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1 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-16, 2024 jan. 2021 Assistência de enfermagem no cuidado da pessoa idosa com Alzheimer: uma revisão integrativa Nursing care in the care of elderly people with Alzheimer: an integrative review Atención de enfermería en el cuidado de personas mayores con Alzheimer: una revisión integrativa DOI: 10.55905/revconv.17n.6-105 Originals received: 05/10/2024 Acceptance for publication: 05/31/2024 Letícia Dutra de Lima Graduanda em Enfermagem Instituição: Centro Educacional São Lucas de Ji-Paraná (AFYA) Endereço: Ji-Paraná – Rondônia, Brasil E-mail: leticiadutralima14@gmail.com Orcid: https://orcid.org/0009-0008-6553-4499 Dyellen Ribeiro de Freitas Graduanda em Enfermagem Instituição: Centro Educacional São Lucas de Ji-Paraná (AFYA) Endereço: Ji-Paraná – Rondônia, Brasil E-mail: dyellenribeiro@hotmail.com Orcid: https://orcid.org/0009-0001-2569-3179 Marcia Gisele Peixoto Kades Especialista em Epidemiologia e Vigilância em Saúde Instituição: Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal (FACIMED) Endereço: Ji-Paraná – Rondônia, Brasil E-mail: marcia.kades@saolucasjiparana.edu.br Orcid: https://orcid.org/0000-0002-4070-151X RESUMO Introdução: O Alzheimer é uma das demências de maior prevalência e incidência em idosos, diante dessa realidade, cuidados de enfermagem especializados são essenciais para garantir uma qualidade de vida digna aos pacientes afetados pela doença. Objetivo: O estudo objetivou verificar aspectos da assistência de enfermagem a pessoa idosa, com Doença de Alzheimer (DA). Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura onde foram selecionados estudos publicados no período de 2013 e 2023, a partir das bases de dados BVS, LILACS, BDENF. Resultados/Discussão: Constatou-se que quanto ao delineamento dos trabalhos selecionados, que a maioria dos estudos, dão enfoque, respectivamente à assistência direta do enfermeiro ao paciente portador de DA, ao papel educativo da enfermagem, inerente aos cuidados a pessoa idosa com Alzheimer e ao contexto familiar voltado especialmente para os cuidadores e suas 2 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-16, 2024 jan. 2021 vivências. Conclusão: Conclui-se que a enfermagem desempenha um papel multifacetado e essencial na assistência ao Alzheimer, garantindo o bem-estar físico, emocional e social dos pacientes e suas famílias. Palavras-chave: enfermagem, cuidado, pessoa idosa, Alzheimer. ABSTRACT Introduction: Alzheimer's is one of the most prevalent and prevalent dementias in the elderly. Given this reality, specialized nursing care is essential to guarantee a dignified quality of life for patients affected by the disease. Objective: The study aimed to verify aspects of nursing care for elderly people with Alzheimer's Disease (AD). Methodology: This is a literature review in which studies published between 2013 and 2023 were selected from the VHL, LILACS and BDENF databases. Results/Discussion: It was found that in terms of the design of the selected works, most studies focus on the nurse's direct assistance to the patient, the educational role of nursing, inherent in caring for elderly people with Alzheimer's and the family context aimed especially at caregivers and their experiences. Conclusion: It is concluded that nursing plays a multifaceted and essential role in Alzheimer's care, ensuring the physical, emotional and social well-being of patients and their families. Keywords: nursing, care, elderly, Alzheimer's. RESUMEN Introducción: El Alzheimer es una de las demencias más prevalentes y prevalentes en las personas mayores. Ante esta realidad, la atención de enfermería especializada es fundamental para garantizar una calidad de vida digna a los pacientes afectados por la enfermedad. Objetivo: El estudio tuvo como objetivo verificar aspectos del cuidado de enfermería a personas mayores con Enfermedad de Alzheimer (EA). Metodología: Se trata de una revisión de la literatura donde se seleccionaron estudios publicados entre 2013 y 2023, con base en las bases de datos BVS, LILACS, BDENF. Resultados/Discusión: Se constató que, en cuanto al diseño de los trabajos seleccionados, la mayoría de los estudios se centran, respectivamente, en la asistencia directa del enfermero a los pacientes con EA, en el papel educativo de la enfermería, inherente al cuidado de las personas mayores. con el Alzheimer y el contexto familiar dirigido especialmente a los cuidadores y sus vivencias. Conclusión: Se concluye que la enfermería desempeña un papel multifacético y esencial en el cuidado del Alzheimer, garantizando el bienestar físico, emocional y social de los pacientes y sus familias. Palabras clave: enfermería, cuidados, anciano, Alzheimer. 1 INTRODUÇÃO O envelhecimento é compreendido por um processo inevitável e desencadeia mudanças fisiológicas, psicológicas e morfológicas devido a diminuição da capacidade de manutenção do 3 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-16, 2024 jan. 2021 organismo, que além de sofrer modificações naturalmente, também pode enfrentar fenômenos patológicos, como a Doença de Alzheimer (Silva et al., 2020). Conforme Silva et al., (2020) a proporção de idosos cresce consideravelmente com o passar dos anos, de modo que o aumento da expectativa de vida colabora significativamente para essa mudança demográfica. Concordantes estimativas da OMS (2015) a população idosa em 2025 alcançará aproximadamente 1,2 bilhões de pessoas, e o Brasil ocupará o sexto lugar no ranking mundial com 32 milhões de pessoas idosas (acima de 60 anos), defronte essa circunstância, as doenças crônico-degenerativas, muito predominantes nos idosos, constituem-se como um problema para a área da saúde, de modo a ser tratado com tal importância pelos profissionais de saúde (Silva et al., 2020). Diante desse contexto, o Alzheimer, representa uma das demências de maior prevalência e incidência, de acordo com Farfan et al. (2017) apud. OMS (2012), em 2010, o quantitativo de pessoas com demência no mundo era de aproximadamente 35,6 milhões com projeção de dobrar dentro de 20 anos, isto é, 65,7 milhões em 2030 e 115,4 milhões em 2050. Com essa representação de agravos e o crescimento exponencial de população idosa, os profissionais de saúde devem desenvolver conhecimentos para discernir o processo natural de heterogeneidades do envelhecimento e do estado patológico, colaborando para uma assistência e cuidado de qualidade da saúde dos portadores de Alzheimer (Farfan et al. 2017). As autoras Sereniki e Vital (2008) descrevem que, histopatologicamente, a Doença de Alzheimer (DA), caracteriza-se pela perda sináptica e pela morte de neurônios em regiões cerebrais responsáveis pelas respostas cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), além disso também são encontrados nos parênquimas cerebrais depósitos fibrilares amiloidais nas paredes dos vasos sanguíneos e uma gama de placas senis, acúmulo de filamentos da proteína tau e como resultado novelos neurofibrilares (NFT), que ocasionam alterações cerebrais favoráveis a progressão da doença e prejudicam funções motoras e intelectuais. Para Capitanio (2019), o Alzheimer, diagnosticado prematuramente possibilita o retardamento do avanço da doença, gerando uma melhor qualidade de vida para o idoso e conseguinte do cuidador, todavia a evolução do Alzheimer ocorre de modo lento, habitualmente os sintomas surgem de maneira capciosa, com piora gradual de memória, acompanhada de dificuldade na realização de atividades de vida diária, transformando o diagnóstico um desafio 4 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-16, 2024 jan. 2021 ainda maior para a equipede saúde, que muitas vezes é acionada de maneira tardia, quando o estágio da doença já se encontra elevado. A detecção precoce utiliza-se de mecanismos próprios, com o intuito de avaliar o declínio da autonomia e independência do portador, tendo o enfermeiro como um dos principais profissionais nesse processo juntamente com a família e a equipe multiprofissional, que promoverá uma assistência e rede de apoio ao idoso (Capitanio, 2019). Sobre a assistência ao idoso, Guimarães et al. (2020), descrevem que com o avanço do Alzheimer, o indivíduo além da dependência em tarefas cotidianas, vivenciam o comprometimento da memória externa, requerendo a supervisão de um cuidador e expressam modificações comportamentais, como irritabilidade, agressividade e alucinações. Nessa vertente a atuação do enfermeiro engloba a orientação, apoio familiar, efetivação de técnicas de cuidado, corroboram para a melhoria de vida do idoso e do núcleo familiar, de forma que o conhecimento acerca da temática é de total importância para a promoção de uma assistência holística e humanizada. Nesse tocante, em virtude do aumento de idosos portadores de Alzheimer e da relevância do profissional enfermeiro na assistência, o presente estudo tem como objetivo, verificar aspectos da assistência de enfermagem a pessoa idosa, com Doença de Alzheimer, desta forma, se justifica por descrever os cuidados e contribuições da Enfermagem voltados a esses indivíduos e também aos cuidadores, com ênfase no atendimento de necessidades de cada fase da doença, com o propósito de promover um suporte funcional e efetivo. 2 METODOLOGIA Trata-se de um estudo exploratório com base em uma revisão integrativa de literatura, consistindo na análise de estudos publicados. As fases para desenvolvimento do estudo, constituíram da identificação da temática; estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão de estudos; leitura analítica do material selecionado; obtenção e registro das informações a serem exploradas, por meio de fichamento; avaliação e sintetização dos conhecimentos e informações expostas. O levantamento de dados da literatura, perfez-se nos meses de janeiro e fevereiro de 2024, sequencialmente foram estabelecidas a bases de dados de pesquisa, BVS (Biblioteca Virtual de 5 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-16, 2024 jan. 2021 Saúde) com bases indexadas LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde) e BDENF (Base de Dados de Enfermagem), a partir dos descritores no DeCS (Descritores em Ciências da Saúde) sendo eles: Enfermagem OR Pessoa Idosa OR Alzheimer. Os critérios de inclusão estabelecidos foram: estudos que abordassem, no título ou corpo do texto a temática investigada; publicações referentes ao período de 2013 a 2023, publicados no idioma português. Os critérios de exclusão foram estudos que abordassem parcialmente o tema proposto, estudos publicados em períodos anteriores a 2013, e estudos publicados em outros idiomas. Os resultados da busca nas bases de dados foram de 36 artigos que abordavam a temática proposta acerca da assistência de Enfermagem no cuidado a pessoa idosa com Alzheimer, após leitura prévia foram selecionados 17 artigos, que abordaram o tema e que adotavam os critérios de aceitação. Para a análise e interpretação dos resultados, foram utilizadas estratégias em forma de investigação técnica: organização e leitura analítica do conteúdo; interpretação do material e categorização por meio de registro em fichamento (ano de publicação, autor, periódico e síntese). Por se tratar de um estudo realizado a partir de dados disponíveis em bases de dados de domínio público, não houve a necessidade da sua submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa, com base no disposto pela Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Saúde. 3 RESULTADOS E DISCUSSÕES A amostragem de estudos durante a pesquisa totalizou 44 artigos, publicados entre 2013 e 2023, após a leitura analítica, 17 estudos foram selecionados como objeto dessa revisão integrativa, atendendo os critérios de inclusão do estudo, visto que do total inicial, 21 artigos não abordavam o tema, 4 artigos não compreendiam texto íntegro, 1 artigo se apresentava repetido e 1 artigo constava versão somente em inglês, sendo dessa forma excluídos do estudo. Dos 17 artigos selecionados, 12 foram publicados entre 2013 e 2018 e 5 artigos nos últimos 5 anos. Para melhor compreensão do leitor, os estudos selecionados, foram sintetizados, e distribuídos conforme o quadro 1, de acordo com ano, autor, título e síntese de resultados, para conseguinte discussão. 6 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-16, 2024 jan. 2021 Quadro 1: Distribuição dos estudos por ano de publicação, autor, título e síntese de resultados. ANO AUTOR (ES) TÍTULO DO ESTUDO SÍNTESE DE RESULTADOS 2021 Santos, et al. Análise do filme Íris sob o olhar da enfermagem gerontológica. O trabalho analisa e destaca através de uma análise fílmica a importância da enfermagem para idosos que possuem transtornos de demência como o Alzheimer, também foram apresentados os sinais e sintomas desta patologia associando a personagem principal a realidade dos idosos brasileiros. 2020 Silva, et al. Assistência de enfermagem aos pacientes portadores de Alzheimer: uma revisão integrativa. O estudo mostra dados epidemiológicos acerca do público idoso com Doença de Alzheimer (DA), além de descrever as fases da doença e o papel importante do enfermeiro junto ao cuidador do enfermo que possui DA. 2020 Urbano, et al. Cuidados ao idoso com doença de Alzheimer. O trabalho avaliou o conhecimento dos enfermeiros acerca da Doença Alzheimer (DA) e como este pode influenciar no processo de acompanhamento de idosos com DA e as consequências da falta dessa habilidade. Também foram avaliados os desafios enfrentados pelo enfermeiro e pela família durante o processo patológico. 2020 Ilha, et al. (Geronto) Tecnologias cuidativas para pessoas idosas com doença de Alzheimer e suas famílias: contribuição de oficinas de sensibilização/capacitação. O trabalho verificou por meio de oficina métodos de promoção ao cuidado de pessoas idosas com Alzheimer em um plano multiprofissional, com o intuito de auxiliar no cotidiano dos cuidadores, formulando estratégias que possibilitassem uma dinâmica na assistência ao idoso com DA. 2020 Gonçalves; Lima. Alzheimer e os desafios dos cuidados de enfermagem ao idoso e ao seu cuidador familiar. O estudo apresenta os principais cenários estatísticos para o aumento de idosos e da Doença de Alzheimer (DA) no Brasil e como a enfermagem pode desenvolver estratégias de cuidados dirigidos para a pessoa que vive com a DA e também para seu cuidador a fim de que a qualidade de vida de ambos possa ser melhorada. 2018 Ventura, et al. Saúde do idoso com doença de Alzheimer: revisão integrativa. O trabalho avaliou o conhecimento dos enfermeiros acerca da Doença de Alzheimer (DA) e como este pode influenciar no processo de acompanhamento de idosos com DA e as consequências da falta de informação, também foram avaliados os desafios enfrentados pelo 7 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-16, 2024 jan. 2021 enfermeiro e pela família durante o processo patológico. 2018 Santana, et al. Telecuidado para idosos com Alzheimer e seus cuidadores: revisão sistemática. O estudo buscou visualizar o uso de métodos de cuidado de Enfermagem ao idoso com Alzheimer com intervenções realizadas a distância em complementariedade ao atendimento presencial, visando o conforto e qualidade de vida do paciente. 2017 Marins; Silva. O Impacto do comportamento do idoso comdoença de Alzheimer na vida do cuidador. O estudo investigou questões comportamentais da pessoa idosa com Alzheimer, baseado no Interacionismo simbólico, e como esse contexto influencia na vida do cuidador e como o enfermeiro pode colaborar com ações informativo- educativas nesse processo de cuidado. 2017 Faria, et al. Vivências de cuidadores familiares de pessoas idosas com doença de Alzheimer. O tema principal discorre sobre a importância do cuidador familiar da pessoa idosa com Alzheimer e a Enfermagem como protagonistas no assistencialismo e orientação na convivência com a DA. 2017 Farfan, et al. Cuidados da enfermagem a pessoas com demência de Alzheimer. O trabalho demonstra a importância das ações e intervenções do enfermeiro para o paciente que vive com a Doença de Alzheimer e como a interação da equipe de enfermagem com a família facilita o processo de cuidado humanizado. 2017 Assis. Qualidade de vida de idosos com Alzheimer: um estudo de correlação. O trabalho apresenta a correlação entre a qualidade de vida tanto do idoso com Doença de Alzheimer (DA) quanto do seu cuidador, além disso enfatiza sobre as ações e o papel da enfermagem para facilitar o processo patológico tanto para a família quanto para o idoso, e detalha ainda sobre como ocorre o desenvolvimento e o diagnóstico da DA. 2017 Cruz. Personalidade de cuidadores de idosos com demência de Alzheimer e funcionalidade familiar: contribuições para a prática de enfermagem. O estudo teve como principal enfoque a personalidade dos cuidadores familiares e como a sobrecarga física e emocional está interligada ao cuidado prestado a pessoa idosa com Alzheimer e a relevância do enfermeiro para a criação de um modelo de assistência que colabore no processo de cuidado. 2016 Souza. Cuidados de enfermagem ao idoso com demência em nível ambulatorial: um plano de ação. O trabalho destaca como a enfermagem pode desenvolver os cuidados aos pacientes com demência no ambiente ambulatorial e criar ainda um plano de ação para que a equipe possa seguir durante o tempo de cuidado a esses pacientes, levando em 8 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-16, 2024 jan. 2021 consideração a humanização e valorização da pessoa idosa com Alzheimer. 2015 Ramos, et al. Gerenciamento do cuidado de enfermagem ao idoso com Alzheimer. A revisão discorre sobre a importância da ação da enfermagem no cuidado com idoso com a Doença de Alzheimer e a produção literária da classe nos anos de 2000 a 2011 sobre a temática, de modo que profissional deve aprimorar e desenvolver competências técnicas para auxiliar no cuidado da pessoa idosa com DA. 2015 Cruz, et al. Estimulação cognitiva para idoso com Doença de Alzheimer realizada pelo cuidador. O estudo utilizou mecanismos de estimulação cognitiva em domicílio repassadas para o cuidador familiar por meio de enfermeiros, com mensuração de efeito gerado no desenvolvimento do paciente com Alzheimer e nas suas limitações atividade de vida diária, a fim de incentivar a autonomização. 2014 Louredo, et al. A relação entre os diagnósticos de enfermagem e testes de cognição realizados em idosos com doença de Alzheimer. O trabalho discorreu principalmente sobre a equiparação dos diagnósticos de Enfermagem e testes neurológicos, e como essa confrontação de diagnose está relacionada no planejamento dos cuidados de enfermagem, além de avaliar o desempenho das funções cognitivas desses idosos com o intuito de facilitar o tratamento da doença. 2013 Camacho, et al. Revisão integrativa sobre os cuidados de enfermagem à pessoa com doença de Alzheimer e seus cuidadores. O estudo analisa produções científicas sobre o cuidado à pessoa com Doença de Alzheimer (DA) e seus cuidadores no período de 2007 a 2011, onde o cuidado ao idoso com DA traz grandes e diferentes repercussões à vida dos cuidadores e as orientações de Enfermagem podem esclarecer dúvidas, facilitar o cuidado e propor estratégias visando à qualidade de vida. Fonte: Elaborado pelas autoras, a partir de: Camacho, et al. (2013); Louredo, et al. (2014); Cruz, et al. (2015); Ramos, et al. (2015); Souza (2016); Cruz (2017); Assis (2017); Farfan, et al. (2017); Faria, et al. (2017); Marins e Silva (2017); Santana, et al. (2018); Ventura, et al. (2018); Gonçalves e Lima (2020); Ilha, et al. (2020); Urbano, et al. (2020); Silva, et al. (2020); Santos, et al. (2021). Constatou-se que quanto ao delineamento dos trabalhos selecionados, que a maioria dos estudos dão enfoque respectivamente à assistência direta do enfermeiro ao paciente, ao papel educativo da enfermagem, inerente aos cuidados a pessoa idosa com Alzheimer e ao contexto familiar voltado especialmente para os cuidadores e suas vivências. 9 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-16, 2024 jan. 2021 3.1 ASSISTÊNCIA DIRETA Silva et al. (2020) destacam a importância do enfermeiro na assistência ao paciente portador de Alzheimer, visto que além de estar diretamente ligado ao cuidado é responsabilidade privativa dessa profissão a construção da Sistematização de Assistência de Enfermagem (SAE), possibilitando a diagnose de algumas intercorrências relacionadas a DA e que prejudicam a qualidade de vida da pessoa idosa, destacam-se entre elas a nutrição, mobilidade física, autocuidado, baixa autoestima, entre outros, nesse viés se exterioriza a visão holística do enfermeiro em relação ao cuidado e assistência, levando em consideração todos os âmbitos e particularidades do paciente, possibilitando a criação de um plano de promoção de cuidado específico através de intervenções em resposta ao diagnóstico identificado durante a SAE, ações como auxílio na alimentação, estímulo a memórias e comunicação, incentivo a deambulação e outros. Louredo et al. (2014) discorre sobre a Lei do exercício profissional n. º 7498, de 25 de junho de 1986, artigo 11, inciso I, alínea "i", que legitima o enfermeiro para o pleno exercício da consulta de enfermagem com o indivíduo, família e comunidade, seja no âmbito hospitalar, ambulatorial, domiciliar ou em consultório particular, posto isto, a consulta de enfermagem tem por objetivo propiciar condições de qualidade de vida voltadas para o paciente, em questão o idoso e seu cuidador (Brasil, 1986). Gonçalves e Lima (2020) citam a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), instituída pela Portaria nº 2.528, de 19 de outubro de 2006, que discorre sobre a promoção da autonomia e independência da pessoa idosa, com direcionamento ao envelhecimento ativo e saudável, nessa premissa o enfermeiro tem papel crucial na integração desse idoso junto ao núcleo familiar, promovendo medidas que facilitarão a reinserção e validação da autonomia do idoso, principalmente em relação ao estímulo cognitivo, por meio de atividades lúdicas, jogos, leituras, exercícios de identificação de objetos ou pessoas, lazer (caminhada, dança, música) e tarefas manuais (crochê, bordado, costura), respeitando as limitações de cada pessoa idosa (Brasil, 2006). A assistência de enfermagem também engloba questões de identificação de fase patológica, fator esse indispensável para estruturação de um projeto de cuidado, Farfan et al. (2017) menciona que a DA se subdivide em três fases, a inicial ou leve caracterizada por sintomas 10 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-16, 2024 jan. 2021 depressivos, pequenos esquecimentos, mudança de personalidade e perca de autonomia em algumas atividades de vida diária, já a fase intermediária ou moderada é marcada por episódios de agressividade e estresse e perambulação, por fim, a fase final ou severa que apresenta extrema dependência,dificuldade para ingestão de alimentos, nervosismo e alterações de humor, à vista disso, o enfermeiro deve se preparar para as transformações que cada etapa provocará no paciente, agindo por meio de orientação e suporte ao cuidado do idoso. 3.2 PAPEL EDUCATIVO Conforme Ilha et al. (2020) o enfermeiro tem intrinsecamente em sua profissão a atribuição de educador permanente, seja em relação a outros profissionais, pacientes ou familiares. Na DA esse encargo educativo engloba a sistematização de ações para garantir uma melhor qualidade de vida para o idoso e seu cuidador. Ainda segundo Ilha et al. (2020) é importante a formulação de estratégias para que o profissional e a família do paciente possam administrar melhor o tratamento da doença, ensinando os cuidadores a separação de medicamentos por horários ou turnos, numerar os comprimidos da cartela de maneira que o número encima do rótulo indique o dia em que aquela medicação deve ser ingerida ou aplicada, orientar também mudanças no ambiente de inserção do idoso, como por exemplo a retirada de tapetes que possam ser escorregadios, ou troca por tapetes antiderrapantes, inclusão de barras de apoio para melhor locomoção do paciente, arredondadores para as quinas de móveis e outras diversas medidas que o profissional de enfermagem pode oferecer de forma educativa. Ensinar de forma tranquila e objetiva, como realizar cuidados básicos também abrange uma conduta educativa realizada pela enfermagem. Gonçalves e Lima (2020) afirmam em sua pesquisa que até mesmo a forma de agir do cuidador durante picos de esquecimento deve ser orientada pelo enfermeiro, outras situações como negação ao banho, aceitação da doença e auges de estresse são melhores administradas quando o cuidador foi corretamente instruído, diminuindo os prejuízos tanto para o paciente quanto para seu responsável. Para Assis (2017) as ações de enfermagem voltam-se para a instrução do cuidador/familiar em relação a diminuição de estresse e adaptação em relação a estrutura 11 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-16, 2024 jan. 2021 domiciliar do idoso, já as execuções voltadas para o paciente incluem o cuidado emocional, com observação de expressões corporais e estímulos cognitivos com incentivo para o autocuidado. Em concordância, Ramos et al. (2015) descrevem que a função educativa do enfermeiro se prolonga além da família, compreendendo os demais profissionais das equipes com temáticas concernentes aos cuidados prestados ao idoso com doença de Alzheimer, sendo de responsabilidade do enfermeiro o planejamento, execução e avaliação do cuidado prestado ao paciente. 3.3 CONTEXTO FAMILIAR Marins e Silva (2017), descrevem que os transtornos demenciais ocasionam grande impacto na vida do paciente que vivencia a doença, mas sobretudo do cuidador, especialmente familiar, alterando toda a mecânica e impondo uma reestruturação interna no núcleo familiar, essas demandas representam uma possibilidade de intervenções de Enfermagem, abordando o manejo das necessidades de saúde do indivíduo idoso e seus familiares, por meio de práticas de cuidado direcionadas a qualidade e bem-estar das pessoas relacionadas. De acordo com Faria et al. (2017) as responsabilidades exercidas pelo cuidador, compreendem o acompanhamento integral ao cuidado com o idoso, atividades diárias, higiene pessoal, medicação, alimentação, mobilização e diversas outras tarefas, esse compilado de afazeres alteram totalmente a vida do cuidador, minimizando os momentos de socialização familiar, acarretando sobrecarga emocional, física e financeira, chegando a ponto do adoecimento desse membro da família, nessa circunstância, a enfermagem juntamente com a equipe exerce o papel de apoiador no intuito de estabelecer uma relação de convivência tranquila com a DA, inserindo toda família no processo de cuidado. Segundo Ventura et al. (2018) um dos maiores desafios na atenção à pessoa idosa com Alzheimer é assegurar que estas vivam com o máximo de qualidade possível, visto que a falta de habilidade de lidar com as manifestações da DA, compromete o cuidado prestado ao paciente, onde os cuidadores apresentam insegurança e instabilidade emocional, o que desencadeia a procura por serviços especializados e Instituições de Longa Permanência para Idosos ou asilo, minimizando a relevância do contexto familiar e social no tratamento. 12 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-16, 2024 jan. 2021 Em congruência a esses resultados, Gonçalves e Lima (2020) descrevem em seu estudo que o enfermeiro além de prestar assistência ao paciente idoso com DA, também trabalha diante a aceitação da doença no contexto familiar e consequentemente na compreensão de sentimentos positivos e negativos do cuidador diante essa situação, para que este não se sinta desamparado, nesse cenário toda a equipe de enfermagem deve participar de processos de educação permanente ou continuada na atenção à saúde do idoso com Alzheimer e ao seu cuidador familiar, para percepção da dinâmica de cuidados que envolvem a doença. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Considerando a relevância da doença de Alzheimer e o crescimento da população idosa, o presente estudo evidenciou a importância da atuação de enfermagem no cuidado da pessoa idosa com Alzheimer e seu cuidador, sendo primordial o conhecimento para melhor abordagem do quadro. A enfermagem em seu trabalho de forma holística desempenha função essencial na assistência ao Alzheimer, de modo que sua presença é fundamental em todas as fases da doença, desde o diagnóstico até o cuidado contínuo, desempenhando a identificação precoce dos sintomas do Alzheimer, promovendo a educação dos pacientes e seus familiares sobre a doença, seus estágios e o plano de cuidados necessário, prestando apoio emocional e auxílio na gestão dos sintomas. Sendo assim, a enfermagem desempenha um papel multifacetado e essencial na assistência ao Alzheimer, garantindo o bem-estar físico, emocional e social dos pacientes e suas famílias, de forma que os métodos de cuidados aplicados sejam baseados em habilidades técnicas com embasamento científico e filosófico e para que a qualificação do cuidado seja cada vez mais específica, a comunidade de enfermagem deve tornar-se ainda mais ativa em pesquisas que contribuam para o desenvolvimento de instrumentos norteadores no cuidado com pacientes que tenham Alzheimer. Pode-se concluir, que esta pesquisa reforça a compreensão da real importância da enfermagem em uma assistência funcional ao idoso com Alzheimer, uma vez que, os profissionais de enfermagem entendem as condições ideais de tratamento ao paciente, possibilitando assim, uma redução de intervenções inadequadas fazendo com que a qualidade de 13 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-16, 2024 jan. 2021 vida, a autonomia, o estado de saúde e outros fatores possam ser levados em consideração no momento da criação do plano de cuidados desenvolvido pelo enfermeiro. Assim, o presente estudo, tem grande relevância para profissionais de enfermagem e público geral, ao possibilitar uma melhor compreensão sobre o manejo da doença de Alzheimer e quais as melhores opções para um cuidado humanizado que preserve ao máximo a integridade física e mental de cada paciente. 14 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-16, 2024 jan. 2021 REFERÊNCIAS ASSIS, C.R.C. Qualidade de vida de idosos com Alzheimer: um estudo de correlação. 2017. 104 f. Dissertação (Mestrado Ciências do Cuidado em Saúde) - Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2017. Disponível em: https://app.uff.br/riuff/handle/1/5930. Acesso em 07 Abr.2024. BRASIL. Lei nº 7.498/86, de 25 de junho de 1986. Dispõe sobre a regulamentação do exercício da enfermagem, e dá outras providências. Brasília - DF, Casa Civil, 26 jun. 1986. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L7498.htm. Acesso em: 06 Abr. 2024. 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