Estudo é assim que a idade biológica pode aumentar a cada gravidez

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Estudo: é assim que a idade biológica pode aumentar a cada
gravidez
Os pesquisadores têm um número muito concreto para o custo do envelhecimento de uma gravidez em
mulheres jovens.
Náuseas, sensibilidade mamária, dores de cabeça, exaustão e dor lombar.
A gravidez é uma das coisas mais consumidoras de energia que as mulheres podem fazer aos seus
corpos.
Os pesquisadores comparam os nove meses com esportes de resistência extrema, como o Tour de
France, ao medir e comparar os valores corporais.
Mas a questão é: o que as mudanças físicas maciças fazem na idade biológica das mulheres?
Um grupo de pesquisadores americanos da Universidade de Columbia partiu para encontrar respostas.
E agora eles introduziram um número muito concreto para o potencial custo de envelhecimento de uma
gravidez.
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Os pesquisadores investigaram a relação entre o número de gravidezes e o envelhecimento biológico
em 1.735 homens e mulheres jovens das Filipinas.
Medindo a idade biológica
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Um dos principais desafios do estudo foi determinar a idade biológica dos participantes, ou seja, a
juventude e a eficiência de suas células.
Para fazer isso, os pesquisadores usaram uma ferramenta especial de medição biológica: um “relógio
epigenético”, observando pequenas mudanças químicas de DNA conhecidas como metilação.
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As pequenas alterações químicas não alteram a fórmula do DNA, mas podem mudar a atividade dos
genes ligando-se a elas, afetando assim a longevidade e o bem-estar físico e mental.
Toda gravidez tem seu pedágio
No estudo, os pesquisadores usaram metilação para determinar a idade biológica dos participantes.
Além disso, eles estavam entre os primeiros a monitorar as mesmas mulheres durante um período de
tempo para analisar o que cada gravidez parecia custar-lhes.
No geral, eles descobriram que a gravidez deixa uma marca na biologia das mulheres e que cada
gravidez parece acelerar o envelhecimento biológico em 2,4 a 2,8 meses.
“Nossas descobertas sugerem que a gravidez acelera o envelhecimento biológico e que esses efeitos
são aparentes em mulheres jovens e de alta fertilidade”, explica Calen Ryan, pesquisadora associada do
Columbia Aging Center.
Os pais foram poupados
A ligação permaneceu, quando os pesquisadores ajustaram para outros fatores, como tabagismo,
variação genética e status socioeconômico.
No entanto, os pesquisadores não viram as mesmas mudanças nos pais, levando-os a concluir que deve
ser o processo de gravidez ou amamentação que está tomando seu pedágio nas células.
Eles enfatizam que também é importante lembrar o contexto do estudo, já que muitas das gestantes
estavam no final da adolescência, quando seus corpos ainda estão crescendo.
“Esperamos que esse tipo de gravidez seja particularmente desafiador para uma mãe em crescimento,
especialmente se seu acesso a cuidados de saúde, recursos ou outras formas de apoio for limitado”,
explica a autora principal, Calen Ryan.
https://www.eurekalert.org/news-releases/1040096
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