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Biomedicina

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41Biomedicina na prática: 
da teoria à bancada SUMÁRIO
3. Determinar a absorbância no espectrofotômetro em 505 nm, ajustando o zero com o 
branco. 
4. Traçar um gráfico com as absorbâncias (eixo y) X concentração de glicose em mg/dL 
(eixo x).
5. Discutir os resultados obtidos no experimento.
3. PRÁTICA: Atividade catalítica da amilase salivar
O amido é um polissacarídeo formado pela junção de várias moléculas de glicose através 
de ligações glicosídicas.
Fonte: www.scientificpsychic.com
Formado por cadeias de alfa-D-glicose, estas costumam se enrolar formando um espiral 
onde as hidroxilas estão voltadas para o exterior. Por isto, o lugol cora o amido, pois o iodo 
fica “preso” no interior do espiral.
Nos carboidratos complexos ramificados (amilopectina), os pontos de ramificação 
(pontes 1:6) dão origem a cadeias laterais cujas extremidades são não redutoras. Durante o 
processo de digestão, a alfa-amilase quebra as pontes osídicas 1:4, mas não as 1:6, resultando 
numa estrutura bastante ramificada chamada dextrina-limite. Somente a amilo-1:6 glicosidase 
(enzima desramificadora) é capaz de hidrolisar essas pontes 1:6, permitindo a completa 
digestão da amilopectina. A hidrólise também pode ocorrer pela ação de ácidos fortes. O 
objetivo desta prática é realizar a hidrólise química e enzimática do amido.
Procedimento:
Hidrólise Química:
1. Identificar um erlenmeyer para a análise ácida (amido+HCl)
2. Com o auxílio de uma proveta, adicionar 30 mL da solução de amido a 1%
3. Acrescentar 3 mL de HCl 1:2
4. Identificar três tubos de ensaio com AA1, AA2 e AA3, cada um deles contendo 5 mL de 
água destilada;
5. No tubo de ensaio AA1 pipetar no tempo 0’ uma alíquota de 5 mL do erlenmeyer e 
deixar em banho de gelo;
6. No tubo de ensaio AA2 pipetar uma alíquota de 5 mL do erlenmeyer, levar para o 
banho de água fervente em tempo 10’ e depois levar para o banho de gelo;
7. No tubo AA3 pipetar uma alíquota de 5mL do erlenmeyer, levar para o banho de água 
fervente em tempo 20’ e depois levar para o banho de gelo.
8. Retirar os tubos do gelo;
42Biomedicina na prática: 
da teoria à bancada SUMÁRIO
9. Quando todos os tubos estiverem em temperatura ambiente, adicionar 10 gotas de 
solução de lugol em cada tubo.
Hidrolise enzimática
1. Identificar um erlenmeyer para a análise enzimática (amido+sol. saliva) 
2.Adicionar com auxílio de uma proveta 30 mL da solução de amido a 1%
3. Acrescentar 1 mL de sol. de saliva a 1%
4.Identificar três tubos de ensaio em AE1, AE2 e AE3, cada um deles contendo 5 mL de 
água destilada.
5. No tubo de ensaio rotulado em AE1, em tempo 0’ pipetar uma alíquota de 5 mL do 
erlenmeyer e deixar em banho de gelo.
6. No tubo de ensaio rotulado em AE2 pipetar uma alíquota de 5 mL do erlenmeyer, 
deixar em temperatura ambiente pelo tempo 10’ e depois levar para o banho de gelo.
7. No tubo de ensaio rotulado em AE3 pipetar uma alíquota de 5 mL do erlenmeyer, 
deixar em temperatura ambiente pelo tempo 20’ e depois levar para o banho de gelo.
8. Retirar os tubos de banho de gelo
9. Quando todos os tubos estiverem em temperatura ambiente adicionar 10 gotas de 
solução de lugol em cada tubo.
4. PRÁTICA: Caracterização da urease
A urease é a enzima responsável pela catálise da ureia em amônia e dióxido de carbono:
(NH2)2CO + H2O → CO2 + 2NH3 → (NH4)2CO3
Sua caracterização pode ser realizada a partir da reação de Biureto ou também pela 
reação de Heller. Esta prática tem como objetivo demonstrar a natureza proteica desta 
enzima.
Reação de Heller
Procedimento:
1. Em um tubo de ensaio, colocar 4 gotas de solução de urease e 2 mL de água destilada. 
2. Agitar;
3. Manter o tubo inclinado e adicionar escorrendo pela parede 1 mL de ácido nítrico 
concentrado, sem agitar.
4. O surgimento de um anel branco na interface de reação dos líquidos confere o 
resultado positivo da reação;
5. PRÁTICA: Oxiredutases - Polifenol Oxidase
Estas enzimas são relacionadas às reações de óxido-redução em sistemas biológicos. A 
polifenol oxidase é responsável pela oxidação de compostos fenólicos. Frutas e vegetais que 
contêm compostos polifenólicos, quando cortados e expostos ao ar sofrem escurecimento, 
causando pela ação da polifenol oxidase sobre os compostos fenólicos que são oxidados a 
ortoquinonas. Essas, por sua vez, polimerizam com facilidade formando compostos escuros, as

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