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Portifólio Mamografia e Densiometria Óssea

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Atividade Prática DE Mamografia E Densitometria Óssea Portfòlio
densidometria ossea (Universidade Norte do Paraná)
A Studocu não é patrocinada ou endossada por nenhuma faculdade ou universidade
Baixado por Josiane Lino (josiane.linodossantos@gmail.com)
UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR ANHANGUERA
SUPERIOR TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA
Jaqueline Aparecida Batista
ATIVIDADE PRÁTICA DE MAMOGRAFIA E DENSITOMETRIA ÓSSEA
Aquidauana -MS 2023
Jaqueline Aparecida Batista
ATIVIDADE PRÁTICA DE MAMOGRAFIA E DENSITOMETRIA ÓSSEA
O Portfólio é apresentado como requisito parcial para disciplina de Mamografia e Densitometria Óssea,
incluso na grade curricular do curso Superior Tecnologia em Radiologia, da Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera-Aquidauana.
Aquidauana -MS 2023
INTRODUÇÃO
Através do desenvolvimento do trabalho vamos ver o que é mamografia e densitometria óssea?
Á densitometria óssea é um método de diagnóstico de imagem para medir a densidade dos ossos presentes no corpo humanos, por meio de minerais presentes nesse tecido. Ele serve para diagnosticar alterações como osteoporose, osteopenia e outras doenças que atingem os ossos. A mamografia é um tipo de raio-x realizado em um aparelho chamado mamógrafo, que comprime a mama e gera imagens de alta qualidade capazes de revelar a existência de sinais precoces do câncer de mama.
DESENVOLVIMENTO
ATIVIDADE 1
Dois métodos são comumente utilizados para subdividir a mama em áreas menores para propósitos de localização, sendo estes: sistema quadrante e o sistema relógio. Entre os dois, o sistema quadrante é o mais simples de usar para localização de lesões generalizadas. Utilizando a imagem a seguir, ilustre como a mama é dividida no sistema quadrante:
No sistema quadrante, a mama é dividida em quatro quadrantes: superior esquerdo, superior direito, inferior esquerdo e inferior direito. Cada quadrante é identificado pelo cruzamento de uma linha vertical e uma linha horizontal, que se encontram no centro da mama.
A linha vertical divide a mama em dois lados esquerdo e direito e a linha horizontal divide a mama em dois lados superior e inferior. Assim, cada quadrante é identificado por sua posição relativa em relação a essas duas linhas, como o quadrante superior esquerdo, o quadrante superior direito, o quadrante inferior esquerdo e o quadrante inferior direito.
Esse sistema é utilizado para identificar a localização de lesões na mama e facilitar a comunicação entre os profissionais da saúde sobre a localização exata das lesões.
Descreva, detalhadamente, como um paciente deve ser posicionado nas incidências básicas de rotina de mamografia? Qual é a incidência do raio central?
Para realizar uma mamografia, o paciente deve ser posicionado de forma apropriada para garantir a qualidade da imagem e evitar dores ou desconforto. O posicionamento do paciente é coincidente a posição ortostática, com a face anterior voltada para o aparelho, os membros superiores ao longo do corpo, os membros inferiores estendidos e os pés juntos, postos e alinhados, evitando que o plano médio sagital fique rotacionado, o que excluiria parte do tecido medial da mama. Sendo que, o profissional das técnicas radiológicas em mamografia deve se posicionar na face medial da mama a ser radiografada, com um dos membros superiores rodeando a paciente e a mão sobre o seu ombro, para verificar se ela está́ com a musculatura descontraída, de modo a se garantir um melhor posicionamento. A posição do paciente pode variar de acordo com a incidência da mamografia. As incidências básicas de rotina de mamografia incluem incidência mediolateral oblíqua (MLO) e incidência craniocaudal (CC). A incidência do raio central é a incidência onde a fonte de raios X e a placa de aquisição de imagem estão alinhadas, colocando a estrutura a ser examinada no centro do feixe de raios-
X. Neste caso, o paciente deve estar em posição ereta, com o peito pressionado contra a placa, permitindo que o raio central passe através da estrutura mamária.
Os posicionamentos crânio caudal (CC) e MLO (médio lateral oblíqua) em mamografia são incidências a fim de avaliar quais estruturas? Em cada uma dessas incidências, a imagem deve incluir qual área?
As incidências crânio-caudal (CC) e médio lateral oblíqua (MLO) são duas das posições utilizadas na mamografia para avaliar as estruturas dos seios.
A incidência crânio-caudal é realizada com a paciente em posição ortostática, com o seio posicionado na superfície da placa de mamografia e a mama comprimida. Neste posicionamento, a imagem deve incluir o seio inteiro, desde a mama superior até a inferior.
Já a incidência médio lateral oblíqua é realizada com a paciente em posição lateral, com o seio comprimido e posicionado na superfície da placa de mamografia. Neste
posicionamento, a imagem deve incluir a mama desde a linha axilar até a superfície inferior da mama. Na incidência médio lateral oblíqua (MLO) objetiva visualizar a quantidade de tecido mamário maior do que em qualquer outra incidência, com a imagem incluindo também a cauda axilar da mama. Sendo a projeção da imagem da mama com o feixe de raios X incidindo na superfície medial e saindo na superfície lateral da mama.
Ambas as incidências são importantes na avaliação das estruturas dos seios, permitindo a visualização de lesões, tumores, cistos, entre outros achados, que podem ser identificados na mamografia.
Como se deve angular um aparelho em um posicionamento de mama perfil absoluto lateromedial (PLM)?
Para posicionar um aparelho em um posicionamento de mama perfil absoluto lateromedial (PLM), é necessário colocar o paciente em posição de decúbito lateral esquerdo ou direito, com o braço levantado acima da cabeça. O aparelho deve ser posicionado perpendicularmente ao plano mediano do paciente, com o centro da imagem alinhado com o centro da mama. É importante certificar-se de que a mama esteja completamente dentro do campo de visão da imagem, e que o braço do paciente não esteja presente na imagem. É importante também certificar-se de que o aparelho esteja nivelado e que o paciente esteja confortável durante a aquisição da imagem.
O profissional das técnicas radiológicas em mamografia deve programar o ângulo do aparelho a 90° e ficar alerta ao posicionar a paciente, de modo a não se permitir rolagem da mama.
A diferença de densidade entre os tecidos é responsável pelas divergências de contraste que são aparentes na imagem final. Analise a mamografia a seguir e indique quais os tecidos observados em 1 e 2, e qual a incidência utilizada.
1- Tecido mamário
2- Gordura retromamária
ATIVIDADE 2
Descreva o posicionamento do paciente no protocolo de coluna lombar de Densitometria Óssea (DXA). Quais regiões devem ser incluídas?
Para a realização do exame, é necessário seguir uma sequência básica, que é chamado de protocolo e inclui:
· dados pessoais do paciente;
· escolha do protocolo;
· posicionamento do paciente: coluna lombar AP, coluna lombar perfil, fêmur proximal AP e corpo inteiro;
· aquisição;
· analise;
· liberação do paciente com laudo médico.
O paciente deve estar posicionado com o feixe de referência sobre a metade de T12 até́ o início de L5, não se podendo pegar a crista ilíaca.
· As vértebras estejam corretamente identificadas e que os marcadores intervertebrais estejam entre os corpos vertebrais. Selecionando os resultados.
· Alguns critérios de análise devem ser observados no posicionamento de coluna lombar em posição poster anterior. Esse posicionamento avalia o segmento de L1 a L4.
Densitometria Óssea (DXA) é um método comumente usados para medir a densidade mineral óssea e avaliar o risco de fratura. Esse procedimento é geralmente realizado com um dispositivo chamado densitometria de raios-X.
No protocolo de coluna lombar, o paciente é posicionado deitado de costas sobre a mesa do densitômetro, com os joelhos dobrados e os pés apoiados. O paciente deve permanecerimóvel durante a aquisição das imagens. A região de interesse é a coluna lombar e é importante que a posição seja consistente para garantir a precisão dos resultados.
A região de interesse é a coluna lombar, que é o segmento entre a última vértebra torácica (T12) e a primeira vértebra sacral (L1). Essa região é escolhida pois é uma área comum de fraturas osteoporóticas.
Além disso, é recomendado que sejam incluídas outras regiões como a coluna total, a coluna femoral, o braço, o punho e a área da cabeça, dependendo do caso e das necessidades do paciente.
Paciente de 78 anos, em pós-menopausa sem terapia de reposição hormonal e com história familiar positiva para fratura de quadril. Procura assistência médica com queixa de lombalgia crônica, cujos sintomas pioram ao final do dia ou após exercícios físicos. Entre outros exames complementares, foi solicitada densitometria óssea de coluna. Explique o resultado obtido a partir da densitometria óssea. Como podemos interpretar o T-score?
Ao interpretar o T-score, levando em consideração o seu histórico familiar e sua idade, é provável que o resultado seja negativo, indicando que o paciente tem uma densidade óssea abaixo da média, e pode ter osteopenia ou osteoporose.
É importante que o paciente seja avaliado pelo médico e que sejam realizadas medidas para prevenir fraturas, incluindo a realização de exercícios de fortalecimento, a avaliação do uso de medicamentos que possam contribuir para a perda óssea e a correção de qualquer desequilíbrio nutricional.
Registre através de uma foto, o posicionamento de um paciente em um protocolo de fêmur de Densitometria Óssea (DXA). Este posicionamento pode ser realizado em si mesmo, mas você poderá contar com o auxílio de um familiar ou amigo. Em seguida, descreva o posicionamento e quais regiões devem ser incluídas na imagem, para análise.
O paciente deve deitar-se de costas em uma mesa de exame plana, com as pernas retas e os pés apontando para fora. Os joelhos devem estar virados para cima e as pernas devem estar bem juntas, de modo que os joelhos e os tornozelos se toquem.
O técnico irá então posicionar o scanner sobre o fêmur, que é o osso da coxa. A região a ser incluída na imagem é o colo do fêmur e o trocânter maior, que é a protuberância óssea que se projeta lateralmente da extremidade superior do fêmur.
Os critérios de avaliação para o posicionamento do fêmur é a análise do fêmur porção proximal que envolve três regiões que são colo de fêmur, trocânter maior e a região do triângulo de wards (área de menor densidade da região proximal do fêmur, com predomínio de osso trabecular).
É importante que o paciente permaneça imóvel durante o exame para garantir a qualidade da imagem. O técnico irá então processar as imagens e analisá-las para avaliar a densidade mineral óssea e detectar possíveis problemas ósseos, como a osteoporose.
Posicionamento do paciente: decúbito dorsal com as pernas esticadas.
CONCLUSÃO
A radiologia desempenha um papel determinante na vida de pacientes e médicos. Ela é dividida em dois segmentos: o diagnóstico e o terapêutico. O primeiro, como o nome já diz, as suas principais funções consistem, assim, na programação, execução e avaliação de todas as técnicas radiológicas utilizadas no diagnóstico, na prevenção e promoção da saúde, recorrendo para esse efeito a equipamentos tecnologicamente avançados. Através da atividade podemos perceber como é importante os exames de mamografia e densitometria óssea, nos diagnósticos de doenças ou patologias não compatíveis com o organismo. É importante realizar exames de check-up médico regularmente para evitar futuras complicações.
REFERÊNCIAS
1. Camargo, Renato, e Alessandra Pacini de Campos. Ultrassonografia, Mamografia e Densitometria Óssea. Disponível em: Minha Biblioteca, Editora Saraiva, 2015.
2. https://pt.scribd.com/document/358078656/Mamografia-e-Densitometria-Ossea
3. https://cedav.com.br/wp-content/themes/cedav/aulas/arquivos-aulas/diagnostico-por- imagem/introducao_fisica_2017-Rx.pdf
4. https://www.inesul.edu.br/professor/arquivos_alunos/doc_1615421379.pdf
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