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Vitaminas: Definição e Classificação

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UFPB/ CCA – Departamento de Zootecnia 
Disciplina: NUTRIÇÃO DE RUMINANTES 
 
Professora: Juliana S. Oliveira 
 
VITAMINAS 
 
 
DEFINIÇÃO DE VITAMINAS 
 
 Grupo de compostos orgânicos complexos presentes em quantidade mínima nos alimentos naturais, mas 
que são essenciais para o metabolismo normal e sua falta na dieta causa doenças. 
 O número de compostos chamados de vitaminas é controverso. O termo vitamina tem sido aplicado 
para muitas substâncias que não se encaixam com a definição de vitaminas. Como exemplo, a colina que apesar 
de ser considerada vitamina é requerida em grande quantidade e pode ser sintetizada pelo organismo animal. 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
 Sua classificação não depende de características químicas, mas da função do composto. Sua diferença 
para elementos traços (minerais) é sua natureza orgânica. 
 As vitaminas são divididas em dois grupos baseados em sua solubilidade. 
 
Vitaminas Lipossolúveis: 
-A, D, E e K 
 
Vitaminas Hidrossolúveis: 
- C e do Complexo B. 
 
Vitaminas Lipossolúveis: 
 
 As vitaminas lipossolúveis são encontradas associadas com lipídeos no alimento. Elas são absorvidas 
juntamente com os lipídeos da dieta, com mecanismos similares a absorção de gorduras. Assim, condições 
favoráveis a absorção de gorduras como adequado fluxo de bile e formação de micelas, também favorece a 
absorção de vitaminas solúveis. 
 Quantidades apreciáveis de vitaminas lipossolúveis podem ser estocadas no corpo animal (A, D e E). 
Características comuns: 
 São excretadas nas fezes via bile. 
 Excesso causa toxidez. 
 São constituídas somente de carbono, hidrogênio e oxigênio. 
 Elas podem estar completamente ausentes em muitos tecidos. 
 
Vitaminas Hidrossolúveis: 
 
 As vitaminas hidrossolúveis não estão associadas a gordura, então, a alteração na absorção de gordura 
não afeta sua absorção. 
 Exceto a vitamina B12, as outras vitaminas não são estocadas e seus excessos são rapidamente 
excretados. Assim, um contínuo suplemento de vitaminas hidrossolúveis e vitamina K são necessários para não 
ocorrer deficiências. 
Características comuns: 
São excretadas na urina. 
Excesso não é tóxico. 
São constituídas também de nitrogênio, enxofre e cobalto. 
Não existem provitaminas (precursor da vitamina) nas vitaminas hidrossolúveis. 
Elas estão distribuídas em todo o tecido vivo. 
 
 
 
 
HISTÓRIA 
 
 As vitaminas foram descobertas através da associação de certas doenças com a não ingestão de alguns 
alimentos. Somente no início do século 20 que se utilizou o termo vitamina. Até meados deste século foi isolado 
mais do que doze substâncias puras que foram chamadas de vitaminas. 
 A descoberta das vitaminas em geral procedia primeiro pelo estudo do efeito da dieta deficiente de um 
animal e a descoberta de um alimento que poderia prever está deficiência. 
 
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS 
 
Vitamina A 
 
Estrutura Química e Propriedades 
 O termo vitamina A inclui o retinol, seus derivados (ácido retinóico, retinal e retinil) que são a forma 
ativa no organismo animal; e os carotenóides. Por definição é um álcool quase sem coloração, lipossolúvel, de 
cadeia longa, insaturado, com cinco ligações duplas. 
Não é encontrada de maneira pré-formada nos produtos de origem vegetal, mas sim seus precursores, os 
carotenos. Tais compostos são chamados de pró-vitamínicos pois o corpo pode transformá-los em vitamina na 
sua forma ativa. 
 Os carotenóides de maior atividade biológica são o -caroteno, β-caroteno, -caroteno e criptoxantina. 
O β-caroteno possui uma atividade substancialmente maior do que todos os outros. 
 
Metabolismo 
 A vitamina A e os carotenóides são liberados dos alimentos no organismo pela ação da pepsina no 
estômago e das enzimas proteolíticas no intestino delgado. No duodeno, os sais biliares são responsáveis pela 
emulsificação dos glóbulos de gordura onde se encontram os carotenóides e os retinil-ésteres, facilitando a ação 
da lipase pancreática, retinil-éster hidrolase e colesterol-éster hidrolase. 
 Diversos fatores podem afetar a digestibilidade desses compostos, tais como tipo de forragem fornecida 
(feno, silagem, pastagem natural), espécie e teor de matéria seca dos vegetais. Sabe-se também que pastagens 
apresentam abundância de carotenóides durante o período quente e chuvoso do ano (águas), caindo 
drasticamente os teores na forragem durante a seca.. 
 Além disso, diversos estudos demonstram que uma quantidade significativa de caroteno ou vitamina A 
pode ser degradada no rúmen, ou seja, há um “desaparecimento” pré-intestinal de vitamina A em ruminantes, 
que pode chegar a níveis de 70% (Ullrey, 1972). 
 A grande maioria do β-caroteno é convertido em vitamina A na mucosa intestinal. Na maioria dos 
mamíferos o produto que é por fim absorvido no trato intestinal como resultado do fornecimento de carotenóides 
é a vitamina A (retinol). 
 Normalmente, a vitamina A é absorvida quase exclusivamente como um álcool livre, o retinol. Dentro 
das células das mucosas, o retinol é esterificado principalmente a palmitato, é incorporado dentro dos 
quilomícrons os quais posteriormente são secretados na linfa. Quando mobilizadas do fígado, a vitamina A 
armazenada na forma esterificada é hidrolisada a retinol para então ser liberada na corrente sanguínea. 
 
Armazenamento 
 O fígado contém 90% do total de vitamina A do corpo. O resto é estocado nos rins, pulmões, adrenais e 
sangue. Diversos estudos demonstram que o fígado pode armazenar vitamina A suficiente para proteger o animal 
diante de longos períodos de escassez desse nutriente na dieta. 
 
Excreção 
 A maioria dos metabólitos originados da vitamina A é excretada nas fezes. 
 
Funções 
 A vitamina A tem diversas funções metabólicas tais como participação na membrana celular de células 
receptoras de luz na retina, manutenção de células epiteliais, desenvolvimento e manutenção da integridade do 
sistema nervoso, desenvolvimento ósseo e embrionário e controle da pressão normal do fluido cérebro-espinhal 
além de um envolvimento direto na reprodução e crescimento. 
Admite-se que o ácido retinóico tem função análoga a alguns hormônios na regulação da atividade de 
transcrição de diversos genes (Ross, 1993). Dessa forma, o ácido retinóico pode afetar o crescimento, 
desenvolvimento e a diferenciação celular pelo estímulo a alguns genes em sua atividade transcritiva. Além 
disso, o ácido retinóico pode agir também como um estimulante, sinergicamente aos hormônios tireoidianos, na 
produção do hormônio do crescimento nas células pituitárias. 
 
 
Visão 
 A função fisiológica mais claramente definida da vitamina A é relacionada à visão. O retinol é utilizado 
na retina na formação das proteínas responsáveis pela percepção tanto da luz fraca como da luz intensa e da 
visão das cores (rodopsina e iodopsina). Na deficiência de vitamina A, a rodopsina não é sintetizada e dessa 
forma os animais passam a apresentar a chamada “cegueira noturna”, que se caracteriza primariamente por uma 
adaptação mais lenta ao escuro. Ao anoitecer e sobre a luz da lua, é comum verificar animais com deficiência de 
vitamina A se chocando contra obstáculos. 
A vitamina A é necessária também para a manutenção da integridade e para uma regeneração normal 
das células da visão. Sua deficiência pode resultar em desintegração das células cone e perda total da visão. 
 Outro sinal clínico da deficiência de vitamina A é a xeroftalmia, caracterizada em bovinos pela intensa 
liberação de secreção nos olhos. 
 
Exigências 
Para estabelecer níveis adequados de vitamina A nas dietas, é necessário considerar fatores que podem 
alterar as exigências deste nutriente. Tipo e nível de produção são importantes, maiores taxas de produção 
aumentam as exigências. 
Da mesma forma, níveis inadequados de proteína nas dietas, deficiência de zinco e baixos níveis de 
fósforo podem afetar o metabolismo e aumentar a exigência de vitaminaA. Tanto a proteína quanto o zinco 
estão relacionados com a mobilização de vitamina A do fígado. 
 
Fontes 
As fontes naturais mais ricas em vitamina A são os óleos de peixe. Em alguns casos pode-se encontrar 
mais de 250000 UI de vitamina A/g de óleo de fígado (ex; óleo de fígado de peixe-espada). Outros alimentos de 
origem animal como gordura do leite, gema de ovo e fígado também são fontes ricas em vitamina A. No entanto 
isso não é verdade se estes produtos forem originados de animais que receberam dietas deficientes em vitamina 
A por um longo período. 
Carotenóides, principalmente os β-carotenos, são a principal fonte de vitamina A para animais em 
pastejo. Todas as partes verdes das plantas em crescimento são ricas em carotenos. Plantas mais velhas têm essa 
concentração diminuída em mais de 50%. 
 Tanto os carotenóides quanto a vitamina A são destruídos pela oxidação e é essa a causa mais comum 
da diminuição destes nas fontes em potencial. Fenos possuem apenas parte do caroteno contido em forragens 
frescas. 
 Processamentos que envolvam vapor e pressão também são responsáveis por uma perda de vitamina A e 
carotenos dos alimentos.. 
 
Deficiência 
 A deficiência de vitamina A leva a pelo menos quatro diferentes manifestações nos animais: perda da 
visão devido à ineficiência da transformação da rodopsina na retina; defeitos no processo reprodutivo, como, por 
exemplo, falha na espermatogênese nos machos e reabsorção do feto em fêmeas; má formação dos ossos e 
alteração no crescimento e diferenciação das células epiteliais, o que freqüentemente leva a queratinização 
desses tecidos. A queratinização pode ocorrer nos tratos gastrintestinal, reprodutivo, respiratório e urogenital, 
aumentando a susceptibilidade do animal a infecções. Dessa forma, a diarréia e a pneumonia aparecem como 
efeitos secundários da deficiência de vitamina A. 
 
Suplementação 
 A administração da vitamina A pode ser feita como parte do concentrado, por meio de produtos 
injetáveis ou na água. O mais conveniente e mais utilizado é o fornecimento na ração, como suplemento 
vitamínico. Com o surgimento dos compostos sintéticos e com a redução nos custos dos mesmos, a utilização de 
óleos de peixes se tornou extremamente restrita. 
 
Toxidez 
Para monogástricos os níveis de segurança são de 4 a 10 vezes maiores do que suas exigências, 
chegando a 30 vezes quando falamos de ruminantes. Essa alta tolerância pelos ruminantes se deve em parte a 
degradação microbiana que ocorre no rúmen. 
Os sinais mais característicos de hipervitaminose A são má formação do esqueleto, fraturas espontâneas 
e hemorragia interna (NRC, 1987). Outros sinais podem ser observados, como perda de apetite, baixas taxas de 
crescimento, perda de peso, conjuntivite, aumento no tempo de coagulação do sangue, enterites entre outros. 
O excesso de vitamina A na dieta também pode interferir no metabolismo de outras vitaminas 
lipossolúveis e carotenos pelo aumento da competição por sítios de absorção e transporte. 
 
Vitamina D 
 
Estrutura e propriedades químicas 
A vitamina D designa de um grupo de esteróis que possuem atividade anti-raquítica, os quais podem 
ser supridos por meio da alimentação ou por exposição corporal à irradiação ultravioleta. 
Existem cerca de dez compostos (pro-vitaminas) que podem ser convertidos a vitamina D pela 
irradiação, formando compostos com atividade antiraquitismo variável. Os dois mais importantes são o 
ergocalciferol (vitamina D2), derivado do ergosterol dos vegetais e o colecalciferol (vitamina D3), derivado do 
colesterol nos animais. Esses compostos são formados após a incidência dos raios ultravioletas sobre 
respectivamente o ergosterol e o 7-dehidrocolesterol. 
 
Metabolismo 
A pró-vitamina D é sintetizada em maior parte (90%) na pele dos animais (exceto cães e gatos), onde 
é absorvida pela epiderme e transportado pelo sangue juntamente com outros lipídeos do corpo, onde 
rapidamente se acumula no fígado para ser hidroxilada, formando 25-(OH)colecalciferol. 
A vitamina D obtida da dieta é absorvida pelo trato gastrointestinal, principalmente no íleo. Apenas 
50% da vitamina D é absorvida, associada a gorduras, requerendo, portanto, a presença de sais biliares. 
Para poder exercer suas funções nos órgãos (intestino, ossos e rins) são necessárias algumas 
transformações químicas. Como exemplo, a vitamina D3, uma vez no fígado, ela é hidroxilada a 25-(OH)-
colecalciferol. Esse metabólito é a principal forma circulante da vitamina D. 
O 25-OH é então transportado para os rins onde é convertido a uma variedade de compostos, dos 
quais o mais importante é o 1,25-(OH)2-colecalciferol, forma hormonal metabolicamente ativa da vitamina D, 
pela ação da enzima D-25-hidroxilase. Nas células-alvos, o 1,25-(OH)2-colecalciferol atua induzindo a síntese de 
proteína através da transcrição genética. As primeiras proteínas que se demonstrou serem induzidas foram as 
proteínas transportadoras de cálcio intestinal. Dois tipos dessas proteínas já foram identificados (D28K e D9K). 
 
Armazenamento 
No organismo animal a vitamina D é encontrada no fígado e no sangue. 
 
 
Excreção 
A excreção da vitamina D e seus metabólitos ocorrem principalmente nas fezes, muitas vezes 
associados aos sais biliares, e muito pouca vitamina D é excretada na urina. 
 
Exigências 
Tabela 2 – Exigências de vitamina d para diferentes espécies animais. 
Animal Exigências (UI/kg) Referência 
Gado de Corte Prenhes 275 NRC (1996) 
Gado de Leite Crescimento 300 NRC (1989) 
 
Funções 
A principal função da vitamina D é elevar as concentrações plasmáticas de cálcio e fósforo para 
suportar a mineralização normal do osso e outras funções corporais. Nos tecidos-alvos a vitamina D se liga a 
receptores específicos presentes no citosol e no núcleo das células, para exercer suas funções na promoção da 
síntese de mRNA específicos. 
No intestino, a vitamina D promove a síntese de uma proteína transportadora de cálcio (calbidina), 
estimulando a absorção de cálcio e fósforo. 
Nos ossos, a vitamina D atua tanto na mineralização como também na mobilização óssea. 
Dentre os efeitos renais, a vitamina D interage com o paratormônio, atuando nos túbulos renais distais 
aumentando a reabsorção de cálcio. Com adequada suplementação de vitamina D, maior reabsorção de fósforo 
também ocorre nos túbulos renais. 
 
Fontes 
 A vitamina D é bastante limitada na natureza, entretanto, as provitaminas são abundantes. Os grãos de 
cereais são pobres neste vitamina. 
 A principal fonte é de ergosterol em forragens e folhas verdes. 
 
Deficiência 
Os sinais clínicos da deficiência de vitamina D são os mesmos observados na deficiência de cálcio e 
fósforo, envolvendo no geral a formação óssea. Aparecem principalmente nos animais jovens: inibição do 
crescimento, apetite reduzido, perda de peso e raquitismo. No animal adulto além da osteomalácea, os sintomas 
de deficiência de vitamina D estão mais relacionados à reprodução (mal formações de recém-nascidos) e 
lactação. São sintomas comuns à maioria das espécies animais: apetite reduzido, depressão no crescimento, 
debilidade, deformidades ósseas, raquitismo, osteomalácia, etc. Podem ocorrer ainda: queda na eclodibilidade e 
na produção de ovos em aves, etc. 
 
Toxidez 
A vitamina D é a mais tóxica de todas as vitaminas. Os efeitos tóxicos são observados pela elevação 
anormal do cálcio sanguíneo, via absorção intestinal e reabsorção óssea. Ocorre precipitação de sais de cálcio e 
fosfato nos tecidos moles (túbulos renais e grandes vasos sanguíneos), inflamações, degeneração celular e 
calcificação de diversos órgãos e glândulas. 
 O nível máximo de vitamina D em muitas espécies é 4 a 10 vezes a exigência. 
 
VITAMINA E 
 
 Estrutura Química e Propriedades 
 A vitamina E ativa é originada de uma serie de compostos de origem vegetal, sendo encontradas na 
naturezaoito formas desta vitamina: quatro tocoferóis (α, β, γ e δ) e quatro tocotrienóis (α, β, γ e δ). 
 Os tocoferóis são oxidados facilmente. O α-tocoferol é um excelente antioxidante natural que protege o 
caroteno e outros materiais oxidáveis no alimento e no corpo. Embora no processo de atuação como antioxidante 
ele é destruído. 
 Como a estabilidade de todos os tocoferóis que ocorrem na natureza é baixa, há substanciais perdas da 
atividade da vitamina E em alimentos processados e estocados. As fontes de vitamina E nos alimentos são 
deterioradas sob condições que promovem a oxidação dos mesmos (calor, oxigênio, umidade, gorduras oxidadas 
e minerais). Para concentrados, a oxidação aumenta após a moagem, a mistura com minerais, a adição de 
gorduras e a peletização. Quando os alimentos são peletizados, a destruição da vitamina A e E pode ocorrer caso 
a dieta não contenha anti-oxidante suficientes para prevenir suas aceleradas oxidações sob condições de umidade 
e de altas temperaturas. 
 
Armazenamento 
A vitamina E é geralmente armazenada na forma de α-tocoferol e se deposita no organismo, 
principalmente no tecido adiposo, fígado e no músculo, com o maior percentual no fígado. 
 
Excreção 
A rota principal são as fezes (através da bile). 
 
Funções 
 A vitamina E é essencial para a integridade e ótima função dos sistemas reprodutivos, muscular, 
circulatório, nervoso e imune. Apesar disto, algumas de suas funções podem ser substituídas parcialmente ou 
completamente pelo selênio ou por anti-oxidantes sintéticos. Até mesmo aminoácidos sulfurados como cistina e 
metionina podem afetar certas funções da vitamina E 
 
Antioxidante Biológico 
 Uma das funções mais importantes é seu papel como anti-oxidante intercelular e intracelular. A 
vitamina E faz parte da defesa intracelular do corpo contra os efeitos adversos de oxigênio ativo e dos radicais 
livres que iniciam a oxidação dos fosfolipídios insaturados e grupos sulfídricos. A vitamina E age como doador 
de elétrons para os radicais livres, impedindo a retirada de átomos de hidrogênio de ácidos graxo insaturados. Os 
anti-oxidantes servem para estabilizar os radicais livres, mantendo a integridade estrutural e funcional das 
células. 
 A vitamina E age como antioxidante biológico dentro dos fosfolipídeos de membrana, protegendo as 
células contra a ação oxidante dos radicais livres. 
 
Exigências 
A exigência de vitamina E é incrementada com o aumento dos níveis de ácidos graxos poliinsaturados, 
agentes oxidantes, vitamina A, carotenóides, gossipol ou minerais e diminuídas com o aumento de níveis de anti-
oxidantes, aminoácidos sulfurados e de selênio. 
 
Fontes Naturais 
 A vitamina E é abundante na maioria dos grãos de cereais, particularmente no germe e nos subprodutos 
contendo germe, óleos vegetais, ovo e fígado. 
As forragens verdes, incluindo feno de boa qualidade, são excelentes fontes, sendo a alfafa 
especialmente rica. 
 
Deficiência 
 A vitamina E causa uma variedade de sintomas de deficiência que podem diferir entre espécies e até 
mesmo dentro da mesma espécie. 
 
Ruminantes 
 O resultado mais significativo da deficiência de vitamina E e de selênio é a degeneração de tecidos. A 
doença do músculo branco, que causa degeneração do músculo estriado sem o envolvimento nervoso, é o maior 
sintoma clinico da deficiência destes em ruminantes recém-nascidos. 
 
Toxidade 
 Perturbações gastrintestinais, interferência com a absorção de vitamina A e K e predisposição a 
enterites, diminuição na taxa de crescimento. 
A vitamina E é conhecida como a menos tóxica das vitaminas. Como a exigência para a maioria das 
espécies variam de 5 a 50 UI/kg de dieta (ou 2 a 4 UI/kg de peso vivo), a ingestão 20 vezes maior do que o nível 
nutricional adequado pode ser tolerada (NRC, 1987). 
 
VITAMINA K 
 
 
A vitamina K foi à última vitamina insolúvel em água a ser descoberta. Essa vitamina está intimamente 
correlacionada aos mecanismos normais de coagulação, sendo imprescindível na manutenção do sistema de 
coagulação normal dos humanos e animais. Devido essa propriedade ela foi previamente denominada como 
sendo a vitamina coagulante. 
 
Estrutura química, propriedades e antagonismo: 
 A vitamina K é usada para descrever uma série de componentes quinonas que possuem características 
anti-hemorrágicas. 
 Existe um grande número de antagonistas da vitamina K que aumentam a necessidade dessa vitamina. 
A ingestão de dicumarol e sulfonamidas antagonizam a vitamina K. Na intoxicação por trevo doce mofado 
ocorre pela transformação de cumarinas naturais em dicumarol pelos fungos. 
 O dicumarol é um potente anti-coagulante prevenindo a coagulação em pessoas com problemas 
cardiovascular. 
 
Armazenamento 
 Aproximadamente metade da vitamina K presente no organismo se encontra no fígado. 
 
Função: 
 O tempo de coagulação do sangue é a maior função descrita a vitamina K. Quatro proteínas envolvidas 
no mecanismo de coagulação do sangue dependem da vitamina K. A vitamina é requerida para a síntese da 
forma ativa da protrombina (fator II) e os fatores VII, IX e X. Esses quatro fatores são sintetizados pelo fígado 
na forma de zimogênos, são convertidos a sua forma ativa pela ação da vitamina K. 
 
Requerimentos: 
 Os microorganismos ruminais sintetizam uma grande quantidade de vitamina K. 
 Os requerimentos podem se alterar conforme a idade, sexo, passagem do alimento, doenças e qualquer 
condição que influência a absorção de lipídios ou alteração da flora intestinal. 
 
Fontes naturais: 
 As duas maiores fontes de vitamina K são as plantas (filoquinona) e a produzida pelas bactérias 
(menaquinona). A vitamina K está presente em alimentos (ovos, alfafa, fígado, tomates, etc.). 
 
Deficiência: 
 Os microorganismos do rumem sintetizam uma grande quantidade de vitamina K, e a deficiência parece 
somente presente no antagonismo metabólico, tais como o dicumarol do trevo doce mofado. 
 
Suplementação: 
 As fontes naturais de vitamina K, e a produção por bactérias fornecem a quantidade necessária de 
vitamina para o organismo. 
 
Toxidez 
 Os efeitos de toxidez com vitamina K se resumem em desordens circulatórias e hematológicas. Dentre 
eles anemia, hemogobinuria, e urobilinuria. 
 
VITAMINAS HIDROSSOLÚVEIS 
 
 
VITAMINAS DO COMPLEXO B 
 
 
VITAMINA B 1 – TIAMINA 
 
Estrutura química, propriedades e antagonistas 
A tiamina consiste de um anel de pirimidina ligado a outro anel de tiazol, por uma ligação de metileno, 
contendo átomos de nitrogênio e enxofre. 
A forma biologicamente ativa da vitamina é o pirofosfato de tiamina (TPP) formado pela transferência 
de um grupo pirofosfato do ATP para a tiamina. 
A umidade acelera sua destruição tornando-se menos estável sob condições de calor em alimentos 
frescos do que desidratados. A tiamina também é sensível à luz ultravioleta. 
 
Metabolismo 
A tiamina das fontes naturais é prontamente digerida e disponibilizada. Estando livre é facilmente 
absorvida. 
Uma condição importante para a absorção normal da tiamina é a produção de quantidades adequadas de 
ácido clorídrico no estomago. 
A absorção ocorre no intestino delgado, principalmente no jejuno. 
A tiamina absorvida é transportada via veia porta para o fígado por meio de uma proteína carreadora, 
regulada por hormônios como os corticosteróides. 
 
Armazenamento 
A tiamina é prontamente absorvida e transportada para as células do corpo, não sendo armazenada no 
organismo. 
 
Excreção 
A excreção se dá pela urina, fezes e pequena quantidade pelo suor. 
 
Funções 
A principal função da tiamina é como coenzima na forma cocarboxilase, nas reações de descarboxilação 
oxidativa dos α-cetoácidos. Em mamíferos, o Ciclo de Krebs é a via comum de degradação dos carboidratos, 
proteínas e lipídeos, sendo que o bloqueio em uma de suas etapas impede a produção de energia e a resíntese de 
nutrientes vitaispara o organismo. A tiamina é essencial como coenzima em duas reações de descarboxilação 
oxidativa no Ciclo de Krebs: a primeira é a conversão do piruvato a acetil-CoA pela ação da piruvato 
desidrogenase e a segunda é a reação de conversão do α-cetoglutarato em succinil-CoA, catalisada pela α-
cetoglutarato desidrogenase. 
Uma outra função de igual importância da tiamina na forma de TPP é a reação de formação e 
degradação dos α-cetóis catalisada pela transcetolase no citoplasma celular e de fundamental importância para o 
funcionamento adequado da via das pentoses: 
 
Ribulose 5-P + Ribose 5-P  Sedoeptulose 7-P + Triesolfosfato 
 
Este é o único mecanismo conhecido para a síntese de ribose e necessário para a formação de 
nucleotídeos, síntese de RNA, DNA e formação de NADP necessária para a reoxidação dos cofatores reduzidos 
no metabolismo dos carboidratos e gorduras. 
 
Requerimentos 
Nos ruminantes e eqüinos, os microrganismos sintetizam tiamina suficiente, não sendo necessário, na 
maioria das situações, fonte suplementar da vitamina. 
 
Fontes naturais 
A síntese de tiamina ocorre somente em plantas e microrganismos. 
 
Deficiência 
A poliencefalomalácia em ruminantes (PEMR), ou simplesmente PEM é uma degeneração da matéria 
cinzenta cerebrocortical e de distribuição laminar. O termo é utilizado para descrever uma condição patológica 
em ruminantes caracterizada pro fraqueza, tontura, incordenação muscular, opistótono, compressão da cabeça 
contra objetos sólidos, cegueira progressiva, convulsão e morte. 
 
Suplementação 
Em ruminantes criados a pasto não é necessário suplementar, exceto nos casos de presença de fatores 
antitiamínicos como tiaminases e concentração elevada de enxofre. Já em animais susceptíveis a desenvolver a PEM, 
devido ao consumo de dietas ricas em concentrados, deve-se fazer a suplementação como medida preventiva. 
A estabilidade da tiamina em premixes pode ser um problema a administrar. Mais de 50% da tiamina é destruída 
em premix após um mês. Se o premix não tiver minerais, nenhuma perda é observada até os seis meses. 
 
 
VITAMINA B2 – RIBOFLAVINA 
 
Função 
A riboflavina é requerida no metabolismo de todas as plantas e animais. No organismo, a riboflavina tem 
função como coenzima, agindo como intermediário na transferência de elétrons nas reações de óxido-redução, sendo 
utilizadas no metabolismo dos carboidratos, proteínas e gorduras. 
 
Estrutura Química e Propriedades 
 A riboflavina existe em três formas: forma livre, flavina mononucleotídeo (FMN) e flavina adenina 
dinucleotídeo (FAD). As duas últimas são coenzimas derivadas e sintetizadas sequencialmente da riboflavina. 
 Está vitamina é estável ao calor em solução neutra e ácida, mas não em solução alcalina. Em solução 
aquosa, a riboflavina é instável na luz visível e ultravioleta. Assim, a riboflavina em solução deve ser 
manipulada na luz fraca ou em frasco âmbar. 
 
Metabolismo 
 Em relação ao seu metabolismo, durante o processo digestivo, no lúmen do trato gastrintestinal, a 
riboflavina ligada à proteína é liberada pela ação das enzimas proteolíticas e as formas fosforiladas pela ação das 
fosfatases. As riboflavinas livres são, então, absorvidas pelas células da mucosa do intestino delgado. Após, são 
liberadas no sangue na forma livre e FMN. Nos tecidos, grande parte do FMN é convertido para FAD. 
 
Armazenamento 
 Os animais não têm habilidade de estocar grandes quantidades de riboflavina nos tecidos. 
 
Excreção 
O excesso de riboflavina é rapidamente excretado na urina, principalmente na forma livre. 
 
 
 
 
Fontes 
 A riboflavina é sintetizada por plantas, leveduras, fungos e bactérias. Os grãos de cereais são pobres 
fontes desta vitamina. Os vegetais e gramíneas são razoáveis fontes. Entretanto, a riboflavina é mais 
biodisponível nos produtos de origem animal. 
 
Exigência 
O requerimento de riboflavina pelos animais varia com crescimento, ambiente, idade, atividade, e 
outros componentes da dieta. A maioria das espécies tem requerimento entre 1 a 4 mg/kg da dieta. Por causa da 
síntese microbiana, ruminantes adultos não requerem na dieta está vitamina. 
 
 
Deficiências 
Os principais sinais de deficiência de riboflavina, em todas as espécies, são: 
-Menor taxa de crescimento; 
-Menor eficiência alimentar; e 
- Sinais clínicos nos olhos, pele e sistema nervoso. 
Em suínos, além dos sinais acima, inclui-se anorexia, ulcerações, vômito, cataratas, alopecia e 
dermatite. Em aves, os principais sinais é diarréia, e atrofia dos pés. Nos peixes ocorre ainda, hemorragias e 
problemas na coordenação motora. 
 
 
 
VITAMINA B3 - NIACINA 
 
Função 
A vitamina B3, como também é conhecida a niacina, pode ser sintetizada a partir do aminoácido 
triptofano no organismo, razão pela qual se torna difícil a determinação da quantidade exata exigida pelos 
animais. 
 
Estrutura Química e Propriedades 
A nicotinamida exerce a função de componente de duas coenzimas: nicotinamida adenina dinucleotídeo 
(NAD) e nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato (NADP). 
São resistentes ao calor, à luz e à condições alcalinas sendo assim estáveis nos alimentos. Entretanto, 
pode sofrer descarboxilação quando em altas temperaturas e em condições de média alcalinidade. 
 
Metabolismo 
Em ruminantes, a nicotinamida é mais rapidamente absorvida no rúmen do que o ácido nicotínico. Isto 
se deve à diferença dos valores das constantes de dissociação entre os compostos. 
 
Excreção 
Após digestão e armazenamento, o excesso da vitamina e seus metabólitos têm como principal rota de 
excreção a urina. 
 
Fonte Naturais 
A niacina pode ser encontrada numa variedade de alimentos tanto de origem animal quanto vegetal. As 
melhores fontes são as leveduras e a carne, assim como as soluções destiladas e fermentadas. As forragens são 
consideradas medianas e as frutas, cereais, leite e ovos produtos com quantidades inferiores da vitamina. 
No entanto, a vitamina pode estar complexada com carboidratos ou peptídeos (macromoléculas), e desta 
forma indisponível aos animais. Os cereais possuem de 85 a 90 % do total de ácido nicotínico na forma 
complexada (Gosh et al., 1963). 
 
Funções 
A niacina exerce seu maior efeito fisiológico na rota enzimática envolvida no processo de respiração 
celular. As funções mais importantes exercidas pela niacina no organismo são realizadas na forma de 
nicotinamida, NAD e NADP. As coenzimas agem como intermediários das reações de transporte de H+ no 
metabolismo de carboidratos, ácidos graxos e aminoácidos. Essas reações estão envolvidas com a integridade 
dos tecidos, principalmente da pele, trato gastrointestinal e sistema nervoso. 
Algumas dessas reações metabólicas estão resumidas abaixo: 
1- Metabolismo de carboidratos => glicólise e Ciclo de Krebs 
2- Metabolismo de lipídeos => síntese e degradação do glicerol, síntese e oxidação dos ácidos graxos e síntese 
de compostos esteróides 
3- Metabolismo de proteínas => síntese e degradação dos aminoácidos e oxidação das cadeias de carbono via 
Ciclo de Krebs 
4- Fotossíntese 
5- Síntese da rodopsina 
A niacina também participa da modificação de proteínas nucleares e no reparo e replicação do DNA, 
bem como na diferenciação celular. 
 
Exigência 
A quantidade de niacina exigida pelos animais pode variar em função de muitos fatores, dentre eles os 
mais importantes são: a síntese da vitamina a partir do triptofano e grande parte da niacina dietética estar na 
forma complexada e assim, ser indisponível para humanos e animais. 
 
Deficiências 
Muitas vezes, a deficiência em niacina se deve a indisponibilidade da molécula, ou seja, a formação de 
um complexo que limita o efeito de enzimas digestivas, impedindo que a niacina livre seja absorvida. 
A deficiência em niacina é caracterizada por desordens metabólicas expressas na pele e órgãos 
digestivos. Os primeiros sinais são perda de apetite, retardono crescimento, fraqueza e diarréia. 
Para ruminantes jovens, a exigência em niacina não existe, desde que o nível de triptofano, na dieta, 
esteja em torno de 0,2 %. 
 
 
VITAMINA B6 
 
Estrutura Química e Propriedades 
 Refere-se ao grupo de três compostos: piridoxina, piridoxal, e piridaxamina, que diferem somente em função do 
grupo na posição 4. 
 A vitmina B6 pode ser destruída por calor, alcalinidade e luz. 
 
Metabolismo 
 A vitamina B6 é absorvida no jejuno e íleo por difusão passiva. A absorção no cólon e insignificante. 
 
Excreção 
 Maior parte excretada na urina. 
 
Funções 
 É essencial no metabolismo de carboidratos, aminoácidos e ácidos graxos e na produção de energia no ciclo do 
ácido cítrico. 
 As enzimas transaminas são dependentes da vitamina B6. 
 
Fontes Naturais 
 Boas fontes são músculo, fígado, vegetais, grãos de cereais e seus produtos. As frutas são pobres. 
 
Deficiências 
 Crescimento retardado, dermatites, convulsões epiléticas, anemia, alopecia, e excreção de N em excesso. 
 
 
ÁCIDO PANTOTÊNICO 
 
Estrutura Química e Propriedades 
 O ácido pantotênico consiste de um ácido pantóico ligado a β-alanina. Ácido pantóico ativa a coenzima 
A, que contém a vitamina como componente essencial. O pantenol é a outra forma ativa do ácido pantotênico, e 
é mais fácil de ser absorvida e convertida para ácido in vivo. 
Os análogos do ácido pantotênico que substitui a β-alanina são inativos. 
 
Excreção 
 A excreção urinária maior via de perda, alguns são oxidados e excretado na forma de CO2. 
 
Funções 
 O ácido pantotênico é constituinte de duas importantes coenzimas-Coenzima A e ACP (proteínas acil 
carreadoras). A coenzima A é encontrada em todos os tecidos, participando do metabolismo de carboidratos, 
proteínas, e lipídeos, e síntese de lipídeos, neurotransmissores, hormônios esteróides, e hemoglobina. Ela carrega 
ácidos carboxílicos. 
 O ACP participa da síntese de ácidos graxos, ligando-se aos grupos acil. 
 
Exigências 
 Para crescimento e produção a maioria das espécies tem o requerimento na dieta entre 5 a 15mg/kg da 
dieta. 
 Os microrganismos ruminais sintetizam suficiente ácido pantotênico a para satisfazer os ruminantes. 
 Altas concentrações de proteína na dieta podem diminuir as exigências ácdios pantotênico. 
 
Fontes Naturais 
 Alfafa, cana, leveduras, arroz, plantas verdes, e peixes são boas fontes para animais. 
 Leite, carne, grãos e frutas tem baixas concentrações. 
 
Deficiências 
 Os principais sintomas de deficiências são: 
-Redução do crescimento e eficiência alimentar; 
- Lesões na pele e apêndice; 
-Desordem no sistema nervoso; 
-Distúrbios gastrointestinais; 
- Inibição da formação de anticorpos e decréscimo a resistência de infecção; 
- Distúrbios na Função adrenal. 
 
BIOTINA 
 
Estrutura Química e Propriedades 
A biotina é um ácido monocarboxílico com enxofre (em ligação tioester) resultante da fusão de um anel 
imidazolidona com um anel tetrahidrotiofeno, carregando uma cadeia lateral de acido valérico. Dos oitos 
isômeros apenas a forma d-biotina é ativa. Ocorre naturalmente na forma de ε-N-biotinil-L-lisina. Outros 
compostos podem ligar-se a biotina formando compostos estáveis, impedindo a utilização da biotina por animais 
e microrganismos 
 
 
Armazenamento 
A deposição pode ser favorecida em casos de deficiência. Todas as células do organismo contem 
biotina, mas as maiores concentrações encontram-se no fígado e nos rins. Em nível intracelular, está concentrada 
nas enzimas dependentes de biotina (carboxilases). 
 
Excreção 
A urina é a principal via de excreção de biotina. 
 
Funções 
A biotina é uma coenzima essencial para o metabolismo e inter-relações de ácidos graxos, carboidratos 
e proteínas. É importante na manutenção de níveis normais de glicose no sangue, pela utilização de proteínas e 
gorduras, quando é baixa a ingestão de carboidratos. Funciona como um transportador de carboxila, enquanto 
grupo prostético de diversas carboxilases, estando, neste caso ligada covalentemente ligada ao radical amina (ε) 
livre da lisina. 
No metabolismo de carboidratos, atua tanto na fixação de CO2 como na descaboxilação, que ocorrem 
no ciclo do acido cítrico. Participa das seguintes reações: carboxilação do piruvato a oxaloacetato; conversão do 
malato a piruvato; interconversão de propionato a oxalosuccinato e conversão de oxalosuccinato a α-
cetoglutamato. 
No metabolismo de proteínas, é importante na síntese protéica, na desaminação de aminoácidos, na 
síntese de purinas e no metabolismo de ácidos nucléicos. É necessária em reações de transcarboxilação de 
diversos aminoácidos. 
Atua na primeira reação de síntese de ácidos graxos, na incorporação de CO2 na acetil-CoA, 
produzindo a malonil-CoA. É necessária para a elongação da cadeia de ácidos graxos insaturados: linoléico a 
araquidônico. Sua deficiência pode resultar em redução da prostaglandina PGE2 no plasma sanguíneo. 
 
Exigências 
A exigência de biotina é difícil de ser determinada para os animais devido as grandes variações no 
conteúdo e biodisponibilidade dos alimentos e a participação da síntese de vitaminas pelos microorganismos no 
intestino grosso. Além disso, o conteúdo de alguns componentes da ração como os ácidos graxos poli-
insaturados, vitamina C e outras vitaminas do complexo B podem influenciar na exigência de biotina. 
A biotina é destruída rapidamente em alimentos rancificados. 
 
Fontes Naturais 
A biotina está presente em vários alimentos. As principais fontes são: fígado, rins, leveduras, melaço, 
amendoim, e ovos. Por outro lado, cereais, carnes e peixes são fontes relativamente pobres. Além disso, a 
disponibilidade é extremamente variável. 
 
Deficiência 
A biotina é importante para o funcionamento normal das glândulas tireóide e adrenal, para o trato 
reprodutivo e para o sistema nervoso. Entretanto, o principal sinal clínico é a dermatite severa, resultante do 
efeito da deficiência de biotina no sistema cutâneo. 
A deficiência de biotina pode ser identificada em ruminantes por uma paralisia dos membros e uma 
reduzida excreção de biotina na urina. 
 
 
ÁCIDO FÓLICO 
 
Folacina ou folato é o termo genericamente utilizado para descrever o ácido fólico e compostos 
relacionados que exercem atividade biológica de ácido fólico. 
 
Estrutura Química e Propriedades 
A estrutura química da folacina ou ácido pteroilglutâmico contém três partes distintas. Um ácido 
glutâmico, ácido p aminobenzóico (PABA), e um núcleo de pteridina. O PABA confere a função específica á 
vitamina. 
 
Armazenamento 
A folacina é largamente distribuída nos tecidos na forma de poliglutamatos conjugado. A metade 
aproximadamente se encontra no fígado. Adultos bem nutridos são capazes de manter os níveis adequados de 
folacina por 4 a 5 meses. 
 
Excreção 
A excreção urinária de folacina representa uma pequena da excreção total. A concentração fecal é alta, 
em favor da produção intestinal desta vitamina. 
 
Funções 
O ácido fólico, nas formas de 5,6,7 e 8 ácido tetrahidrofólico é importante por transferir unidades de 
carbono, atuando como coenzima na biossíntese de diversas substâncias de lipídeos, proteínas, ácidos nucléicos e 
derivados, hormônios e neurotransmissores, conversão dos aminoácidos serina a glicina, histidina a glutâmico e 
também conversão de homocisteína a metionina. 
Uma importante função fisiológica do tetrahidrofolato (THF) consiste na doação de unidades de C. 
 A vitamina B12 é importante no metabolismo da folacina, uma vez que regula a proporção de 
grupamentos metil para os tetrahidrofolatos . 
A folacina também é importante para o sistema imune, acentuando a resposta dos linfócitos T a um 
determinado antígeno. 
 A secreção exócrina pancreática também é significativamente reduzida numa situação de deficiência de 
ácido fólico. 
 
 
Fontes Naturais 
Alimentos verdes são excelentefontes de folacina. Ruminantes jovens também necessitam da 
suplementação de ácido fólico devido à síntese microbiana ruminal ainda não ser suficiente pra suprir as 
necessidades desta vitamina. 
 
Exigências 
Ruminantes não têm necessidade de suplementação de folacina na dieta. Somente animais jovens, os 
quais ainda não possuem um desenvolvimento completo do rúmen necessitam da suplementação de folacina. 
 
Deficiências 
As manifestações da deficiência de ácido fólico geralmente estão relacionadas ao aparecimento das 
anemias megaloblásticas e leucopenia (redução das células brancas). A carência de ácido fólico pode também 
afetar adversamente o crescimento fetal. 
 
Ruminantes 
 
 Bezerros: Os sintomas geralmente são leucpenia, diarréia, pneumonia e em alguns casos pode levar à 
morte. 
 
COBALAMINA 
 
Estrutura Química 
Sua formula empírica é C63H88O14PCo. 
De acordo com o grupo que está ligado ao anel central, a vitamina recebe nomes específicos como 
cianocobalamina, hidroxicobalamina, aquacobalamina, nitrocobalamina e metilcobalamina. 
A cianocobalamina, hidroxicobalamina e metilcobalamina são as três principais formas encontradas nos 
tecidos animais, sendo a cobalamina a forma resultante do seu processo de isolamento e mais usada clinicamente 
por apresentar maior disponibilidade e estabilidade. 
 
Metabolismo 
A cobalamina da dieta é encontrada ligada a proteínas sob as formas de metilcobalamina e 
adenosilcobalamina. No estômago, a cobalamina é liberada das proteínas da dieta por ação da pepsina e do HCl. 
A cobalamina, livre no estômago, liga-se a uma proteína denominada de cobalofilina pela qual tem maior 
afinidade, em meio ácido. No meio alcalino da luz intestinal, a cobalamina tem maior afinidade pelo fator 
intrínseco, com o qual se complexa. O complexo cobalamina-fator intrínseco é transportado ao longo do 
intestino delgado, inalterado, até as regiões distais do íleo, cujas células têm receptores específicos que 
reconhecem o complexo cobalamina – fator intrínseco. 
 
Armazenamento 
A cobalamina é armazenada em grandes quantidades no fígado, mas também é armazenada nos rins, 
coração, baço, cérebro. Também há uma considerável reserva da vitamina nos tecidos, ainda que ela seja solúvel 
em água, o que representa uma forma de proteção contra deficiência. 
 
Excreção 
As vias de excreção são urinaria, biliar e fecal. 
 
Funções 
A vitamina B12 funciona como coenzima em várias reações metabólicas. A adenosilcobalamina participa 
como transportador intermediário de íons hidrogênio nas reações catalisadas pela metil-coenzima A mutase e 
leucina sintase. Já a metilcobalamina age como coenzima essencial de uma metiltransferasa envolvida na 
formação de metionina a partir da homocisteína. 
Tem significado no processo da gliconeogênese e de particular importância nos ruminantes, visto que o 
proprionato é um dos principais produtos de fermentação dos carboidratos pelos microorganismos ruminais. 
Uma deficiência desta coenzima leva ao aparecimento do ácido metilmalônico na urina e a perda de apetite pela 
alta concentração de propionato no sangue. 
 
 
Exigências 
As exigências são extremamente pequenas. 
 
 
Fontes Naturais 
A vitamina B12 na natureza aparenta ser mediante síntese microbiana. Encontra-se amplamente 
distribuída nos alimentos de origem animal, enquanto os produtos vegetais são aparentemente, desprovidos desta 
vitamina. 
 
Deficiência 
A vitamina B12 exibe uma variedade de sinais de deficiência que podem diferir entre espécies e até 
mesmo dentro de espécies. 
Os sinais de deficiência, notados nos bezerros novos, abrangem paralisação no crescimento, diminuição 
do apetite, e em alguns casos incoordenação motora. O teor dietétido do cobalto é o fator limitante básico para 
síntese de vitamina B12 pela microflora do rúmen. Deficiência de cobalto pode causar deficiência desta 
vitamina em ruminantes adultos. 
 
Suplementação 
Em ruminantes a melhor forma de suplementar é através da inclusão de cobalto na mistura mineral com 
livre acesso. 
 
 
COLINA 
 
A colina é considerada essencial para o organismo animal, tendo função estrutural e atuando na 
regulação de certos processos metabólicos. É classificada como uma vitamina do complexo B. Existem, no 
entanto, controvérsias entre os nutricionistas quanto à classificação da colina como uma vitamina. 
Diferentemente das outras vitaminas do complexo B, a colina pode ser sintetizada no organismo dos animais, é 
exigida em grandes quantidades pelos animais e não participa da formação de coenzimas. 
 
Estrutura Química e Propriedades 
 Na natureza, pode ser encontrada nas plantas e nas células animais, principalmente na forma de 
fosfolipídios (ex: Lecitina), componentes de todas as membranas celulares. Sua principal forma comercial é o 
cloreto de colina. 
 A colina também é um precursor para a biossíntese da acetilcolina. 
 
Metabolismo 
 A colina é absorvida no jejuno e no íleo. 
 Em ruminantes, a colina dietética é rapidamente degradada no rúmen. Estima-se que essa degradação 
atinge níveis que variam de 85 a 99%. 
 
Armazenamento 
A colina está presente em todos os tecidos como um componente essencial de membrana. Todos os 
tecidos acumulam colina, com destaque para o fígado, rins, glândulas mamárias, placenta e cérebro. A maioria 
das espécies tem a capacidade de sintetizar colina no organismo. Tal atividade é mais pronunciada no fígado, 
mas também ocorre em outros tecidos. 
 
 
Excreção 
Excretado via urina. 
 
Funções 
A colina tem 4 funções básicas no metabolismo: 
 1 – é um elemento estrutural nas membranas biológicas sendo essencial na manutenção e na formação 
da estrutura celular. Como um fosfolipídio, a colina é parte estrutural da lecitina (fosfatidilcolina) e da 
esfingomielina. 
 2 – apresenta papel essencial no metabolismo de gorduras no fígado. Devido a sua função básica na 
estrutura das membranas, uma deficiência de colina é manifestada em diversas funções relacionadas a 
fosfolipídios, como fígado gorduroso, lesões nos rins e diminuição das lipoproteínas no metabolismo. A colina 
previne o acúmulo anormal de gordura no fígado (fígado gorduroso) promovendo o transporte dessa gordura 
como lecitina ou aumentando a utilização deste nutriente no fígado. Devido a esta função específica, a colina é 
citada como um fator lipotrópico no organismo. 
 3 – é essencial para a formação da acetilcolina, o mais comum neurotransmissor no sistema nervoso 
 4 – atua como fonte doadora de grupos metílicos para a formação de metionina a partir de homocisteína. 
Os grupos metílicos também participam da síntese de purinas e pirimidinas, que são usadas na formação do 
DNA. 
 
Exigências 
 Diferentemente de outras vitaminas, a colina pode ser sintetizada no organismo animal, embora tal 
síntese, na maioria dos casos, não aconteça em quantidades suficientes ou não seja rápido o bastante para 
satisfazer as necessidades dos animais, podendo levar ao aparecimento de alguns sintomas de deficiência. 
 Não há uma exigência estabelecida para ruminantes, com exceção de bezerros, que devem receber 260 
mg de colina por litro de sucedâneo. 
 
Deficiências 
A deficiência de colina, na maioria das espécies animais, é caracterizada pelo crescimento deprimido, fígado 
gorduroso e hemorragia em alguns tecidos (principalmente nos rins e em algumas juntas). 
 
 
Suplementação 
A colina esta disponível para a utilização nas dietas como líquido a 70 ou 75% e como pó a 25 – 60%. 
Sua forma líquida é extremamente corrosiva e exige atenção especial no seu armazenamento e no seu 
manuseio. 
Sua forma mais utilizada é o cloridrato de colina, o qual é estável em premixes multivitamínicos mas é 
extremamente destrutivo a diversas outras vitaminas nos premixes. 
Devido à sua característica higroscópica, embalagens do suplemento devem ser mantidas fechadas 
quando não estiverem em uso. 
Alecitina derivada da soja pode ser utilizada nas dietas como fonte de colina. 
 
VITAMINA C 
 
 
A vitamina C ou ácido ascórbico é uma vitamina hidrossolúvel, sintetizada pela maioria das espécies, 
com exceção de primatas, peixes, insetos, cobaias (porco da Índia) e alguns pássaros. Estes necessitam de 
suplementação de vitamina C em sua dieta. 
 
Estrutura Química, Propriedades e Antagonistas 
A vitamina C ocorre principalmente em duas formas, o ácido ascórbico reduzido e o ácido 
dehidroascórbico oxidado, ambos biologicamente ativos. 
 
Metabolismo de Vitamina C 
 A vitamina C é absorvida de modo muito semelhante aos carboidratos, tendo uma biodisponibilidade de 
80 – 90% nos alimentos. 
tecidos. 
 
Excreção 
É excretado principalmente pela urina, na forma de inúmeros metabólicos, sendo também excretado em 
menor quantidade pelas fezes e suor. 
 
Funções 
 O ácido ascórbico está envolvido em vários processos bioquímicos que envolvem a transferência de um 
ou dois elétrons, estando sua função relacionada com suas características de oxidação reversível e redução. 
 O papel mais claramente estabelecido desta vitamina envolve a biossíntese de colágeno, substância 
orgânica de ligação entre as células presentes nos ossos e dentes, através da hidroxilação da lisina e prolina. É 
atribuída também ao ác. ascórbico a estimulação da atividade fagocitária dos leucócitos, podendo também 
estimular a produção de interferons. 
 É o oxidante mais importante nos fluidos extracelulares, protegendo biomembranas contra os danos da 
peroxidação pela eliminação dos radicais peroxil na fase aquosa, antes eles possam iniciar a peroxidação. As 
vitaminas antioxidantes como a vit E, o β-caroteno e varias metaloenzimas (glutationa peroxidase, catalase e 
superoxido desmutase) são importantes para proteger as células de danos oxidativos, desenvolvendo a imunidade 
através da sua integridade estrutural e funcional. 
 Outras funções da vit. C incluem a participação em reações envolvendo a transferência de elétrons na 
célula; oxidação metabólica de certos aminoácidos, como a tirosina; participa no metabolismo de íons metálicos 
devido às propriedades de redução e quelação; cofator de hidroxilases que participam na síntese de carnitina a 
partir de lisina e metionina; inibe a ação da aldose redutase em diabéticos, corrigindo os níveis de sorbitol; inter-
relação com a manutenção dos níveis de folacina e vitamina B12 e proteção de espermatozóides contra a 
oxidação prejudicial. 
 
Exigências De Vitamina C 
 Uma grande variedade de plantas e animais podem sintetizar a vitamina C a partir de carboidratos 
precursores, incluindo glicose e galactose. 
 Em geral animais domésticos (aves, suínos, ruminantes, cães e gatos) possuem habilidade em sintetizar 
ác. ascórbico suficientes para sua manutenção. 
 De modo geral, devem ser considerados que a temperatura ambiente (calor), situações de estresse (como 
desafio imunológico) e a fase de criação (gestação e lactação) aumentam as exigências de vitamina C. 
 
Fontes Naturais 
 A vitamina C está presente em quantidades relativamente grandes em frutas cítricas frescas, em 
conservas e congeladas, e em menores quantidades em outros vegetais, como tomates, batatas e vegetais 
folhosos. Ainda, em quantidades significativas em órgãos animais como o fígado e rins, mas pouco nas carnes. 
Por ser facilmente destruída por oxidação, não deve ser exposto ao oxigênio, cobre e ferro e ao 
cozimento prolongado a altas temperaturas. 
 
Deficiências 
 Todos os ruminantes podem sintetizar a vit. C, porém, casos de deficiência já forma descritos, 
principalmente em bezerros recebendo leite insuficiente. 
Os sinais de deficiência são alterações na cavidade oral, focinho e pele (dermatoses), acompanhado de 
perda de peso. Pode reduzir a resistência à doenças nos animais, causando infertilidade, retenção de placenta, 
baixa viabilidade da progênie em animais reprodutores. 
 
Suplementação 
 A suplementação com vitamina C normalmente não é recomendada para espécies animais como 
ruminantes, aves, suínos e eqüinos, sob condições normais de manejo e alimentação. Como dito anteriormente, 
condições desfavoráveis, que exerçam certo estresse sobre os animais, podem aumentar as exigências de 
vitamina C e prejudicar a síntese endógena desta vitamina.

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