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1 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-29, 2024 
 
 jan. 2021 
Distribuição espacial e conflitos dos parques eólicos no litoral do Rio Grande 
do Norte, Nordeste, Brasil 
 
Spatial Distribution and Conflicts of Wind Farms on the Coastline of Rio 
Grande do Norte, Northeast, Brazil 
 
Distribución espacial y conflictos de parques eólicos en la costa de Rio 
Grande do Norte, Nordeste, Brasil 
 
DOI: 10.55905/revconv.17n.6-125 
 
Originals received: 05/10/2024 
Acceptance for publication: 05/31/2024 
 
Louize Nascimento 
Mestre em Manejo de Solo e Água 
Instituição: Universidade Federal do Ceará (UFC) 
Endereço: Fortaleza - Ceará, Brasil 
E-mail: louizenscmt@gmail.com 
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-6083-8417 
 
Rodrigo Guimarães de Carvalho 
Doutor em Geografia 
Instituição: Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) 
Endereço: Mossoró - Rio Grande do Norte, Brasil 
Orcid: https://orcid.org/0000-0001-9556-3874 
 
Jônnata Fernandes de Oliveira 
Doutor em Ciência Animal 
Instituição: Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) 
Endereço: Mossoró - Rio Grande do Norte, Brasil 
E-mail: jonnata.oliveira@ifrn.edu.br 
Orcid: https://orcid.org/0000-0001-7325-435X 
 
Adilson Matheus Borges Machado 
Doutor em Desenvolvimento e Meio Ambiente 
Instituição: Universidade Federal do Maranhão (UFMA) 
Endereço: Pinheiro - Maranhão, Brasil 
E-mail: adilson.borges@ufma.br 
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-4838-6913 
 
 
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Milena Monteiro Feitosa 
Mestre em Economia Rural 
Instituição: Universidade Federal do Ceará (UFC) 
Endereço: Fortaleza - Ceará, Brasil 
E-mail: milenamonteirofeitosa@gmail.com 
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-3748-2395 
 
Rogério Taygra Vasconcelos Fernandes 
Doutor em Ciência Animal 
Instituição: Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) 
Endereço: Mossoró - Rio Grande do Norte, Brasil 
E-mail: rogerio.taygra@ufersa.edu.br 
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-2901-3986 
 
Danielle Peretti 
Doutora em Ecologia de Ambientes Aquáticos Continentais 
Instituição: Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) 
Endereço: Mossoró - Rio Grande do Norte, Brasil 
E-mail: danielleperetti@uern.br 
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-5333-9812 
 
Luiz Tavernard de Souza Neto 
Mestre em Ciências Naturais 
Instituição: Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN) 
Endereço: Mossoró - Rio Grande do Norte, Brasil 
E-mail: luiztavernardsnt@gmail.com 
Orcid: https://orcid.org/0000-0001-5543-4103 
 
RESUMO 
O artigo aborda a crescente importância da energia eólica na transição global para um futuro mais 
sustentável, com ênfase no Brasil, que se destaca como líder nesse setor. O estado do Rio Grande 
do Norte (RN) é destaque devido à sua localização geográfica favorável e ao rápido crescimento 
na capacidade instalada de parques eólicos. No entanto, essa expansão não está isenta de desafios, 
incluindo conflitos ambientais, disputas de terra e mudanças na paisagem, que exigem 
abordagens eficazes para promover o desenvolvimento sustentável e inclusivo. A metodologia 
do estudo concentra-se no litoral setentrional do RN, com a coleta de dados realizada 
principalmente por meio de fontes secundárias nos anos 2000, 2010 e 2014, como IBGE e 
ANEEL, e a elaboração de mapas cartográficos utilizando o software QGIS. A análise dos 
municípios litorâneos revela uma dinâmica econômica complexa, impulsionada por diferentes 
setores, como a indústria petrolífera, carcinicultura e energia eólica. Embora alguns municípios 
tenham emergido como líderes econômicos, há disparidades evidentes, destacando a necessidade 
de políticas públicas mais inclusivas. Portanto, o estudo oferece uma visão abrangente da 
interconexão entre desenvolvimento econômico, preservação ambiental e bem-estar social das 
comunidades locais, fornecendo informações importantes para promover um desenvolvimento 
sustentável e inclusivo na região. 
 
Palavras-chave: comunidades tradicionais, energia renovável, eólica, impactos ambientais. 
 
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ABSTRACT 
The article addresses the growing importance of wind energy in the global transition to a more 
sustainable future, with a focus on Brazil, which stands out as a leader in this sector. The state of 
Rio Grande do Norte (RN) is highlighted due to its favorable geographical location and rapid 
growth in installed capacity of wind farms. However, this expansion is not without challenges, 
including environmental conflicts, land disputes, and landscape changes, which require effective 
approaches to promote sustainable and inclusive development. The study's methodology focuses 
on the northern coast of RN, with data collection primarily through secondary sources in the 
years 2000, 2010, and 2014, such as IBGE and ANEEL, and the production of cartographic maps 
using QGIS software. The analysis of coastal municipalities reveals a complex economic 
dynamic driven by different sectors such as the oil industry, shrimp farming, and wind energy. 
While some municipalities have emerged as economic leaders, there are evident disparities, 
highlighting the need for more inclusive public policies. Therefore, the study provides a 
comprehensive view of the interconnection between economic development, environmental 
preservation, and social well-being of local communities, providing valuable information to 
promote sustainable and inclusive development in the region. 
 
Keywords: traditional communities, renewable energy, wind energy, environmental impacts. 
 
RESUMEN 
El artículo aborda la creciente importancia de la energía eólica en la transición global hacia un 
futuro más sostenible, con énfasis en Brasil, que se destaca como líder en este sector. El estado 
de Rio Grande do Norte (RN) se destaca debido a su ubicación geográfica favorable y al rápido 
crecimiento en la capacidad instalada de parques eólicos. Sin embargo, esta expansión no está 
exenta de desafíos, que incluyen conflictos ambientales, disputas de tierras y cambios en el 
paisaje, que requieren enfoques efectivos para promover el desarrollo sostenible e inclusivo. La 
metodología del estudio se centra en la costa norte de RN, con la recolección de datos realizada 
principalmente a través de fuentes secundarias en los años 2000, 2010 y 2014, como el IBGE y 
la ANEEL, y la elaboración de mapas cartográficos utilizando el software QGIS. El análisis de 
los municipios costeros revela una dinámica económica compleja, impulsada por diferentes 
sectores, como la industria petrolera, la carcinicultura y la energía eólica. Aunque algunos 
municipios han surgido como líderes económicos, existen disparidades evidentes, lo que resalta 
la necesidad de políticas públicas más inclusivas. Por lo tanto, el estudio ofrece una visión 
integral de la interconexión entre el desarrollo económico, la preservación ambiental y el 
bienestar social de las comunidades locales, proporcionando información valiosa para promover 
un desarrollo sostenible e inclusivo en la región. 
 
Palabras clave: comunidades tradicionales, energía renovable, eólica, impactos ambientales. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A energia eólica surgiu como uma fonte necessária de energia renovável, desempenhando 
um papel importante na transição global para um futuro mais sustentável e com baixas emissões 
 
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de carbono (Silva; Alves; Ramalho, 2020). No Brasil, esse crescimento está ligado às políticas 
públicas voltadas para o incentivo às energias renováveis, bem como ao reconhecimento do 
potencial eólico do país, especialmente no Nordeste (Barros Júnior, 2020). O Estadodo Rio 
Grande do Norte (RN) se destaca como um dos principais produtores de energia eólica do país, 
devido à sua localização geográfica privilegiada, com vastas extensões de terras costeiras e 
ventos consistentes (Dantas, 2022). 
O rápido aumento na capacidade instalada de parques eólicos ao longo de seu litoral tem 
sido acompanhado por uma série de problemas que refletem os desafios inerentes à expansão 
dessa forma de energia renovável (Pereira, 2023a). Esses conflitos incluem impactos ambientais 
decorrentes da construção e operação dos parques, questões relacionadas à posse e uso da terra, 
mudanças na paisagem, preocupações com ruído, impactos na saúde e divisão dos benefícios 
econômicos (Silva; Azevedo, 2024). É essencial compreender e abordar esses conflitos de forma 
eficaz, buscando soluções que promovam o desenvolvimento sustentável e a inclusão das 
comunidades locais afetadas (Pereira, 2023b). 
A análise espacial desempenha um papel relevante na compreensão da distribuição e 
intensidade dos conflitos associados aos parques eólicos (Almeida; Gorayeb; Brannstrom, 2020). 
Ao mapear geograficamente esses conflitos, é possível identificar padrões espaciais e áreas de 
maior concentração de problemas, fornecendo informações importantes para a tomada de 
decisões e o planejamento eficaz (Oliveira Neto et al., 2022). Essa abordagem permite a 
identificação de potenciais soluções para mitigar conflitos, como a implementação de medidas 
de compensação ambiental e o engajamento das comunidades locais no processo de planejamento 
e tomada de decisões (Gorayeb et al., 2022). 
Portanto, a análise espacial surge como uma ferramenta indispensável para promover o 
desenvolvimento sustentável e a harmonia entre a expansão de empreendimentos, como parques 
eólicos, e o bem-estar das comunidades e do meio ambiente local (Prazeres; Martins; Neves, 
2023). Diante do crescente papel da energia eólica na matriz energética brasileira e da sua 
relevância para o desenvolvimento socioeconômico regional, torna-se imperativo compreender 
os desafios e conflitos associados à sua expansão no litoral do RN (Hofstaetter; Azevedo, 2022). 
Considerando a necessidade de preencher lacunas no entendimento dos impactos 
ambientais, sociais e econômicos gerados pela instalação e operação dos parques eólicos (Silva, 
2023), os objetivos deste estudo são explorar conflitos e desafios associados à expansão dos 
 
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parques eólicos no litoral do RN, bem como propor estratégias para promover um 
desenvolvimento sustentável e inclusivo nessas áreas. Assim, espera-se que os resultados deste 
estudo possam orientar ações futuras e promover um uso mais sustentável e responsável da 
energia eólica no contexto do litoral do Rio Grande do Norte (Santos; Ilha; Sichelero, 2023). 
 
2 METODOLOGIA 
 
2.1 ÁREA DE ESTUDO 
 
A área de estudo abrange o litoral setentrional do Rio Grande do Norte (RN), Nordeste, 
Brasil, destacando-se pelo crescimento na produção de energia eólica entre 2007 e 2014, período 
em que o estado conquistou o primeiro lugar em novos projetos eólicos licitados nos leilões 
federais de energia renovável (Oliveira et al., 2015). Em 2014, o Estado ultrapassou a marca de 
1 GW em capacidade instalada de energia eólica, tornando-se a maior matriz estadual de geração 
eólica do Brasil (Agra Neto et al., 2020). 
Os municípios do Rio Grande do Norte compreendidos na área de estudo são: Tibau, 
Grossos, Areia Branca, Porto do Mangue, Macau, Guamaré, Galinhos, Caiçara do Norte, Pedra 
Grande, São Bento do Norte, São Miguel do Gostoso, Touros, e Rio do Fogo (Figura 1). A 
presença de parques eólicos em operação, em construção ou com outorga foi registrada nos 
municípios do litoral setentrional, com exceção de Rio do Fogo, com usina no litoral oriental 
(ANEEL, 2016). 
 
 
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Figura 1. Localização dos municípios litorâneos do estado do Rio Grande do Norte, Nordeste, Brasil. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
2.2 ASPECTOS FÍSICOS E BIÓTICOS 
 
No que diz respeito ao clima, a região é caracterizada pela predominância de climas 
tropicais litorâneos úmidos e semiáridos, com os climas tropical litorâneo úmido e tropical 
semiárido como predominantes. Variações na média pluviométrica anual são observadas nas 
mesorregiões oeste, central e leste do estado, com destaque para a zona costeira leste, que recebe 
maior quantidade de chuvas durante o ano (Pinheiro; Bristot; Lucena, 2010). Quanto aos recursos 
hídricos, o Rio Grande do Norte é composto por diversas províncias hidrogeológicas, incluindo 
o Embasamento Cristalino e as bacias sedimentares, que desempenham um papel importante na 
disponibilidade de água na região costeira (Diniz Filho, 2010). 
No contexto da geologia e geomorfologia, a região apresenta uma variedade de 
formações, incluindo rochas cristalinas pré-cambrianas e sedimentares do Grupo Apodi, além da 
presença da Formação Barreiras e da Bacia Potiguar. A geomorfologia é caracterizada por 
planícies, tabuleiros costeiros e campos de dunas, com um relevo predominantemente plano 
(Vital, 2006). Os solos da região são igualmente diversos, abrangendo tipos como luvissolos, 
latossolos, cambissolos, chernossolos, planossolos, gleissolos, neossolos, organossolos, 
 
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espodossolos, plintossolos e vertissolos (Angelim et al., 2006). Por fim, a vegetação natural do 
estado é representativa da sua diversidade climática e de solos, englobando diferentes biomas 
como a Caatinga, Floresta Subcaducifólia, Mata Atlântica, Cerrado, Mata de Cocais, Vegetação 
de dunas e de restingas, e Manguezal (IDEMA, 2014). 
 
2.3 COLETA DE DADOS E ELABORAÇÃO DE MAPAS CARTOGRÁFICOS 
 
A coleta de dados e a elaboração de mapas cartográficos desempenham papéis essenciais 
na compreensão da dinâmica socioeconômica e geográfica da região de estudo. Os dados foram 
coletados de fontes secundárias, acessíveis pelos sites do Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística (IBGE, 2015) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL, 2016), fornecendo 
uma base robusta de informações socioeconômicas e espaciais. Os dados socioeconômicos dos 
municípios investigados, incluindo informações sobre o Produto Interno Bruto (PIB) e os Censos 
Demográficos de anos específicos, foram obtidos através do IBGE (2015), permitindo uma 
análise detalhada da evolução temporal e das disparidades socioeconômicas na região entre os 
anos 2000, 2010 e 2014. 
Além disso, dados espaciais da ANEEL (2016) foram adquiridos para subsidiar a 
elaboração de mapas temáticos entre os anos 2000, 2010 e 2014, possibilitando uma análise 
detalhada da infraestrutura energética eólica. Para representar a altimetria dos relevos dos 
municípios investigados, foi desenvolvido um Modelo Digital de Elevação (MDE) com oito 
classes de altitudes, permitindo compreender a topografia da região e suas possíveis influências 
no desenvolvimento eólico. A elaboração dos mapas foi conduzida utilizando o software de 
Sistema de Informações Geográficas (SIG) Quantum GIS (QGIS), reconhecido pela sua eficácia 
na análise de dados espaciais. Para enriquecer os mapas, foram empregadas imagens de satélite 
e dados do Modelo Digital de Superfície (SRTM), adquiridos de três cenas do sensor SRTM, 
datadas de 11 de setembro de 2011, com resolução espacial de 30 metros. Todos os mapas foram 
georreferenciados utilizando dados do IBGE (2015) como base cartográfica. 
 
 
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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Na esfera econômica, no ano 2000 (Figura 2), Areia Branca, Macau e Guamaréconfiguram-se como os municípios com as economias mais robustas, impulsionadas 
principalmente pela indústria petrolífera e pela carcinocultura (Medeiros; Cunha; Almeida, 
2011). Areia Branca destaca-se como um importante centro de produção de petróleo e sal 
marinho. Macau e Guamaré também se sobressaem como polos petrolíferos em crescimento, 
incluindo a inauguração de uma segunda unidade de processamento de gás natural em Guamaré, 
que se tornou o epicentro do polo Gás-Sal no estado, além de expandir sua produção de diesel e 
nafta. A produção de sal também se destaca na economia da região, especialmente nos 
municípios de Macau e Areia Branca, que respondem por grande parte da extração nacional de 
sal, beneficiados pelas condições climáticas favoráveis (Portal Brasil, 2017). 
Entretanto, é importante observar as disparidades econômicas entre os municípios 
estudados. Enquanto Areia Branca, Macau e Guamaré se destacam entre os mais prósperos, 
outros municípios, como Grossos, Porto do Mangue e Touros, registram valores intermediários 
de PIB. Por outro lado, sete dos treze municípios analisados não ultrapassaram a marca de R$ 15 
milhões em seu PIB em 2000, evidenciando uma significativa disparidade econômica entre os 
municípios da região (IBGE, 2015). Essa análise comparativa do PIB ao longo dos anos permite 
identificar áreas de crescimento consistente, bem como áreas que podem exigir maior atenção 
em termos de políticas públicas e investimentos para estimular o desenvolvimento econômico. 
O entendimento desses padrões econômicos é necessário para a formulação de estratégias que 
promovam o desenvolvimento sustentável e inclusivo na região. 
 
 
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Figura 2. PIB a preços correntes dos municípios litorâneos do estado do Rio Grande do Norte, Nordeste, Brasil, 
em mil reais – ano de 2000. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
Na análise do PIB em 2010 (Figura 3), observou-se um crescimento em todos os 
municípios estudados, com todos registrando um aumento de mais de 200%. Essa evolução foi 
especialmente notável na transição de faixas de PIB, evidenciando um desenvolvimento 
econômico substancial em diversas áreas. Por exemplo, municípios que antes estavam na faixa 
de até R$ 15 milhões avançaram para a faixa de R$ 15,001 milhões a R$ 55 milhões. São Miguel 
do Gostoso, Tibau, Caiçara do Norte, São Bento do Norte e Pedra Grande foram alguns dos 
municípios que fizeram essa transição, registrando aumentos expressivos em seus PIBs. Além 
disso, municípios como Galinhos e Rio do Fogo deram um salto ainda maior, saindo da faixa de 
até R$ 15 milhões e entrando na faixa de R$ 55,001 milhões a R$ 150 milhões, com aumentos 
percentuais expressivos de 460% e 308%, respectivamente. 
O destaque de desempenho em 2010 foi o município de Guamaré, que viu seu PIB saltar 
de R$ 99.533,00 para R$ 701.908,00 milhões, representando um aumento percentual de 605%. 
Essa ascensão colocou Guamaré na categoria mais elevada de PIB para o ano analisado. O 
segundo melhor desempenho foi observado em Porto do Mangue, com um aumento de 483%. 
Vale ressaltar que Porto do Mangue é reconhecido como um importante produtor de petróleo e 
gás natural (Silva; Aquino, 2016). 
 
 
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Figura 3. PIB a preços correntes dos municípios litorâneos do estado do Rio Grande do Norte, Nordeste, Brasil, 
em mil reais – ano de 2010. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
Em contraste com o ano anterior, 2014 não testemunhou aumentos tão expressivos no 
PIB dos municípios (Figura 4), com nenhum deles registrando um crescimento superior a 200%, 
como observado em 2010. Os destaques de desempenho foram os municípios de Rio do Fogo, 
São Miguel do Gostoso e Touros, que apresentaram aumentos de 108%, 90% e 82%, 
respectivamente. Por outro lado, Guamaré, que havia liderado o crescimento em 2010, registrou 
um pequeno aumento de apenas 4% em seu PIB em 2014, permanecendo na mesma faixa de PIB 
de R$ 700.001 a R$ 800.000 milhões. 
Em 2014, os municípios que se destacaram ao alcançar as melhores classes de PIB foram 
Macau e Areia Branca, com aumentos percentuais de 47% e 19%, respectivamente, em 
comparação com os valores anteriores. No entanto, alguns municípios chamaram atenção de 
forma negativa, com Galinhos e Grossos registrando diminuições significativas em seus PIBs, 
de -23% e -15%, respectivamente. 
 
 
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Figura 4. PIB a preços correntes dos municípios litorâneos do estado do Rio Grande do Norte, Nordeste, Brasil, 
em mil reais – ano de 2014. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
A evolução dos PIBs dos municípios analisados ao longo dos anos de 2000, 2010 e 2014 
é apresentada na Figura 5. Destaca-se que os municípios de Areia Branca, Macau e Guamaré 
emergem como os principais protagonistas nesse cenário, mantendo uma posição de supremacia 
em relação aos demais ao longo do período analisado, devido à significativa contribuição para a 
economia local e regional, refletindo suas atividades-chave, como a produção de petróleo, sal 
marinho e outras indústrias relevantes. 
Entre os anos de 2011 e 2014, houve uma expansão significativa nos PIBs. Contudo, nos 
anos seguintes, 2015 e 2016, ocorreu uma reversão dessa tendência, afetando o desempenho 
econômico não apenas do Rio Grande do Norte, mas também de outros 12 estados brasileiros, 
além do Distrito Federal. Essa queda acentuada, conforme apontado pelo economista Adriano 
Pitoli, pode ser atribuída à má condução da política econômica nacional. Os anos de 2015 e 2016 
foram marcados por taxas negativas de crescimento, com o RN registrando -4,0% e -4,2%, 
respectivamente (Costa, 2015). 
A compensação financeira dos parques eólicos no Rio Grande do Norte é estabelecida 
através de acordos bilaterais entre os proprietários de terras e as empresas de energia eólica. Essa 
compensação ocorre de duas maneiras: inicialmente, os proprietários recebem uma compensação 
pela instalação dos aerogeradores em suas terras e, posteriormente, uma compensação mensal 
 
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pelos aerogeradores em operação. Essa compensação financeira pode impactar 
significativamente a economia dos municípios onde a atividade eólica está presente, contribuindo 
também para a economia do estado brasileiro como um todo. 
 
Figura 5. PIB a preços correntes dos municípios do RN, Nordeste, Brasil, entre os anos de 2000, 2010 e 2014. 
 
Fonte: Adaptado pelos autores, IBGE (2015). 
 
O projeto de lei N° 1.910, de 2015, propõe regulamentar os royalties dos parques eólicos, 
considerando que eles fazem uso do potencial eólico para a geração de energia elétrica, sem 
proporcionar uma compensação financeira adequada para a União, estados e municípios 
produtores. O objetivo desse projeto é estabelecer uma compensação correspondente a 10% da 
energia produzida. Cada proprietário de terras assina um contrato em relação à geração de 
energia, onde os valores podem variar, sendo comum receber entre 1,2% a 2% do valor total 
gerado por cada torre eólica. Esses valores podem flutuar de acordo com a incidência dos ventos 
e a quantidade de energia gerada pelo aerogerador em diferentes períodos. 
Entre 2000 e 2010, a população total dos municípios costeiros foi analisada, revelando 
que dois deles registraram uma diminuição em sua população nesse período (Figuras 6 e 7). Pedra 
Grande, que possuía 4.017 habitantes em 2000, viu sua população diminuir para 3.521 habitantes 
em 2010, representando uma diminuição percentual de 12%. Da mesma forma, São Bento do 
Norte, que tinha 3.378 habitantes em 2000, registrou umapopulação de 2.975 habitantes em 
2010, também uma diminuição de 12% em termos percentuais. Por outro lado, os demais 
municípios viram um aumento em suas populações. Guamaré destacou-se nesse aspecto, com 
0,00
100.000,00
200.000,00
300.000,00
400.000,00
500.000,00
600.000,00
700.000,00
800.000,00
900.000,00
1.000.000,00
Tibau Grossos Areia
Branca
Porto do
Mangue
Macau Guamaré Galinhos Caiçara
do Norte
São Bento
do Norte
Pedra
Grande
São
Miguel do
Gostoso
Touros Rio do
Fogo
E
m
 m
il
 r
ea
is
 (
R
$
)
2000 2010 2014
 
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um aumento de 52% em sua população, destacando-se em relação aos demais em termos 
percentuais. Em 2010, os municípios com as maiores populações foram Touros, Macau e Areia 
Branca, com 31.089, 28.954 e 25.315 habitantes, respectivamente. 
 
Figura 6. População dos municípios litorâneos estudados do Rio Grande do Norte, Brasil – ano 2000. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
Figura 7. População dos municípios litorâneos estudados do Rio Grande do Norte, Brasil – ano 2010. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
 
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A distribuição e quantidade de parques eólicos variam entre os municípios. Por exemplo, 
Areia Branca possui seis parques em operação, totalizando 63 aerogeradores; Macau tem um 
parque em operação e dois em construção, somando 71 e 16 aerogeradores, respectivamente; 
Guamaré se destaca com oito parques em operação, totalizando 132 aerogeradores. Esses 
números evidenciam a expressiva presença e expansão da energia eólica, contribuindo 
significativamente para a matriz energética e a economia local. 
O MDE revelou uma variação nas cotas altimétricas dos relevos dos municípios, que 
variam de uma cota mínima de -0.645595 a uma máxima de 218.685000 metros. A região costeira 
exibe predominantemente rochas sedimentares do Neógeno, compreendendo Formação Tibau, 
Formação Guamaré e Formação Ubarana. As maiores elevações altimétricas foram registradas 
em Areia Branca, Porto do Mangue e Touros, com áreas do território alcançando elevações 
superiores a 187 metros (Figura 8). 
 
Figura 8. Modelo Digital de Elevação - MDE dos municípios litorâneos do Rio Grande do Norte, Brasil. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
A expansão das indústrias eólicas nos municípios costeiros do estado tem desencadeado 
conflitos socioambientais (Figura 9). Os proprietários de terras enfrentam pressão para ceder seus 
terrenos para a instalação de parques eólicos, resultando em disputas sobre a posse da terra e 
 
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ameaças à agricultura familiar e pesca artesanal em áreas como Tibau e Areia Branca (CAAC, 
2015). Além disso, preocupações relacionadas à especulação imobiliária, aumento da violência 
e prostituição têm sido levantadas em algumas comunidades. Nos municípios de Macau e 
Guamaré, a construção de parques eólicos gera preocupações adicionais, especialmente em 
relação aos impactos sobre comunidades tradicionais, pesca artesanal e ecossistemas locais. A 
interrupção da conexão hidrológica entre rios e o mar tem causado escassez de água e 
dificuldades de acesso para os pescadores, enquanto o ruído e as vibrações dos aerogeradores 
afetam a fauna local (EJATLAS, 2023). 
 
Figura 9. Distância dos aerogeradores para a costa nos municípios do Rio Grande do Norte, Brasil. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
As usinas eólicas com previsão para operação nos municípios de Tibau, Macau, São 
Bento do Norte, Pedra Grande, São Miguel do Gostoso, Touros e Rio do Fogo foram avaliadas 
quanto à viabilidade de implantação, conforme critérios estabelecidos pela ANEEL (2016, 
Quadro 1). De acordo com essa classificação, as usinas foram categorizadas como de alta ou 
média viabilidade, não havendo nenhuma classificada como de baixa viabilidade. 
Essa avaliação demonstra que, no momento da análise, não há impedimentos 
significativos para a implantação das usinas eólicas previstas para operar nos municípios 
 
16 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-29, 2024 
 
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mencionados. Essa classificação reflete a situação favorável para o desenvolvimento desses 
projetos, destacando a importância da regularização ambiental e do andamento das obras para a 
viabilização das usinas eólicas na região. 
 
Quadro 1. Classificação da viabilidade da implantação do empreendimento. 
Classificação Critérios de classificação 
Alta 
Usinas com licença ambiental de instalação vigente e obras civis em andamento, 
não havendo impedimentos para implantação da usina. 
Media 
Usinas com obras não iniciadas ou com licenciamento ambiental não finalizado, 
não havendo impedimentos para implantação da usina. 
Baixa 
Usinas com suspensão do processo de licenciamento ambiental ou declaração de 
inviabilidade ambiental, processo de revogação em análise, demandas judiciais ou 
graves problemas que impeçam a implantação da usina. 
Fonte: ANEEL (2016). 
 
De acordo com a análise realizada, Tibau é o município que apresentará os aerogeradores 
mais distantes da costa em comparação aos demais. Conforme evidenciado na Figura 10, os 
aerogeradores serão implantados em áreas de tabuleiros costeiros, situados a uma distância que 
varia entre 6001 metros a 12000 metros do litoral. 
 
Figura 10. Distância dos aerogeradores para a costa do município de Tibau, Rio Grande do Norte, Brasil. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
 
17 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-29, 2024 
 
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No Quadro 2, o número total de aerogeradores das duas usinas, Famosa I e Rosada, que 
serão implantadas no município de Tibau. A soma dessas unidades resulta em um total de 20 
aerogeradores. Essa informação é relevante para compreender a dimensão e a capacidade de 
geração de energia eólica que será instalada nessa localidade, contribuindo para a 
contextualização dos impactos e benefícios associados a esses empreendimentos. 
 
Quadro 2. Distância em metros dos aerogeradores para a costa no município de Tibau, Rio Grande do Norte, 
Brasil. 
Distância em Metros do aerogerador para a costa Quantidade de Aerogeradores em Tibau (Não se 
encontra em operação) 
Buffer 6001 a 10000 m 14 
Buffer 10001 a 12000 m 6 
Total 20 
Fonte: Adaptado pela autora, ANELL (2015). 
 
Conforme informações fornecidas pela ANEEL (2016), está previsto que as duas usinas 
de Tibau iniciem suas operações em 15 de julho de 2018. Essa data estabelecida para o início da 
operação é crucial para avaliar o cronograma de implementação dos parques eólicos nessa região 
específica, oferecendo informações sobre o desenvolvimento e a viabilidade desses 
empreendimentos energéticos (Quadro 3). 
 
Quadro 3. Previsão para início de operação comercial de usinas no município de Tibau, Rio Grande do Norte, 
Brasil. 
Nome da 
Usina 
Leilão de 
Energia 
Viabilidade 
Potência 
(MW) 
Previsão 
para 
Operação 
Situação da 
Obra 
Justificativa de 
previsão 
Famosa I 07/2011 
Média 
22,50 
15/07/2018 
Não 
inicializada 
 
Contrato de 
Fornecimento de 
Equipamentos/Serviços 
Rosada 03/2011 30,00 
Fonte: Adaptado pela autora, ANELL (2016). 
 
No município de Areia Branca, os aerogeradores estão instalados a distâncias que variam 
entre 700 metros e 10.000 metros da costa. Essa distribuição geográfica dos aerogeradores é 
relevante para entender o impacto visual e ambiental desses empreendimentos na região costeira 
de Areia Branca (Quadro 4; Figura 11). 
 
Quadro 4. Distância (em metros) dos aerogeradores para a costa no município de Areia Branca, RN, Brasil. 
Distância em Metros do aerogerador para a costa Quantidade de Aerogeradoresem Areia Branca 
Buffer de 0 a 300 m - 
Buffer 301 a 500 m - 
Buffer 501 a 700 m 1 
 
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Buffer 701 a 900 m 1 
Buffer 901 a 2000 m 15 
Buffer 2001 a 4000 m 31 
Buffer 4001 a 6000 m 14 
Buffer 6001 a 10000 m 1 
Total 63 
Fonte: Adaptado pelos autores, ANELL (2015). 
 
Figura 11. Distância dos aerogeradores para a costa no município de Areia Branca, RN, Brasil. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
Conforme ilustrado no m 5 e na Figura 12, apresentamos o buffer, que é um mapa de 
distância, indicando a proximidade dos aerogeradores de Macau e Guamaré em relação à costa. 
Os resultados destacam as seguintes distâncias entre os aerogeradores e a linha costeira. 
 
Quadro 5. Distância em metros dos aerogeradores para a costa nos municípios de Macau e Guamaré, RN, Brasil. 
Distância em Metros do 
aerogerador para a costa 
Quantidade de 
Aerogeradores 
em Macau 
Quantidade de Aerogeradores 
em Macau (Não se encontra 
em operação) 
Quantidade de 
Aerogeradores em 
Guamaré 
Buffer de 0 a 300 m - - 1 
Buffer 301 a 500 m 4 - 6 
Buffer 501 a 700 m - - 5 
Buffer 701 a 900 m 1 - 6 
Buffer 901 a 2000 m 3 - 13 
Buffer 2001 a 4000 m 15 - 42 
Buffer 4001 a 6000 m 7 - 11 
 
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Buffer 6001 a 10 000 m 33 - 39 
Buffer 10001 a 12000 m 8 - 7 
Buffer 12001 a 14000 m - 8 2 
Buffer 14001 a 16000 m - - - 
Buffer 16001 a 18000 m - 5 - 
Buffer 18001 a 20000 m - 3 - 
Total 71 16 132 
Fonte: Adaptado pelos autores, ANELL (2015). 
 
Figura 12. Distância dos aerogeradores para a costa nos municípios de Macau e Guamaré, RN, Brasil. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
Como mostrado e no Quadro 6 e na Figura 13, apresentamos o buffer, um mapa de 
distância que indica a proximidade dos aerogeradores de Galinhos em relação à costa, destacando 
as seguintes distâncias entre os aerogeradores e a linha costeira. 
 
 
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Quadro 6. Distância em metros dos aerogeradores para a costa no município de Galinhos, RN, Brasil. 
Distância em Metros do aerogerador para a costa Quantidade de Aerogeradores em Galinhos 
Buffer de 0 a 300 m 4 
Buffer 301 a 500 m 6 
Buffer 501 a 700 m 5 
Buffer 701 a 900 m 10 
Buffer 901 a 2000 m 26 
Buffer 2001 a 4000 m 16 
Buffer 4001 a 6000 m 4 
Total 71 
Fonte: Adaptado pelos autores, ANELL (2015). 
 
Figura 13. Distância dos aerogeradores para a costa no município de Galinhos, RN, Brasil. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
Como demonstrado no Quadro 7 e na Figura 14, exibimos o buffer, um mapa de distância 
que mostra a proximidade dos aerogeradores de São Bento do Norte e Pedra Grande em relação 
à costa. Os resultados ressaltam as seguintes distâncias entre os aerogeradores e a linha costeira, 
bem como a previsão para o início da operação comercial das usinas nos municípios de São Bento 
do Norte e Pedra Grande (Quadro 8). 
 
Quadro 7. Distância em metros dos aerogeradores para a costa nos municípios de São Bento do Norte e Pedra, RN. 
Distância em Metros do 
aerogerador para a costa 
Quantidade de 
Aerogeradores 
Quantidade de 
Aerogeradores São 
Bento do Norte 
Quantidade de 
Aerogeradores em 
Pedra Grande 
Quantidade de 
Aerogeradores em 
Pedra Grande 
 
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São Bento do 
Norte 
(Não se encontra 
em operação) 
(Não se encontra 
em operação) 
Buffer de 0 a 300 m 6 1 9 - 
Buffer 301 a 500 m 5 - 7 1 
Buffer 501 a 700 m 1 1 6 - 
Buffer 701 a 900 m 3 1 5 - 
Buffer 901 a 2000 m 13 15 31 5 
Buffer 2001 a 4000 m 2 33 8 23 
Buffer 4001 a 6000 m 13 18 5 28 
Buffer 6001 a 10000 m 4 33 - 14 
Buffer 10001 a 12000 m - 18 - - 
Buffer 12001 a 14000 m - - - - 
Buffer 14001 a 16000 m - 1 - - 
Buffer 16001 a 18000 m - - - 8 
Buffer 18001 a 20000 m - - 1 8 
Total 47 121 72 87 
Fonte: Adaptado pelos autores, ANELL (2015). 
 
Figura 14. Distância dos aerogeradores para a costa nos municípios de São Bento do Norte e Pedra, RN, Brasil. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
Quadro 8. Previsão para início de operação comercial de usinas para a costa nos municípios de São Bento do Norte 
e Pedra, RN, Brasil. 
Nome do 
Município 
Nome da 
Usina 
Leilão de 
Energia 
Viabilidade 
Potência 
(MW) 
Previsão 
para 
Operação 
Situação da 
Obra 
Justificativa de 
previsão 
São Bento do 
Norte 
GE Jangada 
08/2014 Média 30,00 30/09/2017 
Não 
inicializada 
Estágio atual das obras GE Maria 
Helena 
 
22 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-29, 2024 
 
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Paraíso dos 
Ventos do 
Nordeste 
08/2014 Alta 
30,00 
30/09/2017 
Em 
Andamento 
Estágio atual das obras 
Esperança do 
Nordeste 
Dreen Cutia 25,20 
São Bento do 
Norte I 
06/2014 
Média 
 
 
 
 
24,20 
 
01/01/2019 
 
Não Iniciada 
Compatibilização com 
início de 
suprimento de energia 
negociada 
no ambiente regulado. 
São Bento do 
Norte II 
São Bento do 
Norte III 
22,00 São Miguel 
São Miguel II 
São Miguel III 
Pedra Grande 
União dos 
ventos 12 
10/2013 
Alta 
 
27,20 
 
 
01/05/2018 
Em 
Andamento 
Estágio atual das obras. 
União dos 
ventos 13 
20,40 
União dos 
ventos 14 
22,10 
Dreen Guajiru 
 
08/2014 
 
Média 21,60 
30/09/2017 
Não Iniciada 
Estágio atual das obras. 
Dreen Cutia Alta 25,20 
Em 
Andamento 
Fonte: Adaptado pela autora, ANELL (2016). 
 
Conforme ilustrado na Figura 15 e no Quadro 9, apresentamos o buffer, que é um mapa 
de distância, indicando a proximidade dos aerogeradores de São Miguel do Gostoso e Touros em 
relação à costa. Os resultados destacam as seguintes distâncias entre os aerogeradores e a linha 
costeira. Como também, a previsão para início de operação comercial de usinas no município de 
São Miguel do Gostoso e Touros (Quadro 10). 
 
 
23 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-29, 2024 
 
 jan. 2021 
Figura 15. Distância dos aerogeradores para a costa nos municípios de São Miguel do Gostoso e Touros, RN, 
Brasil. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
Quadro 9. Distância em metros dos aerogeradores para a costa nos municípios de São Miguel do Gostoso e 
Touros, RN, Brasil. 
Distância (em metros) do 
aerogerador para a costa 
Quantidade de 
Aerogeradores em São 
Miguel do Gostoso 
Quantidade de Aerogeradores 
em São Miguel do Gostoso 
(Não se encontra em operação) 
Quantidade de 
Aerogeradores 
em Touros 
Quantidade de 
Aerogeradores 
em Touros 
(Não se 
encontra em 
operação) 
Buffer de 0 a 300 m - - - - 
Buffer 301 a 500 m 3 - - - 
Buffer 501 a 700 m 3 - - - 
Buffer 701 a 900 m 7 - - - 
Buffer 901 a 2000 m 19 2 - 1 
Buffer 2001 a 4000 m - 12 - 6 
Buffer 4001 a 6000 m - 13 - 2 
Buffer 6001 a 10000 m - - - - 
Buffer 10001 a 12000 m - - - - 
Buffer 12001 a 14000 m - 7 - - 
Buffer 14001 a 16000 m 4 16 - - 
Buffer 16001 a 18000 m 13 3 - - 
Buffer 18001 a 20000 m 4 9 9 - 
Buffer 20001 a 22000 m - 8 7 9 
Buffer 22001 a 24000 m - - - 19 
Buffer 24001 a 26000 m - - - 10 
Buffer 26001 a 28000 m - - - - 
Buffer 28001 a 30000 m - - 3 3 
 
24 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-29, 2024 
 
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Buffer mais de 30001 m - - 8 10 
Total 53 70 27 60 
Fonte: Adaptado pelos autores, ANELL (2015). 
 
Quadro 10. Previsão para início de operação de usinas nos municípios de São Miguel do Gostoso e Touros, RN. 
Nome do 
Município 
Nome da 
Usina 
Leilão de 
Energia 
Viabilidade 
Potência 
(MW) 
Previsão para 
Operação 
Situação da 
Obra 
Justificativa de previsão 
São 
Miguel do 
Gostoso 
Reduto 
03/2011 
Alta 
27,00 22/12/2016Em 
Andamento 
Situação das obras de 
conexão e 
linha de transmissão 
associada. 
Carnaúbas 
São João 
São Domingos Nenhum 25,20 08/11/2016 
Em Andamento Estágio 
atual das obras. 
 
Ventos de 
santo Dimas 
Nenhum 29,40 28/10/2016 
Em 
andamento 
Em Andamento Estágio 
atual das obras. 
União dos 
ventos 15 
10/2013 Média 30,00 01/05/2018 Não iniciada 
Não Iniciada Estágio 
atual das obras. União dos 
ventos 16 
Touros 
Santa Mônica 
Nenhum 
 
 
Alta 
29,40 03/08/2017 
Em 
andamento 
Em Andamento Estágio 
atual das obras. 
Ventos de São 
Martinho 
14,70 18/01/2017 
Santa Úrsula 27,30 20/01/2017 
Santo Cristo 03/2011 27,00 22/12/2016 
Situação das obras de 
conexão e linha de 
transmissão associada. 
Aventura I 10/2013 Média 26,00 15/08/2018 15/08/2018 
Não Iniciada Estágio 
atual das obras. 
Fonte: Adaptado pelos autores, ANELL (2016). 
 
Como demonstrado na Figura 16 e no Quadro 11, mostramos o buffer, um mapa de 
distância que indica a proximidade dos aerogeradores de São Miguel do Gostoso e Touros em 
relação à costa. Os resultados evidenciam as seguintes distâncias entre os aerogeradores e a linha 
costeira, além da previsão para o início da operação comercial das usinas nos municípios de São 
Miguel do Gostoso e Touros (Quadro 12). 
 
 
25 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-29, 2024 
 
 jan. 2021 
Figura 16. Distância dos aerogeradores para a costa no município de Rio do Fogo, RN, Brasil. 
 
Fonte: Elaborado pelos autores. 
 
Quadro 11. Distância em metros dos aerogeradores para a costa no município de Rio do Fogo, RN, Brasil. 
Distância (em metros) do 
aerogerador para a costa 
Quantidade de Aerogeradores 
em Rio do Fogo 
Quantidade de Aerogeradores em Rio do 
Fogo (Não se encontra em operação) 
Buffer de 0 a 300 m - - 
Buffer 301 a 500 m 1 - 
Buffer 501 a 700 m - - 
Buffer 701 a 900 m 2 - 
Buffer 901 a 2000 m 31 - 
Buffer 2001 a 4000 m 40 18 
Buffer 4001 a 6000 m - 29 
Buffer 6001 a 10000 m - 18 
Buffer 6001 a 10000 m - 15 
Buffer 10001 a 12000 m - - 
Total 74 80 
Fonte: Adaptado pelos autores, ANELL (2015). 
 
Quadro 12. Previsão para início de operação comercial de usinas no município de Rio do Fogo, RN, Brasil. 
Nome da 
Usina 
Leilão de 
Energia 
Viabilidade 
Potência 
(MW) 
Previsão 
para 
Operação 
Situação 
da Obra 
Justificativa de previsão 
Valência I 
Nenhum 
Média 
27,60 
30/04/2018 
Não 
iniciada 
Não Iniciada Estágio atual das 
obras. 
Valência II 23,00 
Valência III 20,70 
Punaú I 05/2013 24,00 15/07/2018 
Contrato de Fornecimento de 
Equipamentos/Serviços 
1 a 12 Não Iniciada 
 
26 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-29, 2024 
 
 jan. 2021 
Cervantes I 05/2013 16,00 15/07/2018 
 
Contrato de Fornecimento de 
Equipamentos/Serviços 
Não Iniciada 
Contrato de Fornecimento de 
Equipamentos/Serviços 
Não Iniciada 
Cervantes II 05/2013 12,00 15/07/2018 
Fonte: Adaptado pela autora, ANELL (2016). 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
O estudo dos municípios litorâneos do Rio Grande do Norte revelou uma dinâmica 
econômica influenciada pela indústria petrolífera, carcinicultura e energia eólica. Areia Branca, 
Macau e Guamaré são líderes econômicos devido à produção de petróleo, sal marinho e parques 
eólicos. No entanto, a disparidade econômica entre esses municípios e outros da região destaca 
a necessidade de políticas públicas mais abrangentes para o desenvolvimento econômico 
inclusivo. A análise do PIB ao longo dos anos mostrou um crescimento significativo em todos 
os municípios, especialmente em 2010, seguido por uma desaceleração em 2014 devido a fatores 
externos e políticas econômicas nacionais. A expansão das indústrias eólicas trouxe benefícios 
econômicos, mas gerou conflitos socioambientais significativos, ressaltando a necessidade de 
uma abordagem mais inclusiva no desenvolvimento desses projetos. 
A análise da dinâmica ambiental, incluindo topografia e distribuição dos parques eólicos, 
revelou desafios e oportunidades únicas para cada município. A proximidade dos aerogeradores 
à costa destaca a importância de considerar os impactos visuais e ambientais desses 
empreendimentos. A viabilidade dos projetos depende do envolvimento das comunidades locais 
e da mitigação dos conflitos socioambientais. Portanto, o estudo oferece uma visão abrangente 
da dinâmica econômica, ambiental e social dos municípios litorâneos, fornecendo informações 
para promover um desenvolvimento sustentável e inclusivo na região. 
 
 
27 Contribuciones a Las Ciencias Sociales, São José dos Pinhais, v.17, n.6, p. 01-29, 2024 
 
 jan. 2021 
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