que se esclareçam as diretrizes e os fatos envolvidos. • Segundo estágio: quando grupos e subgrupos começarem a resistir às ideias expostas, será necessário perseverar. • Terceiro estágio: reconhecer o momento no qual será necessário reformular ou adaptar a estratégia. • Quarto estágio: a barganha e as tomadas de decisão serão bem-vindas nesse momento se proporcionarem ganhos mútuos. • Quinto estágio: quando os detalhes foram negociados, chegará o momento do compromisso, então será necessário selar o acordo. • Sexto estágio: acompanhamento da execução, verificando se há comprometimento com o acordado entre as partes Baixado por Laís Ogata (naomi.o.ogata@gmail.com) lOMoARcPSD|38176094 14 4. RECURSOS MATERIAIS E MATRIMONIAIS Brandão (2010) classifica os recursos materiais da seguinte maneira: “são os recursos físicos, como edifícios, prédios, máquinas, equipamentos, instalações, ferramentas, matérias-primas etc.”. Ou seja, é o conjunto do que se possui como propriedade e do que se possui como instrumentos para a produção (matéria-prima, equipamentos e máquinas). Assim, para essa autora não há diferença entre o que se pode classificar como material ou patrimonial. [...]Os empregados podem ser tratados como recursos produtivos das organizações: os chamados recursos humanos. Como recursos, eles precisam ser administrados, o que envolve planejamento, organização, direção e controle de suas atividades, já que são considerados sujeitos passivos da ação organizacional. Daí a necessidade de administrar os recursos humanos para obter deles o máximo rendimento possível [...] [...]. Mas as pessoas podem ser visualizadas como parceiros das organizações. Como tais, elas são fornecedoras de conhecimentos, habilidades, capacidades e, sobretudo, o mais importante aporte para as organizações – a inteligência, que proporciona decisões racionais e imprime o significado e rumo aos objetivos globais. Desse modo, as pessoas constituem o capital intelectual da organização (CHIAVENATO, 1999, p. 7). 4.1 just in time O Just in Time (JIT), que significa “Na hora certa”, é uma filosofia japonesa de gerenciamento de produção. Enquanto o Kanban, que pode ser traduzido como “organização por cartões”, é uma técnica que oferece suporte ao JIT. Esses métodos são um dos pilares que compõem o Sistema Toyota de Produção (TPS), também chamado de Toyotismo. O TPS é um sistema desenvolvido pela Toyota, durante o período pós segunda guerra. Os gerentes da Toyota tinham a difícil tarefa de reconstruir a empresa, que estava abalada devido ao período da guerra. Baixado por Laís Ogata (naomi.o.ogata@gmail.com) lOMoARcPSD|38176094 15 4.2 Conceitos do just in time O Just in Time é uma filosofia de produção, a ideia central é produzir na quantidade certa e no momento ideal em que o produto é requisitado. A solicitação pelo produto é que direciona toda a produção. Essa demanda pode vir das seguintes maneiras: Interna: Demanda vinda de dentro da fábrica ou da empresa. O produto de determinado processo está sendo solicitado pelos funcionários do processo seguinte. Por exemplo, em uma fábrica de roupas, primeiro se corta o tecido e depois se pregam os botões. Portanto, um setor abastece o outro, os tecidos devem estar prontos de maneira sincronizada com o outro setor que pregará os botões. Externa: A demanda vem do cliente, assim direcionando a administração das atividades da empresa. Por exemplo, essa fábrica de tecidos costuma vender blusas para uma determinada loja de roupas. Existe uma certa periodicidade em que esse cliente solicita mais camisetas para a fábrica. Se as roupas não estiverem prontas na hora certa, pode ser que a loja prefira comprar as camisas no concorrente. Portanto, a produção têm que estar sincronizada com as demandas internas e externas. Dessa forma, todos os serviços estão disponíveis quando forem necessários. Outro objetivo do JIT é a redução de estoques, no momento em que o produto fica pronto já é tempo de entregá-lo ao cliente ou à próxima etapa do processo produtivo. 4.3 Princípios do just in time Eliminação de estoques Eliminação de desperdícios Produção em fluxo contínuo Esforço contínuo na resolução de problemas Melhoria contínua dos processos Baixado por Laís Ogata (naomi.o.ogata@gmail.com) lOMoARcPSD|38176094 16 Na época em que foi criado, o Just in Time foi desenvolvido para solucionar uma problemática dentro da Toyota: como produzir diferentes modelos de produtos, sendo que cada um tem uma demanda específica? Tudo isso com o mínimo de atraso possível. O JIT em associação com a técnica Kanban, que veremos a seguir, é capaz de organizar a produção de diversos produtos, de maneira em que eles fiquem prontos rapidamente e também o acompanhamento mais claro das atividades, gerando melhorias contínuas. Além de evitar desperdícios. Conheça mais sobre os meios de eliminar os desperdícios no dia-a-dia no nosso vídeo abaixo. 4.4 Kanban A técnica Kanban também faz parte do Sistema Toyota de Produção, ela serve como um aporte ao Just In Time. É uma técnica que auxilia o gerenciamento das atividades da empresa, visando entregar um produto final de qualidade e na hora certa. Kanban é o nome dado a uma técnica de organização por cartões, que ordena o fluxo da produção. Esse método consiste em utilizar tipos de “post-it” para sinalizar o andamento dos fluxos de produção dentro da empresa. Na técnica Kanban são determinadas as etapas pelas quais um produto passará antes de sua conclusão. Os cartões são utilizados para autorizar a produção e movimentação de itens ao longo do processo. Assim, os profissionais necessários para a produção sabem qual a hora de realizar seu trabalho e quanto tempo têm para tal. Como neste exemplo: Baixado por Laís Ogata (naomi.o.ogata@gmail.com) lOMoARcPSD|38176094 17 Fonte: CAEtreinamentos A utilização de um sistema Kanban permite um controle detalhado de produção com informações sobre quando, quanto e o que produzir. A técnica permite: Otimização dos setores produtivos Aumento da produtividade Redução dos períodos de produção interna e entrega do produto final Antecipar os prazos de entrega de maneira mais exata No método kanban não se coloca o trabalhador para produzir o máximo que ele puder. Até porque não é interessante, pois nessa estratégia não se realiza a acumulação de estoques. A técnica permite que o profissional saiba quanto ele deve produzir e em qual período de tempo. Dessa forma, evita-se sobrecargas e repetições contínuas. No caso de uma produção em série, pode ser que o colaborador tenha que esperar o setor anterior terminar o seu produto para que ele possa trabalhar, como em uma “fila”. Isso seria chamado de “ociosidade” e parece contra intuitivo, mas a maior flexibilidade no desempenho de tarefas aumenta a produtividade. Porém, enquanto espera para a realização de sua tarefa, o funcionário pode realizar outras atividades que melhorem o ritmo do fluxo. Como ajudar pessoas de outro setor ou pensar em melhorias para o processos. O mesmo raciocínio acontece com o maquinário. Quando os equipamentos produzem somente o necessário e não funcionam incessantemente, há menos desgaste nas máquinas. Baixado por Laís Ogata (naomi.o.ogata@gmail.com) lOMoARcPSD|38176094 18 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Ao finalizar este trabalho Pude perceber que a estratégia da Nubank em relação aos funcionários ocorre de maneira correta e criativa pois com os benefícios oferecidos a concorrência pelas vagas está cada vez mais forte, e, gradativamente aumentando o nível de produção da empresa fazendo com queassim cresça cada vez mais no mercado. Ao reunir minhas informações necessárias com base nas matérias estudadas pude notar que a empresa escolhida refere – se a uma empresa de grande porte com uma grande estratégia de negociação, também dedicando – se aos Recursos Materiais e Matrimoniais. Compreendemos de maneira clara e precisa os módulos abordados em nossa pesquisa e como eles se destacam essencialmente, se tornando um diferencial para a empresa. As aulas assistidas na plataforma da faculdade foram de extrema importância e me ajudou muito para a conclusão de cada tema proposto. A elaboração deste projeto desenvolveu-se a partir das explicações e correções da tutoria do curso. Foi muito compreensível analisar o perfil da empresa e identificar a forma de trabalho para se conectar com o público-alvo. Baixado por Laís Ogata (naomi.o.ogata@gmail.com) lOMoARcPSD|38176094 19 REFERÊNCIAS https://caetreinamentos.com.br/blog/lean-manufacturing/o-que-e-just-in-time- e- kanban/#:~:text=Princ%C3%ADpios%20do%20Just%20in%20Time,cont%C 3%ADnuo%20na%20resolu%C3%A7%C3%A3o%20de%20problemas https://analistamodelosdenegocios.com.br/modelo-de-negocio-do-nubank/ https://nubank.com.br/pedir/nu/?utm_source=google&utm_medium=cpc&utm _campaign=1784086961&utm_term=118905407472&utm_word=nubank&ut m_content=502619882313&ad_position=&match_type=b&location=9074200 &device=c&utm_keyword_id=kwd- 488984618592&utm_placement=&extension=&geolocation=9074200&google _channel=google_brand&gclid=Cj0KCQiA1NebBhDDARIsAANiDD3BIQKMvr staSooUnrS1WYJFGCl1cBRdYvcZ1A7rUSjDCnkIoPG0IUaAhh6EALw_wcB FERNANDES, Alexandre. Gerenciamento de Pessoas. São Paulo: Atlas, 2002. Baixado por Laís Ogata (naomi.o.ogata@gmail.com) lOMoARcPSD|38176094