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PRÁTICA INTERDISCIPLINAR
 EJA – EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
4º ENCONTRO 
TUTORA EXTERNA: ALINE MORELAND
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Socialização - Seminário Módulo VI
EUCLIDES MANOEL FERREIRA NETO
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Ser a melhor solução de educação para a construção da sua própria história.
Ser líder nas regiões onde atua, referência de ensino para a melhoria de vida dos nossos alunos, com rentabilidade e reconhecimento de todos os públicos.
MISSÃO
VISÃO
VALORES
Ética e Respeito: Respeitar as regras sempre, com transparência e respeito, é a base do nosso relacionamento com alunos, funcionários e parceiros.
Valorização do Conhecimento: Não basta saber, é preciso saber fazer. Valorizamos o conhecimento como forma de inspirar e aproximar as pessoas.
Vocação para Ensinar: Nossos profissionais têm prazer em educar 
e contribuir para o crescimento dos nossos alunos.
Atitude de Dono: Pensamos e agimos como donos do negócio.
Simplicidade e Colaboração: Trabalhamos juntos como um time, com diálogo aberto e direto.
Foco em Resultado e Meritocracia: Nossa equipe cresce por mérito através da superação de metas e dedicação de cada um.
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TEMA PRINCIPAL DO SEMINÁRIO: PRÁTICA INTERDISCIPLINAR EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
 TÍTULO DO TRABALHO: EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
RESUMO
 
Fizemos uma breve análise sobre o tempo perdido no processo de ensino aprendizagem de jovens e adultos. O EJA tem como objetivo inicial a erradicação do analfabetismo entre a população jovem e adulta que por diversas razões não tiveram acesso à educação regular. 
PALAVRAS-CHAVES
 
Educação de jovens e adultos, EJA, Educação brasileira.
INTRODUÇÃO
 
Este trabalho tem por objetivo aprofundar as discussões sobre a importância do EJA para a educação brasileira, realiza um trabalho social pois desempenha papel crucial pois promove a construção e desenvolvimento de habilidades e competências necessárias para a formação do cidadão, seu pleno exercício da cidadania e formação para o trabalho. A educação é um direito básico assegurado internacionalmente pela Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) no artigo 26º que diz, “Toda a pessoa tem direito à educação;” Um dos principais propósitos deste artigo é entender a educação como o direito de todos, que deve ser oferecido gratuitamente, e que a mesma ajuda no desenvolvimento da personalidade do indivíduo e reforçar o respeito pelos direitos e liberdades fundamentais. 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 
O Ensino de Jovens e Adultos (EJA) desempenha um papel primordial na educação brasileira, uma vez que é uma ferramenta essencial para garantir o direito à educação de pessoas que não tiveram oportunidade de concluir seus estudos na idade regular. A importância do EJA reside em sua capacidade de promover a inclusão social, o desenvolvimento pessoal e a igualdade de oportunidades no país, já que o mesmo tem como finalidade o cumprimento de uma lei simples mais muito importante, pois o artigo 6º da constituição deixa claro que a educação é o direito de todos e p artigo 23º V informa de forma clara que .  
“É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação, à ciência, à tecnologia, à pesquisa e à inovação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 85, de 2015)
Nesse sentido, o EJA deve ser compreendido como uma oportunidade de transformação e empoderamento dos jovens e adultos que buscam aprimorar seus conhecimentos e habilidades, para enfrentar os desafios do mundo contemporâneo de forma a contribuir para uma sociedade mais justa e crítica.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
“A Educação de Jovens e Adultos (EJA) deve ser vista como um processo de construção de conhecimentos, de habilidades e de valores que são necessários para a compreensão crítica do mundo e para o exercício da cidadania”. (SOUZA, 2017, p.34).A educação de jovens e adultos vai além da educação formal e abarca vários campos da vida de um indivíduo.“ A educação de jovens e adultos é um campo de práticas e reflexão que inevitavelmente transborda os limites da escolarização em sentido estrito. Primeiramente, porque abarca processos formativos diversos, onde podem ser incluídas iniciativas visando a qualificação profissional, o desenvolvimento comunitário, a formação política e um sem número de questões culturais pautadas em outros espaços que não o escolar.” (DI PIERRO, JOIA e RIBEIRO 2001) Mudar o rumo da educação de jovens e adultos no Brasil é difícil e complexo porque não há informações suficientes para diferentes atividades utilizadas. Uma sociedade com educação também tem consciência de seus direitos e responsabilidades, é capaz de pensar criticamente e sobre o precisa melhorar Assim, eles podem mudar sua própria realidade, pensando no bem próprio e comum. Pensamos que a escola surge como instituição responsável pela educação formal dos cidadãos, quando a sociedade assimila a preocupação com o desenvolvimento pleno do ser humano. Permeada de diferentes práticas, concepções e tradições educativas, a escola influencia diretamente na construção da sociedade que temos. Desta forma, o currículo escolar, insere-se como fator relevante tanto para a construção da sociedade, como para o desenvolvimento do ser humano a ele confiado e o sucesso da aprendizagem. (Kurzawa, 2007) 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Mesmo com toda a importância do EJA, dados de 2019 divulgados pelo IBGE revelam que dos 50 milhões de brasileiros na faixa etária de 14 a 29 anos, pelo menos 20% deles, o equivalente a mais de 10 milhões de pessoas, não haviam completado nenhuma das etapas da educação básica. Entre os motivos, o abandono da escola ou por jamais ter frequentado um estabelecimento de ensino. Entre as razões alegadas para justificar a evasão escolar estavam a necessidade de trabalhar e a própria falta de interesse. No caso das mulheres, destacou-se a questão da gravidez e os afazeres domésticos  Como consequência, as pessoas que deixam a escola antes de completar o Ensino Médio enfrentam dificuldades para chegar ao mercado de trabalho e quando conseguem ganham salário abaixo da média. Também demonstram sérias dificuldades cognitivas, com memórias e habilidades motoras bem inferiores às das pessoas com melhor escolaridade. Por isso mesmo, somos a favor do fortalecimento cada vez maior do sistema EJA, que tem por finalidade promover a inclusão das pessoas com baixa ou nenhuma escolaridade. De acordo com Freire (2005, p. 45), “a Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma ação política em que todos os envolvidos se tornam sujeitos do processo educativo, aprendendo juntos e construindo juntos os conhecimentos necessários para a compreensão do mundo e para a transformação da realidade”. Para Paulo Freire a educação deve fazer parte de um processo reflexivo e crítico para que possa se formar cidadãos autônomos e de pensamento crítico apto a realizar um julgamento imparcial e assim atuar ativamente na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. 
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Além disso, segundo Freire (1996), a educação de jovens e adultos é um processo de conscientização, em que o educando se torna crítico e capaz de participar ativamente na transformação de sua realidade social. Também, segundo Lima (2018), a Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino que tem como objetivo a democratização do acesso à educação e à cultura, possibilitando a formação de sujeitos críticos e participativos na sociedade. É importante ressaltar que o EJA não deve ser apenas uma alternativa para aqueles que não concluíram a educação básica na idade regular, mas também uma oportunidade de valorizar a diversidade de experiências e conhecimentos dos alunos. É necessário que o ensino seja contextualizado, relevante e estimule a participação ativa dos estudantes, levando em consideração suas vivências e necessidades. 
“A educação de jovens e adultos não pode se limitar a um processo de transferência de conhecimentos, mas deve ser um processo de conscientização críticados educandos em relação à sua realidade. É preciso que os educandos sejam capazes de perceber as estruturas sociais que os oprimem e, a partir disso, desenvolver a capacidade de agir para transformar a realidade em que vivem. Essa é uma educação que parte do conhecimento do mundo dos educandos e que se baseia no diálogo, na reflexão e na ação transformadora.” (FREIRE, 2005, p. 81)
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Nesse sentido, a importância do EJA para a educação brasileira é inegável. Ao oferecer uma segunda chance de educação a jovens e adultos, promovendo a inclusão social, a formação integral, a educação ao longo da vida e o combate ao analfabetismo, o EJA contribui para uma sociedade mais justa, igualitária e preparada para os desafios do mundo contemporâneo.
 “O Conhecimento é produto das relações dos seres humanos entre si e com o mundo. Nestas relações, homens e mulheres são desafiados a encontrar soluções para situações para as quais é preciso dar respostas adequadas. Para isto, precisam reconhecer a situação, compreendê-la, imaginar formas alternativas de responder e selecionar a resposta mais adequada.” (Freire, 2005)
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 
Representação da Educação de Jovens e Adultos, EJA. ofertado a jovens acima de 17 anos e adultos de variadas idades é uma modalidade do Ensino Fundamental, que garante o ensino ás pessoas que não tiveram possibilidades de estudar na data certa de sua faixa etária de vida, atende também em dois níveis de ensino que chamamos primeiro seguimento de 1ª a 4ª série e segundo seguimento de 5ª a 8ª série. A cada semestre conclui um ano serie de ensino não regular noturno por ser   favorável ao estudo de quem trabalha.
https://www.santaluzia.mg.gov.br/v2/index.php/noticias/atencao-estudantes-da-eja-educacao-de-jovens-e-adultos/
METODOLOGIA
 
• Foram utilizados sites de pesquisas e livros
RESULTADOS E DISCUSSÕES
 
Por fim, a EJA, também denominada educação popular ou educação de adultos, é um modelo educacional amplo e complexo cuja legitimidade no campo da educação precisa ser debatida. Este trabalho acadêmico sobre o tema da educação de jovens e adultos revelou-se específico e amplo, pois podemos constatar pela discussão que os problemas não dizem respeito apenas a essa modalidade de educação, mas também a educação em geral. A educação é um direito de todos e não pode ser escondida de quem dela precisa.
CONCLUSÕES
 
•A educação de jovens e adultos se propôs a tentar “reajustar” um país que abandona a escola antes de concluir a educação básica, para que pouquíssimas disciplinas permaneçam naquele contexto por um determinado período. Porém, esqueceu-se que cada sujeito possui sua história, e cada um possui um “relacionamento” com a escola. Antes era apenas uma educação reparadora, mas hoje também aproxima os sujeitos do ensino, e ainda valoriza esse tipo de conciliação como ensino de qualidade, para que não fique “acomodado” depois da EJA. Descobriu-se que, como eles eram pessoas fora da sala de aula há muito tempo, seu ritmo de aprendizado havia mudado por conta dos anos longe da escola e até mesmo do impacto da escola em suas vidas. Todas as disciplinas, independentemente da idade, podem ser aprendidas, porém, a velocidade do mundo, a quantidade de informações que precisamos saber todos os dias e a mistura de disciplinas de diferentes idades em uma mesma sala de aula agrava a “demora” de aprendizagem de alguns alunos. Contudo, mesmo com crianças e adolescentes da mesma faixa etária que nunca pararam de aprender e estão no estágio certo para sua idade, mesmo nas salas de aula haverá aprendizes mais lentos e aprendizes mais rápidos.
 • Alguns ficarão à vontade com um ou outro assunto ou assunto, outros ficarão à vontade com todos os outros, mas ainda terão dificuldade com tudo, mas quem sabe não perderão o interesse. Cada caso é diferente. Cada sujeito tem sua própria cultura, história de vida e história escolar. Todos esses fatores devem ser considerados antes de julgar se um aluno é "mais inteligente" do que outro. E isso não se terá da noite para o dia. Às vezes levarão meses e, ainda assim, alguns, sairão sem que seu “tempo de aprendizagem” tenha sido compreendido.
REFERÊNCIAS
 
• ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6023.
DI PIERRO, Maria Clara. JÓIA . Orlando. RIBEIRO. Vera Masagão. VISÕES DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL. São Paulo. 2001
  FREIRE, P. Pedagogia da autonomia Necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2005. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 47ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
Kurzawa, Gléce . ANTUNES. Helenise Sangoi. O DESAFIO DA CONSTRUÇÃO DO CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. Rio grande do sul. 2007
LIMA, J. C. Educação de Jovens e Adultos (EJA): reflexões sobre o processo de ensino aprendizagem. Rio de Janeiro: Wak, 2018. 
SOUZA, R. Educação de Jovens e Adultos: desafios e perspectivas. São Paulo: Cortez, 2017.
 
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