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Didática
1- O principal objetivo da disciplina de didática é desenvolver uma postura crítico, reflexiva e autônoma em relação à ação docente, visando contribuir para a compreensão do processo de ensino, da organização e do desenvolvimento do trabalho pedagógico. 
2- 
A organização escolar preconiza o ensino e as discussões em relação aos aspectos lógicos e psicológicos do conhecimento, a elaboração do programa escolar, as formas de planejamento do ensino e as lições ativas. Na prática as disciplinas e do ensino, os alunos se deparam com dificuldades e duvidas intrínsecas ao meio escolar durante décadas.  Com isso os futuros professores se sentem cada vez mais pressionados, solicitados e desafiados pelas contingências da escola atual.
3- A aula expositiva se consolidou como prática pedagógica na idade média pelas mãos dos jesuíta, se transformando na estratégia mais utilizadas nas escolas. A transmissão do conhecimento sobretudo pela linguagem verbal, era uma corrente homogênea. Acreditava que bastava o mestre falar para as crianças aprenderem. O século  XX  trouxe luz sobre o processo de ensino e aprendizagem e pesquisadores demonstraram a importância da ação de cada indivíduo na construção do próprio saber e o papel do educador como mediador entre o conhecimento e o aluno. Com base nisso a escola passou a valorizar outras formas de ensinar como aquelas que envolvem a resolução de problemas.
4- A avaliação formativa pode ser entendida como uma prática de avaliação contínua que objetiva desenvolver as aprendizagens. É  aquela que se situa no centro da ação de formação. É a avaliação que proporciona o levantamento de informações úteis à regulação do processo ensino -aprendizagem, contribuindo para a efetivação da atividade de ensino. Visa orientar o aluno quanto ao trabalho escolar, procurando localizar as suas dificuldades para o ajudar a descobrir os processos que lhe permitirão progredir na sua aprendizagem.  
MTP
1- 
A pesquisa na pós-graduação, além de ser uma via para a construção de conhecimento  e informações, é  base para o progresso humano no mundo científico, tecnológico e cultural. Fazer pesquisa, entre as variáveis, é defender uma ideia, fundamentando-a com bibliografias e dados extraídos do mundo real e, ou das páginas que são espelhos de mundo.  É também fazer consultas através de questionários, deduções, implicações,  comprovações, pessoas relacionadas  ao mesmo tempo para mostrar através de gráficos as análises  e interpretações dos resultados obtidos com a pesquisa. É buscar novas informações a partir das já existentes e cruzar conhecimentos. É olhar para o mundo e perceber o "novo".
2- 
Pesquisa é um conjunto de ações que visam a descoberta de novos conhecimentos em uma determinada área. A pesquisa científica consiste em um processo metódico de investigação, recorrendo a procedimentos científicos para encontrar respostas para um problema. Para esta pesquisa, é obrigatório avaliar se o problema apresenta interesse para a comunidade científica e se constitui um trabalho que irá produzir resultados novos e relevantes para o interesse social. A prestação de serviços é compreendida como a execução de um trabalho contratado por terceiros (empresa/comunidade), que pode ser estendida para consultorias e assessorias. Caracterizada por um processo de produção e uso simultâneo que pode não consistir necessariamente na posse de um bem.
3- A IMPORTANCIA DO PLANO DE AULA
ANDRÉIA VANCINI
 
INTRODUÇÃO
 
 
Este artigo pretende abordar aspectos referentes À Importância do Plano de Aula. Um plano de aula elaborado e aquele que foi pensado e preparado para ter uma aula com aprendizados satisfatórios. Hoje em dia os alunos sabem quando o professor preparou e estudou para ensiná-los.
Nos dias de hoje para ministrar uma aula o professor tem que saber o que vai trabalhar com a turma de sala, por isso um plano de aula com atividades preparadas faz toda a diferença para ministrar essa aula.
 
 
DESENVOLVIMENTO
 
 
A importância do Plano de Aula deve ser feito para cada aula ministrada e é de responsabilidade do professor elaborar esse conteúdo programado. Sem ele não sabemos o que podemos aplicar em sala, os objetivos de uma aula perde o sentido da aprendizagem sabendo que o professor não sabe o que vai ser aplicado na sua aula.
Cada professor tem que ter seu plano preparado para cada aula diferenciando os conteúdos e é um plano individual de trabalho e deve ser desenvolvido para atingir os objetivos de cada turma.
O plano de aula é de fundamental importância para o professor ministrar as suas aulas assim garantindo um ensino de qualidade no processo de ensino aprendizagem.
 
De acordo com Libâneo “o planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino.”
 
 
Então o plano de aula requer que o professor elabore um plano com metodologias para alcançar objetivos nas aulas ministradas.
Quanto mais preparado professor estiver, mais habilitado ele estará para lidar com situações inesperadas que possam vier a acontecer durante o processo de ensino.
O plano de aula é um conteúdo de planejamento diário de atividades que serão ministradas pelo professor em sala de aula durante o período determina que a aula fosse preparada para ensinar os alunos.
Ter um plano de aula elaborado e estudado auxilia o professor a manter o foco e ministrar o conteúdo estudado com mais eficiência. E mantém os alunos mais focados e interessados no conteúdo que esta sendo aplicado a eles.
Então entende se que o plano de aula é um instrumento que contribui para uma preparação e organização do professor no dia a dia em suas aulas.
Para atingir uma aula bem elaborada tem que conter: O tema que vai ser aplicado; o objetivo; conteúdo; a duração da aula; recursos; a metodologia e a avaliação.
 
 
CONCLUSÃO
 
 
Conclui se que o plano de aula deve ser preparado com cuidado para que a aula não seja mal elaborada de atividades propostas pelo professor o plano requer uma metodologia com varias propostas para o professor trabalhar em sala de aula.
O plano de aula ele tem alguns tipos de metodologia que precisam ser trabalhados em sala de aula como: filmes; jogos; musicas; atividades dinâmicas, etc.
Essas aulas planejadas ela contribui para que aula seja satisfatórias em que os alunos se sintam estimulados a estudarem mais. O único jeito de saber se os alunos estão aprendendo as atividades propostas e onde o professor possibilita oportunidades para que eles demonstrem o que foi lhe ensinados.
 
 
 
 
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
              
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da escola: teoria e prática. 5 ed. Goiânia, GO: Alternativa, 2004.
 
http://www.alfabeto.org.br/blog/plano-de-aula-a-importancia-do-bom-planejamento-para-a-aprendizagem/
 
4- 
1 – Livro
CERVO, Amando Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Cientifica. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1978.
2 – Artigo Cientifico
SANTOS, Ana Lucia Félix dos; AZEVEDO, Janete Maria Lins de. A pós-graduação no Brasil, a pesquisa em educação e os estudos sobre a politica educacional: os contornos da constituição de um acadêmico. Revista Brasileira de Educação, São Paulo, v.14, n.42, p.534-605,2009.
3 – Dissertação
BOIAGO, Daiane Letícia. Politicas públicas internacionais para a educação em estabelecimento penais a partir de 1990: regulação social no contexto da crise estrutural do capital. 273 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Maringá, Maringá, 2013. Orientadora Profª. Drª Amélia Kimiko Noma.
TIC’S
1- Venho observando que a cada dia e ano que passa, as tecnologias do mundo passam a evoluir e ficam cada vez mais avançadas. Na época que eu estudava como aluna as tecnologias não são como agora, existia aquele computador que era branco, a maquina de tirar foto era de fita, o celular parecia um tijoloentre outros. Na escola que eu estudava a única tecnologia que exista era uma teve tubo e um vídeo cassete era a única coisa que tinha como tecnologia em benefícios educativos a nos alunos. Hoje sou professora e já trabalhei na escola que eu estudava. Nos dias de hoje a escola em que eu estudava tem uma diferença enorme de tecnologias tem laboratório para levar aluno pra estudar, tem sala de vídeo com telão e tudo diferente na minha época como aluna da escola, antes era tudo no quadro negro (verde) e gis branco hoje não existe mais isso e tudo diferente. Eu como professora uso vários tipos de tecnologias nas aulas que ministro, tudo e diferente de quando eu era aluna. As vezes fico imaginada como será o futuro, porque a cada dia que passa as tecnologias vão avançando de um dia pro outro , cada vez mais facilitando a vida das pessoas.
2- Eu penso assim que as tecnologias elas tem que ser um auxílio para o professor em sala de aula. De nada me adianta eu ministrar uma aula com a tecnologia, se não ter um planejamento de aula para usa lá. Se eu não ter um domínio de conhecimento sobre a tecnologia que vou usar nada me adianta usar a tecnologia. O que adianta eu entrar na sala de aula sem o domínio do meu conteúdo ou até o domínio da sala de aula, tenho que ter objetivo do que realmente quero passar pra eles, só passar o conteúdo sem explicação o que adianta uma aula sem planejamento, acho que tem que ter diálogos entre professor e aluno pra ter rendimento em seus aprendizado.
3- 
Eu penso assim, que cada aluno ele aprende de formas diferentes, tem uns que aprende ouvindo uns aprendem lendo, então cada aluno tem uma forma de aprender diferente.  Cada aula que eu elaboro tento trabalhar o mesmo conteúdo de formar diferentes, com os alunos. As minhas estratégias  em sala de aula são: Leitura com explicação de textos, imagens e charges, vídeos, jogos nos computadores, musicas, jogos entre outros. Eu gosto de trabalhar em várias formas porquê os alunos nem todos tem o mesmo jeito de aprender então eu vejo que tenho que ter várias estratégias de ensino aprendizado.
4- 
A tecnologia vem se modificado todos os dias, cada dia uma novidade diferente. A cada dia que passa temos novidades sobre as tecnologias, cada vez mais percebemos em nossos lares e local de trabalho, as amarras da tecnologia vem avaliando fortemente o ser humano, individualizando-o, dificultando seu contato e relacionamento com os demais. As novas tecnologias vem sendo vistas como mais uma ferramenta de auxílio ao processo de ensino aprendizagem, o professor pode agir no sentido de aliar as novas tecnologias às metodologias utilizadas em sala de aula, como forma de melhorar os processos de ensino. Podemos retomar a importância da internet para o acesso ao conhecimento. Quando se pensa nas salas de aulas, ela pode ser uma boa aliada. Deste modo, educadores estão cada vez mais desenvolvendo estratégias de ensino com aplicativos ou softwares para atividades extracurriculares, tornando a aprendizagem mais dinâmica e divertida.  O fato dos alunos do hoje já crescerem informatizados, o que torna imprescindível para educação que os professores e demais profissionais se qualifiquem quanto ao processo de inserir a TICS ao processo de ensino. Uma aula bem preparada com métodos e objetivos vem a facilitar o ensino do professor para os alunos.
ESTRUTURA E LEGISLAÇÃO
Educação Infantil: 
1- Educação Infantil é a fase que envolve crianças de 0 a 6 anos de idade, considerada a primeira etapa da Educação Básica. Seu objetivo é o desenvolvimento integral das crianças, ou seja, não apenas o cognitivo, mas também o físico e o socioemocional.
 Esta fase está dividida em dois segmentos: creche (crianças de 0 a 3 anos) e pré-escola (crianças de 4 a 5 anos e 11 meses).
2- O Plano Nacional da Educação(PNE) determina diretrizes, metas e estratégias para a política educacional dos próximos dez anos. O primeiro grupo são metas estruturantes para a garantia do direito a educação básica com qualidade, e que assim promovam a garantia do acesso, à universalização do ensino obrigatório, e à ampliação das oportunidades educacionais. Um segundo grupo de metas diz respeito especificamente à redução das desigualdades e à valorização da diversidade, caminhos imprescindíveis para a equidade. O terceiro bloco de metas trata da valorização dos profissionais da educação, considerada estratégica para que as metas anteriores sejam atingidas, e o quarto grupo de metas refere-se ao ensino superior. O Ministério da Educação se mobilizou de forma articulada com os demais entes federados e instâncias representativas do setor educacional, direcionando o seu trabalho em torno do plano em um movimento inédito: referenciou seu Planejamento Estratégico Institucional e seu Plano Tático Operacional a cada meta do PNE, envolveu todas as secretarias e autarquias na definição das ações, dos responsáveis e dos recursos.
3- 
Criou-se uma cultura da avaliação no setor e hoje é possível ter uma ideia sobre como anda o aprendizado dos estudantes universitários no país e ter indicadores e insumos para uma visão geral sobre a qualidade e o aproveitamento do ensino superior brasileiro. Também é uma  forma adequada para medir a qualidade do ensino e para gratificar ou punir cursos ou estudantes com base nos resultados. Um método de controlar a qualidade dos profissionais que as universidades estão formando. 
4- 
Lato sensu (especialização): 1-Somente poderão participar de um curso Lato Sensu aqueles que tiverem concluído alguma graduação, independente da área. 
2- De acordo com o Ministério da Educação (MEC), os cursos da modalidade Lato Sensu devem ter, no mínimo, 360 horas de duração. Os alunos que completarem essa pós-graduação não receberão um diploma, mas um certificado comprovando a conclusão do curso.
Stricto sensu (mestrado e doutorado): 1- Os cursos de mestrado podem durar até 3 anos e o doutorado até 5 anos. Ao contrário do Lato Sensu, os alunos que se formam mestres ou doutores recebem um diploma ao invés de um certificado e os cursos são submetidos à aprovação e reconhecimento do Ministério da Educação.
2-O mestrado costuma ser realizado por aqueles alunos que desejam atuar como professores e é exigida do aluno a proficiência em outra língua, geralmente o inglês. No término do curso o aluno deve preparar uma dissertação, que apresenta todo o estudo desenvolvido e defender os resultados e a motivação da linha de pesquisa escolhida.
O doutorado prepara alunos para atuar no campo de pesquisa, tornando o conhecimento em determinado assunto mais aprofundado. Ao concluir o doutorado é necessário que haja a defesa de uma tese, esta defesa é mais aprofundada do que a defesa do mestrado, geralmente é proposto um tema novo, um estudo de algo ainda não abordado.
AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Quando falamos em avaliação educacional falamos de como um professor pode avaliar o seu aluno em sala de aula, temos que observar que existem várias técnicas avaliativas como, a prova de consulta, trabalhos, comportamento e muitas outras técnicas, as quais permitem ao professor avaliar o desempenho dos alunos e fugir da tradicional prova escrita. 
Assim A avaliação é um processo natural que acontece para que o professor tenha uma noção dos conteúdos aplicados aos alunos, para saber se as metodologias de ensino adotadas por ele estão surtindo efeito na aprendizagem dos alunos.
Avaliar é uma forma de determinarmos valores, sendo elas obrigatórias para que possamos saber o caminho que devemos tomar para atingirmos os nossos objetivos pessoais e sociais. O ato de avaliar não pode ser entendido como um momento final do processo em que se verifica o que o aprendiz alcançou sabemos que sempre temos mais a apreender.  E é por isso que nós avaliamos pois a questão não esta em tentar uniformizar o comportamento do ser humano, mas em criar condições de aprendizagem que permitirá a ele evoluir seus conhecimentos. 
2- O conceito de erro no ambiente escolar geralmente é relacionada a falhas dos alunos,quando não atingem os resultados desejados pelo professor, muitas vezes são julgados por não alcançar padrões considerados importantes. Porem os erros são algo ruim a serem punidos vinculados a concepções da avaliação da aprendizagem para a classificação porque preocupa em garantir avanços e superações da variabilidade didática a regulação do ensino e a regulação  da aprendizagem.
3-Ao analisar a tirinha podemos observar que a forma com que a professora fala com o aluno pode deixar traumas, como vemos ele já esperava algo ruim. Sabemos que não adianta nada apresenta ao aluno que ele está piorando e não fazermos nada para o melhor aprendizado desse aluno, se a escola existe para ensinar o que vale só confirma que não está indo bem e não fazermos nada para a melhoria. A avaliação escolar só faz sentindo se estiver a intenção de buscar melhor caminho para a aprendizagem, devemos observar e ajudar no desenvolvimento do aluno buscando melhores formas e estratégias de ensino para assim ter um ensino e aprendizagem de qualidade.
4- 
Ao analisarmos a questão podemos observar que o professor poderia ter elaborado a pergunta de forma mais simplificada, ou seja de maneira que o aluno pudesse ter obtido resultado positivo de aprendizagem, pois para o aluno ficou claro que a resposta estava ali, sendo que o que o professor queria realmente não era aquilo. Então vale sempre prestarmos a atenção em como estamos avaliando nossos alunos, pois essa atividade nos mostra um erro de avaliação e não de aprendizagem.
PLANEJAMENTO, PROJETO PEDAGÓGICO E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
A Dimensão Pedagógica está relacionada com o planejamento, a execução, a avaliação de uma proposta pedagógica de qualidade exige fundamentação teórica que responda à problemática escolar, levando em consideração o desempenho, influência, dinamismo e liderança em todo o processo educacional. A Dimensão Política constitui terreno fértil para se pensar também nas situações vividas no contexto social, histórico e cultural, e discutir alternativas e soluções possíveis para tais situações. No espaço escolar, tais discussões podem potencializar a vivência do diálogo, a reflexão sobre como as sociedades se organizam, considerando o contexto sócio-histórico, e inspirar reflexões e negociações sobre aquilo que se vive no cotidiano escolar, o qual também se constitui como um espaço de convivência coletiva. A vivência da dimensão política possibilita o exercício da cidadania, utilizando como ferramentas a promoção de debates críticos para formação da consciência de sujeitos que olham para os arredores, fazem leituras sobre o mundo, a vida em comunidade, o bem comum, comunicam saberes comprometidos e engajados de forma ética. Neste cenário, estão envolvidas discussões de temas sociais e econômicos conectados às áreas da educação, saúde, segurança, meio ambiente, cultura, habitação, entre outros.
- A proposta curricular - Estabelecer o que e como se ensina, as formas de avaliação da aprendizagem, a organização do tempo e o uso do espaço na escola, entre outros pontos. 
- A formação dos professores - A maneira como a equipe vai se organizar para cumprir as necessidades originadas pelas intenções educativas. 
- A gestão administrativa - Que tem como função principal viabilizar o que for necessário para que os demais pontos funcionem dentro da construção da "escola que se quer".
Avaliação do Projeto Pedagógico, Caracterização da Comunidade escolar, Concepção de Avaliação, Identificação da Instituição escolar, Proposta Pedagógica Curricular, entre outros.  Estes elementos devem estar apresentados no Projeto Pedagógico na seguinte ordem:
ESTÉTICA ARTISTICA
Sempre que projetamos, traçamos ou esboçamos algo, o conteúdo visual desta comunicação é composta por uma série de Elementos Visuais. Esses elementos constituem a substância básica daquilo que vemos. São muitos os pontos de vista a partir dos quais podemos analisar qualquer manifestação visual, mas um dos mais reveladores é decompô-la nos elementos que a constituem de forma que melhor possamos compreender o todo. Para que possamos observar o simbolismo de uma estrutura gráfica é necessário começar pelo elemento mais simples que compõe a matéria, o PONTO. O ponto é a unidade de comunicação visual mais simples e irredutivelmente mínima. Quando fazemos uma marca, seja com tinta, com uma substância rígida como um bastão, pensamos nesse elemento visual como um ponto de referência ou um indicador de espaço. Qualquer ponto possui um grande poder de atração visual sobre o olho, exista ele naturalmente ou tenha sido colocado pelo homem em resposta a um objetivo qualquer. Como Elemento Conceitual, um ponto indica posição. Não tem comprimento nem largura. Pode representar o início e o fim de uma linha e está onde duas linhas se cruzam. Ele é um “ser vivo”. A unidade mínima da presença. Estamos muito acostumados a usá-lo na escrita, como agora, mas ele tem outras posições, além desta. O ponto é a representação da partícula geométrica mínima da matéria e do ponto de vista simbólico, é considerado como elemento de origem. Como Elemento Visual, o ponto possui formato, cor, tamanho e textura. Suas características principais são: Tamanho - devendo ser comparativamente pequeno, e o Formato - devendo ser razoavelmente simples. Quando em uma seqüência de pontos, eles estão muito próximos entre si de maneira que se torna impossível identifica-los como Unidade de Forma, isto é, individualmente, aumenta a sensação de direção, e a cadeia de pontos se transforma em outro elemento visual distintivo, a linha. Como elemento conceitual, poderíamos definir a linha como um ponto em movimento, ou como a memória do deslocamento de um ponto, isto é, sua trajetória. Como elemento visual, não só tem comprimento como largura. Sua cor e textura são determinadas pelos elementos que são utilizados para representá-la e pela maneira como é criada. Por ser o desdobramento do elemento original (ponto), e por isso um subproduto dele, a linha pode ser entendida como elemento secundário da Linguagem Visual. Possui posição e direção. É limitada por pontos. Forma a borda de um plano. Nas artes visuais, a linha tem, por sua própria natureza, uma enorme energia. Nunca é estática. É o elemento visual inquieto e inquiridor do esboço. Onde quer que seja utilizada, é o instrumento fundamental da pré-visualização, o meio de apresentar, de forma palpável, aquilo que ainda não existe, a não ser na imaginação. Dessa maneira contribui enormemente para o processo visual.
 A importância do design na comunicação visual é justamente focar nos elementos visuais que levam à essas percepções desejadas, caso contrário, a escolha errada dos elementos pode transmitir uma mensagem errônea, causando más impressões e podendo influenciar diretamente no sucesso ou no fracasso do negócio. Transmitir uma informação textual acompanhada de elementos visuais, é mais atrativa e tem um maior poder de informar, educar ou persuadir as pessoas, sendo mais eficaz do que apenas o uso da escrita, uma vez que as informações visuais atingem o receptor instantaneamente, diferente das informações textuais que precisam ser lidas e interpretadas. 
A comunicação visual é composta por uma série de elementos (pontos, linhas, formas, cores, etc.) que são a matéria-prima de toda a informação visual, capazes de gerar associações e sensações a que podem despertar diferentes percepções do público. O entendimento dos significados destes elementos visuais como representação de ideias, bem como da organização e a ordenação de tais elementos em uma composição compreensível, bi ou tridimensional, são fundamentais para o desenvolvimento de uma comunicação visual eficaz. O processo psicológico da percepção é automático e ocorre muito rapidamente, iniciando-se inconscientemente, com o uso de pistas para formar e reconhecer conceitos. Uma comunicação visual eficiente e de qualidade é resultado de toda essa união. 
A faceta semiótica introduziu no modelo de leitura da imagem as noções de denotaçãoe conotação. A denotação refere-se ao significado entendido “objetivamente”, ou seja, o que se vê na imagem “objetivamente”, a descrição das situações, figuras, pessoas e ou ações em um espaço e tempo determinados. A conotação refere-se às apreciações do intérprete, aquilo que a imagem sugere e/ou faz pensar o leitor. Esse modelo vem sendo utilizado por alguns professores que propõem a leitura de imagens da arte, ou da publicidade.
A estética que Vazquez defende, aspira ser uma ciência que por seu objeto e métodos se inscreve no espaço do conhecimento que também ocupam diferentes ciências humanas e sociais. Tal pressuposto permite Vázquez situar a estética não como mero objeto das incursões investigativas dos filósofos, dos críticos de arte e dos artistas, mas como um projeto de conhecimento disposto a questionar as estéticas tradicionais e especulativas, passíveis ao risco de uma generalização abstrata que dá as costas ao concreto real. A Estética, para Vázquez, antes de ser uma forma de conhecimento que não possui objeto próprio – e que, se o tem, não permite explicações objetivas fundadas, dado o seu caráter vaporoso ou opaco à razão,é um conjunto de valores apreendidos não somente sob a insígnia de “Estética”, mas através de qualquer forma pela qual se percebe ou se constrói relações com as coisas do mundo racional ou empírico. Em suma, a ciência estética que Sánchez Vázquez propõe não parte de princípios sugeridos por um sistema de idéias a priori, mas a partir da inserção dessas mesmas idéias no contexto histórico e social que as origina.
Ao adotar essa perspectiva teórico-metodológica, é fácil para o autor reconhecer quais são os reais problemas que colaboram para a não edificação de um conhecimento estético concreto. Pois, segundo Vázquez, uma análise estética consistente e fundamentada não depende necessariamente de uma orientação ontológica (que concebe uma natureza inerente nos seres), mas de uma investigação que permita a consideração dos elementos infra e supra-estruturais da sociedade moderna. E é assim que o autor contextualiza sua Estética, histórica e socialmente.
DEFICIÊNCIA MULTIPLA
A deficiência múltipla é a deficiência auditiva ou a deficiência visual associada a outras deficiências (mental e/ou física), como também a distúrbios neurológicos, emocionais, linguagem e desenvolvimento educacional, vocacional, social e emocional, dificultando a sua autossuficiência. No entanto, não é a soma da associação de deficiências que irá caracterizar a deficiência múltipla, mas sim o “nível de desenvolvimento, as possibilidades funcionais, de comunicação, interação social e de aprendizagem que determinam as necessidades educacionais dessas pessoas”. As causas que envolvem a deficiência múltipla podem ser várias. Elas podem ser de ordem sensorial, motora e linguística e originada de “ fatores pré-natais, perinatais ou natais e pós-natais, além de situações ambientais tais como: acidentes e traumatismos cranianos, intoxicação química, irradiações, tumores e outras.
Prevenção Primária: tem como objetivo promover a melhoria na condição de vida da população e consequentemente, reduzir a incidência de novos casos de deficiência. Entre as ações podemos citar: Aconselhamento genético; Programas de imunização; Melhora no cuidado de saúde pré-natal, peri-natal e pós-natal.
Prevenção secundária: nesta etapa, a criança já foi exposta às condições adversas e as intervenções são feitas para reduzir e/ou eliminar a duração ou a severidade dos seus efeitos, visando limitar a progressão da deficiência intelectual. Em outras palavras, essas medidas fornecem a identificação precoce da deficiência, seguidas pelo tratamento e pela intervenção, a fim de minimizar o seu desenvolvimento.
Prevenção terciária: nessa fase, o atraso no desenvolvimento já está instalado e as ações são feitas para minimizar os efeitos dessas condições, desenvolvendo ações que resultem em maior independência e autonomia do indivíduo. A prevenção terciária visa prevenir complicações da deficiência intelectual e a reabilitação. Envolve o cuidado e a gerência em longo prazo de uma condição crônica, por exemplo, reabilitação ou correção da inabilidade por medidas cirúrgicas ou adotando as estratégias que permitam à pessoa deficiente conduzir uma vida normal ou próxima do normal. Essas medidas incluem também programas de educação especial.
3-
O programa de Recreação da Ahimsa foi organizado a partir da solicitação das famílias e da necessidade sentida dos profissionais de melhorar a interação, comunicação e de que as crianças aprendessem a utilizar os brinquedos na sua função correta e não simplesmente pegar os brinquedos para usar em autoestimulação, como balançar na frente dos olhos, ou bater em outros objetos para provocar barulhos. O Programa foi organizado inicialmente para todos os alunos divido por faixa etária, mas hoje ela ocorre com os alunos do programa G.A.I. Grupo de atendimento infantil, na faixa etária de 0 a 06 anos. Os objetivos dos programas são: 
 Promover atividades de brincadeiras que possibilitem o acesso da criança com deficiência múltipla e com surdocegueira
  Promover a comunicação expressiva
  Favorecer a interação entre os alunos e os profissionais
  Promover um ambiente organizado e interativo com brinquedos adaptados
  Utilizar os brinquedos na sua função real 
  Promover interação e comunicação com os familiares
  Organizar um ambiente reativo para atividade de recreação
  Orientar Profissionais para atuação nos programas de recreação
4- As redes públicas de educação possuem financiamento para compra de recursos de TA por meio dos programas: 
1. Salas de Recursos Multifuncionais 
2. Escola Acessível
 3. Plano de Ações Articuladas - PAR 
4. Fundeb duplo
O Ministério da Educação introduziu o Serviço de Tecnologia Assistiva nas escolas públicas por meio do Programa “Salas de Recursos Multifuncionais” (SRMF). As SRMF são espaços onde o professor especializado realiza o “Atendimento Educacional Especializado” (AEE) para alunos com deficiência, no contraturno escolar. É atribuição do professor do AEE reconhecer as necessidades de recursos pedagógicos e de recursos de Tecnologia Assistiva que serão necessários à participação de seu aluno nos desafios de aprendizagem que acontecem no dia a dia da escola comum. Identificando o recurso de TA apropriado o professor encaminhará a sua aquisição e trabalhará junto com seu aluno capacitando-o no uso da tecnologia. Disponibiliza verba diretamente na escola na promoção da acessibilidade arquitetônica e compra de recursos de TA.
As secretarias de educação municipais e estaduais poderão demandar verbas para adequação do espaço físico de suas escolas, tornando-as acessíveis, poderão ainda solicitar salas de recursos multifuncionais e verbas específicas para compra de recursos de TA destinados à complementação dos equipamentos já existentes nas salas de AEE ou que deverão servir diretamente aos alunos atendidos por este serviço. Ainda no PAR o gestor poderá demandar verbas para a organização de eventos de formação dos profissionais da educação e estes, poderão contemplar o Tema da Tecnologia Assistiva no contexto educacional.
TRANSTORNOS GLOBAIS DO DESENVOLVIMENTO
Kanner descreve um grupo de crianças gravemente comprometidas que compartilhavam algumas características. O autor destaca o fato desse grupo ter lhe chamado atenção por apresentava um quadro clínico único, que se diferenciava de tudo que já tinha sido descrito na literatura psiquiátrica da época. Kanner descreve sobre uma síndrome única, onde a desordem fundamental e patognomônica é a incapacidade que estas crianças apresentam de se relacionar com as pessoas e situações desde o início da vida. O autor destaca que muitos desses pacientes, anteriormente, foram chamado de esquizofênicos ou oligofrênicos.  Algumas características fundamentais são citadas, dentre elas; ausência de movimento antecipatório, não aconchego ao colo, linguagem bastante alterada (repetição automática, descontextualidadede nomes decorados), ecolalia imediata e tardia, literalidade, inversão pronominal, apetite caprichoso. São crianças que gastam muito tempo em movimentos e atividades repetitivas, resistência à mudança, limitação importante na atividade espontânea e boa relação com objetos. 
Uma das mais polêmicas mudanças no DSM-5 é a inclusão da síndrome de Asperger e de todas as variantes do autismo em apenas uma classificação, que passa a ter graus de severidade e não divisões. Essas variações são os chamados transtornos do espectro do autismo (ASD). Além disso, foram adicionados diversos critérios a outros transtornos mentais, como bipolaridade, síndrome de déficit de atenção (TDHA), esquizofrenia, depressão e ansiedade. O Manual inclui ainda, na seção III, uma série de condições que precisam ser melhor estudadas para se chegar à decisão de defini-las, ou não, como um transtorno formal, como o transtorno de jogos na internet. O DSM surgiu como uma sistematização das doenças mentais, sendo um instrumento complementar à classificação das doenças. No entanto, a partir da versão III, ele passou a refletir as mudanças na área de psiquiatria norte-americana. "Não é mais uma plastificação das doenças, mas um manual que quase forma um profissional para fazer um diagnóstico. A cada edição os critérios são cada vez mais imprecisos e abrangentes. Por exemplo, até o DSM-IV o luto era um critério de exclusão do diagnóstico de depressão. Agora, a partir do 16º dia, a pessoa nessa condição é considerada depressiva", afirma. "O DSM sempre foi um método reducionista de diagnóstico, que não condiz com a complexidade humana e 'empobrece' a pluralidade das manifestações e dos comportamentos". 
3- Em termos de número de drogas disponíveis, houve uma considerável ampliação do arsenal terapêutico, tanto com a expansão do número de compostos dentro do mesmo grupo farmacológico, como com o surgimento de drogas com perfil de ação diferente das originais. Já quanto à eficácia, há de se reconhecer que muitos deles são realmente mais seletivos (tolerabilidade, menos efeitos colaterais), o que contribui para aderência ao tratamento, contudo, parece que os compostos mais recentes muito pouco acrescentaram aos originais . No caso do TGD, não existe uma medicação específica ou curativa, mas existem medicações sintomáticas que aliviam, amenizam os sintomas e possibilitam uma maior socialização, tolerância, e escolarização. Em crianças e adolescentes, alguns transtornos mentais apresentam comorbidade que podem influenciar no plano terapêutico, na evolução e no prognóstico do quadro clínico. O uso de qualquer medicação (psicofármaco, antibióticos, etc.) deve limitar-se ao imprescindível. Na imensa maioria de autênticos transtornos mentais na infância e adolescência os tratamentos devem ser mistos, envolvendo intervenções farmacológicas, psicoterápicas e psicossociais”. Portanto, o uso da medicação não deve constituir o tratamento da criança, mas sim fazer parte de um plano mais amplo em que outros tipos de intervenções também sejam incluídas. É importante lembrar que algumas drogas causam um retardo no crescimento infantil e alteram a taxa hormonal e, devido a esses efeitos, é recomendável que esses psicofármaco sejam suspensos numa frequência de cada seis meses; exceção feita aos quadros psicóticos e quadros convulsivos em que o uso de medicação deve ser contínuo, dadas às características dessas patologias.  Na decisão de se usar um psicofármaco é preciso ponderar se a relação risco-benefício potencial da droga justifica seu emprego e se outros recursos foram devidamente explorados. É preciso salientar que a medicação nem sempre resolverá o problema de base (por exemplo, na psicose infantil e no autismo), mas a dosagem correta pelo tempo necessário é essencial para melhorar o quadro.
4-A intervenção pedagógica foi construída no decorrer das atividades desenvolvidas no Programa PDE 2013/2014, com o intuito de instrumentalizar os professores que atuam na educação infantil. Devido à necessidade de aprimoramento da nossa prática, buscamos referenciais teórico-metodológicos e orientação político-pedagógicas para contribuir com o processo de formação docente visando assegurar a implantação e/ou implementação de práticas educativas de qualidade, afim de que possam promover e ampliar as condições necessárias para o exercício da Cidadania das pessoas com necessidades educativas especiais. Mas principalmente, instrumentalizar os docentes para identificar alunos que apresentam traços do transtorno do espectro autista em sua primeira infância ou outras limitações que necessitam de intervenções mais especificas para facilitar o seu desenvolvimento. O objetivo ao desenvolver este tema teve como propósito principal identificar e estimular o avanço do conhecimento, e buscar alternativas coerentes, que realmente contemplem os alunos com autismo. Ao eleger esse tema tivemos como objetivo desenvolver estudos e reflexões para auxiliar os professores e equipes escolares a identificar, de forma mais rápida as crianças que apresentam traços do autismo, como também orientar/auxiliar os professores no trabalho com crianças e adolescentes que possuem este transtorno.
Introdução a Psicopedagogia e Inclusão Social
Na literatura francesa – encontra-se, entre outros, os trabalhos de Janine Mery, psicopedagoga francesa, que apresenta algumas considerações sobre o termo Psicopedagogia e sobre a origem dessas idéias na Europa, e os trabalhos de George Mauco, fundador do primeiro centro médico-psicopedagógico na França onde se percebe as primeiras tentativas de articulação entre Medicina, Psicologia, Psicanálise e Pedagogia, na solução dos problemas de comportamento e de aprendizagem. Janine Mery (1985) aponta o século XIX como aquele em que teve início o interesse por compreender e atender portadores de deficiências sensoriais, debilidade mental e outros problemas que comprometessem a aprendizagem. Segundo essa autora, no final do século XIX, educadores como Itard, Pereire, Pestalozzi e Seguin começaram a se dedicar às crianças que apresentavam problemas de aprendizagem em razão de vários tipos de distúrbios. Jean Itard mobilizou-se com o caso da reeducação de um enfant sauvage, Victor, uma história exemplar sob vários aspectos, entre outros pelo choque que esse ser real representava aos olhos do ideal romântico rousseauniano. Pestalozzi, inspirado nas idéias de Rousseau, fundou na Suíça um centro de educação através do trabalho, onde usou o método intuitivo e natural, estimulando, em especial, a percepção. Educadores como Pereire, Itard e Seguin também se preocuparam, principalmente, com a percepção. Mery aponta esses educadores como pioneiros no tratamento dos problemas de aprendizagem, observando porém, que eles se preocupavam mais pelas deficiências sensoriais e pela debilidade mental do que propriamente pela desadaptação infantil. Em 1898, Édouard Claparède, famoso professor de Psicologia, juntamente com o neurologista François Neville, introduziu na escola pública as "classes especiais", destinadas à educação de crianças com retardo mental. Esta foi a primeira iniciativa registrada de médicos e educadores no campo da reeducação. Em 1904 e 1908 iniciam-se as primeiras consultas médico-pedagógicas, as quais tinham o objetivo de encaminhar as crianças para as classes especiais. Ainda em fins do século XIX, foi formada uma equipe médico-pedagógica pelo educador Seguin e pelo médico psiquiatra Esquirol. A partir daí a neuropsiquiatria infantil passou a se ocupar dos problemas neurológicos que afetam a aprendizagem (MERY, 1985). Nessa mesma época Maria Montessori, psiquiatra italiana, criou um método de aprendizagem destinado inicialmente às crianças com retardo mental. Posteriormente, o método Montessori foi estendido a todas as crianças, sendo hoje utilizado em muitas Escolas. Sua principal preocupação está na educação da vontade e na alfabetização, via estimulação dos órgãos dos sentidos – sendo por isso classificado como sensorial. A partir de 1948, o termo pedagogiacurativa passa a ser definido como terapêutica para entender a criança e adolescentes desadaptados que, embora inteligentes, tinham maus resultados escolares. A Pedagogia Curativa introduzida na França poderia ser entendida como "método que favorecia a readaptação pedagógica do aluno", uma vez que pretendia tanto auxiliar o sujeito a adquirir conhecimentos, como também desenvolver a sua personalidade. Segundo Debesse, a Pedagogia Curativa "situa-se no interior daquilo que hoje chamam de Psicopedagogia". Segundo Bossa (2000), uma série de provas estão presentes na atuação dos psicopedagogos argentinos, são eles: as provas de inteligência (Wisc), as provas de nível de pensamento (Piaget), a avaliação do nível pedagógico (Eoca), a avaliação perceptomotora (teste Bender), os testes projetivos (CAT, TAT, desenho da família, desenho da figura humana e HTP), os testes psicomotores (provas de estruturas rítmicas e o teste da lateralidade) e o jogo psicopedagógico (objetos lúdicos). “A atuação dos psicopedagogos no Brasil, por seu turno, difere em alguns pontos da situação na Argentina, sobretudo no que concerne à prática, devido principalmente às condições de formação” (BOSSA, 2000). Aliás, muitos testes são permitidos apenas para aplicação de psicólogos no Brasil, diferentemente da Argentina.
O trabalho preventivo, em uma abordagem psicopedagógica, é sempre clínico e, por sua vez, não deixa de resultar em um trabalho teórico. É importante buscar e não só compreender o porquê de o sujeito não aprender algumas coisas, mas o que ele pode aprender e como. A busca desse conhecimento inicia-se no processo diagnóstico, momento em que a ênfase é a leitura da realidade daquele sujeito, para então proceder à intervenção, que é o próprio tratamento ou o encaminhamento. É um processo que permite ao profissional investigar, levantar hipóteses provisórias que serão ou não confirmadas ao longo do processo recorrendo, para isso, a conhecimentos práticos e teóricos.  Esta investigação permanece durante todo o trabalho diagnóstico através de intervenções e da "... escuta psicopedagógica...", para que "... se possam decifrar os processos que dão sentido ao observado e norteiam a intervenção". Quanto aos procedimentos, entende-se que a atuação do psicopedagogo, tanto na clínica quanto na instituição, é de natureza multidisciplinar, até porque a psicopedagogia assim se constitui; o uso de procedimentos para diagnóstico e intervenção provém de diversos procedimentos para diagnóstico, e a intervenção decorre de diversas áreas - embora a psicopedagogia já conte com recursos próprios. Desta forma, o diagnóstico psicopedagógico clínico deve concentrar-se em levantar hipóteses, verificar o potencial de aprendizagem, mobilizar o aprendiz e o seu entorno (família e escola) no sentido da construção de um olhar sobre o não aprender. 
 
A escola inclusiva com equidade é um desafio que implica e rever alguns aspectos, que envolvem desde o setor administrativo até o pedagógico. As Unidades Escolares de Ensino Regular devem oferecer vagas e matricular todos os alunos, organizando-se para o atendimento com equidade aos educandos com necessidades educacionais especiais e assegurar-lhes condições necessárias para a permanência e aprendizagem. Ainda nos dias atuais a inclusão é vista como um desafio, causando angústias e expectativas em grande parte dos profissionais da educação. Porém, mais amenas que em tempos passados, pelo fato de que, ao ser devidamente aceita pela escola, desencadeia um compromisso com as práticas pedagógicas que favorecem todos os alunos, ou seja, uma verdadeira mudança na concepção de ensino, visando uma aprendizagem significativa, inclusiva e de qualidade. O envolvimento da família no processo educacional da criança é uma necessidade e de muita importância. A família deve ser orientada e motivada a colaborar e participar do programa educacional, promovendo desta forma uma interação maior com a criança. Também é fundamental que a família incentive a pratica de tudo que a criança assimila. A inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na rede regular de ensino não se restringe aos esforços da escola, inclui também a construção de redes de colaboração com a família e a sociedade fortalecendo o combate à intolerância e às barreiras atitudinais, bem como a compreensão da diversidade no desenvolvimento infantil. 
Percebemos que nem todos os professores estão preparados para a educação inclusiva, e isso pode ocasiona resistências de alguns às inovações educacionais, como a inclusão, ao considerarem que a proposta de uma educação para todos é válida, porém impossível de ser concretizada, levando em conta o número de alunos e as circunstâncias em que se trabalha nas escolas da rede pública de ensino. Demonstra-se, mais do que nunca, que os professores devem capacitar-se, acreditar e, principalmente, aceitar a inclusão, tornando, assim, a sua sala de aula um ambiente propício à construção do conhecimento, tanto do aluno com necessidades especiais, quanto dos demais. Portanto, a escola como espaço inclusivo deve considerar como seu principal desafio, o sucesso de todos os alunos, sem nenhuma exceção.
Hoje, a psicopedagogia trabalha com uma concepção de aprendizagem com um equipamento biológico com disposições afetivas e intelectuais que interferem na forma de relação do sujeito com o meio, sendo que essas disposições influenciam e são influenciadas pelas condições socioculturais do sujeito e do seu meio. O campo epistemológico da psicopedagogia caracteriza-se por um raciocínio diagnóstico e uma metodologia de intervenção que busca olhar o sujeito na relação com o objeto de conhecimento em situação de aprendizagem; busca considerar sujeito e objeto como entidades indissociáveis; conceber o sujeito em seu contexto sociohistórico; admitir a possibilidade de um conhecimento transdisciplinar, embora ele se tenha construído na perspectiva interdisciplinar; e ter a clínica das dificuldades de aprendizagem como espaço privilegiado para o desenvolvimento da teoria psicopedagógica. Esses teóricos enfatizam a grande importância da ligação entre a psicopedagogia e seu contexto histórico, conhecer o ambiente em que o aluno está inserido é o principal ponto para fazer um levantamento das suas necessidades. Durante o processo educativo a ação psicopedagógica procura investir numa concepção de ensino-aprendizagem que fomente interações pessoais, estimule a postura transformadora de toda a comunidade educativa e busque inovar a prática escolar contextualizando-a e enfatize o essencial: conteúdos e conceitos estruturados, com significado relevante. O papel do psicopedagogo escolar é muito importante e pode e deve ser pensado a partir da instituição, a qual cumpre uma importante função social que é socializar os conhecimentos disponíveis, promover o desenvolvimento cognitivo, ou seja, através da aprendizagem, o sujeito é inserido, de forma mais organizada no mundo cultural e simbólico que incorpora a sociedade. As escolas enfrentam um grande desafio: lidar com as dificuldades de aprendizagem e ao mesmo tempo traçar uma proposta de intervenção capaz de contribuir para a superação dos problemas de aprendizagem dos alunos. Dessa forma, defende-se a importância do Psicopedagogo Institucional, como um profissional qualificado, que se baseia principalmente na observação e análise profunda de uma situação concreta, no sentido de não apenas identificar possíveis perturbações no processo de aprendizagem, mas para promover orientações didático-metodológicas no espaço escolar de acordo com as características dos indivíduos e grupos. 
A prática psicopedagógica na escola implica num trabalho de caráter preventivo e de assessoramento no contexto educacional. Segundo Bossa, "pensar a escola à luz da Psicopedagogia, significa analisar um processo que inclui questões metodológicas, relacionais e sócioculturais, englobando o ponto de vista de quem ensina e de quem aprende, abrangendo a participação da família e da sociedade". Na práticapedagógica, é essencial que se considere as relações entre produção escolar e as oportunidades reais que a sociedade dá às diversas classes sociais. A escola e a sociedade não podem ser vistas isoladamente, pois o sistema de ensino (público ou privado) reflete a sociedade na qual está inserido. Observa-se que alunos de baixa renda ainda são estigmatizados, na questão do aprendizado, como deficientes.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA E LEGISLAÇÃO NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Para o Professor Romeu Kazumi Sassaki (Sassaki, 2010). Usar ou não usar termos técnicos corretamente não é uma mera questão semântica ou sem importância, se desejamos falar ou escrever construtivamente, numa perspectiva inclusiva, sobre qualquer assunto de cunho humano. E a terminologia correta é especialmente importante quando abordamos assuntos tradicionalmente eivados de preconceitos, estigmas e estereótipos, como é o caso das deficiências que aproximadamente 14,5% da população brasileira possuem. No total, foram sete os motivos que levaram os movimentos a terem chegado a expressão “pessoas com deficiência”. Entre eles: não esconder ou camuflar a deficiência, mostrar com dignidade a realidade e valorizar as diferenças e necessidades decorrentes da deficiência. Outro princípio utilizado para embasar a escolha é defender a igualdade entre as pessoas com deficiência e as demais em termos de direitos e dignidade, o que exige a equiparação de oportunidades atendendo às diferenças individuais. Sassaki também chamou atenção para combater neologismos que tentam diluir as diferenças tais como “pessoas especiais” ou “pessoas com eficiências diferentes.  “A razão disto reside no fato de que a cada época são utilizados termos cujo significado seja compatível com os valores vigentes em cada sociedade enquanto esta evoluiu em seu relacionamento com as pessoas que possuem este ou aquele tipo de deficiência” (Sassaki, 2010), explica: Para o Professor, a condição de ter uma deficiência faz parte da pessoa e esta pessoa não porta sua deficiência. Ela tem uma deficiência. Tanto o verbo “portar” como o substantivo ou o adjetivo “portadora” não se aplicam a uma condição inata ou adquirida que faz parte da pessoa.
1- Transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação superior; 
2- Atendimento educacional especializado; 
3- Continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino; 
4- Formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão escolar;
5-  Participação da família e da comunidade; 
6- Acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação; e 
7- Articulação intersetorial na implementação das políticas públicas.
Art. 58 . Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais. §1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação especial. §2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns do ensino regular. §3º A oferta da educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil. Art. 59 . Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais: I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades; II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados; III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns; IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora; V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o respectivo nível do ensino regular. Art. 60 . Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder público. Parágrafo único. O poder Público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria rede pública regular de ensino, independentemente do apoio às instituições previstas neste artigo.
Para Vygotsky, um conceito não é simplesmente um conjunto de conexões associativas que se assimila com a ajuda da memória, nem um hábito mental automático, mas um autêntico e completo ato do pensamento. Neste sentido, o pensamento deste autor pode ser um interessante aporte teórico para as reflexões a respeito da aprendizagem dos conceitos científicos em aulas de Ciências. Algumas premissas da teoria histórico-cultural são essenciais para as abordagens teóricas: as mediações culturais transformam as funções mentais superiores em sua estrutura; as funções mentais superiores são fenômenos históricos; a atividade prática se constitui na unidade básica para se estudar os processos psicológicos e a aprendizagem é uma aquisição de habilidades especializadas para o pensamento. Este pensamento, não deve ser entendido apenas como sendo uma característica pessoal do estudante, mas sim como uma característica do estudante interagindo com outros e com seu professor, em atividades de instrução socialmente organizadas. No processo de construção conceitual, Vygotsky põe em evidência as relações existentes entre conceitos espontâneos e científicos. Os resultados obtidos em seus estudos são muito semelhantes aos das investigações contemporâneas a respeito da formação dos conceitos naturais, ou seja, os sujeitos possuem dois sistemas de formação conceitual: um baseado em categorias difusas ou probabilísticas, relacionadas a contextos particulares, e o outro em conceitos clássicos, ou logicamente definidos. Enfatiza, também, a interação dinâmica entre estes dois sistemas, que acontece numa via de mão dupla: os conceitos científicos possibilitam realizações que não poderiam ser efetivadas pelo conceito espontâneo e vice-versa. Ou seja, os conceitos científicos não são assimilados em sua forma já pronta, mas sim por um processo de desenvolvimento relacionado à capacidade geral de formar conceitos, existente nos estudantes.
História da Arte: da pré-história ao surrealismo
As primeiras manifestações artísticas foram encontradas no Paleolítico Superior ou Idade da Pedra Lascada. O naturalismo era a forma dos primeiros artistas da Pré-História registrarem aquilo que viam. Muitos dos desenhos se assemelhavam aos desenhos infantis, mas as técnicas reproduzidas por eles não devem ser encaradas dessa forma. Como principal característica da arte, temos o naturalismo. Naquele tempo o artista desenhava aquilo que ele estava vendo, e isso pode ser notado através das pinturas deixadas nas cavernas, ou pinturas rupestres. Os animais, a natureza e tudo que eles podiam captar, eles reproduziam. Uma das explicações sobre isso é que as pinturas eram feitas por caçadores que acreditavam em princípios mágicos: se fizessem a pintura de um animal na parede, poderiam capturá-lo no dia seguinte. O Homem começa uma revolução no último período da Pré-História (Neolíticoou Idade da Pedra Polida), por volta do ano de 10 000 a. C. Nesse período eles criavam armas e instrumentos com pedra polida, fato que deu o nome ao período. Com êxito, é o período em que eles começam a domesticar animais e dão os primeiros passos na agricultura. Além disso, os objetos com cerâmica, a fiação, o artesanato e a arquitetura começam a compor o cotidiano do homem na Pré-História. Os povos passaram a formar famílias e foi feita a divisão do trabalho. A partir dessa revolução, os homens se transformaram em camponeses, trocaram o sentido de caça pela livre abstração e racionalização, ou seja, a arte deixou de ser natural e passou a ser mais geométrica e simples. Surgiu, então, a primeira transformação da história da arte. Nessa época, os trabalhos cotidianos eram representados e sentia-se a necessidade de dar movimento às imagens.
O Renascimento modificou as formas de produção das artes. Na Idade Média valorizavam-se obras religiosas, geralmente abordadas em um plano (reto). Nas artes (pinturas e esculturas), os artistas do Renascimento basearam-se na observação do mundo e nos princípios matemáticos e racionais como: harmonia, equilíbrio e perspectiva (fundo).  O renascimento cultural foi fruto de uma série de mudanças que marcaram a passagem do mundo medieval para o moderno. A obra de diferentes escritores, artistas e escritores levantavam uma nova concepção sobre o homem e o mundo. Mesmo trazendo um novo conjunto de valores, não podemos dizer que o renascimento foi um movimento capaz de realizar uma ruptura radical contra os valores da Idade Média. Mesmo afirmando que a Idade Média foi um período de trevas, os pensadores e artistas do renascimento conservaram muito do pensamento religioso cristão. A maioria dos renascentistas eram servos fiéis da Igreja e inseriam a temática religiosa em suas concepções. O grande ponto defendido por esses pensadores envolvia a emancipação do interesse e do pensamento humano em relação ao monopólio intelectual controlado pela Igreja. O primeiro local de ascensão do pensamento iluminista foi a Península Itálica. Nessa região as intensas atividades comerciais geravam uma intensa economia produtora de grandes excedentes. A burguesia, classe dirigente das atividades comerciais, financiava diversas atividades culturais que em certo ponto refletiam valores muito próximos àquele grupo de homens que se lançavam no mundo em busca de seus interesses particulares.  Nesse sentido, o humanismo e o individualismo eram duas peças-chave do pensamento renascentista. Colocando em menor grau de importância a tutela do pensamento religioso, os renascentistas vislumbravam uma visão de mundo profundamente marcada pelas realizações, experimentos e ambições da figura humana. Nesse sentido, procuravam as respostas para cada um dos seus questionamentos por meio da experiência e do interesse. 
O Impressionismo foi um movimento que se manifestou, especialmente nas artes plásticas no fim do século XIX na França. Os impressionistas rejeitavam as convenções da arte acadêmica vigente na época. As pinturas do Impressionismo captavam as impressões perceptivas de luminosidade, cor e sombra das paisagens, por isso pintavam o mesmo quadro em diferentes horários do dia. O termo “impressionista” deriva de uma das obras mais significativas obras desse movimento - Impressão: Nascer do Sol, de Monet. Outra explicação diz que o termo foi usado pela primeira vez pelos caluniadores do movimento, que consideravam as obras inacabadas e o nome foi aceito e adotado pelos artistas desse estilo. Esses artistas estavam interessados em confinar com a tinta as impressões sensoriais de cor, luz, som e de movimento, por meio de cores claras e brilhantes bem como pinceladas mais livres e distintas. Assim como é do conhecimento de todos, as cores da natureza mudam conforme a luz incidente em determinado horário do dia, e eram essas impressões que os impressionistas queriam capturar. Os impressionistas estudavam muito sobre os efeitos ópticos, para isso usavam com frequência recursos fotográficos. Em função disso preferiam trabalhar ao ar livre, bem como, não se prenderam ao uso da perspectiva e ao uso de modelos. As figuras representadas não possuíam contornos nítidos, as sombras deveriam ser coloridas e as cores deveriam ser usadas puras, evitando a mistura de tonalidades.
Foi um evento de música, dança, poesia e artes plásticas que inaugurou um novo movimento cultural no Brasil: o Modernismo. Em 1922, a elite cafeicultora paulista alugou o Teatro Municipal de São Paulo, pelo equivalente a R$ 20 mil, para receber um novo tipo de arte, fortemente influenciada pelas vanguardas europeias e que refletia o progresso e a industrialização que a cidade vivia naquele momento. Até então, o Rio era considerado a capital cultural do país. A elite acabou não entendendo completamente a proposta do evento, mas ele influenciou definitivamente os rumos culturais brasileiros. Mais de 40 anos depois, por exemplo, era possível perceber seus reflexos no Tropicalismo, proposto por Caetano Veloso e Gilberto Gil.
 
Deficiência Intelectual e Física
A história da humanidade, que antecede a era cristã, foi marcada por dois diferentes tratamentos dado a deficiência. Um que era pautado na tolerância e aceitação manifestadas pelos homens mais primitivos e tribos diversas em que a anormalidade era muitas vezes bem vinda, uma vez que representava o habitar de maus espíritos e tornava possível a normalidade dos demais, por isso, as pessoas com deficiência nestes locais e momento histórico eram intocáveis embora quem decidia sobre a continuidade da vida do nascido na condição de deficiente fosse o pai ou a parteira. O outro no menosprezo e extermínio do incapacitado. Esta situação, mais próxima da conhecida civilização atual, esteve presente em diferentes momentos da história como garantia da manutenção do padrão humano tido como aceitável em determinada cultura. Por exemplo, em comunidades espartanas onde o culto ao corpo, ao belo, ao forte era norteador da concepção de homem, que deveria ser um grande guerreiro, aquele que nascia franzino, com alguma deficiência era exterminado, jogado literalmente em um precipício, largado a própria sorte. Até os dias atuais, em tribos indígenas do Brasil, que conservam ritos culturais mais primitivos, a prática de eliminação do recém-nascido com algum tipo de deficiência ainda acontece em pelos menos 13 etnias indígenas do Brasil, principalmente nas tribos isoladas, como os suruwahas, ianomâmis e kamaiurás. Em várias outras civilizações, como a Grega, Ateniense, Romana a deficiência era tida como castigo, magia, feitiçaria, glória, como forma de pedir esmola, e era acometida por diferentes fatores que iam deste a mutilação até causas congênitas e quando não extirpada no nascimento do indivíduo este era submetido a tratamento sub-humanos que quase sempre o leva a morte. Nesta fase, segundo Dechichi (2008, p. 163), “ocorrida em um período anterior ao da era cristã, as práticas de abandono ou extermínio das pessoas que tinham qualquer tipo de deficiência eram atitudes legitimadas nas sociedades, de uma forma geral”. Assim o tratamento dado ao deficiente estava em conformidade com o modo de sobrevivência das diferentes sociedades e com as condições de cuidados com a vida própria de cada época. Deste modo, até o início da Era Cristã a pessoa com deficiência foi concebida como coisa, destituída de qualquer traço humano o que reforça, segundo Vygotski (1997), que a deficiência é antes uma condição histórica-social que biológica.
2-
-Declaração Universal dos Diretos Humanos (1948);
- Declaração Mundial sobre Educação para Todos: Satisfazendo as Necessidades Básicas de Aprendizagem (1990);
-Declaração de Salamanca: Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais (1994);
-Convenção Interamericana para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência (1999);
-Carta Para o 3º Milênio (1999);
-Fórum Mundial de Educaçãopara Todos (2000);
- Declaração Internacional de Montreal Sobre a Inclusão (2001);
- Convenção Internacional sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência (2007).
3- 
1) conceitual, que inclui o raciocínio, função executiva, e resolução de problemas;
2) social, que envolve a comunicação interpessoal e relacionamento; e 
3) prática, que envolve cuida-dos e atividades da vida diária.
4- O conhecimento espontâneo, ou senso comum, é o conhecimento recebido de “herança”, primeiramente da família e depois da sociedade onde o indivíduo se engaja. São as tradições, valores, emoções e juízos pessoais. É um conhecimento particular, extraído de uma pequena amostra da realidade através de experiências pessoais de cada um e usado então para generalizações muitas vezes equivocadas. Um exemplo básico seria a mãe concluir, ao colocar a mão sobre um filho, e notar que ele está quente, que ele está com febre, porém para saber o porquê desta febre é necessário a avaliação de um médico pois este já estudou as causas da febre e as alterações no organismo humano que levam a ela. Este usa do conhecimento científico, pois aplica técnicas comprovadas e estudadas para o diagnóstico. Seu conhecimento baseia-se na medicina, que exemplificando de maneira geral é a ciência que estuda os fenômenos que acontecem com o corpo humano, através de fatores internos, o organismo, ou fatores externos, as doenças e vírus. 
Deficiência Sensorial: surdez, visual e surdocegueira 
1-
A importância da educação especial nas deficiências sensoriais.
          Desde meados dos anos 80, inicia-se um movimento internacional realizado por profissionais, com a colaboração de pais e pessoas com deficiência, que protestam à atenção reduzida dos alunos qualificados como deficientes ou necessidades especiais. Com uma proporção elevada, a educação geral considera a necessidade de que cada aluno tenha uma boa qualidade de aprendizagem individual, trabalhando suas dificuldades. Tornando assim a diferença de cada aluno, um princípio a ser questionado, fazendo que o ambiente se torne indiferente para cada criança. Entretanto para que sejam efetivados todos os trabalhos dos professores em prol a educação de qualidade, independente do aluno, o poder público tem por obrigação ajudar financeiramente para uma melhor adaptação física das escolas, e psicológica acompanhada de uma boa remuneração aos professores. A sociedade Brasileira por muitos anos se referiam aos portadores de necessidade especiais como algo diferente das demais crianças, com a inclusão sendo abordadas pelas mídias e discutidas nas escolas, a exclusão passou a diminuir e ganharam espaço e seus direitos na sociedade. Todos nos seres humanos possuíamos alguma necessidade, independente que seja especial, intelectual, sensorial, entre outras. Ninguém é perfeito e todos precisam de atenção diferenciada das demais pessoas, para alguma dificuldade. Portanto não existem pessoas especiais, mas sim personalidades diferenciadas.
Do ponto de vista científico, a deficiência sensorial se caracteriza pelo não-funcionamento (total ou parcial) de algum dos cinco sentidos. Classicamente, a surdez e a cegueira são consideradas deficiências sensoriais, mas déficits relacionados ao tato, olfato ou paladar também podem ser enquadrados em tal categoria. Do ponto de vista prático, a deficiência sensorial se caracteriza pela incapacidade de utilizar em plenitude os sentidos de que se dispõe, independentemente de quantos sejam. Nesta perspectiva, a deficiência sensorial não constitui a falta de um dos sentidos, mas a impossibilidade de usá-los plenamente. Assim, por um lado, as pessoas que possuam os cinco sentidos, mas que não sejam capazes de colocá-los a serviço do seu próprio bem-estar, podem ser consideradas, nesta concepção mais abrangente, como "deficientes sensoriais". Por outro lado, as pessoas que possuam apenas quatro ou três dos cinco sentidos, mas que sejam capazes de aproveitá-los em favor de uma vida saudável e produtiva, não teriam nenhuma deficiência. Embora haja indivíduos que sejam "deficientes sensoriais" crônicos, todos nós somos, em menor ou maior grau, acometidos por este tipo de deficiência. Nossa relação com esta anomalia não é estática. Na verdade, passamos toda a vida tentando superá-la, aprendendo a usar nossos sentidos de forma consistente e integrada.
2-
a) 1- Auxílios para a vida diária;  2- CAA (CSA) Comunicação aumentativa (suplementar) e alternativa; 3- Recursos de acessibilidade ao computador; 4- Sistemas de controle de ambiente; 5- Projetos arquitetônicos para acessibilidade; 6- Órteses e próteses; 7- Adequação Postural; 8- Auxílios de mobilidade; 9- Auxílios para cegos ou com visão subnormal; 10- Auxílios para surdos ou com déficit auditivo; 11- Adaptações em veículos.
b)  1º - gravar  videoaulas para os alunos aprender o conteúdo em casa e reservar o tempo em sala apenas para debater o assunto.
2º - Mesclar os recursos disponíveis no laboratório de informática das escolas com momentos de investigação e prática sobre diferentes esportes. 
3-
Comunicação para a pessoa surda.
       Se analisarmos o contexto histórico da educação de surdos, chegaremos à conclusão que a aprendizagem para os surdos está sendo bastante favorável. Os professores estão recebendo, ainda de forma rápida, mas necessária, uma preparação a fim de receber de forma adequada estes alunos surdos em sala regular de ensino, pois muitos não possuem nenhuma capacitação em LIBRAS. Uma das metodologias são o ensino de LIBRAS, com estudos, pesquisas e vivências que mostraram que tornar uma escola Bilíngue é a melhor maneira e para alfabetização do aluno com surdez, ou seja, fazer das LIBRAS uma mediadora no ensino de Língua Portuguesa que é a língua falada em nosso país.
        Atualmente, vivemos em uma sociedade letrada, sendo imprescindível o domínio do código linguístico a fim de ter acesso ao lazer, aspectos sociais, culturais e econômicos. Através do Bilingüismo se espera que o sujeito surdo comunique-se fluentemente na sua língua materna (língua de sinais) e na língua oficial de seu país. Através da língua de sinais propicia-se o desenvolvimento linguístico e cognitivo da criança surda, facilitando assim o processo de aprendizagem, servindo de apoio para a leitura e compreensão do mundo. Os educadores com maior experiência dão preferência aos métodos lúdicos por proporcionar às crianças surdas melhores desenvolvimento cognitivo e interesse, concentração por meio de jogos (tipo segue o mestre, imitação, desenhos, teatro sinalizado, brincadeiras, hora do conto com fantoches). Existem muitas leis voltadas para as pessoas com deficiência, indicando a necessidade de diferenciação em relação aos demais cidadãos. No entanto, mesmo depois de decretadas, as leis são implantadas de modo lento e parcial, sendo ignoradas pela maioria da população.
   O aprendizado inicial destas crianças deve ser o da Língua de sinais, Essa é a sua primeira língua, é com ela que ela pensará e construirá seu conhecimento. A idade mínima para que uma criança possa ser exposta ao aprendizado da linguagem de sinais é a de mais ou menos seis ou sete meses, mesmo que ela só venha a utilizar estes sinais aprendidos após o sétimo ou oitavo ano com maior desenvoltura. Assim sendo, a criança deve ser introduzida desde cedo à língua materna, podendo ainda ser realizadas atividades com bebês surdos visando sempre desenvolver habilidades visuais e ensinar a linguagem de sinais-LIBRAS. A educação da língua de sinais possibilita a aprendizagem e não a dificuldade do aluno surdo. No Brasil a educação hoje defendida para os alunos surdos é a educação bilíngue, em que a LIBRAS aparece como primeira língua e o português como a segunda. O objetivo do atendimento ao aluno surdo é proposto por um currículo diferenciado, que possa atender às necessidades específicas desse grupo de alunos sem perder a sintonia com a proposta das Diretrizes Curriculares da Educação Geral. Nos últimos anos, com as mudanças na sociedade e as mudanças naprópria legislação, permitiu-se criar a oportunidade da inclusão de pessoas com deficiência. Para que a inclusão de fato aconteça, é necessária uma total movimentação social movida por um único objetivo, a mudança. A Educação Inclusiva tornou-se política preferencial no Brasil, a fim de atender às pessoas com deficiência, conforme já dito, especificamente, a partir da segunda metade da década de 90, com a difusão da Declaração de Salamanca, da qual o Brasil é um dos signatários.
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 a)  Ainda que o termo surdocego possa sugerir a ausência total de visão e audição, muitas crianças possuem resíduos em ambos os sentidos, mas ainda apresentam dificuldade em processar as informações que chegam por essas vias, bem como de outros sentidos. Crianças com privação dos canais auditivo e visual podem apresentar problemas com o equilíbrio, movimentos limitados e hiper ou hipossensibilidade tátil. As informações apreendidas por meio dos canais sensoriais de distância – visão e audição – prejudicados, precisarão ser apoiadas por outras recebidas pelos sentidos remanescentes mais próximos como o tato, olfato, paladar, bem como dos sentidos esquecidos: vestibular, responsável pelo equilíbrio e proprioceptivo, responsável pela posição do corpo no espaço.
O tato, quase sempre, será o principal canal de entrada das informações que vêm do ambiente para a pessoa surdocega; suas mãos será o instrumento de comunicação por intermédio do qual poderá estabelecer relações com pessoas ao seu redor. Entretanto, o sentido tátil tem sua própria limitação fisiológica no que diz respeito à percepção do todo do objeto; aos conceitos de perspectiva; e das relações de tamanho e descrições visuais para quem nunca teve visão.
b) As experiências motoras realizadas pela criança, em conjunto com o professor, por meio do movimento coativo constituem o fundamento e a base do desenvolvimento e da aprendizagem. Elas fornecem à criança surdocega melhor qualidade e quantidade de interações com pessoas, objetos e acontecimentos. Nesse processo, a função do professor é proporcionar pontos de referência que permitam à criança organizar seu mundo, estimulando-a e motivando-a a se comunicar e se relacionar com o mundo a sua volta. Nesse enfoque, o elemento central é o próprio corpo da criança, suas necessidades, desejos e interesses. O professor e a criança se movem e atuam permitindo a esta descobrir o seu próprio corpo como instrumento para explorar o mundo. A viabilização dessa comunicação inicial pode ser realizada a partir do programa de comunicação de Jan Van Dijk. Esse programa compreende seis fases: 1) relação de apego e confiança (nutrição), 2) fenômeno de ressonância, 3) movimento co-ativo, 4) referência não-representativa, 5) imitação e 6) gestos naturais. O objetivo do desenvolvimento dessas fases consiste em viabilizar melhores condições de aprendizagem de um sistema de comunicação pela criança, ampliando suas potencialidades de interação com o ambiente.
TGD - Transtornos Globais de Desenvolvimento
 Crianças que apresentam características em comum: incapacidade de se relacionarem com outras pessoas; severos distúrbios de linguagem e uma preocupação obsessiva pelo que é imutável. Esse conjunto de características foi denominado de autismo infantil precoce. Em 1944, Has Asperger, escreve em seu artigo “Psicopatologia Autística da Infância” casos bastante semelhantes às descritas por Kanner: crianças com dificuldades de comunicação social, mas com inteligência normal. Tanto a Kanner quanto a Asperger se atribui o conceito de autismo.
O DSM-5, oficialmente publicado em 18 de maio de 2013, é a mais nova edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Psiquiátrica Americana. A publicação é o resultado de um processo de doze anos de estudos, revisões e pesquisas de campo realizados por centenas de profissionais divididos em diferentes grupos de trabalho. O objetivo final foi o de garantir que a nova classificação, com a inclusão, reformulação e exclusão de diagnósticos, fornecesse uma fonte segura e cientificamente embasada para aplicação em pesquisa e na prática clínica. Em seu aspecto estrutural o DSM-5 rompeu com o modelo multiaxial introduzido na terceira edição do manual. Os transtornos de personalidade e o retardo mental, anteriormente apontados como transtornos do Eixo II, deixaram de ser condições subjacentes e se uniram aos demais transtornos psiquiátricos no Eixo I. Outros diagnósticos médicos, costumeiramente listados no Eixo III, também receberam o mesmo tratamento. Conceitualmente não existem diferenças fundamentais que sustentem a divisão dos diagnósticos em Eixos I, II e III. O objetivo da distinção era apenas o de estimular uma avaliação completa e detalhada do paciente. Fatores psicossociais e ambientais (Eixo IV) continuam sendo foco de atenção, mas o DSM-5 recomendou que a codificação dessas condições fosse realizada com base no Capítulo da CID10-CM, Fatores que Influenciam o Estado de Saúde e o Contato com os Serviços de Saúde (códigos Z00-Z99). Por fim, a Escala de Avaliação Global do Funcionamento, anteriormente empregada no Eixo V, foi retirada do manual. Por diversos motivos entendeu-se que a nota de uma única escala não transmite informações suficientes e adequadas para a compreensão global do paciente. A APA continua recomendando a aplicação das diversas escalas que possam contribuir com cada caso e apresenta algumas medidas de avaliação na Seção III do DSM-5.
Para Nascimento , a produção de medicamentos em escala industrial, fez com que esses produtos alcançassem papel central na terapêutica, deixando de ser considerado como mero recurso. A explosão farmacológica, nos anos 1950-1960, ocorreu devido às conquistas tecnológicas e econômicas após a Segunda Guerra Mundial e ao desenvolvimento nas ciências biológicas que proporcionaram um melhor entendimento acerca dos mecanismos moleculares, celulares e homeostáticos referidos com a saúde e a doença. Nessas décadas, com o aumento dos gastos previdenciários em compras com medicamentos, as autoridades sanitárias passaram a ter uma vigilância maior e empregar ensaio clínico controlado (ECC) como padrão no processo de avaliação de um medicamento.  Essa medida ajudou a restringir o número de usuários que seriam favorecidos com as medicações tendo como tentativa evitar danos maiores. Em termos de número de drogas disponíveis, houve uma considerável ampliação do arsenal terapêutico, tanto com a expansão do número de compostos dentro do mesmo grupo farmacológico, como com o surgimento de drogas com perfil de ação diferente das originais. Já quanto à eficácia, há de se reconhecer que muitos deles são realmente mais seletivos (tolerabilidade, menos efeitos colaterais), o que contribui para aderência ao tratamento, contudo, parece que os compostos mais recentes muito pouco acrescentaram aos originais . No caso do TGD, não existe uma medicação específica ou curativa, mas existem medicações sintomáticas que aliviam, amenizam os sintomas e possibilitam uma maior socialização, tolerância, e escolarização.
- Comunicação facilitada;
- Integração auditiva
- Integração Sensorial (Movimentos Sherbone - Relation Play)
Educação inclusiva 
Usar ou não usar termos técnicos corretamente não é uma mera questão semântica ou
sem importância, se desejamos falar ou escrever construtivamente, numa perspectiva
inclusiva, sobre qualquer assunto de cunho humano. E a terminologia correta é especialmente
importante quando abordamos assuntos tradicionalmente eivados de preconceitos, estigmas e
estereótipos, como é o caso das deficiências que vários milhões de pessoas possuem no Brasil.
Os termos são considerados corretos em função de certos valores e conceitos vigentes
em cada sociedade e em cada época. Assim, eles passam a ser incorretos quando esses valores
e conceitos vão sendo substituídos por outros, o que exige o uso de outras palavras. Estas
outras palavras podem já existir na língua falada e escrita, mas, neste caso, passam a ter novos

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