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Trombose Venosa pós-Covid-19

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Universidade Leonardo da Vinci –
 UNIASSELVI
 
 Trabalho de conclusão de curso
 Bacharelado em Biomedicina
 CAMILA CORDEIRO CAXIAS
 Tutor: MAXSUEL BELLAVER BONFANTI
TROMBOSE VENOSA E O CONTEXTO TARDIO PÓS-PANDEMIA POR COVID-19: A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO CLÍNICO LABORATORIAL DOS PACIENTES.
 (UMA REVISÃO DA LITERATURA)
Projeto apresentado à universidade Leonardo da Vinci UNIASSELVI- FAIEP Belém e a de Santa de Catarina – SC, via ambiente virtual do aluno AVA. 
 Belém, 27 de maio de 2024.
AGRADECIMENTOS
(a redigir) 
TROMBOSE VENOSA E O CONTEXTO PÓS-PANDEMIA POR COVID-19: A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO CLÍNICO LABORATORIAL DOS PACIENTES.
(UMA REVISÃO DA LITERATURA)
Autor: Camila Cordeiro Caxias
Orientador: Maxsuel Bellaver Bonfanti
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso (FLC0347BBI) – TCC
06/06/2024
RESUMO
ABSTRACT
Keywords:
INTRODUÇÃO
O Coronavírus é uma doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2, conhecida como COVID-19, é uma enfermidade viral altamente contagiosa que envolve principalmente o sistema respiratório superior e inferior. A doença que começou em Whuan, na China, em dezembro de 2019, se espalhou rapidamente por todo o mundo, sendo decretada como uma pandemia pela Organização mundial de Saúde (OMS) em 2019 (Farias et al., 2021). 
A infecção grave é caracterizada por resposta imunológica e inflamatória multissistêmica descontrolada, com comprometimento cardiovascular, respiratório, neurológico, intestinal, hepático, pancreático, renal, cutâneo e hematológico. (Lima Sobreira1,2021) continuar falando da inflamação.
Nesse contexto, a trombose venosa se destaca entre as principais complicações associadas à Covid-19, atingindo indiretamente os pulmões, deixando 30% dos pacientes acometidos pela virose apresentando distúrbios de coagulação e marcados pela predisposição para trombose venosa profunda (TVP). Devido a isso, o vírus gera uma resposta desregulada progressiva, com a síntese de IL-6 e outros mediadores inflamatórios, o que contribui para ativar o sistema complemento e a cascata de coagulação, causando um estado de hipercoagulabilidade que potencializa a ocorrência de trombose venosa profunda (TVP) (Souza, 2021). Para evitar que mais coágulos cresçam e se formem, é fundamental que os pacientes com TVP ou EP (Embolia pulmonar) sejam diagnosticados e tratados de maneira rápida e eficaz, reforçando assim, a necessidade do acompanhamento clínico e laboratorial dos pacientes acometidos TVP pós Covid-19 (Huang, et al., 2020). 
 Portanto, o objetivo deste estudo é despertar a atenção das equipes multidisciplinares de saúde sobre a trombose venosa profunda (TVP) para além do sintoma clínico, e também, para avaliar os marcadores laboratoriais pós COVID-19, mesmo nos pacientes que não apresentam sintomas típicos da virose.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1 O que é a COVID 19? 
Segundo Xavier 2020, A COVID-19 é uma doença altamente contagiosa provocada pelo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2 (SARS-CoV-2). Em 2020, devido ao surto, a virose foi caracterizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como pandemia. A infecção causada pelo novo Coronavírus tem alta mortalidade em uma pequena parcela da população infectada, especialmente em indivíduos idosos, imunodeprimidos, diabéticos, cardiopatas e hipertensos. (Gilmar S, 2020). 
O Grupo de Estudos de Coronavírus do Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus propôs que o vírus seja designado de SARS-Cov-2. O Grupo de Estudos de Coronavírus do Comitê Internacional de Taxonomia de Vírus propôs que o vírus seja designado de SARS-Cov-2.1. Os coronavírus (CoVs) são vírus envelopados com diâmetro de 60 a 130 nm que contêm um genoma de ácido ribonucleico (RNA) de fita simples de sentido positivo, com tamanho variando de 26 a 32 kilobases (Kb) de comprimento (J Bras Patol Med Lab. 2020). 
 O sequenciamento genômico e a análise filogenética indicaram que se trata de um betacoronavírus, do mesmo subgênero da síndrome da insuficiência respiratória aguda grave (SARS), que causou epidemia na China em 2003, e da síndrome respiratória do Médio Oriente (MERS), que causou o mesmo quadro no Oriente Médio em 2012. Há 96,2% de identidade genética com o betaCoV/bat/Yunnan, vírus isolado de morcegos. (COVID-19 and the Heart, sociedade brasileira de cardiologia, 2020).
Alguns sintomas iniciais se assemelham aos de outras infecções Respiratórias virais, como Norovirose e Influenza. Dispneia e febre alta são sintomas que definem a principal diferença clínica entre a COVID-19 e o resfriado comum, que é acompanhado de congestão nasal, lacrimejamento, espirros e coriza, inicialmente hialina, mas que ao longo dos dias se torna amarelo-esverdeada. Por outro lado, quando comparada com a infecção por Influenza, a COVID-19 apresenta sintomas clínicos semelhantes, mas com maior proporção de evoluções para infecções graves e críticas, exigindo oxigenoterapia e suporte ventilatório. (Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v. 56, 2020.
No Entanto, os sintomas são mais evidentes em pacientes com testes moleculares positivos e com manifestações respiratórias e exames de imagem compatíveis com o diagnóstico de pneumonia. Os registros clínicos dos pacientes no início da infecção indicam que os sintomas mais comuns são febre, tosse, mialgia e fadiga, e também podem ser acompanhados por secreção respiratória, dor de cabeça, hemoptise e diarreia. (JM da rocha, 2020) 
Diante do conhecimento de que o índice de mortalidade é maior em pacientes com comorbidades, identificar, sintetizar e avaliar o nível de Acometimento pode diminuir a mortalidade em pacientes com doenças crônicas acometidos por COVID-19 (Cadernos de Saúde Pública, March, 2020). (ajustar conectivos)
1.2 Sequelas mais incidentes do Covid-19:
 Após a infecção os pacientes podem experimentar danos persistentes, a Chamada “Síndrome Pós-COVID-19” (AUGUSTIN et al., 2021). De acordo com Carfì et al., (2020) fadiga, dispneia e dores musculares são os sintomas mais frequentes que podem permanecer até 60 dias após a resolução da doença.
 Esses sintomas impactam negativamente na qualidade de vida e no estado funcional destes pacientes, causando grande preocupação para os sistemas de saúde de diversos países (PANT et al., 2021; VENKATESAN, 2021). Destes pacientes, causando grande preocupação para os sistemas de saúde de diversos países (PANT et al., 2021; VENKATESAN, 2021).
Uma das principais sequelas da COVID-19, está a trombocitopenia, segundo a Revista Científica da Ordem dos Médicos. Perante episódio de trombose aguda confirmado, com contagens de plaquetas normais, D-dímeros < 2000 ng/ mL e fibrinogénio normal. O tratamento é o tratamento anticoagulante de qualquer outro episódio agudo de trombose. 4. Em presença de trombocitopenia e evidência de trombose aguda e/ou hemorragia deve ser efetuada pesquisa de anticorpos anti-FP415-22• Indicados testes por ELISA para deteção de TIH (baseados na deteção imunológica de anticorpos contra o complexo FP4/heparina).15-19. (Sara MORAIS, 2020)
Fonte: Revista Unilago, 2021
2.3 COVID-19 e a TROMBOSE VENOSA AGUDA
A trombose venosa se destaca entre as complicações associadas à Covid-19. Por causa da inflamação sistêmica excessiva, ativação da placa, disfunção endotelial e infecção da corrente sanguínea, o paciente tem maior probabilidade de desenvolver trombose. Porque as anormalidades hemostáticas com maior correlação são as trombocitopenias e o aumento dos níveis de D-dímeros. A gravidade da doença pode estar ligada ao Púrpura Trombocitopênica Trombótica e tempo de pro-trombina prolongados, bem como ao aumento de Interleucinas 6, o que pode ser um sinal de perfil pré-coagulante. No entanto, há poucos detalhes sobre essas alteraçõeshemostáticas emrelação ao SARS-CoV2(ROSSI FH,2020).
Pacientes com tipo grave de Covid-19 costumam apresentar quadros tromboembólicos, incluindo TVP e EP. O TVP se desenvolve em um quarto dos pacientes em terapia intensiva que também apresentam anticoagulação significativa. Uma pandemia de Covid-19, causada pelo Coronavírus SARS-CoV-2, pode causar lesões alveolares pulmonares e insuficiência respiratória rápida, além de alta prevalência de doenças cardiovasculares, principalmente TVP. Os dados clínicos obtidos indicam que esta é uma doença associada a um risco aumentado de trombose, e que conduz a uma evolução clínica pobre e a um prognóstico reservado (TANG N, et al.,2020)
Devido às consequências clínicas da hipercoagulabilidade em pacientes com Covid-19, hemograma com contagem de plaquetas, esfregaço de sangue periférico, tempo de protrombina, TTPa, fibrinogênio e D-dímeros devem ser monitorados em todos os pacientes hospitalizados. Além disso, esses pacientes devem ser investigados e rastreados para trombose venosa profunda, preferencialmente por duplex scan (XIE Y, et al.,2020).
As complicações trombóticas na Covid-19 apresentam algumas características únicas que devem ser investigadas mais profundamente, para um melhor manejo desta doença(KLOK FA, et al.,2020; SCHÜNEMANN HJ, et al.,2020).De tal maneira, esta revisão teve como objetivo analisar o padrão os principais fatores de riso de desencadeiam a TVP, relacionando com a pós infecção do Covid-19. Avaliando, assim, a existência da prevalência de fatores que influenciam diretamente patologia.
Mediante ao exposto, Por meio desta revisão integrativa da literatura observou-se, entre os artigos selecionados, incidência de TVP em pacientes pós COVID-19, principalmente em pessoas com pré-disposição a doenças crônicas. O presente artigo tem como objetivo discutir a necessidade e a duração da profilaxia para TVA após a COVID‐19, considerando a evidência de TVP tardia no acompanhamento após a doença.
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, feita a leitura, análise e interpretação de materiais já publicados (Gil, 2002; 2022). O objetivo é de caráter explanatório, o qual proporciona maior familiaridade com o problema, no intuito, de torna-lo mais explicito (Gil, 2022).
 O procedimento para o levantamento de dados foi feito por meio da revisão da literatura sobre a temática Trombose venosa profunda (TVP) no contexto pós-pandemia por COVID-19. 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMPOS, Julia Mothé; REIS, Bruno Cezario Costa. Trombose venosa profunda pós Covid-19: uma revisão integrativa. Revista Eletrônica Acervo Médico, v. 7, p. e10020-e10020, 2022.
	
 
DA ROCHA NOGUEIRA, Joseli Maria. Diagnóstico laboratorial da COVID-19 no Brasil. RBAC, v. 52, n. 2, p. 117-21, 2020.
DA SILVA, André Luiz Ferreira et al. Os efeitos da covid-19 no desenvolvimento de trombose venosa profunda: revisão bibliográfica The effects of covid-19 on development of deep venous thrombosis: bibliographic review. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 4, p. 17466-17473, 2021.
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Saliba OA, Alves AFJ, Matarazzo C, Gonçalves GT, Sobreira ML.. J Vasc Bras. 2023 Nov 27;22:e20230027. Deep vein thrombosis of lower limbs in patients with COVID-19 doi: 10.1590/1677-5449.202300272. PMID: 38076583; PMCID: PMC10706010.
FARIAS, Camila Piveti; ALVARENGA, Vitor Moreira; DE SOUZA, Maria Cristina Almeida. Trombose venosa profunda em pacientes com COVID-19:: revisão integrativa da literatura. Revista de Saúde, v. 12, n. 3, p. 20-25, 2021.
CONCEIÇÃO, Jonathan Felipe Ferreira da et al. COVID-19: manifestações clínicas e laboratoriais na infecção pelo novo coronavírus. JORNAL BRASILEIRO DE PATOLOGIA E MEDICINA LABORATORIAL. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Patologia Clínica, Sociedade Brasileira de Patologia, Sociedade Brasileira de Citopatologia, 2001-. Trimestral. ISSN: 1678-4774.,2020.
Silveira GC, Bernardi JM, Polese JF, et al. TROMBOSE VENOSA PROFUNDA TARDIA APÓS COVID‐19: RELATO DE CASO. Braz J Infect Dis. 2021;25:101131. doi:10.1016/j.bjid.2020.101131
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