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PRINCÍPIOS DE NUTRIÇÃO E DIETÉTICA “A alimentação constitui uma das atividades humanas mais importantes, não só por razões biológicas evidentes, mas também por envolver aspectos sociais, psicológicos e econômicos fundamentais na dinâmica da evolução das sociedades.” (Proença, 1997) “Deixe o alimento ser o teu remédio e o remédio o teu alimento.” (Hipócrates) “...O acesso a alimentação é um direito humano em si mesmo, na medida em que a alimentação constitui-se no próprio direito à vida... negar este direito é, antes de mais nada, negar a primeira condição para a cidadania, que é a própria vida.” ( Relatório do Brasil para a Cúpula Mundial de Alimentos, Roma – 1994) “A busca por uma melhor qualidade de vida, um padrão de saúde mas equilibrado, ou simplesmente por um padrão estético, implicou um aumento progressivo do interesse das pessoas por uma alimentação mais saudável e, consequentemente, a necessidade de mais informações relativas a esse assunto. Na procura de dados atualizados, as pessoas não raramente acabam se deparando com uma ampla variedade de informações, muitas vezes contraditórias. A cada semana surgem novas dietas, novos e originais conceitos sobre alimentação, assim como for mulas miraculosas para perda instantânea de peso. Essas novidades nem sempre levam em consideração as peculiaridades físicas de cada um ou respeitam a saúde individual. Não raramente, têm o simplório objetivo de fazer com que se perca peso o mais rapidamente possível. Hoje sabemos que diversos problemas de saúde, tais como cardiopatias, câncer, obesidade, diabetes, hipertensão arterial, dislipidemias, alergias alimentares e cáries, entre outros, estão relacionados a hábitos alimentares inadequados, adotados pela população. Dos problemas citados, um dos que mais merecem nossa atenção e cuidado é, sem dúvida, a obesidade, que vem aumentando de forma descontrolada entre os adultos, e também evoluindo perigosamente entre crianças e adolescentes. As preferências alimentares, hábitos familiares e culturais, relações psicológicas e disponibilidade de alimentos, interferem de modo determinante na dieta alimentar das pessoas.” (Danon & Polini, 2002). 1 – Conceitos em Nutrição e Dietética Alimentação: Processo biológico e cultural que se traduz na escolha, preparação e consumo de um ou vários alimentos. Alimentos: Mistura de substâncias sólidas ou líquidas constituídas de compostos químicos orgânicos e inorgânicos sendo muitos deles essenciais à manutenção da vida. Composição dos alimentos: Valor nutritivo d os alimentos, ou seja, o seu conteúdo em substâncias específicas, como vitaminas, minerais e outros princípios. Nutrientes: Substâncias químicas presentes nos alimentos que proporcionam energia, formam novos componentes corporais ou auxiliam no funcionamento de vários processos corporais. As seis principais classes de nutrientes são os carboidratos, os lipídios, as pro- teínas, os minerais, as vitaminas e a água. Utilização dos Nutrientes: Compreende a fração dos nutrientes que é retida pelo organismo, ou seja, transformado em hormônios, enzimas tecidos, entre outros. É depende de interações que podem ocorrer entre os nutrientes, ou componentes alimentares, durante o processo da digestão, absorção, distribuição para os tecidos, metabolismo e excreção dos mesmos. Biodisponibilidade: O grau de aproveitamento de nutrientes específicos contidos nos alimentos que são absorvidos e utilizados pelo organismo, tomando como referência o conteúdo total – 100% - do princípio nutritivo considerado. Necessidades Nutricionais: Quantidades de nutrientes, incluindo energia, biodisponíveis nos alimentos que um indivíduo sadio precisa ingerir para manter todas as suas funções fisiológicas em condições compatíveis com a perfeita saúde, nas diferentes idades e estados fisiológicos. Dietética: É a aplicação da ciência da nutrição na alimentação de indivíduos. É a tradução dos princípios da nutrição para os alimentos de relevância para os indivíduos. Dieta Equilibrada ou Adequada: É a dieta que supre todas as necessidades de nutrientes de um indivíduo para a manutenção, reparação, processos diários e para o crescimento ou desenvolvimento. Inclui todos os nutrientes em quantidades adequadas respeitando as proporções entre eles. A presença ou ausência de um nutriente essencial pode afetar a disponibilidade, absorção, metabolismo ou necessidade dietética para os outros. Suplementação: Cota adicional de alimentos destinada a prevenir ou corrigir deficiências nutricionais. Cuidados nutricionais específicos: Ações recomendadas para situações peculiares de riscos nutricionais, como vitaminas, minerais e outros princípios. Deficiência de micronutrientes: Estado orgânico de carência de princípios nutritivos cujas exigências são muito pequenas, medindo - se em miligramas diárias, como a vitamina A, o ferro, o iodo e o zinco. Deficiência energético-proteica: Também chamada desnutrição energético-proteica, refere-se a o estado nutricional que ressalta a deficiência de calorias e de proteínas. Orientação alimentar: Recomendações para a escolha, preparação, conservação doméstica e consumo de alimentos mediante critérios de consideração de seu valor nutritivo e indicações específicas, segundo condições fisiológicas, patológicas ou, ainda, por justificativas socioeconômicas. Portanto, a alimentação ou nutrição é o processo pelo qual os organismos obtêm e assimilam alimentos ou nutrientes para as suas funções vitais, incluindo o crescimento, movimento, reprodução, etc. Na linguagem vernácula, alimentação é o conjunto de hábitos e substâncias que o Homem usa, não só em relação às suas funções vitais, mas também como um elemento da sua cultura e para manter ou melhorar a sua saúde. Quando a Organização Mundial da Saúde foi criada, pouco após o fim da Segunda Guerra Mundial, havia uma preocupação em traçar uma definição positiva de saúde, que incluiria fatores como alimentação, atividade física, acesso ao sistema de saúde etc. O "bem-estar social" da definição veio de uma preocupação com a devastação causada pela guerra, assim como de um otimismo em relação à paz mundial — a Guerra Fria ainda não tinha começado. A OMS foi ainda a primeira organização internacional de saúde a considerar-se responsável pela saúde mental, e não apenas pela saúde do corpo. A definição adotada pela OMS tem sido alvo de inúmeras críticas desde então. Definir a saúde como um estado de completo bem-estar faz com que a saúde seja algo ideal, inatingível, e assim a definição não pode ser usada como meta pelos serviços de saúde. Alguns afirmam ainda que a definição teria possibilitado uma medicalização da existência humana, assim como abusos por parte do Estado a título de promoção de saúde. Por outro lado, a definição utópica de saúde é útil como um horizonte para os serviços de saúde por estimular a priorização das ações. A definição pouco restritiva dá liberdade necessária para ações em todos os níveis da organização social. Conceitua-se alimentos como toda a substância que captada do meio exterior seja capaz de cumprir as funções fisiológicas, psicológicas e sociais. FUNÇÕES DOS ALIMENTOS: Fisiológicas: quando fornece ao organismo energia e materiais plásticos de modo a formar e regenerar tecidos e fluídos e quando for capaz de regular o metabolismo. Psicológica: diz respeito a reação o indivíduo frente ao alimento. Social: é a inter-relação frente aos alimentos, ou o papel que um determinado alimento cumpre na comunidade. COMPOSIÇÃO DOS ALIMENTOS: glicídios,protídeos, lipídios, minerais, água, fibras e outros microelementos. CLASSIFICAÇÃO DOS ALIMENTOS: Os alimentos podem ser classificados quanto à origem, quanto à composição, quanto à durabilidade, etc. 1.2 – Leis da Alimentação Em 1937, Pedro Escudero definiu as leis da alimentação, que regem os princípios básicos para uma alimentação saudável. São elas: Lei da quantidade: Os alimentos devem ser ingeridos em quantidades suficientes para cobrir as exigências calóricas do organismo e manter o seu equilíbrio nutricional. Essas exigências devem estar de acordo com os fatores determinantes como: sexo, idade, atividade física, peso e altura. Lei da qualidade: A alimentação deve conter todos os nutrientes necessário à formação e a manutenção do organismo. Cada alimento se distingue por sua diferente composição em nutrientes, a alimentação deve ser, pois, variada a fim de fornecer uma combinação completa desses princípios nutritivos. Recentemente a Pirâmide Alimentar sofreu algumas mudanças baseadas em pesquisas científicas e foi reestruturada com base no princípio da alimentação saudável. A nova pirâmide foi desenvolvida para orientar consumidores a fazer escolhas alimentares saudáveis e serem ativos todos os dias, além de incentivar uma alimentação mais rica em nutrientes funcionais (com funções benéficas à saúde). O grupo dos carboidratos inclui pães, cereais, farinhas, biscoitos integrais, arroz e massas. São os chamados alimentos energéticos, ricos em carboidratos complexos, cuja absorção é mais lenta que a do açúcar simples. A nova pirâmide reforça a importância dos cereais integrais, ricos em fibras, deixando pães, cereais, arroz e massas integrais na base e pão branco, arroz branco, batatas, massas comuns e farinhas refinadas no ápice, emparelhados com os doces que devem ser consumidos com moderação. Os vegetais (verduras e legumes) e as frutas são alimentos reguladores, sendo fontes de vitaminas, minerais e fibras e seu consumo diário é importante para o bom funcionamento do organismo. Esses alimentos possuem, em sua composição, os fitoesteróis e antioxidantes, que ajudam a reduzir o colesterol LDL (ruim) e neutralizam os radicais livres diminuindo o envelhecimento das células. Os alimentos construtores são requeridos pelo organismo em menor proporção, mas não em menor importância, são aqueles ricos em proteínas. As proteínas podem ser animais (carnes, ovos, peixes e aves), vegetais (feijões, soja, leguminosas em geral) e ainda proteínas animais ricas em cálcio (leite, queijo, iogurte). Na nova pirâmide houve desmembramento de mais um setor dos construtores. As carnes brancas de frango e peixe juntaram-se aos ovos como incentivo a escolha, na parte mais baixa da pirâmide. As carnes vermelhas foram para o topo indicando consumo moderado juntamente com a manteiga, por serem alimentos ricos em gorduras saturadas. Óleos vegetais de boa qualidade como azeite de oliva, óleo de canola, milho, girassol e soja ganharam espaço na base da pirâmide por serem ricos em gorduras polinsaturadas, monoinsaturadas e os chamados ômegas que ajudam o sistema cardiovascular e o controle dos lipídeos sanguíneos. Em outras palavras, a nova pirâmide salienta que nem todos os carboidratos são bons e nem toda as gorduras são más. Duas outras grandes novidades da nova pirâmide alimentar são: Um degrau exclusivo para as oleaginosas e leguminosas (castanhas, nozes, amêndoas, feijões e soja), que são fontes de proteínas vegetais, gorduras insaturadas (ômega 3), selênio, vitaminas antioxidantes, e fibras; 1.3 – Recomendações gerais para uma Alimentação Saudável As ideias sobre o que seria um comportamento alimentar saudável variam de uma cultura a outra, e estudos em diferentes populações têm gerado pistas importantes sobre o impacto da nutrição na saúde. As normas para uma dieta alimentar saudável são: Escolher uma dieta variada com alimentos de todos os grupos da Pirâmide. Dar preferência aos vegetais como frutas, verduras e legumes. Ficar atento ao modo de preparo dos alimentos para garantia de qualidade final, dando prioridade aos alimentos em sua forma natura l, e a preparações assadas, cozidas em água ou vapor. Medidas radicais não são recomendadas e os hábitos alimentares devem ser gradativamente modificados. Utilizar açúcares, doces e sal (sódio) com moderação. Consumir alimentos com baixo teor de gordura. Preferir leite desnatado e carnes magras. Para programar a dieta e atingir o peso ideal considerar o estilo de vida e energia diária necessária. Inclusão de 1 dose de vinho tinto seco (100 ml). O consumo moderado de etanol produz efeito cardioprotetor, principalmente pelo aumento nos níveis de HDL (bom colesterol). O vinho tinto, além de conter etanol, é rico em polifenóis ou compostos fenólicos, que estão presentes nas cascas e nas sementes das uvas vermelhas e comprovadamente possuem atividade antioxidante. A alimentação é um dos prazeres da vida podendo frequentemente manifestar emoções e sentimentos. Por isso, ela deve conviver com os hábitos individuais. Alimentação saudável é associar o prazer com o cuidado em um planejamento para refeições mais saudáveis, gostosas e nutritivas. 2- Princípios básicos da ciência da nutrição. A alimentação saudável se baseia num princípio simples: nenhum tipo de alimento, seja carboidrato, proteína ou gordura, é capaz de proporcionar sozinho todos os nutrientes necessários para o organismo. A dieta ideal deve ser variada. De acordo com as diretrizes publicadas pelo Ministério da Saúde brasileiro, sob o título Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição (GGPAN), a dieta ideal precisa: 1. Ser rica em grãos (arroz, milho e trigo), raízes (mandioca), tubérculos (batata, inhame), massas e pães (especialmente na forma integral) e outros alimentos com alto teor de amido. 2. Ser rica e variada em frutas, legumes, verduras, leguminosas (os diversos tipos de feijão, lentilha, ervilha seca, fava, soja, grão-de-bico) e outros alimentos capazes de fornecer proteínas vegetais. 3. Incluir quantidade moderadas de carnes, laticínios e demais produtos de origem animal. Os alimentos que fazem parte de nossas dietas são divididos em 2 grandes grupos: macronutrientes e micronutrientes. Carboidratos, proteínas e gorduras constituem os macronutrientes. Vitaminas e sais minerais, os micronutrientes. Conforme as diretrizes do Ministério da Saúde, para a maioria das pessoas, desde que não haja restrição médica, a composição de uma dieta saudável deve conter as proporções de macronutrientes. 2.1 Grupos básicos de alimentos Os alimentos contêm substâncias, chamadas nutrientes, responsáveis pela nutrição do corpo humano. Nós já ouvimos falar deles, são os açúcares, as gorduras, as proteínas, as vitaminas e os minerais. Alguns alimentos são mais ricos em açúcares, outros só contêm gordura, outros contêm proteína e gordura. Várias são as combinações de nutrientes que encontramos nos alimentos, por isso nossa alimentação só será equilibrada se for variada. Quando deixamos de comer certos alimentos ou comemos sempre os mesmos, a alimentação poderá ficar desequilibrada por falta ou excesso de nutrientes. Uma alimentação saudável deve variar cores, sabores e os tipos de preparações. Isto também é importante para evitar a monotonia alimentar. Para entender melhor, podemos dividir os alimentos em grupos, de acordo com a quantidade de nutrientes e com as funções que desenvolvem dentro do corpo humano. Os alimentos estão divididos em três grupos. Combinados em todas as refeições, constituem uma alimentaçãoequilibrada. Alimentos Energéticos São os que dão gás ao organismo, desde energia para você levantar o braço e acenar para alguém, até correr milhas e milhas. Fazem parte deste grupo os carboidratos, presentes nos pães, massas, arroz, batatas, entre outros. Alimentos Construtores Tem a função de produzir os tecidos que estão em constante renovação como o cabelo, a pele, as unhas, os músculos, etc. Os construtores também produzem anticorpos, transportam oxigênio e nutrientes para o sangue, regulam o equilíbrio da água, ou seja, servem para muitas coisas. Os principais são as proteínas encontradas nas carnes, aves, peixes, ovos, leite e derivados, nozes, feijão, soja, ervilhas, etc. Alimentos Reguladores São os que ajudam a processar as proteínas, os carboidrato e as gorduras. Entram aqui os minerais (cálcio e ferro, por exemplo) e as vitaminas que são divididas em dois grupos: solúveis em água – a vit. C e as oito vitaminas do grupo B, que precisam ser consumidas diariamente, uma vez que o corpo não consegue estocá-las; solúveis em gorduras - vit. A, D, E, e K, de que o organismo tem um verdadeiro arsenal. Cada uma destas vitaminas é encontrada num grupo específico de alimentos, que em uma dieta equilibrada, pode-se obter todas elas nas quantidades necessárias. VEJA ALGUNS EXEMPLOS DESSES TRÊS GRUPOS REGULADORES HORTALIÇAS "A" = 10 calorias/ porção = 1 prato, dos de sobremesa. Acelga, agrião, alface, almeirão, brócolis, champignon, chicória, couve, erva doce, escarola, espinafre, jiló, nabo, palmito, pepino, pimentão, rabanete, repolho, rúcula, salsão, tomate. HORTALIÇAS "B" = 35 calorias/ porção = 1 pires, dos de chá. Abóbora, abobrinha, alcachofra, berinjela, beterraba, cenoura, chuchu, couve-flor, ervilha verde, moranga, quiabo, vagem. FRUTAS = 60 calorias / porção Abacate = 2 colheres (sopa) Maçã = 1 média Abacaxi = 1 fatia média Mamão comum = 1 fatia grossa Ameixa = 2 médias Mamão papaia = ½ unidade Banana maçã = 1 pequena Manga = 1 pequena Banana nanica = 1 pequena Maracujá = 1 média Banana prata = 1 pequena melancia = 1 fatia grande Caju = 1 grande Melão = 1 fatia grande Caqui = 1 pequeno Mexerica = 1 média Cereja fresca = 10 unidades Morango = 1 xícara de chá Figo = 1 médio Nectarina = 2 média Goiaba = 1 média Nêspera = 3 médias Jabuticaba = 1 pires de chá Pera = 1 pequena Laranja = 1 média Pêssego = 2 pequenos Uva = 1 cacho pequeno PROTÉICOS LEITE E DERIVADOS = 80 calorias / porção Coalhada seca = 2 colheres (sopa) Leite de vaca (magro) = 1 copo pequeno Iogurte integral natural * = 1 xícara Queijo minas fresco = 1 fatia média Leite de vaca desnatado = 1 copo médio Queijo musarela * = 2 fatias finas Leite de vaca (pó) desnatado = 2 colh. (sopa) cheias Queijo prato ou suíço * = 2 fatias finas Leite de vaca integral * (a ou b) = ½ copo Requeijão * = 1 colher (sopa) Leite de vaca (pó) integral = 1 colher (sopa) cheia Ricota = 1 fatia grossa CARNES MAGRAS = 140 calorias / porção Almôndegas de peru, assadas = 5 unidades Carne bonina, magra = 1 bife pequeno ou 2 pedaços pequenos Carne moída cozida = 2 colheres (sopa) Filé de frango cozido ou grelhado = 1 filé médio Filé de peixe cozido ou grelhado = 1 filé grande Frango ou peru, sem pele = 1 pedaço médio Hambúrguer = 1 pequeno Presunto de peru = 6 fatias Rosbife = 1 fatia média Salsicha de peru = 2 unidades LEGUMINOSAS = 40 calorias / porção Ervilha seca = 1 colher (sopa) Lentilha = 1 ½ colheres (sopa) Feijão = 1 colher (sopa) soja = ½ colher (sopa) Grão de bico = 1 colher (sopa) ENERGÉTICOS creme de leite enlatado * = 1 colher (sobremesa) molhos sem gordura = 2 colheres (sopa) creme de leite fresco * = 1 colher (sopa) molhos com pouca gordura = 2 colheres (sopa) maionese * = 1 colher (sobremesa) PÃO OU SUBSTITUTO = 75 calorias / porção Aveia = 2 colheres de (sopa) pão de forma = 1 fatia Bolachinhas aperitivos = 6 unidades Pão de forma torrado = 1 fatia Bolacha água e sal = 3 unidades Pão francês = ½ unidade Bolacha maizena = 4 unidades Pão de glúten = 1 fatia Biscoitos de polvilho = 5 médios Pão integral/trigo ou centeio = 1 fatia Fibrax = 1 pacotinho Pipoca (espocada) = 1 xícara (chá) Flocos de cereiais = ½ xícara Torradas = 3 pequenas CEREAL OU SUBSTITUTO = 40 calorias / porção Arroz cozido e temperado = 1 colher (sopa) Batata cozida = 1 pequena Macarrão = 1 colher (sopa) Mandioca = 1 pedaço pequeno Pão ou substituto = ½ porção Polenta = 1 colher (sopa) Sopa (espessa) sem gordura = 2 colheres (sopa) Sopa (média) = 3 colheres (sopa) Sopa rala = ½ prato fundo GORDURAS E MOLHOS = 40 calorias / porção Manteiga * = 1 colher (chá) Molhos gordurosos = 1 colher (chá) Margarina = 1 colher (chá) Óleos e azeites = 1 colher (chá) - Grupo de pães, massas, tubérculos: Fonte de carboidratos, nutriente fornecedor de energia. Pães, massas e biscoitos integrais são ainda boa fonte de fibras, que ajudam no bom funcionamento do intestino. - Grupo das frutas e hortaliças: Ótimas fontes de vitaminas e sais minerais, dentre eles, antioxidantes que diminuem o efeito deletério do estresse oxidativo e dos radicais livres. Também possuem boa quantidade de fibras. - Grupo das carnes: São alimentos compostos basicamente de proteína, muito bem utilizada por nosso organismo para produção de tecidos, enzimas e compostos do sistema de defesa. Além disso, são ricas em ferro e vitaminas B6 (pirixodina) e B12 (cianocobalamina), tendo sua ingestão (nas quantidades adequadas) efeito preventivo nas anemias ferropriva e megaloblástica. - Grupo do leite e derivados: São os maiores fornecedores de cálcio, mineral envolvido na formação de ossos e dentes, na contração muscular e na ação do sistema nervoso. Além disso, possuem uma boa quantidade de proteína de boa qualidade. - Açúcares e óleos: são pobres em relação ao valor nutritivo, sendo considerados, por isso, calorias vazias. Todos os grupos de alimentos são importantes para suprir as necessidades de nutrientes dos indivíduos e manter sua saúde, por isso, todos devem ser consumidos em suas quantidades adequadas. Estas quantidades variam de acordo com as necessidades de cada indivíduo.