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A StuDocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade
Cópia de DIR.PROC DO Trabalho
Direito do Trabalho (Universidade São Judas Tadeu)
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Direito do Trabalho (Universidade São Judas Tadeu)
Baixado por Juliana Dias (juliana151002@gmail.com)
lOMoARcPSD|6939560
PROCESSO DO TRABALHO 05.09 
Ministério publico do trabalho – MPT 
Em tese, o mpt é um órgão do poder executivo e tem o condão de fiscalizar as relações de trabalho e emprego. 
Dumping social – hoje em dia a maioria das coisas são globalizadas e tudo que se compra é feito na China. O que 
aumenta e diminui o preço do produto é a mão de obra, quanto mais barata a mão de obra mais barato o produto. 
São desigualdades entre empresas, normalmente do mesmo local, onde há desigualdade entre países em que se 
manda tudo para um país e os outros ficam sem nada. O problema do dumping é que não se gera somente o 
problema do empregado mas sim da sociedade como um todo. O MPT realiza um trabalho muito importante. 
Infelizmente o MPT na pratica, é muito corrupto, não realizando sua função de maneira eficiente. 
A competência do MPT é atuar em casos em que praticas das empresas prejudicam a sociedade. 
 É um órgão do poder executivo destinado a fiscalização das instituições e compete a ele: 
I. Manifestar-se nos processos
II. Propor ações civis públicas
III. Representar menores 
IV. Promover dissídios coletivos. 
Existem greves abusivas, em que pode causar demissão por justa causa. 
• De acordo com a Lei Complementar 75/93 (lei orgânica do MP da união), art. 83, VIII. O MPT poderá instaurar 
dissídios coletivos em casos de greves abusivas. 
P.S – Quando falamos de danos á sociedade é somente os da sociedade que o MPT cuida, os individuais não cabe a 
ele. 
COMPETÊNCIA MATERIAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO – Art. 114 CF – EC 45/04 
Depois da emenda 45 houve uma grande ampliação da competência. A competência material é também chamada de
absoluta, que é aquela absolutamente competente sobre a matéria. 
Pode haver trabalho sem ter emprego, mas toda relação de emprego tem trabalho. 
O empregado é aquele caracterizado segundo o art. 3º CLT. 
• A competência se restringia a relação de emprego, mas com a emenda 45 teve uma expansão, dizendo que podem 
ser ajuizadas na justiça do trabalho as acoes oriundas da relação de trabalho, ampliando absurdamente a 
competência da justiça do trabalho, alem de ser competente para julgar as ações derivadas das relações de emprego 
é também competente para julgar as ações derivadas das relações de trabalho. 
Os reflexos que gerou: acidente de trabalho, nunca foi de competência da justiça do trabalho, em SP inclusive há 
varas especializadas para acidentes do trabalho. A CLT diz que é de competência da justiça cível. 
• O STF decide que as ações de dano moral ou material decorrentes de acidentes de trabalho é de competência da 
justiça do trabalho. 
Baixado por Juliana Dias (juliana151002@gmail.com)
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 A relação de trabalho passou a ser de competência da justiça do trabalho e em razão disso houve a 
derrogação do art. 643 §2º CLT, haja vista que referido dispositivo sempre destacou que qualquer demanda 
referente a acidente de trabalho seria de competência a da justiça comum. 
 Contudo, após a promulgação da emenda 45/04 e posterior posicionamento do STF as ações de dano moral 
ou material decorrentes do acidente de trabalho passaram a ser de competência da justiça do trabalho.
 Vale ressaltar que a demanda que pretende a configuração do acidente de trabalho em si deve ser proposta 
em face do INSS e a competência é da justiça cível.
Honorários advocatícios 
São honorários advocatícios particulares. Quando, por ex.o cliente paga uma quantia por mês ao advogado, em 
um mês o cliente não paga onde entrar com ação? Antes era na vara cível.
 A súmula 363 do STJ diz que qualquer honorário pago a profissional liberal é competência da justiça cível. Pois 
entendem que a relação não é de trabalho e sim de consumo, sendo assim é aplicado o CDC e a competência é 
cível. 
 
A CF diz que quando há conflito de competência entre a justiça do trabalho e a cível é de competência do STJ 
dirimir. 
• A relação mantida por qualquer profissional liberal e cliente, nos termos da súmula 363 do STJ, é entendida 
como relação de consumo e, por isso, este órgão entende que a competência para dirimir estes conflitos é da 
justiça comum. 
OBS: O art. 105 CF determina que quando houver conflito de competencia entre a esfera trabalhista e civil, o STJ 
fixará a competência. Dai o poder de lançar a súmula apontada. 
HABEAS CORPUS – Art. 114, IV CF 
O HC tem a redação de que competente a justiça do trabalho julgar o habeas corpus e habeas data no exercício 
da função que lhes competir, ou seja, se a justiça do trabalho mandar prender é de competência da justiça do 
trabalho julgar o HC. 
“Quem manda prender tem que mandar soltar“ 
O juiz do trabalho pode mandar prender em 3 situações: crime de desacato, crime de falso testemunho e infiel 
depositário. 
Há uma súmula vinculante de nº 25 que diz que o infiel depositário não pode ser preso. 
O STF decidiu que não cabe a justiça do trabalho julgar crimes mesmo que decorrentes de relação de trabalho. 
Nos casos de crimes de desacato e crime de falso testemunho NÃO poderá ser julgado pela justiça do trabalho 
pois são de competência PENAL. Ele poderá mandar prender mas NÃO poderá julgar o HC pois neste caso julgará 
o crime. Logo, juiz do trabalho poderá prender por crimes de desacato e falso testemunho mas NÃO poderá 
julgar HC proposto, quem irá julgar é o TRF visto que os juizes do trabalho são juizes FEDERAIS. 
Mesmo não podendo prender infiel depositário é possível que aconteça e se acontecer pode propor HC e neste 
caso como não é criminal a justiça do trabalho poderá julgar e a competência é do TRT. 
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 O STF, por meio da ADI 3684 destaca a competência penal genérica para julgar ações decorrentes da 
natureza criminal, portanto, o juiz do trabalho continua mantendo o poder de determinar prisões por crimes, 
como por exemplo falso testemunho ou desacato, mas o julgamento do HC daí derivado é do TRF. Já o HC 
derivado de matéria trabalhista é de competência da justiça do trabalho 
Pré- contrato
Exame admissional é um tipo de pré contrato. 
Se houver um pacto mesmo que não estabelecido em contrato ainda, é devido indenização. 
Antes da emenda a justiça era restrita a julgar relação de emprego, com a emenda acabou pois existe um pacto pré 
contratual. 
A lei Benedita da Silva proíbe que a empresa exija teste de gravidez para contratar, sob pena de multa. 
A lei do jogador de futebol permite ao jogador estabelecer um pré contrato com outro clube se o seu contrato 
vigente estiver para acabar em 6 meses. 
Funcionário público estatutário 
Art. 114, I – CF 
É de competência de suas respectivas justiças. 
O funcionário do metrô é de competência da justiça do trabalho pois não é estatutário e sim celetista, regido pela 
CLT. Mas se regido por estatuto será de competência de onde ele é. 
 Apesar da redação do inciso I do art. 114 CF destacar a competência de qualquer funcionário público 
como sendo da justiça do trabalho a AJUFE (associação dos juízes federais) propôs uma ADI e o STF acatou 
destacando que os funcionários públicos estatutários devem postular seus direitos perante suas respectivas 
justiças. Se estadual e municipal a competência será da vara da fazenda pública do Estado ou do município, mas 
se o funcionário público for federal será competente a justiça federal. 
 OBS: Caso o funcionário público seja celetista, ou seja, regido pela CLT, a competência será da justiça do 
trabalho, independentemente de concurso
AÇÕES POSSESSÓRIAS – Súmula 23 STF 
A súmula fala que estas ações decorrerem de direitos de exercício degreve de trabalhadores da iniciativa privada. 
 A competência será da justiça do trabalho quando a ação possessória ocorrer em decorrência do exercício
do direito de greve por trabalhadores da iniciativa privada. 
Se for funcionário publico celetista não será postulado na justiça do trabalho
OBS: Neste caso não importa a natureza contratual a que se vincula os empregados da empresa, sendo esta pública a
competência nunca será da justiça do trabalho. 
SINDICATOS 
Neste caso se trata de sindicato pleiteando direito próprio. 
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 Qualquer demanda relacionada à sindicato será sempre de competência da justiça do trabalho, 
independentemente do teor do pedido. 
12.09 – COMPETÊNCIA TERRITORIAL – ART. 651 CLT. 
A competência material é também chamada de absoluta pois o juiz de ofício pode se dar por incompetente sob o 
ponto de vista material, diferente da competência territorial pois corresponde ao foro de propositura da ação. 
Na competência territorial o juiz não pode declarar de ofício que é incompetente. Se as partes não arguirem essa 
competência ela se prolonga. 
 A competência territorial, também chamada de relativa corresponde ao foro da propositura da ação. 
Diferentemente da competência material (absoluta), em que o juiz, de ofício, pode se dar por incompetente, a 
incompetência relativa deve ser arguida pela parte interessada, sob pena de prorrogação de competência, ou 
seja, o juiz que inicialmente seria incompetente para julgar a demanda, caso a parte interessada não se 
manifeste, acabará julgando o processo. 
Há dois tipos de exceções, a exceção de incompetência absoluta e exceção de incompetência relativa, que é o 
momento pelo qual a parte deve arguir a incompetência, esta é mais obrigatória do que a absoluta pois o juiz não 
pode dizer de ofício. 
Antes da reforma da CLT era arguido na preliminar de contestação, na reforma trabalhista em seu art.800 dizendo 
que há um prazo de 5 dias a contar da notificação deve ser arguida a incompetência, ou seja, é em peça diversa da 
contestação. Quando apresentada a exceção, se suspende o processo principal para que seja apreciada a exceção. 
 A reforma trabalhista alterou o art.800 da CLT e atualmente a peça que sinaliza que a ação foi proposta 
em localidade incorreta, peça esta denominada de exceção de incompetência territorial. A CLT determina que ela
seja apresentada em até 5 dias contados do recebimento da notificação e em peça apartada, ocasião em que o 
juiz deverá suspender o processo principal. 
Se achar necessário, o juiz pode designar audiência para depoimentos pessoais e testemunhais e após o 
julgamento da exceção o processo retomará seu curso normal com a designação de audiência no juízo 
competente. 
A regra do art.651 impõe como regra que a competência territorial se dá pelo local onde há a prestação de serviços, 
para melhor obtenção de provas e para facilitar o tramite processual. O que interessa é o LOCAL DA PRESTAÇÃO DE 
SERVIÇOS.
 A regra é que a ação deva ser proposta no local da prestação de serviços, ou seja, aonde efetivamente o 
empregado trabalhou, não importando o local onde foi contratado ou sequer sua residência. 
Há exceções a regra de competência, nos parágrafos 1º,2º e 3º do art. 651 CLT. 
No parágrafo 1ª se fala do empregado viajante, deve prestar a ação no local em que presta serviços e é subordinado. 
Se não houver subordinação poderá propor ação em seu domicílio. 
Empregado viajante – neste caso a ação deve ser proposta aonde o empregado presta serviços e for subordinado, 
sendo que na falta de cumulatividade desses requisitos a ação deverá ser proposta onde o empregado reside ou na 
localidade mais próxima. -> §1º
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• No processo do trabalho NÃO é permitido foro de eleição. 
 O empregador viajante, neste caso a ação deve ser proposta, ou no local da contratação, ou no da 
prestação dos respectivos serviços. Este é o denominado foro optativo. -> § 3º
 Trabalhadores a serviço no exterior, neste caso a ação pode ser proposta, ou no local da contratação 
(Brasil), ou no da prestação do serviço (exterior) e o processo será regido pela lei do país cuja legislação seja mais
benéfica ao empregado. Para isso temos duas teorias: 
1. Teoria da fragmentação, aqui, o juiz analisará os pedidos individualmente contidos na ação e aplicará a 
legislação mais benéfica para cada um deles. 
2. Teoria do conglobamento, aqui, será aplicada conjuntamente a legislação mais benéfica para a maioria 
dos pedidos. 
ATOS PROCESSUAIS – ART.770 CLT 
Em regra, são públicos, dias úteis e das 6h as 20hs (ART. 212, §1º - CPC). Há casos em que tramitam em segredo de 
justiça. O parágrafo único fala sobre penhora, e traz uma exceção podendo ser realizada em domingos. Sábado é dia 
útil para direito do trabalho. 
 O art. 770 parágrafo único da CLT destaca que a penhora poderá realizar-se em domingo ou feriado desde
que com autorização expressa do juiz. 
Art. 775 CLT – contagem dos prazos em dias úteis. 
 A partir da reforma trabalhista os prazos passam a ser contados em dias úteis cm exclusão do dia inicial e 
inclusão do dia final. 
 Os dias úteis para este tipo de prazo serão contados de segunda a sexta-feira, para qualquer prazo 
A audiência é um ato processual, e o art. 813 da CLT diz que deve ser realizada das 8 as 18 não das 6h as 20h igual os 
demais atos processuais, de segunda a sexta. E não pode ultrapassar 5 horas. 
Nulidades processuais – art. 794 CLT 
 As nulidades só podem ser arguidas se causado prejuízo, mas devem ser resguardadas na primeira 
oportunidade (art, 795 CLT) sob pena de preclusão). 
Preclusão – É a perda de se exercer um ato dentro do processo. Se não for arguido num primeiro momento, jamais 
poderá ser manifestada 
Decadência - é a perda do direito em si. 
Prescrição - é a perda da pretensão do direito intimamente relacionada com a ação 
1. BIENAL – o empregado tem 2 anos pra propor a ação trabalhista da data da rescisão contratual. 
2. QUINQUENAL – Para se analisar a prescrição quinquenal não é preciso se atentar a data de rescisão, 
podendo até estar trabalhando. Nela, pega a data da propositura da ação e volta 5 anos, os valores anteriores 
a estes 5 anos, encontram-se prescritos. 
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1. Bienal – a prescrição bienal se caracteriza pelo fato do empregado ter proposto ação trabalhista 
ultrapassando dois anos contados da rescisão do contrato de trabalho. Já a QUINQUENAL tem 
inicio da data da propositura da ação, ocasião em que o empregado terá analisado os últimos 5 
anos de contrato. 
Perempção
19.09
Quando arquivado o processo há um tempo para propor uma segunda ação, 
Quando há prazos suspensos, o que eu tinha continua valendo, se conta de onde parou. 
E quando há interrupção de prazo, inicia-se nova contagem . O que já passou não é levado em consideração.
• O art.11 §3º da CLT destaca que a demanda trabalhista, ainda que arquivada, interrompe a prescrição, mas 
somente em relação aos pedidos idênticos, o que configura reinicio integral do biênio prescricional. Já em relação a 
pedidos distintos a prescrição bienal é suspensa, o que configura a contagem do prazo anterior. 
 A prescrição quinquenal não se interrompe ou sequer se suspende, não gerando, portanto, nenhum efeito. 
 Súmula 153 do TST: Apesar do CPC destacar que a prescrição deve ser declarada de oficio pelo juiz, a 
súmula apontada não admite tal fato, e declara que a prescrição não pode ser analisada se não for arguida pela 
parte interessada em qualquer momento, desde que, na primeira instância (Ordinária) 
A prescrição é a punição da inércia. 
• OJ 392.SDI-1, TST – a mádida judicial de protesto, por si só, interrompe o prazo prescricional para isso basta o 
ajuizamento da ação, não havendo necessidade de citação da parte contrária ou até mesmo qualquer tipo de decisão
judicial,lembrando que a prescrição só se interrompe uma única vez. 
Litigância de má fé – art. 793 – A – CLT 
Litigar de má fé é dentre outros, ser desleal em juízo e o litigante pode ser condenado ao pagamento de multa de 1 a
10 por centro do valor da causa. 
A testemunha que alterar a verdade dos fatos ou omiti-los também poderá incorrer na mesma penalidade, mas 
assim como o advogado, eles não são os litigantes. 
O advogado só poderá ser punido pelo tribunal de ética da OAB. 
26.09 – REPRESENTAÇÃO PROCESSUAL
Há dois tipos de representação, voluntaria é necessária (legal) – 
Uma é por livre e espontânea vontade e a outra é por obrigatoriedade de lei. 
Baixado por Juliana Dias (juliana151002@gmail.com)
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Na voluntária você pode ser representado por advogado. 
A necessária depende de lei, por exemplo, art. 793 CLT. 
• O menor deve ser representado por seus representantes legais e na falta deles pela procuradoria do trabalho ou 
sindicato. 
Substituição processual – 
Não se deve confundir representação com substituição. Se dá no direito coletivo e dissídios coletivos. Lembra muito 
a sucessão processual. 
Existe um fenômeno no direito do trabalho chamado despersonalização da pessoa física e jurídica do empregador. 
É o caso em que por exemplo, empregado de x chega para trabalhar e encontra h dizendo que x morreu e agora ele 
assumiu, h não pode simplesmente mandar embora dizendo que herdou e não irá continuar pois nada tem a ver com
aquela contratação de emprego, tem que continuar. 
Sucessão processual – art. 313, I, CPC 
Acontece no falecimento. 
• não deve ser confundido com sucessão empresarial, esta instituto de direito material e que ocorre com a 
transferência da empresa para outra pessoa, sendo que esta ‘sucessor’passa a ser a responsável integral pelos 
contratos de trabalho. 
 Já a sucessão processual ocorre em casos de falecimento de uma das partes, reclamante ou reclamado desde que 
pessoa física. O falecimento do sócio não implica em sucessão processual. 
Intervenção de 3º 
Temos inúmeras possibilidades de intervenção processual no CPC, e algumas se aplicam no processo do trabalho, 
porem de forma mais informal, em algumas nem se nota que há intervenção de terceiros. 
1. Assitencia 
• a assistência se caracteriza por uma ajuda do terceiro para solucionar a lide, como, por exemplo, nos casos de 
grupos de empresas que não estao integralmente no polo passivo mas acabam intervindo no processo para auxílio. 
2. Nomeação a autoria – art. 338 e 339 CPC
Tirar quem é parte ilegítima do polo passivo e colocar quem é legitimo. 
• ocorre quando há correção do polo passivo da ação e o reclamante tem prazo de 15 dias para corrigir o réu. 
3. Oposição – art. 683 CPC 
Terceiro entra no processo para ferrar os dois. 
•Ocorre quando um terceiro ingressa no processo contra o autor e réu postulando aquele direito como se fosse 
próprio.
4. Denunciação a lide – Art. 125 CPC .
• neste caso o réu, pede para que o terceiro seja chamado para atuar no processo, denunciando-o como responsável
pelo crédito trabalhista. 
Baixado por Juliana Dias (juliana151002@gmail.com)
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5. Chamamento ao processo – art. 130 CPC 
• ocorre no processo do trabalho com a desconsideração da personalidade jurídica do empregador, quando então o 
sócio é convocado para assumir o debito trabalhista da empresa 
03.10 – Ritos processuais 
A ação trabalhista pode ser proposta mediante 3 ritos processuais: 
1. Rito sumário : o valor da causa não pode superar até 2 salários mínimos. É muito raro, foi estabelecido 
pela Lei 5.584/70, elas correm o mesmo rito processual do rito comum, mas a sentença é irrecorrível, salvo se 
afrontar a CF. 
 Existe uma instrução normativa do TST (27/05) Que fala que os processos trabalhistas serão regidos pelo 
rito sumaríssimo e ordinário. 
** Referido procedimento destaca que as ações cujo o valor não exceda a 2 dois salários mínimos são 
irrecorríveis, salvo se a sentença proferida afrontar a CF, quando então caberá recurso extraordinário 
diretamente ao STF. 
2. Rito sumaríssimo: Foi promulgada nos anos 2000, este rito não é uma lei esparsa, pois apesar de ter sido 
promulgado por meio de uma lei, esta lei instituiu dispositivos no art.852-A e seguintes da CLT. 
Até 40 salários mínimos deve ser realizado o rito sumarissimo.
• As ações cujo valor dado a causa não excedam a 40 salários mínimos ficam submetidas ao procedimento 
sumaríssimo, estando excluídas as administrações públicas e sendo obrigatório o procedimento. Nesse rito a 
citação por edital não será admitida e o não atendimento de qualquer requisito importara o arquivamento da ação.
3. Rito ordinário (comum): é aquele cujo valor da causa é maior que 40 salários mínimos. Não há um 
dispositivo especial para ele, a CLT o rege visto que é o comum. 
O rito ordinário é o mais comum, os outros foram surgindo ao longo do tempo. E cada um deles se encaixa de acordo
com o valor da causa.
Reclamação trabalhista – Art. 840 CLT e 319 CPC 
Estes artigos trazem os requisitos da reclamação trabalhista. 
O art. 840 da clt diz que a reclamação poderá ser escrita ou verbal, a verbal está inteiramente ligada com “jus 
postulandi” 
 O primeiro requisito da forma escrita é o endereçamento. O juiz do trabalho não é o juiz de direito, deve 
ser chamado de juiz do trabalho 
“Excelentisssimo senhor doutor juiz da – vara do trabalho de (local da prestação de servicos) 
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 O segundo requisito é a qualificação das partes. Nesta qualificação determinamos a ação e o rito que irá 
seguir. 
“Exmo sr. Dr. Juiz da __ vara do trabalho de ____
JOÃO DA SILVA, nacionalidade, estado civil, profissão, nome da mãe, data de nascimento, número do RG, número do 
CPF, número e série da CTPS, número do PIS, endereço completo, endereço eletrônico, por seu advogado que esta 
subscreve, vem a presença de Vossa Excelência, com fulcro nos Arts. 840 CLT e 319 CPC propor a presente 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA 
 Pelo rito______ (depende, podera ser um dos 3), em face de INVICTA LTDA, número do CNPJ, endereço completo, 
endereço eletrônico, pelos motivos de fato e de direito, a seguir expostos: 
 • Do contrato de trabalho
 O reclamante iniciou suas atividades laborativas na reclamada em 01.10.2015, exercendo as funções de 
vendedor, trabalhando sempre das 8h as 18h com 1h de intervalo. Foi demitido sem justa causa em 10.06.17, 
quando então recebia o salário de R$ 1.500,00 por mês 
• Das horas extras
 Como mencionado, o reclamante trabalhava 9h diárias, carga horária esta que ultrapassa o limite máximo de 8 
horas previsto no art.58 da clt e 7º, inciso XIII da CF, motivo pelo qual faz jus o autor a uma hora extra diária com 
adicional de 50% conforme art.59, §1º CLT e 7º, inciso XVI da CF. 
• Do pedido
 Pelo exposto, pletiteia: 
1) 1h extra por dia .........
• Das provas: 
 Protesta provar o alegado por todos os meios de provas admitidos em direito 
• Da notificação 
 
 Requer, por fim, a notificação do reclamado para que se manifeste quanto aos itens supra arguidos, sob pena, de 
serem admitidos como verdadeiros, o que, por certo, ao final restará comprovado com a consequente decretação da
TOTAL PROCEDÊNCIA DOS PEDIDOS. 
• Do valor dá causa
 
 Dá-se o valor da causa em _____
 
 Nesses termos, pede deferimento
 São Paulo, 03 de outubro de 2018.
 Nayara Costa 
 OAB/SP 816.128
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 Outro requisito elencado é os fatos (causa de pedir). Este é o coração da petição inicial, é a causa que 
esta dando o seu pedido, deve ser conexo com o próprio pedido, na justiça do trabalho é feito um pouco 
diferente do processo civil, onde se faz na seguinte ordem: os fatos, os direitos e os pedidos. Mas na justiça do 
trabalho isto ficaria muito bagunçado, a praxe trabalhista é fazer tudo em sistema de tópico, é usado osistema 
do informalismo “o mini fato, mini direito e mini pedido”, nos tópicos se elenca os fatos, o direito e o pedido 
sendo simplificado e mais fácil a sua visualização. 
 O pedido deve ser conexo com a causa de pedir, o que está na causa de pedir deve ser repetido no 
pedido. 
 Quando a CLT for omissa usamos o CPC, que exige que façamos o tópico das provas. 
 Na justiça do trabalho, não chamamos de citação e sim de notificação. 
 Valor da causa
Existe um rito chamado ESPECIAL, neste caso, se usa o CPC, não está elencada na CLT. 
• INQUÉRITO PARA APURAÇÃO DE FALTA GRAVE
O inquérito para apuração da falta grave é o procedimento inicial utilizado para rescindir contratos de certos 
empregados estáveis. Os empregados estaveis que necessitam deste procedimento são: decenal/dirigente sindical 
e membro curador do conselho do FGTS
• Possessória 
Ação de um bem que era de uma pessoal retorne para ela. – art. 554 CPC/ S.V 235 STF. 
A ação possessória tem como objetivo garantir a posse do bem para aquele que a teve violada. Neste tipo de 
procedimento deve se indicar a violação da posse demonstrando todos os fatos que são pertinentes, ser requerida 
a garantia da posse, pedido liminar e multa adstringe, aquela multa que você pede por dia. 
• Ação monitória. 
A ação monitoria tem por objetivo dar força executiva a um título de procedência da ação monitoria
 (pegar com alguém pq eu simplesmente desisti) 
10/10 - saco cheio
17/10 - aula com substituto. 
24.10 - AULA COM SUBSTITUTO 
Segundo o CPC a sentença deve abordar todos os pontos requeridos. 
Os embargos de declaração encontram-se no art.897 CLT, iremos usar o CPC se a CLT for omissa. 
Poderá ser proposto ED no caso de: omissão, contradição, obscuridade, erro material, pressupostos. 
Baixado por Juliana Dias (juliana151002@gmail.com)
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Não recolhe custas para embargos de declaração, não é pedido também reanálise da matéria. Não existe um 
preparo, não tem efeito devolutivo, e o seu prazo é de 5 dias úteis. 
 
Para propor um embargos de declaração com efeito modificativo, nos casos de omissão e contradição, possuem 
pressupostos como o contraditório, deve ter intimação da parte contraria para se manifestar, se não houver a 
intimação poderá suscitar nulidade. 
• Embargos de Declaração: estes poderão ser opostos em decisões proferidas pela vara do trabalho (instância 
originaria) ou acórdãos do TRT (instância originaria e secundária) quando for omissa em alguma questão abordada 
na inicial ou defesa contraditória em si mesma ou obscura. O embargos de declaração interrompem o prazo 
recursal.
Além das possibilidades acima relatadas o embargos de declaração também podem ser opostos para correção de 
erros materiais e manifesto equivoco no exame dos pressupostos extrínsecos do recurso. 
Quando o ED for utilizado para omissão e contradição poderá ocorrer seu efeito modificativo, momento em que a 
parte contrária deve ser ouvida no prazo de 5 dias úteis. Quando o ED for oposto de maneira intempestiva com 
representação irregular ou apócrifo não ocorrerá a interrupção do prazo recursal. 
Recurso Originário – art. 895 CLT. 
EFEITOS DOS RECURSO: 
1.Devolutivo -> 
2.Suspensivo -> suspende o processo, súmula 414, item 1, TST 
3.Profundidade -> 
A decisão poderá decidir com mérito ou sem mérito (preliminar). Ao analisar sem mérito, é possível recorrer. 
31.10 – contestação – 847 CC 
Contestação – 847 CLT
Preliminares – Art. 337 do CPC.
1. Inexistência ou Nulidade de Citação.
Por ser matéria de ordem pública, a inexistência de citação pode ser arguida em qualquer momento processual, 
desde que seja a primeira manifestação do processo, sob pena de preclusão.
2. Nulidade – Art. 841 da CLT
Destaca-se que a citação deve ser recebida com pelo menos 5 dias de antecedência da audiência, com o intuito de 
conceder ao reclamado prazo para preparar a sua defesa. Caso a citação seja recebida após o decurso deste prazo a
nulidade deve ser arguida.
ART.337 CPC 
*inexistencia ou nulidade de citação 
Baixado por Juliana Dias (juliana151002@gmail.com)
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* incompetência absoluta (material art. 114 CF) ou relativa (Territorial – art. 651 CLT). O juiz então suspenderá o 
processo até a decisão final sobre a incompetência alegada. Quando então nova audiência será marcada no juízo 
competente
•A incompetência relativa deve ser apresentada em peça separada em até 5 dias contados do recebimento da 
notificação 
*incorreção do valor da causa 
*inépcia da inicial - inepto é sinônimo processual de mal feito, e se caracteriza quando a inicial ou algum pedido 
não é legível, dificultando o entendimento para a elaboração da defesa. Inciso
*perempção 
*litispendencia - ocorre quando há a reprodução de uma ação, ou seja, quando existem duas ações idênticas. 
Neste caso a ação que foi proposta em seguida deve ser julgada extinta sem exame de mérito. 
*coisa julgada – coisa julgada também ocorre quando há duas ações idênticas, mas neste caso a primeira ação já foi
julgada com transito em julgado decretado. 
*conexão - a conexão ocorre quando um processo depende do outro para ser julgado e neste caso não ocorrerá 
extinção de nenhum processo, pois o processo dependente será encaminhado ao processo principal para que 
ambos sejam julgados juntos. 
Nos incisos IX e XI do art. 847 disserta sobre as condições da ação. 
*Apesar da ação ser irrestrita, ela é condicionada, já que a parte tem que ser legítima, o objeto deve ser lícito e o 
pedido possível juridicamente. 
*Atualmente o art.507-A da CLT estabelece a possibilidade de ser pactuada arbitragem em dissídio individual, 
desde que o empregado tenha remuneração superior a dois tetos do limite a previdência social. Feita a arbitragem 
teremos quitação geral do contrato de trabalho 
PRESCRIÇÃO – Objeto indireto do mérito 
AUDIÊNCIA – 
A audiência é indispensável no proc do trabalho.
E é uma audiência única, todos os atos são concentrados em uma única audiência. Mas os juizes optam por dividir, 
devido ao numero de audiências e processos tramitando, são chamados de: audiência inicial, instrução e 
julgamento. 
Na audiencia inicial: temos tentativa de conciliação e não havendo conciliação o reclamado entrega defesa. 
Na audiencia de instrução temos: recolhimento de provas (depoimentos pessoais e testemunhais) e nova tentativa 
de conciliação. 
Na audiencia de julgamento temos: a sentença 
*O reclamante pode ser substituído por um colega de serviço ou membro do sindicato, mas essa substituição só 
terá validade para justificar a ausência do reclamante. 
 Caso o juiz admita o motivo da ausência, deverá marcar nova audiência para que o reclamante possa estar 
presente para prestar seu depoimento. – Art. 843, §2º CLT. 
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*O reclamado pode ser substituído por um gerente ou por um preposto sendo que este preposto não precisa ser 
empregado para representar a empresa de maneira correta – art. 843, §1º e 3º CLT. 
07.11 – AUDIÊNCIA 
A presença das partes na audiencia é imprescindível. 
*Reclamante ausente na 1ª audiencia, podendo ser a una ou inicial. Se o reclamante estiver ausente na primeira 
audiencia ocorre o arquivamento da ação. Sendo a sentença sem exame de mérito. 
•O arquivamento gera o pagamento de custas pelo reclamante no importe de 2% sobre o valor que ele deu a 
causa, salvo se comprovar justificadamente o motivo da ausência. 
 O reclamante só poderá propor nova ação se comprovar o pagamento das custas (art. 844, §2º E 3º da CLT) 
Para propor a 2ª ação, quando ausente, somente após 6 meses. Se houver segundo arquivamento, com segunda 
ausência, causa perempção, chamada de perempção parcial. 
O reclamante sofre penalidade se os dois arquivamentos consecutivos se deram por culpa DO RECLAMANTE, ou 
seja, não comparece na audiencia.
•A perempção de 6 meses só ocorrerá se o reclamante der causa, pela sua ausência, a dois arquivamentos 
consecutivos 
Quantohá 3 arquivamentos consecutivos há perempção total. Não pode propor a quarta ação. 
*A perempção total impossibilita a propositura da quarta demanda, contra o mesmo reclamado 
O reclamado ausente na primeira audiencia causa revelia e pena de confissão quanto a matéria de fato
***Súmula 122 TST – revogada pela reforma da clt, desta forma, o advogado munido de procuração, mesmo com o
teclado ausente, sua defesa será aceita, a pena de confissão ainda se dá. 
O advogado pode ser proposto, mas não no mesmo processo. 
•se o reclamado estiver ausente caracteriza a revelia e pena de confissão contra matéria de fato, presumindo-se, 
em regra, todos os fatos arguidos na inicial. 
 Caso o reclamado esteja ausente mas estando presente o seu advogad, a defesa e os documentos serão aceitos,
o que configura somente a pena de confissão quanto a matéria de fato. 
Se o juiz opta por dividir a audiencia e o reclamante não comparece na audiencia de instrução, sofre a pena de 
confissão contra a matéria de fato. 
•Caso o reclamante ou o reclamado não compareça a audiencia de instrução, ficam condicionados a pena de 
confissão quanto a matéria de fato, não gerando arquivamento nem revelia. 
•Se nenhum dos dois comparece a audiencia de instrução, é quem NÃO TEM o ônus da prova (818 CLT ) 
Incumbe provar quem alegar. 
Ocorre a inversão do ônus da prova quando: 
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1.negativa de vínculo de emprego. (OBS: não é negativa de prestação de serviço) 
2.justa causa, quem deu a justa causa que tem que provar o pq.
3.equiparação salarial 
4.***horas extras. – existe uma súmula do tst 338, que traz a hipótese em que o ônus da prova se inverte para o 
reclamado no caso de horas extras. 
A juntada de cartões de ponto britânicos, caracteriza inversão do ônus da prova pela presunção de 
fraude. 
RECURSOS 
PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADES DE RECURSO: requisitos para que o recurso seja admitido. 
Podem ser dois: intrínsecos e extrínsecos. 
A doutrina chama os pressupostos instrinsecos e extrínsecos de subjetivos e objetivos. 
O intrínseco está sempre ligado a parte, enquanto o extrínsecos estão ligados ao processo. 
No intrínseco a parte que tem legitimidade é o vencido no todo ou em parte. Também tem legitimidade o 
terceiro prejudicado, normalmente é o INSS, podendo recorrer. 
Quando envolve menores de 18 anos, o MP do trabalho poderá recorrer. Por fim, o próprio juiz também pode 
recorrer da decisão. 
• também denominado de recurso “ex officio”, recurso por imperativo legal, reexame ou remessa necessária, 
caberá quando houver condenação contra qualquer tipo de poder público. 
 Previsto no art.496 do CPC , este recurso não será necessário quando a sentença for até: 1.000 salários 
mínimos contra a união/ 500 salários mínimos contra os estados, df e municípios que constituam capitais dos 
Estados / 100 salários mínimos para os demais municípios. 
No pressuposto extrínsecos: - previsão legal 
 - tempestivos 
Todos os recursos regulados pela CLT tem o prazo de 8 dias úteis. 
•Com o cancelamento da súmula 434 do TST foi extinto o recurso extemporâneo, que era aquele interposto antes da 
publicação da decisão. 
 Assim, o recurso pode ser interposto em qualquer momento, até oito dias úteis a contar da publicação da decisão. 
DEPOSITO RECURSAL – ART. 899 CLT 
Só a empresa paga depósito recursal. 
Súmula 245 TST 
•Não é necessário que o depósito recursal seja comprovado quando da interposição do recurso desde que isso ocorra 
no prazo alusivo a este . 
OJ 140 DA SDI 1: se o valor recolhido a título de deposito recursal for insuficiente, o juiz deverá conceder 5 dias de 
prazo para complementação e só então, caso a insuficiência continue o recurso será considerado deserto. 
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•Massa falida e empresas em recuperação judicial não pagam deposito recursal. 
 Empregadores domésticos e micro ou pequenas empresas recolhem o deposito recursal pela metade. 
CUSTAS PROCESSUAIS – ART. 789 CLT 
As custas processuais são pagas pelo sucumbente, ainda que este não queira recorrer, mas caso recorra elas passam a 
ser um pressuposto de admissibilidade. São fixadas em 2% observando o limite mínimo de R$ 10,64 e o máximo de 4x 
o teto da previdência social. 
O DEPOSITO E CUSTAS SÃO PAGOS PELO RECLAMADO
CUSTAS SÃO PAGAS PELO RECLAMANTE 
SÓ CUSTAS -> RECLAMANTE
CUSTAS E DEPÓSITO RECURSAL -> RECLAMADO
Se vc não paga direito, seu recurso é considerado deserto. 
Dia 28.11
Processual trabalhista 
 
Recursos
 
i) Recurso Ordinário (vara do trabalho cabe para o TRT. e o TRT cabe quando atuar
originariamente vai para o TST nas hipóteses elencadas abaixo),revisto no artigo 895
da CLT. Primeiro inciso traz o cabimento, mas há o segundo inciso ele fala cabe
também recurso ordinário pelo TRT quando a TRT atuar em primeira instância e quem
julga é o TST. 
 
Cabe recurso ordinário da decisão final proferida pela vara do trabalho para o TRT
julgar, e da decisão final proferida pelo TRT, quando este órgão atuar em primeira
instância ( ação rescisória, mandado de segurança e dissídios coletivos), para o TST
julgar, salvo quando o TRT julgar originariamente o HC, neste caso a OJ 156 da SDi 2
do TST destaca que em substituição ao recurso ordinário caberá novo HC, este para o
TST julgar. 
 
ii) Recurso de revista previsto no artigo 896 da CLT. Mais restrito no ponto de vista de
cabimento e matéria apenas matéria de direito. 
 
Cabe recurso de revista da decisão proferida pelo TRT, que julgar o recurso ordinário,
ou seja, quando o TRT atuar em segunda instância para o TST julgar. 
 
Só se discute no recurso de revista: a) divergência jurisprudencial; b) divergência de
norma coletiva (acordo); c) divergência de súmula do TST; d) divergência de súmula
vinculante do STF; e) divergência de OJ no TST; f) divergência de lei federal (clt); g)
divergência da Constituição Federal. 
 
No sumaríssimo só cabe: a) divergência de súmula do TST; b) divergência de súmula
do STF; c) divergência da Constituição Federal. 
 
iii) Agravo de instrumento previsto no artigo 897 alínea b da CLT. Só cabe da decisão
que denega seguimento ao recurso. Denegou decisão cabe agravo de instrumento. 
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Atualmente para se interpôs um agravo de instrumento é preciso arcar com o depósito
recurso e este corresponderá a 50% do valor que foi pago a título de depósito recursal
no recurso denegado, salvo se o agravo de instrumento decorrer de denegação de
recurso de revista, e este tivesse interposto por divergência de súmula ou OJ do TST. 
 
iv) Embargos no TST previsto no artigo 894 da CLT. 
 
Cabem embargos no TST de decisão final proferida pelas cúpulas do TST para a SDI
ou SDC deste mesmo tribunal julgar. 
 
Só se discute nestes embargos: a) divergência de súmula ou OJ do TST; b)
divergência de súmula vinculante do STF; c) jurisprudência do TST. 
 
v) Recurso extraordinária previsto no artigo 102, inciso III, alínea A e B da Constituição
Federal. Prazo de 15 dias. 
 
Cabe recurso extraordinário da decisão final proferida pela última instância trabalhista
(sdi ou sdc do TST) que atacar a Constituição Federal caberá para o STF julgar. 
 
EXECUÇÃO “novo processo” artigo 879 da CLT 
 
A execução é o conjuntos de atos tendentes a fazer valer a eficácia da sentença a
reforma trabalhista, só aceita que seja encendiada pelo juiz não estiver assistido por
advogado (jus postulandi). 
 
Despacho ou petição = apresentado cálculos. 
 
Despacho novo para o executado = impugne. 
 
Não está de acordo com o valor do executado impugna logo o exequente não está de
acordo vai nomear um perito. 
 
Depois do laudo pericial o juiz deve que abrir vista para as partes no prazo de 8 dias. 
 
Depois da fase de apreciar o laudo pericial o juiz vem e homologa os cálculos.
 
Cálculos do perito homologado oexequente pode trazer à impugnação. Agora se o
executado pode apresentar os embargos à execução. Artigo 884 da clt com prazo de 5
dias (não é recurso logo quem aprecia é o juiz da vara). 
 
Para que o executado possa se valer dos embargos à execução é indispensável à
garantia de juízo ou penhora de bens. 
 
Da sentença proferida na impugnação do exequente ou nos embargos de execução do
executado caberá agravo de petição para o TRT julgar artigo 892 alínea a da CLT. 
Baixado por Juliana Dias (juliana151002@gmail.com)
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