Buscar

Vitaminas Hidrossolúveis

Prévia do material em texto

VITAMINAS – Parte II
Hidrossolúveis – Vit C, B1, B2 B3, B5
Universidade Estácio de Sá
Curso: Nutrição
Disciplina: Nutrição Humana
Classificação dasvitaminas
Vitaminas
Hidrossolúveis Lipossolúveis
Complexo BNão-complexo B
Vitamina C
Liberadoras 
de energia
Hematopoiese Outras
A, D, E, K
B1= tiamina 
B2= riboflavina 
B3= niacina 
Biotina
Ácido pantotênico
Ácido fólico
B12= ciano-
colabamina
B6= Piridoxina 
Piridoxamina 
piridoxal
Vitaminas hidrossolúveis
• Solúveis em água
• Rapidamente excretadas pelo corpo (pouco armazenadas no
organismo)
• Débito urinário → bom indicador do consumo destas vitaminas
• Vitamina C,
• vitamina B1,
• vitamina B2,
• vitamina B3,
• vitamina B5,
• vitamina B6,
• vitamina B12,
• ácido fólico,
• biotina,
• colina
VITAMINA C (ÁCIDO ASCÓRBICO)
Características principais:
•Também conhecida como ácido ascórbico, ácido deidroascórbico, 
ascorbato e vitamina anti-escorbuto, são as formas ativas da 
Vitamina C
• Derivado das hexoses (C6H8O6)
•A maioria das plantas tem capacidade de sintetizar vitamina C 
a partir de glicose e galactose
•Atua como Cofator enzimático e função antioxidante
Cofator enzimático
Síntese de colágeno
• Colágeno: tripla hélice formada por glicina, lisina, prolina, hidroxiprolina e 
hidroxilisina (dependente de cobre)
•Ascorbato → cofator de enzimas que hidroxilam prolina e lisina para a síntese de 
colágeno (Prolina hidroxilase, prolina pró-colágeno dioxigenase, lisina hidroxilase)
•Integridade do tecido conjuntivo (gengiva, vasos, capilares)
Síntese de carnitina
•Ascorbato → cofator das enzimas γ-butirobetaína dioxigenase e trimetil-lisina
dioxigenase
Síntese de catecolaminas
•Ascorbato → cofator da enzima dopamina β-monoxigenase → hidroxilação da
dopamina em norepinefrina; hidroxilação do triptofano para formar serotonina
•Crescimento e maturação das células da glia e bainha de mielina 
Função antioxidante
•Ascorbato → facilidade em doar elétrons em meio aquoso (função antioxidante)
•Ascorbato (forma reduzida da vitamina C) → doa 2 elétrons da dupla ligação entre os
carbonos dois e três → origina o ácido deidroascórbico (forma oxidada da vitamina C)
Reduz: 
Dano oxidativo do DNA, proteínas e células
Oxidação do LDL-colesterol
Peroxidação lipídica
Oxidação das nitrosaminas
Oxidação extracelular de neutrófilos
• Protege as estruturas e fluidos oculares contra os RL produzidos pela luz 
(catarata)
• Protege as proteínas dos espermatozóides contra a oxidação
Redutor químico
• Absorção do ferro no trato gastrointestinal 
•Reage com Fe3+ → gerando Fe2+
•Previne a quelação com ácido fítico
•Absorção do Fe aumenta, aproximadamente, 10x com a ingestão de Vit C (25 a
50mg/refeição)
Absorção
•Vitamina C nos alimentos → ascorbato e ácido deidroascórbico
•Absorção ocorre no intestino delgado, por transporte ativo dependente de sódio
•Biodisponibilidade: 80 a 95% (para ingestão de até 100mg de vitamina C)
•Após absorção intestinal → transporte no sangue (70% do ascorbato encontra-se no 
plasma, eritrócitos e leucócitos)
Tabela 1 . Ingestão e absorção de ácido ascórbico.
Quantidade ingerida (mg/d) % Absorvido
<30
30-180
1.000-1.500
>90
70-90
50
Tabela 2 . Ingestão e saturação compartimental.
Quantidade ingerida (mg/d) Compartimento
100 células (leucócitos, 
eritrócitos)
plasma1.000
Quantidade ingerida (mg/d) % Excretado
<=99 Nenhuma excreção
100
200
500-1.250
25%
50%
Quase tudo
Excreção urinária da Vitamina C
Função da concentração plasmática de AA segundo ingestão
Levine et al. PNAS 1996; 93: 3704-9
Metabolismo
• Vitamina C → absorvida pelas células pelo carreador de glicose (GLUT)
• No caso de hiperglicemia diabética, pode ocorrer a inibição da captação de 
ascorbato pelos tecidos
•No interior das células → ácido deidroascórbico é reduzido a ascorbato
•Ácido deidroascórbico → cerca de 5% da vitamina C no plasma (o restante é
ascorbato)
•Vitamina C → não existe armazenamento específico nos órgãos (em pequenas 
quantidades nas suprarrenais, na hipófise e no cérebro)
•Vida média do ascorbato → 10 a 20 dias → pode ser catabolizada até gerar ácido
oxálico
•Excreção: urina
Avaliação do estado nutricional
•Níveis plasmáticos de vitamina C
•Plasma → boa correlação com a ingestão alimentar (ingestão atual)
• 1,2 – 1,5 mg/dl
•Níveis nos leucócitos → refletem melhor o conteúdo de vitamina C nos tecidos (não 
são afetados pela ingestão recente)
Recomendações nutricionais
•RDA → 90 mg/dia para homens adultos, e 75 mg/dia para mulheres adultas
•UL → 2000 mg/dia para adultos
Gestantes
• Hemodiluição
• Passagem ativa da vitC pela barreira transplacentária ou perda renal.
• concentração plasmática no feto e no RN é cerca de 50% > mãe.
• Deficiência está associada ao ↑infecção, prematuridade e
eclâmpsia.
Fontes alimentares
•Vitamina C → sintetizada por alimentos
de origem vegetal (exceto grãos)
•Frutas em geral e frutas cítricas (camu-
camu, goiaba, morango, acerola,
abacaxi, laranja, limão, caju, kiwi,
manga, uva, abacate, mamão, mexerica)
•Vegetais (brócolis, couve, repolho,
tomate, pimentão, cenoura)
Alimento Qde consumo Vitamina C (mg)
Sorvete camu-camu 1 bola 360
Acerola (polpa) 100g 623
Suco laranja 1 copo 155
Mamão formosa 1 fatia média 134
Laranja 1 unidade 103
Kiwi 1 unidade 54
Morango 5 unidades 38
Pimentão amarelo cru 1 colher (sopa) 26
Pimentão vermelho cru 1 colher (sopa) 21
Pimentão verde cru 1 colher (sopa) 13
Brócoles 2 colheres (sopa) 15
Tomate 4 fatias 13
Alface 5 folhas 5
Concentração de vitamina C segundo alimentos (TACO)
•Recomenda-se o consumo de 
alimentos in natura
•Rapidamente perdida na cocção 
(40%) → solubilidade em água
•Alimentos expostos ao ar por 
longos períodos → perdem 
vitamina C → suscetível a 
oxidação
•Vitamina C → a mais instável das 
vitaminas nos alimentos (torna-se 
estável em alimentos embalados, 
estocados em baixas 
temperaturas, não expostos à luz)
• Escorbuto
• Consumo ↓ 10 mg/dia
• Sinais se manifestam após 45 a 
80 dias
• “Doença dos marinheiros”
• Apatia, indisposição, fadiga, 
dor nas extremidades
• Lesões cutâneas
• Edema e sangramento gengival
• Perda de dentes
• Cicatrização prejudicada
• Hemorragias, úlceras
Deficiência Excesso e toxicidade
•Consumo ↑ 2000 mg/dia
•Diarreia osmótica
•Litíase renal (pedra nos rins) → oxalato de
cálcio
•↓ biodisponibilidade da vitamina B12
ESCORBUTO
Associado ao alcoolismo crônico e abuso de drogas.
Os sintomas do escorbuto aparecem quando:
• pool corporal de ácido ascórbico < 300mg
• sangue total < 0,3mg/dL
• plasma < 0,1mg/dL
VITAMINA B1 (TIAMINA)
Características principais:
•Encontrada sob 3 formas (em combinação com o fósforo) → tiamina trifosfato 
(TTP), tiamina difosfato (TDP) e tiamina monofosfato (TMP)
•Cofator enzimático
•Componente de membranas neuronais
Funções: 
• Cofator enzimático
A tiamina combina-se com o fósforo para formar a coenzima pirofosfato de 
tiamina (TPP ou TDP), necessária à descarboxilação oxidativa do piruvato para 
formar acetato ativo (acetil-CoA) – componente principal da via metabólica do 
ciclo de Krebs.
•Na deficiência → acúmulo de piruvato e lactato → acidose metabólica
•Essencial na via da pentose fosfato (metabolismo dos carboidratos)
•Conversão de ácido α-cetoglutarado → formando succinil-CoA e gerando NADH
•Função não enzimática
Atua na membrana da célula nervosa, permitindo o deslocamento para que íons 
sódio atravessem a membrana livremente
Absorção e metabolismo
•Vitamina B1 nos alimentos → tiamina livre ou fosfato de tiamina
•Absorção → intestino delgado
•No interior dos enterócitos → tiamina convertida em TDP
•TDP → 80% da tiamina circulante no organismo
•Vitamina B1 → não existe armazenamento específico nos órgãos (em pequenas 
quantidades nos músculos, no coração e no cérebro)
•Etanol → principal inibidor da absorção de tiamina → inibição da ATPase (transporte 
ativo de tiamina no intestino)
•Excreção: urinaMetabolismo
DIETA - tiamina
e seus ésteres de
fosfato
fosfatases intestinais
lúmen intestinal
duodeno proximal
pH ácido
Tiamina forma livre
Absorção:
↓[ ] ativo
↑ [ ] passiva 
fosforilação intracelular: 
difosfato de tiamina
Veia porta
fígado
NÃO É ARMAZENADA EM 
GRANDE QUANTIDADE NO 
ORGANISMO, SENDO 
NECESSÁRIO SEU 
FORNECIMENTO DIÁRIO PELA 
DIETA
Avaliação do estado nutricional
•Níveis plasmáticos de vitamina B1
•Não é um indicador sensível do estado nutricional
•Quantificação da atividade da enzima transcetolase nos eritrócitos
•Avaliação indireta dos níveis de B1
•Índice mais aceito para avaliação do estado nutricional
Recomendações nutricionais
• RDA → 1,2 mg/dia para homens adultos, e 1,1 mg/dia para mulheres adultas
• UL → não determinado
• Na gravidez, uma ingestão adicional de 0,4mg/dia é recomendada para adaptação 
ao crescimento materno e fetal e ao aumento da ingestão calórica materna.
Fontes alimentares
•Fontes animais e vegetais
•Grãos integrais, cereais e sementes (arroz, milho, aveia, chia, quinoa, trigo, linhaça,
semente de girassol, semente de gergelim) → porém, a maioria do teor de tiamina é
removido durante a moagem e o refinamento
•Pães, biscoitos
•Oleaginosas (castanhas, amêndoas, amendoim)
•Ovos, carne (suína, bovina, frango, peixe), leite
•Frutas (manga, abacaxi, cupuaçu)
•Vegetais (beterraba, batata, cará)
•Rapidamente perdida na cocção (30%) →
solubilidade em água
•Termolábil → destruída pelo calor
•Degradada por sulfitos adicionados no
processamento de alimentos
(armazenamento de carnes)
Antagonistas de tiamina:
Compostos naturais: enzimas que degradam tiamina
• Tiaminase I – em pescados
• Tiaminase II – em bactérias intestinais
• Polidroxifenóis (ácido cafeico, 
clorogênio e taninos) – inativam a tiamina
ácido
por
oxi-redução – presentes em chás preto/mate, couve de 
Bruxelas, repolho roxo. Não são destruídos pelo calor.
• Causas : deficiência da dieta, alcoolismo (inibe
transporte intestinal de tiamina e bloqueia 
fosforilação para formar TDP).
manifestações mais importantes• Beribéri: 
afetam 
redução
sistema nervoso e cardiovascular: 
da atividade da alfa-cetoglutarato
desidrogenase (enzima limitante para produção 
de energia celular neuronal).
Excesso e toxicidade
•Não há evidências de efeito tóxico via alimentação
•Altas doses via parenteral ou injeções intramusculares:
•Distúrbios respiratórios
•Dores abdominais
•Náuseas
•Choque anafilático
VITAMINA B2 (RIBOFLAVINA) 
Características principais:
•Encontrada na natureza como riboflavina livre, flavina mononucleotídeo (FMN) e 
flavina adenina dinucleotídeo (FAD)
•Cofator enzimático
•Síntese e ativação de outras vitaminas
Cofator enzimático
•Processos de oxirredução nas células (transferência de elétrons de um átomo oxidado 
para o átomo reduzido)
Precursora das coenzimas Flavina Mononucleotídeo (FMN) e Flavina Adenina 
Dinucleotídeo (FAD) – grupo prostético das flavoproteínas que catalizam as reações de 
oxi-redução nas células.
•Participam de reações redox (reações de transferência de elétrons) → metabolismo de 
carboidratos, lipídios e proteínas (liberação de energia)
FAD → cofator da enzima succinato desidrogenase → converte succinato em fumarato 
(no ciclo de krebs)
FAD → cofator da enzima Acil-Coa desidrogenase → beta oxidação de ácidos graxos
FAD → cofator de diversas enzimas envolvidas da degradação de fenilalanina, tirosina, 
leucina, isoleucina, triptofano
Síntese e ativação de outras vitaminas
•FMN → conversão de piridoxina em piridoxal fosfato (ativação da vitamina B6)
•FAD → conversão de triptofano em niacina (síntese de vitamina B3)
Avaliação do estado nutricional
•Níveis plasmáticos de riboflavina
•Níveis eritrocitários de riboflavina
•Atividade da glutationa redutase eritrocitária - sensível aos níveis de riboflavina
•Dosagem urinária de riboflavina
Metabolismo:
DIETA – derivados
coenzimáticos
lúmen intestinal hidrólise para absorção por
mecanismo de fosforilação
Na+ dependente
duodeno proximal
Absorção fácil:
↑ com alimentos (60%)
fosforilação intracelular:
FMN
Sangue: ligada a albumina e 
globulinas (IgA, IgG e IgM)
Excreção: urina 
como riboflavina
• Cobre, zinco, ferro, cafeína, teofilina, sacarina, nicotinamida, ácido ascórbico e
triptofano: formam quelatos insolúveis alterando biodisponibilidade.
• Recomendações nutricionais 
• RDA → 1,3 mg/dia para homens adultos, e 1,1 mg/dia para mulheres adultas
• UL → não determinado
• Devido às demandas extras da gestação e lactação, a ingestão diária de referência 
preconiza um adicional de 0,3mg/dia na gravidez, 0,5mg/dia extra nos 6 primeiros 
meses de lactação e 0,4mg/dia a partir do sexto mês de lactação.
Fontes alimentares
•Fontes animais e vegetais
•Ovos, carne (suína, bovina, frango, 
peixe), leite e derivados
•Grãos integrais, cereais e sementes 
(arroz, milho, aveia, soja, trigo, semente 
de abóbora) → porém, a maioria do 
teor de riboflavina é removido durante 
a moagem e o refinamento
•Vegetais folhosos (espinafre, brócolis, 
repolho, agrião, acelga)
•Frutas (banana, manga, abacate, 
ameixa, morango)
•Cogumelos
Deficiência
•Lesões na boca (estomatite angular)
•Lesões nos lábios (queilose)
•Descamação da língua
•Dor, queimação
•Língua seca e vermelha
•Inflamação (glossite)
•Coceira nos olhos, fotofobia,
conjuntivite
•Opacidade do cristalino
•Dermatite
VITAMINA B3 (NIACINA)
•Características principais:
•Niacina → nome genérico dos compostos nicotinamida e ácido nicotínico (formas 
encontradas na natureza)
•Nicotinamida → componente da nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD) e 
nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato (NADP)
• Participa como co-desidrogenases de enzimas do metabolismo energético.
•Cofator enzimático
Cofator enzimático
•Processos de oxirredução nas células (transferência de elétrons de um átomo 
oxidado para o átomo reduzido)
•Participam de reações redox (reações de transferência de elétrons) → 
metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas (liberação de energia)
•NAD → reações catabólicas que liberam energia → glicólise, beta oxidação e 
respiração intracelular (ciclo de Krebs)
•NADP → reações anabólicas que necessitam de energia (lipogênese, formação 
de aminoácidos)
Biosíntese:
de fatores
Eficiência de conversão depende 
nutricionais e hormonais:
Deficiência de B2, B6, Fe
↓ eficiência
Ingestão limitada de proteínas,
Triptofano, energia ou niacina e
gestação (3º. trimestre)
↑ atividade das enzimas
Equivalentes de Niacina (EN)
• Quantidade de niacina existente no alimento, incluindo a niacina que pode 
teoricamente ser produzida a partir do precursor triptofano.
60mg de triptofano = 1 mg de niacina
~1 g de cada 100g de proteína de alta qualidade é triptofano
60g ptn = 1% triptofano = 600mg = 10mg niacina
Avaliação do estado nutricional
•Níveis eritrocitários de NAD
•Dosagem urinária de N1-metilnicotinamida
Recomendações nutricionais
•RDA → 16 mg/dia para homens adultos, e 14 mg/dia para mulheres adultas
•UL → 35 mg/dia
Fontes alimentares
•Fontes animais e vegetais
•Nos vegetais → menor biodisponibilidade
(forma esterificada → niacitinas)
•Carne (suína, bovina, frango, peixe)
•Cereais, grãos e leguminosas (arroz, milho,
trigo, soja, ervilha, lentilha)
•Oleaginosas (amêndoa, amendoim, nozes)
•Vegetais (batata, cenoura, vagem, quiabo,
acabate, caju, laranja)
•Ovos, leite e derivados → fontes de
triptofano
Deficiência
•Pelagra (doença dos três D)
•Dermatite
•Demência
•Diarreia
•Dermatite fotossensível
•Desorientação
•Alucinação
•Delírio
•Tremores
•Pode levar a morte
Excesso e toxicidade
•Consumo: 1 a 3 g/dia
•Tratamentos farmacológicos para ↓ colesterol, ↓ TG, ↓ LDL e ↑ HDL (em
pacientes intolerantes a estatinas)
•Niacina se liga a receptores nos adipócitos → reduz ativação da proteína quinase A
→ reduz atividade das lipases → menor mobilização de ácidos graxos livrese
produção de lipoproteínas no fígado
•↓ TG → após 2 horas de suplementação via oral
•↓ LDL → após 4 a 5 dias de suplementação via oral
•Vasodilatação
•Hipotensão
•Hepatotoxicidade
•Úlceras pépticas
Conteúdo de tiamina, riboflavina e niacina (mg por 100 gramas de parte comestível)
Alimentos Tiamina Riboflavina Niacina
Achocolatado, pó1 1,38 1,02 5,0
Arroz, integral, cru1 0,24 <0,02 4,0
Biscoito doce, maisena1 1,01 0,42 3,9
Carne, bovina, cozida1 <0,03 0,32 1,8
Carne, bovina, crua1 0,15 0,21 4,3
Carne, bovina, , grelhada1 <0,03 0,17 4,9
Cereais, mingau, milho,
infantil1
Cereal matinal, milho1
3,72
0,76
0,47
1,02
24,2
11,0
Farinha, láctea, de cereais1 1,43 1,13 9,5
Fígado de qualquer animal2 0,24 3,01 13,0
Leite, desnatado, UHT1 0,04 0,26 1,5
Leite fluido, integral1 0,04 0,24 1,5
Lentilha, crua1 0,11 <0,01 5,1
Levedura2 0,71 1,65 11,2
Porco, carne magra1 0,95 0,23 5,1
Queijo tipo minas fresco2 0,03 0,20 0,1
1Fonte: Tabela NEPA-UNICAMP12 ; 2Fonte: Tabela IBGE13
VITAMINA B5 (ÁCIDO PANTOTÊNICO)
•Características principais:
•Ácido pantotênico → amplamento distribuído nos alimentos
•Ácido pantotênico → está incorporado (ou seja, é parte integrante) da Coenzima A 
(CoA)
•Papel central no metabolismo da geração de energia
•Metabolismo energético
•Coenzima A (CoA)
•CoA → utilizada para síntese de ácidos 
graxos, colesterol, aminoácidos, grupo 
Heme
•CoA → utilizada na formação de acetil-CoA
e succinil-CoA
•Acetil-CoA → se condensa com 
oxaloacetato e entra no ciclo de Krebs para 
gerar energia
Absorção e metabolismo
•Vitamina B5 nos alimentos → coenzima A
•Absorção → intestino delgado
•Coenzima A → hidrolisada → libera ácido pantotênico livre
•Absorção → apenas ácido pantotênico
•Após absorção → transporte no sangue → ácido pantotênico livre
•No fígado → ácido pantotênico convertido em coenzima A
•Vitamina B5 → não existe armazenamento específico nos órgãos (CoA em pequenas 
quantidades no rim, no fígado, no coração e no cérebro)
•Excreção: urina
Avaliação do estado nutricional
•Testes pouco sensíveis → estado nutricional da população é pouco conhecido
•Níveis de CoA em eritrócitos ou no sangue total
•Dosagem urinária de ácido pantotênico
Recomendações nutricionais
•RDA → não foi estabelecida
•AI → 5 mg/dia para adultos
• UL → não determinado
Fontes alimentares
•Fontes animais e vegetais (amplamente distribuído em todos os alimentos)
•Carnes (suína, bovina, frango, peixe), ovos, leite e derivados
•Cereais, grãos e leguminosas (arroz, milho, trigo, aveia, vagem, ervilha, lentilha)
•Oleaginosas (avelã, amendoim, nozes)
•Legumes e verduras (batata, brócolis, abóbora, repolho, aipo, acelga)
•Frutas (abacate, kiwi, banana, laranja, manga, melancia, mamão, pêssego, caju, 
morango, tomate)
Deficiência
• Deficiência rara → seres humanos gravemente desnutridos
•Parestesia das mãos e dos pés
•Fraqueza muscular
•Insônia
•Vômitos
Excesso e toxicidade
•Não há relatos de efeito adverso ao ser humano
•Doses medicamentosas ↑ 10g/dia → apenas desconforto intestinal
	Slide 1
	Slide 2: Classificação das vitaminas
	Slide 3
	Slide 4: VITAMINA C (ÁCIDO ASCÓRBICO)
	Slide 5
	Slide 6
	Slide 7
	Slide 8
	Slide 9
	Slide 10: Tabela 1 . Ingestão e absorção de ácido ascórbico.
	Slide 11: Excreção urinária da Vitamina C
	Slide 12: Função da concentração plasmática de AA segundo ingestão
	Slide 13
	Slide 14
	Slide 15
	Slide 16
	Slide 17: Concentração de vitamina C segundo alimentos (TACO)
	Slide 18
	Slide 19
	Slide 20: ESCORBUTO
	Slide 21: VITAMINA B1 (TIAMINA) 
	Slide 22
	Slide 23
	Slide 24
	Slide 25: Metabolismo
	Slide 26
	Slide 27
	Slide 28
	Slide 29
	Slide 30: Antagonistas de tiamina:
	Slide 31
	Slide 32
	Slide 33
	Slide 34: VITAMINA B2 (RIBOFLAVINA) 
	Slide 35
	Slide 36
	Slide 37
	Slide 38: Metabolismo:
	Slide 39
	Slide 40
	Slide 41
	Slide 42: VITAMINA B3 (NIACINA)
	Slide 43
	Slide 44
	Slide 45: Biosíntese:
	Slide 46: Equivalentes de Niacina (EN)
	Slide 47
	Slide 48
	Slide 49
	Slide 50
	Slide 51
	Slide 52: VITAMINA B5 (ÁCIDO PANTOTÊNICO)
	Slide 53
	Slide 54
	Slide 55
	Slide 56
	Slide 57
	Slide 58

Mais conteúdos dessa disciplina