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Carboidratos: Composição química e análise
Os carboidratos, também conhecidos como glicídios, hidratos de carbono e sacarídeos, são moléculas orgânicas compostas de carbono, hidrogênio e oxigênio, que resultam ser a forma biológica primária de armazenamento e consumo de energia. De acordo com o número de moléculas envolvidas em sua formação, encontram-se diferentes tipos de carboidratos: os monossacarídeos (uma só molécula), os dissacarídeos (duas moléculas), os oligossacarídeos (de três a nove moléculas) e os polissacarídeos (cadeias ramificadas com mais de dez moléculas).
Os carboidratos são parte fundamental de qualquer dieta, esta estabelece que entre 55 e 60% da energia diária que um organismo necessita deve vir dos carboidratos, seja através da ingestão de alimentos ricos em amido, como é o caso das batatas e das massas ou, então, das reservas acumuladas no corpo. No entanto, uma dieta correta e balanceada desaconselha o consumo abusivo de alguns glicídios, como o açúcar, pelo seu alto poder oxidante que acelera o envelhecimento celular.
Como exemplo de alimentos ricos em carboidratos, podem ser: cereais; pães; farinhas; doces; frutas e tubérculos (mandioca, batata, inhame, entre outros). 
Os carboidratos, ou hidratos de carbono, são também conhecidos como glicídios e açúcares, porém, nem todo carboidrato é um açúcar. Eles possuem a função biológica de fornecer energia e podem ser quimicamente definidos como compostos que possuem vários átomos de carbono ligados a grupos hidroxila (OH) e que possuem também as funções cetona ou aldeído.
Os carboidratos podem ser classificados em oses ou monossacarídeos e em osídeos, que envolvem os oligossacarídeos e os polissacarídeos.
Classificação dos carboidratos Carboidratos abrangem um dos grandes grupos de biomoléculas na natureza, além de serem a mais abundante fonte de energia. A designação inicial de carboidratos ocorreu por serem hidratos de carbono, podendo ser chamados, de uma maneira geral, de glicídios, amido ou açúcar. Os carboidratos são classificados em três classes, de acordo com o número de unidades de poliidroxialdeídos ou poliidroxicetonas. Classificam-se em monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. 
Monossacarídeos: são os carboidratos formados por uma única unidade de poliidroxialdeído ou poliidroxicetona. São os compostos mais simples e que não podem ser hidrolisados. Sua estrutura é uma cadeia de carbono linear e simples. Exemplos: glicose, galactose, manose, frutose, entre outros. Os monossacarídeos podem ser classificados de acordo com o número de carbonos que apresentam. De acordo com essa classificação, há trioses, tetroses, pentoses, hexoses, heptoses e assim por diante. 
Os mais abundantes são as hexoses, com fórmula geral C6 H12O6 , como a glicose, a frutose e a galactose. Esses carboidratos são utilizados como fonte de energia na respiração celular. A glicose, além de função energética, também é a unidade de formação de carboidratos mais complexos. As pentoses, como desoxirribose e ribose, têm papel estrutural, pois são componentes das moléculas dos ácidos nucleicos DNA e RNA, respectivamente.
Oligossacarídeos: são pequenas cadeias de monossacarídeos ligados na natureza, que contêm até 10 unidades de monossacarídeos. A ligação entre os monossacarídeos ocorre por meio de ligação glicosídica, formada pela perda de uma molécula de água. O grupo mais importante dos oligossacarídeos são os dissacarídeos, formados pela união de apenas dois monossacarídeos. Exemplos: maltose (glicose + glicose), lactose (galactose + glicose), sacarose (glicose + frutose), etc. 
A sacarose é o açúcar comum e está presente em grande parte da alimentação nos doces, sucos, refrigerantes, bolos, pães, entre outros produtos industrializados ou caseiros. O aproveitamento da sacarose pela célula de 2 Carboidratos: composição química e análise qualquer organismo só é possível após sua digestão por ação enzimática. A equação a seguir demonstra a hidrólise da sacarose em glicose e frutose: síntese hidrólise C12H22O11 + H2 O (sacarose) (água) C6 H12O6 + C6 H12O6 (glicose) (frutose) 
Polissacarídeos: são formados por longas cadeias contendo centenas ou milhares de unidades de monossacarídeos. Ao contrário dos monossacarídeos e dos dissacarídeos, os polissacarídeos são, geralmente, insolúveis, portanto, não alteram o equilíbrio osmótico das células. De acordo com suas funções biológicas, os polissacarídeos são classificados em: 
Polissacarídeos energéticos de reserva: são formas de armazenamento da glicose. Nos vegetais, o amido é a principal forma de armazenamento: nas sementes, como no arroz; nas raízes, como na mandioca; ou no caule, como na batatinha. Nos animais, é armazenado na forma de glicogênio nas células do fígado e nas células musculares. 
 Polissacarídeos estruturais: alguns polissacarídeos participam da manutenção da estrutura dos seres vivos, como o esqueleto. Os mais importantes são a celulose e a quitina. A quitina é um polissacarídeo rígido e resistente que contém átomos de nitrogênio na molécula. Constitui o esqueleto externo dos insetos, dos crustáceos e das aranhas. A celulose forma a parede celular das células vegetais. É um polissacarídeo muito abundante na biosfera. A celulose, rica em glicose, para ser aproveitada pelos seres vivos, deve ser digerida e transformada em unidades de glicose. Nos seres humanos isso não ocorre, pois não temos a enzima celulase, mas a celulose é importante para retenção de água nas fezes e o bom funcionamento do intestino. Animais como os ruminantes têm em seu sistema digestório microrganismos, como bactérias, que digerem a celulose. Os cupins podem aproveitar a celulose da madeira por terem protozoários produtores de celulase em seu intestino. 
glicoconjugados, que são compostos formados pela ligação de moléculas de carboidratos a lipídios e proteínas. Quando unidos a proteínas, recebem o nome de glicoproteínas; e quando se unem a lipídios, são chamados de glicolipídios. Essas formas são bastante comuns. Essas formas são bastante comuns nas membranas das células em que atuam como receptores e sinalizadores. 
Importâncias dos carboidratos para a saúde
 Os carboidratos desempenham diversas funções na natureza. São considerados os combustíveis da vida. A energia nos seres vivos é armazenada na forma dos polissacarídeos amido e glicogênio. O amido é a reserva energética das plantas e o glicogênio, dos animais. Entretanto, os carboidratos não têm apenas função energética. Estão presentes também na superfície externa da membrana das células. Nesse caso, podem ser glicoproteínas (quando ligados a uma proteína), glicolipídios (se unidos a um lipídio) ou proteoglicanos (quando estão na forma de cadeias de glicosaminoglicanos — um tipo de polissacarídeo — unidas a uma proteína). Essas formas conjugadas presentes nas membranas atuam como receptores e sinalizadores, interagindo com moléculas e outras células. Além disso, os polissacarídeos desempenham importante função estrutural, conferindo forma e dando sustentação a estruturas moleculares, como a celulose (encontrada na parede celular de plantas), o peptidoglicano (encontrada na parede celular de bactérias) e a quitina (no exoesqueleto de artrópodes), etc. Segundo Maham e Escott-Stump (2012), quando o corpo recebe as quantidades ideais de carboidratos, ele não precisa utilizar energia de outras fontes para manter o funcionamento de todos os órgãos e tecidos. Assim, as proteínas ingeridas ficam livres para exercer sua função de reparar os músculos que sofreram microlesões durante as atividades físicas, o que resulta na hipertrofia (ganho de massa magra). No entanto, em excesso, os carboidratos podem gerar o acúmulo de gordura corporal. Os carboidratos simples se apresentam com uma estrutura molecular pequena, como os monossacarídeos e os dissacarídeos. Dessa forma, o corpo não precisa trabalhar muito para conseguir quebrar as cadeias e, com isso, os níveis de insulina se elevam rapidamente, formando os chamados picos de insulina. Exemplos dessetipo de carboidrato: mel, frutas, açúcar refinado e massas em geral. Já os carboidratos complexos, denominados de polissacarídeos, são absorvidos de forma lenta pelo corpo e precisam de mais tempo para serem quebrados em partes menores e conseguirem ser absorvidos pelas células. É por isso, também, que os níveis de insulina se mantêm estáveis todo o tempo. Exemplo de carboidratos complexos: batata-doce, mandioca e arroz e massas, em geral, integrais. 4 Carboidratos: composição química e análise Segundo Wardlaw e Smith (2013), os carboidratos complexos podem gerar maior sensação de saciedade, uma vez que esses alimentos são digeridos e absorvidos mais lentamente. Como há um aumento gradual da glicemia, a sensação de saciedade é prolongada. Por essa razão, esses alimentos são os mais indicados para diabéticos, pessoas que buscam o emagrecimento, pessoas que praticam atividades físicas (importante no pré-treino para gerar energia) e pessoas que precisam melhorar os níveis de colesterol. Quando ingeridos em excesso, os carboidratos podem gerar um ganho de peso, além do aumento dos níveis de triglicerídeos no sangue e do risco de desenvolver diabetes tipo 2. Isso acontece porque o consumo exagerado de alimentos ricos em carboidratos (especialmente os simples) leva ao aumento da liberação de insulina no sangue, o que pode gerar a resistência à insulina. Quando há um excesso da insulina, há ainda a transformação de glicose em triacilglicerol, que é um tipo de gordura que fica armazenada no tecido adiposo (BARROS, 2017). Segundo Maham e Escott-Stump (2012), a glicose é um alimento essencial para que o cérebro funcione corretamente. Quando há falta dessa substância, o nosso organismo produz corpos cetônicos, que podem causar dores de cabeça, insônia, alteração de humor, tremores e até desmaios. A falta de carboidratos pode gerar falta de energia, fadiga e mau hálito e, ainda, afetar o fígado, órgão que armazena o glicogênio. Além disso, o sistema imunológico também pode ser afetado. São os músculos que fornecem glutamina para formação das células imunes e, na ausência dos carboidratos, é a massa muscular que passa a fornecer energia para o organismo (WARDLAW; SMITH, 2013). Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dieta diária para indivíduos saudáveis deve ser composta por: 55 a 75% de carboidratos; 10 a 15% de proteínas; e 15 a 30% de gorduras. Isso quer dizer que uma pessoa que tem um gasto energético de 2.000 kcal por dia pode ingerir de 1.100 kcal a 1.500 kcal provenientes de carboidratos (o que equivale de 275 a 375 g de alimentos ricos em carboidratos). 
Um açúcar redutor é qualquer açúcar que, em solução básica, apresenta um grupo carbonílico livre aldeído (derivado de uma aldose). Sua capacidade de redução se dá pela presença de um grupo aldeído ou cetona livre. Todos os monossacarídeos, alguns dissacarídeos e oligossacarídeos apresentam essas características e, por isso, podem ser classificados como redutores. Os principais açúcares redutores são glicose, maltose e lactose. A sacarose, sendo formada por glicose e frutose, pode tornar-se um açúcar redutor se sofrer ação enzimática ou hidrólise ácida, formando assim monossacarídeos.
Composição de carboidratos na rotulagem de alimentos 
O uso das informações nutricionais obrigatórias nos rótulos dos alimentos e das bebidas embaladas está regulamentado no Brasil desde 2001. A Resolução Anvisa RDC nº. 360/03 — Regulamento Técnico sobre Rotulagem Nutricional de Alimentos Embalados (BRASIL, 2003) torna obrigatória a rotulagem nutricional baseada nas regras estabelecidas com o objetivo principal de atuar em benefício do consumidor e, ainda, evitar obstáculos técnicos ao comércio. O rótulo do alimento é uma forma de comunicação entre os produtos e os consumidores, no qual devem constar obrigatoriamente as seguintes informações: 
Lista de ingredientes: a lista de ingredientes deve estar em ordem decrescente, isto é, o primeiro ingrediente é aquele que está em maior quantidade no produto e o último, em menor quantidade. 
 Origem;
 Prazo de validade;
Conteúdo líquido: indica a quantidade total de produto contido na embalagem. O valor deve ser expresso em unidade de massa (quilo) ou volume (litro). 
 Lote;
 Informação nutricional obrigatória.
Os carboidratos são os componentes dos alimentos cuja principal função é fornecer a energia para as células do corpo, tendo subclassificações de acordos com suas características químicas.
carboidratos são classificados de duas formas: os carboidratos simples, que são os monossacarídeos, e os carboidratos complexos, que são compostos por dois ou mais monossacarídeos ligados entre si. Os complexos que têm apenas dois monossacarídeos ligados entre si são classificados como dissacarídeos. Entre 3 a 10 monossacarídeos ligados entre si classificam-se como oligossacarídeos; acima disso os carboidratos complexos são classificados como polissacarídeos.
carboidratos classificados como monossacarídeos, encontram- -se principalmente a glicose, a frutose e a galactose. Os monossacarídeos são conhecidos também como açúcares redutores, pois em sua estrutura química têm um grupo de aldeído ou cetona que ficam livres em solução aquosa e são capazes de reduzir o bromo (Br2 ). Logo, os demais açúcares, como os dissacarídeos e os oligossacarídeos, são conhecidos como não redutores, pois não têm aldeídos ou cetonas livres em soluções aquosas, as quais são capazes de reduzir o bromo. A sacarose, a maltose e a lactose são exemplos de dissacarídeos e o amido é um exemplo de polissacarídeo. A sacarose, açúcar proveniente da cana-de-açúcar, comumente utilizado na fabricação de refrigerantes, composta por uma molécula de glicose ligada a uma molécula de frutose, ambos monossacarídeos. Os carboidratos constituem ¾ do peso seco de todas as plantas terrestres e marinhas e estão presentes em grãos, verduras, hortaliças, frutas e outras partes de plantas consumidas pelo homem. O homem consome o amido e a sacarose e as plantas que os produzem são as mais cultivadas. A sacarose está presente em pequenas quantidades na maior parte dos vegetais, portanto, sua ingestão em maior nível se dá por meio de alimentos modificados. Os cereais contêm pequena quantidade de açúcares, pois a maior parte é convertida em amido. O amido é o carboidrato mais comum utilizado pelos vegetais como reservas energéticas. Assim, o homem e os animais desenvolveram sistemas enzimáticos para utilizá-lo como fonte de energia. As frutas maduras são doces em razão da transformação do amido (reserva) em açúcares mais simples, como a sacarose, a frutose, etc. Os produtos de origem animal contêm menos carboidrato metabolizável que outros alimentos. O glicogênio é semelhante à amilopectina do amido e é metabolizável da mesma forma que ele. 
Nas tabelas nutricionais, os carboidratos devem ser apresentados como valor total e não são separados de acordo com a classificação (polissacarídeos, dissacarídeos e monossacarídeos). A quantidade de carboidratos presente nos alimentos é utilizada para o cálculo do valor energético do produto, utilizando como padrão de referência 4 kcal/g — 17 kJ/g .
Os fabricantes devem calcular a quantidade de carboidratos nos alimentos seguindo a fórmula: total de carboidratos = peso total da porção (peso das proteínas cruas + peso das gorduras totais). As tabelas nutricionais listam os carboidratos totais, as fibras alimentares e os açúcares. As fibras e os açúcares também são carboidratos, mas eles não são utilizados pelo organismo do mesmo modo. A fibra não é digerida pelo corpo, ela passa direto pelo organismo, ajudando na constipação e na saúde intestinal, reduzindo os níveis de colesterol, controlando os níveis de açúcar no sangue e ajudando a perder peso. Os fabricantes podem declarar que o produto contém “zero”, ou “não contém”, quantidades de carboidrato se ele contiver um valor menor ou igual a 0,5 g por porção.
Carboidratos: Composição química e análise
 
 
Os
 
carboidratos
, também conhecidos como
 
glicídios
,
 
hidratosde carbono
 
e
 
sacarídeos
, são moléculas 
orgânicas compostas de carbono, hidrogênio e oxigênio, que resultam ser a forma biológica primária 
de
 
armazenamento e consumo de energia
.
 
De acordo com o número de moléculas envolvidas em sua 
formação, encontram
-
se diferentes
 
tipos de carboidratos
: os
 
monossacarídeos
 
(uma só molécula), 
os
 
dissacarídeos
 
(duas moléculas), os
 
oligossacarídeos
 
(de três a nove 
moléculas) e 
os
 
polissacarídeos
 
(cadeias ramificadas com mais de dez moléculas).
 
 
Os carboidratos são parte fundamental de qualquer dieta, esta estabelece que entre
 
55 e 60% da energia 
diária que um organismo necessita deve vir dos carboidratos
, seja através da ingestão de alimentos ricos 
em amido, como é o caso das batatas e das massas ou, então, das reservas acumuladas no corpo. 
No entanto, 
uma dieta correta e balanceada desaconselha o consumo abusivo de alguns glicídios, como o açúcar, 
pelo s
eu alto poder oxidante que acelera o envelhecimento celular.
 
Como exemplo de alimentos ricos em carboidratos, podem ser: cereais; pães; farinhas; doces; frutas e 
tubérculos (mandioca, batata, inhame, entre outros).
 
 
Os carboidratos, ou hidratos de carbono,
 
são também conhecidos como
 
glicídios e açúcares
, porém,
 
nem 
todo carboidrato é um açúcar
. Eles possuem a função biológica de fornecer energia e podem ser 
quimicamente definidos como compostos que possuem vários átomos de carbono ligados a grupos hidroxila
 
(OH) e que possuem também as funções cetona ou aldeído.
 
Os carboidratos podem ser classificados em
 
oses
 
ou
 
monossacarídeos e em osídeos
, que envolvem 
os
 
oligossacarídeos
 
e os
 
polissacarídeos
.
 
 
Classificação dos carboidratos Carboidratos abrangem um dos gr
andes grupos de biomoléculas na natureza, 
além de serem a mais abundante fonte de energia. A designação inicial de carboidratos ocorreu por serem 
hidratos de carbono, podendo ser chamados, de uma maneira geral, de glicídios, amido ou açúcar.
 
Os 
carboidrato
s são classificados em três classes, de acordo com o número de unidades de poliidroxialdeídos 
ou poliidroxicetonas. Classificam
-
se em monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. 
 
Monossacarídeos: são os carboidratos formados por uma única unidade 
de poliidroxialdeído ou 
poliidroxicetona. São os compostos mais simples e que não podem ser hidrolisados. Sua estrutura é uma 
cadeia de carbono linear e simples. Exemplos: glicose, galactose, manose, frutose, entre outros
. 
Os 
monossacarídeos podem ser clas
sificados de acordo com o número de carbonos que apresentam. De acordo 
com essa classificação, há trioses, tetroses, pentoses, hexoses, heptoses e assim por diante. 
 
Os mais abundantes são as hexoses, com fórmula geral C6 H12O6 , como a glicose, a frutose 
e a galactose. 
Esses carboidratos são utilizados como fonte de energia na respiração celular. A glicose, além de função 
energética, também é a unidade de formação de carboidratos mais complexos. As pentoses, como 
desoxirribose e ribose, têm papel estrutura
l, pois são componentes das moléculas dos ácidos nucleicos DNA 
e RNA, respectivamente.
 
Oligossacarídeos: são pequenas cadeias de monossacarídeos ligados na natureza, que contêm até 10 
unidades de monossacarídeos. A ligação entre os monossacarídeos ocorre p
or meio de ligação glicosídica, 
formada pela perda de uma molécula de água. O grupo mais importante dos oligossacarídeos são os 
dissacarídeos, formados pela união de apenas dois monossacarídeos. Exemplos: maltose (glicose + glicose), 
lactose (galactose + g
licose), sacarose (glicose + frutose), etc. 
 
A sacarose é o açúcar comum e está presente em grande parte da alimentação nos doces, sucos, 
refrigerantes, bolos, pães, entre outros produtos industrializados ou caseiros. O aproveitamento da sacarose 
pela célu
la de 2 Carboidratos: composição química e análise qualquer organismo só é possível após sua 
digestão por ação enzimática. A equação a seguir demonstra a hidrólise da sacarose em glicose e frutose: 
síntese hidrólise C12H22O11 + H2 O (sacarose) (água) C6 H1
2O6 + C6 H12O6 (glicose) (frutose) 
 
 
Polissacarídeos: são formados por longas cadeias contendo centenas ou milhares de unidades de 
monossacarídeos. Ao contrário dos monossacarídeos e dos dissacarídeos, os polissacarídeos são, 
geralmente, insolúveis, portan
to, não alteram o equilíbrio osmótico das células. De acordo com suas funções 
biológicas, os polissacarídeos são classificados em: 
 
Polissacarídeos energéticos de reserva: são formas de armazenamento da glicose. Nos vegetais, o amido é 
a principal forma de
 
armazenamento: nas sementes, como no arroz; nas raízes, como na mandioca; ou no 
caule, como na batatinha. Nos animais, é armazenado na forma de glicogênio nas células do fígado e nas 
células musculares. 
 
 
 
Polissacarídeos estruturais: alguns polissacaríde
os participam da manutenção da estrutura dos seres vivos, 
como o esqueleto. Os mais importantes são a celulose e a quitina. 
 
A quitina é um polissacarídeo rígido e 
Carboidratos: Composição química e análise 
 
Os carboidratos, também conhecidos como glicídios, hidratos de carbono e sacarídeos, são moléculas 
orgânicas compostas de carbono, hidrogênio e oxigênio, que resultam ser a forma biológica primária 
de armazenamento e consumo de energia. De acordo com o número de moléculas envolvidas em sua 
formação, encontram-se diferentes tipos de carboidratos: os monossacarídeos (uma só molécula), 
os dissacarídeos (duas moléculas), os oligossacarídeos (de três a nove moléculas) e 
os polissacarídeos (cadeias ramificadas com mais de dez moléculas). 
 
Os carboidratos são parte fundamental de qualquer dieta, esta estabelece que entre 55 e 60% da energia 
diária que um organismo necessita deve vir dos carboidratos, seja através da ingestão de alimentos ricos 
em amido, como é o caso das batatas e das massas ou, então, das reservas acumuladas no corpo. No entanto, 
uma dieta correta e balanceada desaconselha o consumo abusivo de alguns glicídios, como o açúcar, 
pelo seu alto poder oxidante que acelera o envelhecimento celular. 
Como exemplo de alimentos ricos em carboidratos, podem ser: cereais; pães; farinhas; doces; frutas e 
tubérculos (mandioca, batata, inhame, entre outros). 
Os carboidratos, ou hidratos de carbono, são também conhecidos como glicídios e açúcares, porém, nem 
todo carboidrato é um açúcar. Eles possuem a função biológica de fornecer energia e podem ser 
quimicamente definidos como compostos que possuem vários átomos de carbono ligados a grupos hidroxila 
(OH) e que possuem também as funções cetona ou aldeído. 
Os carboidratos podem ser classificados em oses ou monossacarídeos e em osídeos, que envolvem 
os oligossacarídeos e os polissacarídeos. 
 
Classificação dos carboidratos Carboidratos abrangem um dos grandes grupos de biomoléculas na natureza, 
além de serem a mais abundante fonte de energia. A designação inicial de carboidratos ocorreu por serem 
hidratos de carbono, podendo ser chamados, de uma maneira geral, de glicídios, amido ou açúcar. Os 
carboidratos são classificados em três classes, de acordo com o número de unidades de poliidroxialdeídos 
ou poliidroxicetonas. Classificam-se em monossacarídeos, oligossacarídeos e polissacarídeos. 
Monossacarídeos: são os carboidratos formados por uma única unidade de poliidroxialdeído ou 
poliidroxicetona. São os compostos mais simples e que não podem ser hidrolisados. Sua estrutura é uma 
cadeia de carbono linear e simples. Exemplos: glicose, galactose, manose, frutose, entre outros. Os 
monossacarídeos podem ser classificados de acordo com o número de carbonos que apresentam. De acordo 
com essaclassificação, há trioses, tetroses, pentoses, hexoses, heptoses e assim por diante. 
Os mais abundantes são as hexoses, com fórmula geral C6 H12O6 , como a glicose, a frutose e a galactose. 
Esses carboidratos são utilizados como fonte de energia na respiração celular. A glicose, além de função 
energética, também é a unidade de formação de carboidratos mais complexos. As pentoses, como 
desoxirribose e ribose, têm papel estrutural, pois são componentes das moléculas dos ácidos nucleicos DNA 
e RNA, respectivamente. 
Oligossacarídeos: são pequenas cadeias de monossacarídeos ligados na natureza, que contêm até 10 
unidades de monossacarídeos. A ligação entre os monossacarídeos ocorre por meio de ligação glicosídica, 
formada pela perda de uma molécula de água. O grupo mais importante dos oligossacarídeos são os 
dissacarídeos, formados pela união de apenas dois monossacarídeos. Exemplos: maltose (glicose + glicose), 
lactose (galactose + glicose), sacarose (glicose + frutose), etc. 
A sacarose é o açúcar comum e está presente em grande parte da alimentação nos doces, sucos, 
refrigerantes, bolos, pães, entre outros produtos industrializados ou caseiros. O aproveitamento da sacarose 
pela célula de 2 Carboidratos: composição química e análise qualquer organismo só é possível após sua 
digestão por ação enzimática. A equação a seguir demonstra a hidrólise da sacarose em glicose e frutose: 
síntese hidrólise C12H22O11 + H2 O (sacarose) (água) C6 H12O6 + C6 H12O6 (glicose) (frutose) 
 
Polissacarídeos: são formados por longas cadeias contendo centenas ou milhares de unidades de 
monossacarídeos. Ao contrário dos monossacarídeos e dos dissacarídeos, os polissacarídeos são, 
geralmente, insolúveis, portanto, não alteram o equilíbrio osmótico das células. De acordo com suas funções 
biológicas, os polissacarídeos são classificados em: 
Polissacarídeos energéticos de reserva: são formas de armazenamento da glicose. Nos vegetais, o amido é 
a principal forma de armazenamento: nas sementes, como no arroz; nas raízes, como na mandioca; ou no 
caule, como na batatinha. Nos animais, é armazenado na forma de glicogênio nas células do fígado e nas 
células musculares. 
 
 Polissacarídeos estruturais: alguns polissacarídeos participam da manutenção da estrutura dos seres vivos, 
como o esqueleto. Os mais importantes são a celulose e a quitina. A quitina é um polissacarídeo rígido e

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