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Mastite Puerperal: Estudo de Caso

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA 
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO – DEDC CAMPUS XII
Enfermagem em Atenção à Saúde da Mulher 
 
ESTUDO DE CASO
Docente: Cristiane Novaes 
Discentes: 
Angélica Viana
Gleissiane Santos
Laurena Fraga
Luzia Gabriela
Identificação do paciente
Paciente: M. A. P
Cor: Preta
Sexo: Feminina
Idade: 36 anos
Nacionalidade: Brasileira
Naturalidade: Guanambi
Diagnostico médico
MASTITE 
Introdução
A mastite puerperal tem início quando o agente causador penetra no tecido mamário, geralmente através de fissuras no complexo aréolo-papilar.
O quadro pode iniciar com sintomas inespecíficos como febre, e evoluir para dor, edema e eritema na mama acometida, até casos de formação de abscesso mamário
O principal agente causador é o Staphylococcus aureus
classificação
 A mastite Puerperal está classificada de acordo com a sua localização no seio:
Parenquimatosa e alveolar
Intersticial 
Como ocorre? 
Estase do Leite
Aumento da Pressão Intraductal
Achatamento das células alveolares 
Infecção
Resposta Inflamatória
Epidemiologia
A mastite puerperal é uma condição infecciosa que atinge cerca de 10 a 20% das mulheres que amamentam, geralmente nas primeiras 2 a 3 semanas do puerpério. 
Fatores de risco
Pode resultar de qualquer evento que leve à estase do leite: 
Ingurgitamento unilateral severo
Drenagem insuficiente da mama 
Desmame rápido
 Escoriações ou fissuras do mamilo
Antecedentes de mastite puerperal prévia
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SINTOMAS
Sintomas de Gripe
Aumento do volume mamário
 Dor e Edema
Rubor e calor na região da mama que está comprometida. 
Febre alta, prostração
 Inapetência
 Tremores e calafrios
diagnóstico
Fundamentalmente clínico e raramente são necessários exames auxiliares de diagnóstico. 
Ecografia da mama;
Cultura do Leite: Apenas em casos severos e na suspeita de infecção contraída em meio hospitalar.
Cultura de exsudato: perante abscesso. 
Tratamento
 Deve ser instituído o mais precocemente possível:
Esvaziamento adequado da mama;
Antibioticoterapia ( Flucloxaciclina, Dicloxacilina) 
Suporte emocional; 
Compressas quentes/frias 
Ingestão abundante de água 
Repouso
História admissional
Exame físico
Mulher, 36 anos, casada, encontrada no leito em decúbito dorsal, lúcida e orientada em tempo e espaço, queixa de dor, sono e repouso preservado (sic), eliminações vesicais e intestinais presentes. Ao exame físico mucosa ocular normocrômica , mucosa oral sem anormalidades, sem presença de gânglios infartados; tórax simétrico e expansivo, mamas assimétricas, mama esquerda dolorida com curativo oclusivo; murmúrios vesiculares distribuídos bilateralmente; ausculta cardíaca normofonetíca; abdome flácido e indolor a palpação, RHA presentes; genitália íntegra, em condições de higiene satisfatória , ausência de alterações anatômicas visíveis; MMSSII simétricos, com acesso venoso periférico em MSE.Orientada a manter repouso e controle da ansiedade.
EXAMES LABORATÓRIAIS
O hemograma demonstrou leucocitose (20.500)
Ureia, creatinina e radiografia de tórax: normais
A pesquisa de BAAR, ELISA para HIV e broncoscopia encontravam-se negativos
Medicamento em uso
Tramal
Oxacilina
Cuidados de Enfermagem:
A assistência de enfermagem para a amamentação é de importância vital; 
Realizar o preparo dos seios: inspeção das glândulas mamárias, exercícios de fortalecimento, correção de vícios de postura; 
Orientar as puérperas quanto a importância de esvaziar completamente as mamas;
 Cuidados de enfermagem:
 Orientar quanto ao posicionamento adequado do lactente;
Expor os mamilos inflamados ao ar o mais frequentemente possível; 
Orientar quanto a técnica adequada de lavagem das mãos e de higiene pessoal;
 Orientar quanto a ingesta de liquido e seguir uma dieta equilibrada; 
Referências 
SALES, A. N. et al.Mastite Puerperal: Estudo de Fatores Predisponentes. RBGO - v. 22, nº 10, 2000.
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