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Resumo - DNA, Genes e Proteínas
O DNA, ou ácido desoxirribonucleico, é uma molécula complexa formada por um conjunto de átomos que se organizam em uma longa estrutura helicoidal, frequentemente descrita como uma "escada em espiral". Esse formato permite que o DNA armazene e transmita informações genéticas de maneira eficiente e, para compreender como ele funciona, é necessário examinar primeiro os aminoácidos e as proteínas que ele forma.
Os aminoácidos são pequenos compostos químicos essenciais para a vida, muitas vezes denominados "tijolos de construção da vida". Existem cerca de 20 tipos diferentes de aminoácidos, cada um com uma estrutura única. Eles possuem a capacidade de se unirem para formar uma vasta gama de moléculas maiores chamadas proteínas. As proteínas, por sua vez, desempenham uma variedade de funções críticas no organismo: formam células, tecidos, órgãos e, eventualmente, organismos inteiros.
Para que as proteínas possam desempenhar suas funções corretamente, elas precisam ter uma forma exata e específica. Se a estrutura de uma proteína estiver incorreta, ela pode não funcionar adequadamente. O DNA desempenha um papel crucial neste processo, direcionando os aminoácidos sobre como se alinhar e se juntar para formar proteínas específicas. Logo, o DNA é responsável por fornecer as instruções necessárias para a produção de proteínas nas formas e nas quantidades certas, e nos locais apropriados dentro do organismo.
O DNA é composto por quatro tipos de nucleotídeos, representados pelas letras A, C, T e G. A sequência desses nucleotídeos ao longo da molécula de DNA constitui o código genético, que pode ser lido quase como um texto. Apesar de uma única fita de DNA ser extremamente longa, contendo milhões de letras, ela se enrola de forma compacta para caber no núcleo das células. Enquanto o DNA permanece no núcleo, os aminoácidos e o processo de formação de proteínas ocorrem no citoplasma da célula. Para intermediar essa comunicação, o DNA cria cópias parciais de suas sequências chamadas RNA (ácido ribonucleico), que podem sair do núcleo e ir para o citoplasma.
O RNA, que é semelhante ao DNA, mas menor e composto por apenas uma fita, carrega as instruções do DNA para os ribossomos no citoplasma. Os ribossomos são estruturas celulares que funcionam como fábricas de proteínas. Eles leem o RNA três nucleotídeos de cada vez, sendo cada triplete correspondente a um aminoácido específico. À medida que os ribossomos avançam ao longo do RNA, eles capturam os aminoácidos correspondentes e os unem em uma cadeia crescente que eventualmente se dobra e se molda em uma proteína funcional. Cada triplete de nucleotídeos no RNA (chamado códon) especifica um dos 20 aminoácidos. Após a proteína estar completamente formada, ela pode então desempenhar suas diversas funções no organismo, desde a construção de novas células até a facilitação de processos metabólicos.
Um gene é um trecho específico de DNA que contém a informação necessária para a produção de proteínas. Em cada célula humana, há 46 filamentos de DNA organizados em cromossomos. Cada cromossomo contém milhões de nucleotídeos e milhares de genes. Os genes variam em tamanho e função, com alguns sendo responsáveis por características visíveis, como a cor dos olhos, enquanto outros regulam processos internos complexos, como a produção de hormônios. A sequência de nucleotídeos em um gene determina a sequência de aminoácidos na proteína que ele codifica. Esta, por sua vez, determina a estrutura e a função da proteína, como no caso da pepsina, que auxilia na digestão ao quebrar alimentos no estômago.
Diferentes organismos têm conjuntos distintos de genes, que determinam suas características únicas. No entanto, a linguagem básica do DNA é universal, composta pelos mesmos quatro nucleotídeos. Essa universalidade permite que genes de um organismo sejam inseridos em outro, uma prática comum na engenharia genética. Por exemplo, genes humanos podem ser inseridos em bactérias para que estas produzam insulina humana, um tratamento crucial para pessoas com diabetes.
Os processos de transcrição e tradução são centrais na expressão gênica. Durante a transcrição, uma enzima chamada RNA polimerase se liga ao início de um gene e usa a sequência de DNA como molde para sintetizar uma fita de RNA mensageiro (mRNA). Este mRNA passa por um processamento adicional antes de sair do núcleo e ser traduzido em uma proteína pelos ribossomos no citoplasma. O mRNA é lido em conjuntos de três bases (códons), e cada códon especifica um aminoácido que será adicionado à cadeia polipeptídica nascente, a qual se dobra em uma estrutura tridimensional específica, resultando em uma proteína funcional.
Portanto, o DNA é uma molécula que contém as instruções genéticas para a produção de proteínas, que são essenciais para a formação e funcionamento de todos os seres vivos. O DNA funciona criando o RNA, que por sua vez cria proteínas. Estas proteínas, ao interagir entre si e com outros compostos no corpo, formam a base da vida. Através de processos químicos detalhados e compreensíveis, o DNA orquestra a complexa sinfonia que resulta na diversidade e na complexidade dos organismos vivos.

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