Paper da disciplina- Educação de Jovens e Adultos-EJA

Prévia do material em texto

1 Nome dos acadêmicos 
2 Nome do Professor tutor externo 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Pedagogia (2381) – Prática do Módulo VI – 10/11/2020 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
 
 
 
Jisele Rossi¹ 
Gabrielly Mendes Rosa¹ 
Renata Ferreira Goulart¹ 
Rejane Constantino Barreto Machado² 
 
RESUMO 
 
A educação de jovens e adultos é de suma importância, pois através dela é que milhares de 
brasileiros conseguem resgatar sonhos e se estabelecer no competitivo mercado de trabalho. 
Sabemos que no Brasil a educação de um modo geral sempre foi deixada em segundo plano, no que 
tange a educação de jovens e adultos a situação sempre foi mais agravante. Porém, mesmo que a 
passos lentos, vemos ao longo dos anos vários estudiosos e pedagogos se dedicando na 
modificação desse cenário. Podemos perceber que mesmo frente a muitas dificuldades, cada vez 
mais a educação de jovens e adultos vem cumprindo seu papel e transformando a vida de todos os 
que a ela recorrem, seja pela falta de oportunidade no tempo certo ou mesmo pelos altos índices de 
reprovação. Buscamos neste trabalho conhecer um pouco mais esta modalidade de educação que 
surgiu em meio a crises e golpes governamentais, mas que sobrevive ainda hoje e devido a grande 
desigualdade social em nosso país é responsável pela formação de uma grande parcela da 
população que não pode concluir seus estudos no tempo considerado normal e que deve sim ser 
respeitada e valorizada. 
 
Palavras-chave: Educação. Ensino. Aprendizagem. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Esse artigo cientifico tem por objetivo mostrar como a Educação de Jovens e Adultos é uma 
modalidade mais conhecida e acessível nos dias atuais. Abordaremos assuntos de extrema 
importância para o nosso conhecimento como futuras pedagogas, por exemplo, como pode ser feita 
a avaliação dos estudantes, a utilização da inclusão digital que está cada vez mais presente nas 
nossas escolas e como usarmos ela a nosso favor pois, para se ter um trabalho nos dias atuais em 
que estamos temos que possuir pelo menos o ensino fundamental ou médio. 
Outro ponto relevante do nosso trabalho é a parte histórica, econômica e sociocultural desses 
jovens e adultos alguns até idosos que decidem voltar a uma sala de aula para terminar seus estudos. 
O professor da EJA tem que ter em sua mente que ele vai ministrar uma sala com pessoas que 
possuem histórias de vida diferentes que cada um teve uma trajetória até chegar ali e ele terá que 
compreende-los e recebe-los com todo carinho, paciência e atenção, além desse fator ainda temos a 
situação econômica e sociocultural que tem um grande impacto na vida desses estudantes da EJA, 
até porque pode ser essa a causa dessas pessoas não conseguirem terminar seus estudos na idade 
 
 
 
 
correta. Por fim temos as legislações e políticas públicas que nada mais é do que as leis que que 
garantem a educação básica oferecida pela EJA. 
Observamos a realizar esse artigo que a Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de 
grande importância para quem não pode terminar seus estudos na idade certa e temos que continuar 
sempre apoiando e incentivando nos alunos a não deixarem de estudar. 
 
2 EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
 
A Educação de Jovens e Adultos-EJA é uma modalidade de ensino, que perpassa todos os 
níveis da Educação Básica do país. Essa modalidade é destinada a jovens e adultos que não deram 
continuidade em seus estudos e para aqueles que não tiveram o acesso ensino 
fundamental ou médio na idade apropriada, talvez por uma gravidez precoce, tiveram que começar 
a trabalhar cedo entre outros motivos. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, 9394/96), em 
seu artigo 37º § 1º diz: 
Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam 
efetuar os estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as 
características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e 
exames. Antigamente a EJA era conhecida pelo nome de supletivo porém, com o passar do tempo 
ela recebeu o nome de Educação de Jovens e Adultos- EJA e passou a ser ofertada tanto no ensino 
presencial, como à distância (EAD), com o objetivo principal de democratizar o ensino da rede 
pública no Brasil. Nos dias atuais ele é dividido em etapas como: 
EJA Ensino Fundamental: destinada a jovens a partir de 15 anos que não completaram a etapa 
entre o 1º e o 9° ano. Nessa etapa, os alunos imagem em novas formas de aprender e pensar. Tem 
duração média de 2 anos para a conclusão. 
EJA Ensino Médio: destinada a alunos maiores de 18 anos que não completaram o Ensino Médio, 
que completa a Educação Básica no Brasil. Ao concluir essa etapa, o aluno está preparado para 
realizar provas de vestibular e Enem, para ingressar em universidades. O tempo médio de conclusão 
é de 18 meses. 
As disciplinas ministradas na Educação de Jovens e Adultos (EJA) são de acordo com a 
Base Nacional Comum Curricular (BNCC) que é quem administrar todo a Educação Básica no país. 
No Ensino Fundamental são ministradas: Língua Portuguesa, Ciências, Matemática, Inglês, Artes, 
Educação Física, História e Geografia e no Ensino Médio além dessas disciplinas são acrescentadas 
Sociologia, Filosofia, Química e Física. 
Após todo tempo de estudo e persistência dos alunos eles realizam uma prova para receber o 
certificado de conclusão da EJA. Porém eles não precisam parar aqui, muitos jovens e adultos 
 
 
 
 
podem e devem continuar essa caminhada pela educação e fazer uma graduação, uma pós-
graduação, um mestrado ou um doutorado enfim eles não precisam parar só porque conseguiram a 
conclusão do ensino médio. 
 
2.1 O PROCESSO DE AVALIAÇÃO, A INCLUSÃO DIGITAL, A EDUCAÇÃO E 
TRABALHO NA EJA. 
 
 A avaliação escolar é uma atividade utilizada para se obter informações necessárias acerca 
do processo de aprendizagem do aluno. Porém muitas vezes ela acaba sendo confundida como 
apenas uma forma de se adquirir resultados quantitativos e não qualitativos. E no segmento EJA, 
não é diferente por isso Haydt (2007) organiza alguns princípios básicos sobre as principais 
características de como entender o processo de avaliação sendo um deles: 
A avaliação é um processo contínuo e sistemático, portanto ela não pode ser esporádica nem 
improvisada, mas ao contrário, deve ser constante e planejada. Nessa perspectiva a avaliação faz 
parte de um sistema amplo que é o processo de ensino aprendizagem nele se integrado. 
Como tal ela deve ser planejada para ocorrer normalmente ao longo de todo o processo, 
fornecendo feedback e permitindo a recuperação imediata quando for necessário. (HAYDT, 2007, 
p.14). 
O processo de avaliação na EJA assim como em qualquer outra modalidade de ensino é um 
momento muito importante na didática do professor, isto porque este é um momento de 
compreendê-la como um processo contínuo e sistemático para que se possa acompanhar a evolução 
do aluno ao longo da sua jornada, e assim fazer as devidas intervenções quando necessários no 
intuito de que sejam alcançados os objetivos propostos para o ensino e aprendizagem. Sendo assim, 
este processo não deve ser desenvolvido de forma irregular ou mesmo realizado poucas vezes, mas 
sim durante todo acompanhamento do aluno, de forma contínua para que se percebam a tempo as 
deficiências e fragilidades que deve ser solucionado a fim de não haver prejuízos no conhecimento 
adquirido pelo aluno. 
 O uso dos recursos tecnológicos podem ser ferramentas importantes na aprendizagem 
dentro da escola em qualquer modalidade de ensino. Ainda assim, apesar dos benefícios desse 
recurso, constata-se que estes não são muito utilizados na Educação de Jovens e Adultos. O 
documento Base Nacional Preparatório a VI Confitea, é um documento que retrata a realidade e 
necessidade da Educação de Jovens e Adultos e também estabelece estratégias de melhoria da 
qualidadede ensino nessa modalidade educativa. Umas das estratégias apresentadas neste 
documento é o uso das tecnologias da informação e comunicação para a Educação de Jovens e 
Adultos. 
 
 
 
 
Os recursos tecnológicos estão presentes no dia a dia, por meio dos códigos de barras, 
celulares entre outros. Não permitir o conhecimento desses recursos faz com que uma parcela da 
sociedade esteja alienada com relação ao acesso do direito à cidadania. O papel da escola é preparar 
para a vida, e isso envolve mais do que ensinar conteúdo ou habilidades estabelecidas nos 
currículos. 
 O educar para a vida envolve preparar o aluno a lidar com os problemas pessoais e sociais, 
a saber, os seus deveres e direitos, a ter um bom relacionamento com outros em diversos ambientes 
e principalmente ter autonomia que os alunos da EJA precisam aprender dentro da escola e a 
inclusão digital pode favorecer nesse quesito. 
Contudo esses recursos tecnológicos precisam ser incorporados ao trabalho do professor 
para que possam ser benéficos no processo de ensino e aprendizagem na Educação de Jovens e 
Adultos. 
 Na sociedade globalizada e competitiva deste século XXI, estar preparado para o mundo do 
trabalho é uma obrigação natural. Desde criança somos motivados, e muitas vezes, pressionados a 
escolher uma profissão. Quando conseguimos um ofício e somos bem sucedidos, temos o 
reconhecimento social: porém, quando ocorre o contrário somos comumente julgados como aqueles 
que não se esforçaram. Não raramente quando alguém se encontra numa situação de desprestigio 
socioeconômico é muito comum ouvir a frases do tipo: “não tem sucesso profissional porque não 
estudou” ou, “não levou a escola a sério”, por isso é um fracassado. Ou seja, questões deste tipo, 
relacionadas ao trabalho são quase sempre associados a vida escolar dos sujeitos. 
Trabalho e educação são temas convergentes obrigando vários pontos de intersecção, ainda 
mais quando estamos nos referindo a EJA: “emprego” “mercado profissional” e “qualificação” são 
os tópicos usualmente associados a EJA e presente em seu currículo. Com o aumento da 
precarização do trabalho nas últimas décadas, os estudantes e também trabalhadores dessa 
modalidade de ensino passaram a viver em condições sociais e econômicas cada vez mais instáveis, 
trabalhando em condições parciais ou temporárias, sendo alvo de desemprego no país. (COSTA, 
2013) 
Não obstante aos vários problemas sociais, não são raros os casos em que estudantes 
voltaram a frequentar ou continuam frequentando a escola através da EJA, para buscarem 
qualificação e terem mais sucesso em suas vidas profissionais. Portanto com um mercado mais 
competitivo, instituições envolvidas com a EJA “devem suprir essa necessidade, visto que o 
trabalho é o contexto mais importante da experiência curricular. 
 
2.2 A CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICA, ECONÔMICA E SOCIOCULTURAL DOS 
SUJEITOS DA EJA. 
 
 
 
 
 A história da Educação de Jovens e Adultos- EJA no Brasil é carregada pela trajetória de 
ações e programas usados na Educação Básica e em particular, aos programas de alfabetização para 
o combate ao analfabetismo e também ao incentivo a profissionalização de uma maneira meio 
tímida no começo, com isso ela vem adquirindo uma nova identidade, marcada pela oferta de cursos 
aligeirados e de curta duração. O professor que está atuando na EJA precisa ter a percepção de 
observar seus alunos e ajudá-los nesse novo caminho, é muito importante sabermos o que fez essa 
pessoa desistir de estudar como, por exemplo, uma gravidez precoce ou ter que trabalhar cedo para 
ajudar no sustento da família, reprovações, falhas na aprendizagem entre outros fatores. Muitas 
pessoas quando decidem voltar a estudar possuem inúmeras razões como, o desemprego, dar uma 
vida melhor a seus filhos, melhorar de vida enfim cada um possui sua razão e eles devem ser bem 
recebidos e sempre incentivados a não desistir novamente. 
 
Os sujeitos da EJA são pessoas adultas ou jovens que, pelas mais diversas razões, têm 
como objetivo uma realização pessoal, sentem a ameaça do desemprego, a necessidade de 
contribuir com maior eficiência na formação dos filhos, buscam novas respostas para seus 
conflitos e dificuldades. Esses são alguns dos fatores que resultam em uma tomada de 
decisão, ou seja, voltar a escola. (ANZORENA, BENEVENUTTI,2013, p.67). 
 
 
Podemos perceber como as pessoas nos dias atuais estão mais interessadas em terminar os seus 
estudos e adquirir um conhecimento que antigamente não era algo tão necessário para elas. Com o 
passar do tempo e a maturidade as pessoas tem uma visão diferente sobre o estudo e percebem que 
ele é algo muito importante para qualquer pessoa independentemente de cor, raça, classe social, 
etc... 
 A contextualização econômica e sociocultural dos sujeitos da EJA é um outro ponto 
importante do nosso artigo científico, pois algumas pessoas não tiveram a oportunidade de ter uma 
vida social e cultural bem sucedidas, esse é um dos muitos fatores que levam essas pessoas a 
pararem de estudar. Nos dias atuais possuímos uma quantidade de pessoas que não sabem ler, 
escrever, votar, fazer uma assinatura e com isso eles acabam não tendo uma participação ativa como 
cidadãos deveriam ter e acabam não sabendo dos seus direitos e deveres perante a sociedade. 
Estamos em uma sociedade que está se transformando e se atualizando cada vez mais 
rápido, em virtude disso muitas pessoas que não terminaram seus estudos ou desistiram estão 
voltando a escola, uns para ter o ensino fundamental e médio, outros para um curso 
profissionalizante ou até mesmo para uma futura formação acadêmica. A partir do momento que as 
pessoas voltarem a sala de aula elas terão mais informações sobre os seus direitos, sua cultura, a ler 
alguma notícia, a escrever (ou assinar algum documento) enfim terão conhecimentos que não 
possuíam antes. O seu sociocultural irá se desenvolver e toda essa informação que adquiriram fara 
dessas pessoas alfabetizadas perante a sociedade. 
 
 
 
 
Com base no pensamento de Paulo Freire, as mulheres e os homens são os únicos seres 
sociais e historicamente capazes de aprender. Pois são os únicos que aprender é uma aventura 
criadora, muito rica, pois aprender para o ser humano é construir, reconstruir, constatar para mudar 
o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura do espírito. (FREIRE,2003). Portanto a EJA é 
uma modalidade de ensino que possui o dever de oportunizar as pessoas a retomada de seus 
estudos, aqueles que por algum motivo não concluíram o mesmo e eles são mulheres, homens, 
jovens e idosos que voltaram a escola para ter acesso ao conhecimento e para conquistar seu espaço 
na sociedade. 
 
2.3 A LEGISLAÇÃO E AS POLÍTICAS PÚBLICAS QUE REGEM ESTA MODALIDADE. 
 
A educação de jovens e adultos é uma modalidade de ensino, da Educação Básica do País. 
Essa modalidade e destinada a jovens e adultos que não deram continuidade em seus estudos e para 
aqueles que não tinham o acesso ao ensino fundamental e médio na idade apropriada. Agora vamos 
falar um pouco sobre as leis que regem a EJA: 
Todos temos direito a educação e foi com a constituição de 1988, a LDB 5.692/71 e com a 
LDB 9.394/96, que a EJA passou a ser uma modalidade de ensino vinculada a educação básica. A 
lei 5.692 de 1971 teve um ponto favorável sobre ensino de 1 e 2 graus, que foi a implantação e 
regulamentação do ensino supletivo, mesmo com proteção da ditadura militar. A preocupação com 
os professores para essa modalidade, de ensino era e continua sendo grande, e essa preocupação tem 
o esclarecimento na própria lei, em seu capitulo V, artigo 32, onde diz que o docente do ensino 
supletivo, terá que ter preparo adequado com as características especiais desse tipo de ensino, de 
acordo com as normas estabelecidas pelos concelhos de Educação. 
As diretrizes curriculares da educação de jovens e adultos (Brasil,2000) preconizamo 
processo permanente de educação ao longo da vida, superando a função de suprir ou recompensar a 
escolaridade não realizada, conforme constava na legislação anterior (LDB n 5.691/71). Na 
tentativa de observar o que devem garantir as políticas públicas para EJA, trazemos alguns pontos 
que tem por base o PNE acerca da EJA (2014-2024) muitas ações previstas ainda não realizadas e 
outras realizadas muito parcialmente ou mesmo inviabilizadas, em sua totalidade, que não elevaram 
a taxa de alfabetização de modo esperado, garantindo e demandado. A educação de jovens e adultos 
começou a ganhar espaço no Brasil na década de 1930, nos anos de 1990 a Lei Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (LDB 934/1996) a EJA passou a ser uma modalidade da Educação Básica. A 
educação está assegurada na Constituição Federal de 1988 no art. 6, como direito social, e no art. 
205, como direito de todos e dever do Estado. No que diz respeito a educação no art. 208, I, 
 
 
 
 
CF/1988 está expressa a obrigatoriedade de matricula e a garantia de acesso gratuito a educação 
básica dos 4 anos aos 17 anos. 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
O presente trabalho tem por objetivo investigar os resultados obtidos com a Educação de 
Jovens e Adultos. A investigação se dá através de enfoque qualitativo, pois possuem características 
principais a exploração do tema, os significados são extraídos dos dados, análise das múltiplas 
realidades, há uma riqueza interpretativa, além de a pesquisa não seguir um processo claramente 
definido. 
A pesquisa feita é de origem bibliográfica e sites on-line com o objetivo de reunir as 
informações e os dados que servirão de base para a construção do trabalho. Através de leitura, 
análise e interpretação de sites e imagens objetivando conhecer as diferentes contribuições 
científicas acerca do tema proposto. 
O tema de Educação de Jovens e Adultos nos mostra resultados positivos para uma 
aprendizagem de qualidade. Percebemos como o trabalho traz três subtemas importantes e com 
grande significado para se usar em sala de aula e através deles conseguirem ministrar uma aula com 
um conhecimento pedagógico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Através do referencial teórico foi possível conhecer um pouco sobre a modalidade da EJA. 
Esta modalidade de ensino é muito importante pois ela dá a oportunidade de estudo daquelas 
pessoas que não tiveram condições de estudar, para isso o educador também precisa compreender 
que a EJA diferencia-se do ensino de crianças inseridas no contexto regular de ensino, pois o adulto 
tem uma noção maior de mundo do que as crianças. Nos dias atuais encontramos muitas pessoas 
que não sabem ler nem escrever, a EJA possui o dever de dar a oportunidade para a retomada dos 
estudos dessas pessoas que não conseguiram concluir, para assim eles terem acesso ao 
conhecimento e conquistarem seu espaço na sociedade. 
Freire (1983) assevera que o ensino da EJA não traz um ensino mecanizado e sim numa 
postura interferente do homem sobre o seu contexto, o que acarreta assim, ao papel do educador em 
propor situações concretas ao ensino dos analfabetos, oferecendo a ele instrumentos para que ele se 
alfabetize. O campo social é dinâmico, portanto, este oferece inúmeros diálogos e textos, os quais 
podem servir para fazer a relação dialógica entre os saberes do aluno com os saberes de sua cultura, 
como por exemplo, o noticiário da televisão ou da rádio. 
Os alunos que permanecem até o final do curso passam por inúmeras dificuldades, são 
pessoas que na maioria não tem condições financeiras, mulheres que chefiam as famílias e 
enfrentam trabalho duro e outras são dependentes de seus maridos, cada pessoa é única e sua 
história de vida também. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
Diante do que foi exposto, foi possível se aprofundar mais no tema e conhecer aspectos da 
educação de jovens e adultos, bem como sua legislação e as práticas pedagógicas. A educação de 
jovens e adultos é a modalidade destinada a garantir os direitos educativos dessa numerosa 
população com 15 anos ou mais que não tiveram acesso ou interrompeu os estudos antes de concluir 
a Educação Básica. É possível citar que o ensino de jovens e adultos se torna muito importante, uma 
vez que a exigência do mercado demanda cada vez mais informação das pessoas, portanto essa 
modalidade e necessária para aqueles que buscam qualificação. 
É importante mencionar ainda que, as políticas públicas podem ser empenhar em contribuir 
com o desenvolvimento dessa modalidade. A constituição de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (LDB) de 1996 previram, inicialmente, o direito dos jovens e adultos ao Ensino 
Fundamental, obrigando sua oferta regular pelos poderes públicos. Os professores devem estar se 
atualizando constantemente, trazendo metodologias que valorizem e oportunizem aos alunos um 
ensino de qualidade. E a sociedade cabe cada vez mais valorizar essa modalidade que privilegia os 
indivíduos a retomarem seus estudos, dando importância a educação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
ANZORENA, Denise Izaguirre. BENEVENUTTI, Zilma Mônica Sansão. Educação de Jovens a 
Adultos. Indaial: Uniasselvi,2013. 
CERATTI, Márcia Rodrigues Neves. Políticas públicas para a Educação de Jovens e Adultos. 
Disponível:<http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/md_marcia_r
odrigues_neves_ceratti.pdf>. Acesso em: 12 nov.2020. 
 
COSTA, Claudia. Borges. Educação de Jovens e Adultos (EJA) e o mundo do trabalho: 
trajetória histórica de afirmação e negação de direito a educação. Belo Horizonte: Universidade 
Fumec, ano 10 n° 15. 2013. 
 
FREIRE, Paulo. A educação como pratica da liberdade. 23° Ed. Rio de Janeiro: Paz e 
Terra,1999. 
VASQUES, Cristiane Cordeiro; ANJOS, Maylta Brandão dos; SOUZA, Vera Lucia Gomes de. 
Políticas públicas para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), 2019. Disponível em: 
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/16/politicas-publicas-para-a-educacao-de-jovens-
e-adultos-eja>. Acesso em: 05 nov.2020. 
 
 
 
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/md_marcia_rodrigues_neves_ceratti.pdf
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/producoes_pde/md_marcia_rodrigues_neves_ceratti.pdf
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/16/politicas-publicas-para-a-educacao-de-jovens-e-adultos-eja
https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/16/politicas-publicas-para-a-educacao-de-jovens-e-adultos-eja
	Jisele Rossi¹
	Gabrielly Mendes Rosa¹
	Renata Ferreira Goulart¹
	RESUMO
	1. INTRODUÇÃO
	3. MATERIAIS E MÉTODOS
	VASQUES, Cristiane Cordeiro; ANJOS, Maylta Brandão dos; SOUZA, Vera Lucia Gomes de. Políticas públicas para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), 2019. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/16/politicas-publicas-para-a-educa...