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Nathalya Silveira – Internato G.O Modificações locais no organismo materno 1. MAMA: 1° sinal de gravidez; Mastalgia (dor); Aumento de volume; Ficam túrgidas e doloridas – embebição gravídica; Geralmente na 5° semana; Hiperplasia: proliferação dos canais galactóforos – pela ação hormonal princ. do estrogênio; Aumento dos ductos mamários; Mamilos e areólas maiores e mais proeminentes; Hipertrofia das glândulas sebáceas e hiperpigmentação – TUBÉRCULOS DE MONTGOMERY (8° semana); Aumento da vascularização (16° semana) – REDE DE HALLER; Colostro: líquido proteíco mais claro, com menos gordura, a partir da 16° semana; Hiperpigmentação da aréola (secundária) – SINAL DE HUNTER – a partir da 20° semana, perda da capacidade de separar ela do resto do mamilo por ação do hormônio estimulador de melanócitos (alfa- MSH); Estrias: ruptura do colágeno. OBS: Porque não há produção de leite durante a gestação? Gestação – placenta – aumenta a produção de prolactina; Estrogênio + progesterona – aumenta os receptores de prolactina – a fim de preparar para a produção; Prolactina – diminui/impede a ligação da prolactina com seus receptores; Com o nascimento, há saída da placenta, assim os níveis de E e P reduzem, levando a ligação da prolactina aos seus receptores, por isso a saída do leite demora cerca de 72h. 2. ÚTERO: Orgão que mais sofre modificações; Hiperplasia, hipetrofia e estiramento muscular + tecido conjuntivo de permeio – ação do estrogênio; Volume aumenta cerca de 500-100x de 10 á 50 ml aumenta para 5-20L; Peso: 70g para 1000g; Espessura da parede: aumenta mas no final da gestação ela afina (1,5cm), local onde será seccionado na cesárea; Consistência: amolecimento no local da implantação – embebição gravídica; - SINAL DE PISKACEK: Assimetria do local de implantação; - SINAL DE HEGAR: diferença de consistência entre o corpo, istmo e o colo uterino no período de 6-8 semanas. Forma: Crescimento inicial mais acentuado na zona de implantação = forma assimétrica; Formato piriforme (pera) até 6 semanas; Esférico até 20 semanas e nessa epóca ele preenche o fundo de saco – SINAL DE NOBILE –BUDIN; Após 20 semanas – forma ovoide; 12° semanas = sínfise púbica / 16° semana = ALTERAÇÕES PRECOCES E CONTÍNUAS Nathalya Silveira – Internato G.O entre a sínfise e a cicatriz umbilical / 20° semanas = umbigo; Posição: Acentuada anteflexão uterina – recai sobre a bexiga – polaciúria; Dextrorrotação = útero se vira para lado direito da mulher devido a presença do retossigmoide a esquerda. Circulação sanguínea: Aumenta de 20-40x: aumento dos vasos em número e tamanho, aumento do tamanho do sistema venoso uterino (garantindo um adequado fluxo sanguíneo fetoplacentário), aumento de até 60x o diâmetro dos vasos. Colo uterino: SINAL DE GOODELL – amolecimento – embebição gravídica; Mudança de textura nasal para labial; Desloca-se posteriormente; Diminuição do comprimento do colo a medida que avança a gestação; Termo: alinhamento do colo/vagina; Muco cervical: aumenta a produção; Termo: ocorre perda do tampão mucoso (muco que é exteriorizado durante a dilatação); Glândulas: hiperplasia – ectocérvice friável 3. OVÁRIOS: HCG segura o corpo lúteo até a 12° semana e este produz progesterona – placenta cresce e assume essa função; Reação decidual: transformação dos tecidos; Ausência do desenvolvimento folicular por isso não tem gravidez encima de gravidez. 4. TUBAS UTERINAS: Decidualização; Hipertrofia muscular; Achatamento epitelial da mucosa; Crescimento uterino leva as tubas á cavidade abdominal. 5. VAGINA: Hiperemia e hipervascularização – violácea (roxa) = SINAL DE KLUGE; Edema (embebição gravídica) = mole e flexível; Musculatura lisa e mais flexível – facilitando o parto normal; Pulso arterial vaginal = SINAL DE OSIANDER; Aumento do conteúdo vaginal (fica mais ácida); Citologia oncótica = células naviculares – célular intermediárias pequenas = padrão progestogênico. 6. VULVA: Arroxeamento e amolecimento = SINAL DE CHADWICH ou JACQUEMIER; Hipertrofia dos grandes e pequenos lábios e meato uretral. RESUMO: