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AULA 3 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM AFECÇÕES NO TRATOURINÁRIO (1)

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AULA: 3 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE COM AFECÇÕES NO TRATO URINÁRIO 
MANAUS,2022 
Prof: Antônio Alfredo 
INTRODUÇÃO 
 
 O sistema urinário é responsável por fornecer a via de 
drenagem da urina formada pelos rins. O cuidado ao cliente 
com distúrbio do sistema urinário demanda conhecimento 
anatômico, da fisiologia, dos exames complementares, dos 
cuidados de enfermagem e da reabilitação dos clientes; 
SISTEMA URINÁRIO 
 É constituído pelos órgãos uropoéticos, isto é, incumbidos de 
elaborar a urina e armazená-la temporariamente até a 
oportunidade de ser eliminada para o exterior. 
 Na urina encontramos ácido úrico, ureia, sódio, potássio, 
bicarbonato, etc. 
 Este aparelho pode ser dividido em: 
 órgãos secretores – que produzem a urina; 
 órgãos excretores – que são encarregados de processar a drenagem da 
urina para fora do corpo. 
 
Os órgãos urinários 
compreendem 
 
 Rins (2), que produzem a urina; 
 Ureteres (2) ou ductos, que transportam 
a urina para a 
 Bexiga (1), onde fica retida por algum 
tempo; 
 Uretra (1), através da qual é expelida do 
corpo. 
RIM 
 Os rins são órgãos pares, em forma de 
grão de feijão, localizados logo acima da 
cintura, entre o peritônio e a parede posterior 
do abdome. 
 
 
Funções dos Rins 
• Os rins realizam o trabalho principal do sistema urinário, com as outras partes do sistema atuando, 
principalmente, como vias de passagem e áreas de armazenamento. Com a filtração do sangue e a 
formação da urina, os rins contribuem para a homeostasia dos líquidos do corpo de várias 
maneiras. 
 
 
 
 
 
 
Regulação da 
composição 
iônica do 
sangue; Manutenção 
da 
osmolaridade 
do sangue; 
Regulação do 
volume 
sanguíneo; 
Excreção de 
resíduos e 
substâncias 
estranhas 
Regulação do 
nível de glicose 
no sangue; 
Liberação de 
hormônios; 
Regulação do 
pH do sangue; 
BEXIGA 
A bexiga urinária funciona como um reservatório temporário para o 
armazenamento da urina. Quando vazia, a bexiga está localizada inferiormente 
ao peritônio e posteriormente à sínfise púbica: quando cheia, ela se eleva para a 
cavidade abdominal. 
 
 
 
https://www.auladeanatomia.com/novosite/wp-content/uploads/2015/11/Nova-Imagemhomi.bmp?x73193
 
 A saída da bexiga urinária contém o músculo esfíncter 
chamada esfíncter interno, que se contrai 
involuntariamente, prevenindo o esvaziamento. 
Inferiormente ao músculo esfíncter, envolvendo a parte 
superior da uretra, está o esfíncter externo, que controlado 
voluntariamente, permitindo a resistência à necessidade 
de urinar. 
• A bexiga urinária consegue acumular um volume médio de 350 ml a 400ml de urina. Alguns indivíduos conseguem segurar 
até 400 ou 450 ml, resultando em uma manifestação muito forte de urinar. Os idosos possuem a mesma capacidade de 
armazenamento de urina na bexiga que os adultos jovens. A diferença entre eles é a capacidade contrátil da musculatura da 
bexiga para o esgotamento da urina. 
• A partir de 150 ml de urina armazenada, começam os estímulos para a micção. Assim, os sensores nervosos que estão 
presentes na parede da bexiga enviam mensagens ao sistema nervoso e começam os primeiros desejos para urinar. 
Quando a bexiga finalmente está repleta e o ato miccional é socialmente conveniente, o esfíncter relaxa e a musculatura da 
bexiga contrai, resultando na eliminação da urina pela uretra 
 
URETRA 
 A uretra é um tubo que conduz a urina da bexiga para o meio externo, 
sendo revestida por mucosa que contém grande quantidade de 
glândulas secretoras de muco. A uretra se abre para o exterior através 
do óstio externo da uretra. 
 A uretra é diferente entre os dois sexos: As uretras masculinas e a 
femininas se diferem em seu trajeto. 
 Na mulher, a uretra é curta (3,8 A 5 cm) e faz parte exclusivamente do 
sistema urinário. Seu óstio externo localiza-se anteriormente à vagina e 
entre os lábios menores. 
 Já no homem, a uretra faz parte dos sistemas urinário e reprodutor. 
Medindo cerca de 20 cm, é muito mais longa que a uretra feminina. 
Quando a uretra masculina deixa a bexiga, ela passa através da próstata 
e se estende ao longo do comprimento do pênis. Assim, a uretra 
masculina atua com duas finalidades: conduz a urina e o esperma. 
 
TERMOS TÉCNICOS DO SISTEMA URINÁRIO 
• Micção - ato de urinar. 
• Poliúria - urina em grande quantidade, superior a 2.500ml/24h 
• Oligúria - volume urinário diminuído (100 - 400ml diários/24h). 
• Anúria – quando a diurese é inferior a 100ml/dia 
• Disúria - dor ou dificuldade para urinar, sensação de queimação durante a micção. 
• Polaciúria - frequência aumentada da necessidade de urinar, com intervalos inferiores a 
2hrs. 
• Hematúrina - presença de sangue na urina. 
• Piúria - urina com pus(presença de leucócitos anormais) 
• Glicosúria -presença de glicose na urina. 
• Incontinência urinária - incapacidade de controlar voluntariamente a diurese. 
• Nictúria - aumento da frequência urinária noturna 
CISTITE 
A cistite é uma infecção bacteriana na bexiga ou no trato urinário inferior. 
 Ela é, na maioria das vezes, causada por um tipo de bactéria proveniente do trato gastrointestinal, chamada 
Escherichia coli. 
A relação sexual também pode levar à cistite; 
Todas as mulheres estão em risco de cistite por causa de sua anatomia - especificamente, a curta distância 
da uretra ao ânus e a abertura uretral à bexiga 
 Sintomas característicos são: vontade frequente de urinar juntamente com um pequeno volume de urina, 
alteração da cor e sensação de queimação, febre, prurido, dores na barriga e nas costas. Mau cheiro e 
presença de sangue também podem ocorrer. 
 
 
URETRITE 
 
 A uretrite consiste na inflamação ou infecção da uretra, o 
canal que transporta a urina da bexiga para fora do corpo. As 
uretrites são decorrentes de bactérias provenientes do trato 
gastrointestinal, mas pelo fato da uretra nas mulheres estar 
mais próxima da vagina, algumas infecções como herpes, 
gonorreia e infecção por clamídia podem levar à uretrite 
PIELONEFRITE 
A infecção do trato urinário alto (pielonefrite), que 
habitualmente se inicia como um quadro de cistite, é 
habitualmente acompanhada de febre – geralmente superior a 
38 graus centígrados – de calafrios e de dor lombar, uni ou 
bilateral. Esta tríade febre mais calafrios mais dor lombar está 
presente na maioria dos quadros de pielonefrite. 
É uma infecção bacteriana da pelve renal, dos túbulos e do 
tecido intersticial de um ou de ambos os rins. 
As causas envolvem a disseminação ascendente de bactérias 
a partir da bexiga ou a disseminação de fontes sistêmica, 
alcançando o rim por meio da corrente sanguínea; 
Vias de infecção 
Existem 3 principais caminhos pelos quais os micro-organismos podem alcançar o trato urinário e 
provocar a infecção, a saber: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Via ascendente 
 ( via transuretral): 
é a mais comum, ocorre quando as 
bactérias, que são frequentemente 
oriundas de contaminação fecal, 
colonizam a área periuretral e, 
subsequentemente, penetram a 
bexiga através da uretra. As 
mulheres, pela uretra ser mais 
curta ocorre pouca resistência ao 
movimento das bactérias 
uropatogênicas. A relação sexual 
força as bactérias da uretra para 
dentro da bexiga. 
Disseminação 
Hematogênica 
Ocorre quando há uma 
infecção em outra parte do 
corpo e através da corrente 
sanguínea dissemina para 
outros órgãos (como por 
exemplo: sangue-sepse, 
pulmão -pneumonia, coração -
endocardite). Responde por 
apenas menos de 2% das ITU 
documentadas 
Extensão Direta 
por meio de uma fístula a 
partir do intestino.OBS: Via linfática: mais rara, se dá através das conexões dos vasos linfáticos dos intestinos e dos rins; 
Fatores que contribuem para as infecções 
bacterianas do trato urinário 
1. Infecções iniciando no trato urinário 
 
 
Bloqueio (por exemplo, por 
cálculos) em qualquer parte 
do trato urinário 
Funcionamento anormal da 
bexiga que impede um 
esvaziamento apropriado, 
como acontece nas doenças 
neurológicas 
Vazamento do mecanismo tipo 
válvula entre o ureter e a 
bexiga, permitindo que a urina e 
as bactérias refluam da bexiga 
para os ureteres, possivelmente 
atingindo os rins (mais 
comumente em crianças com 
ITU 
Inserção de um cateter 
urinário ou de um 
instrumento por um médico 
Relação sexual 
Em homens, aumento ou 
infecção da próstata 
Presença de conexão 
anormal (fístulas) entre a 
vagina e a bexiga ou entre o 
intestino e a bexiga 
Utilização de diafragma com 
espermicida 
2. Infecções transmitidas do sangue para o trato urinário 
(incomum) 
 
Infecção na corrente 
sanguínea 
(septicemia) 
Infecção das válvulas 
cardíacas (endocardite 
infecciosa, uma causa 
incomum) 
 
CAUSAS 
• A causa infecciosa na maior parte das vezes é 
bacteriana, podendo porém, ser causada por fungos. 
• Quando adquirida na comunidade, a ITU é geralmente 
causada pela bactéria Escherichia coli (70% a 85% dos 
casos), seguido por outros tipos como 
o Staphylococcus saprophyticus, espécies de Proteus e 
de Klebsiella e o Enterococcus faecalis. 
• Já quando adquirida em ambiente hospitalar, os 
agentes são bastante diversificados, predominando as 
enterobactérias, embora a E. coli também seja uma das 
mais frequentes 
 
 
 
Bactérias Gram 
negativas a Escherichia 
coli 
Staphylococcus 
saprophyticus 
Proteus 
Klebsiella 
Enterococcus faecalis 
 vírus do herpes 
simples tipo 2(HSV-2) 
 
O fungo Candida 
Parasitas: tricomoníase, 
esquistossomose, 
filaríase 
EPIDEMIOLOGIA 
A ITU é mais frequente nas mulheres do que nos homens, 
exceto nas faixas etárias extremas. Durante o período 
neonatal, a incidência de ITU é levemente maior nos homens 
do que nas mulheres, devido à maior frequência de 
anomalias congênitas do trato urinário em bebês do sexo 
masculino. Após os 50 anos de idade, a incidência de ITU 
entre os homens passa a ser quase tão alta quanto nas 
mulheres, provavelmente por causa da obstrução decorrente 
da hipertrofia prostática. Em indivíduos com idade entre 1 e 
50 anos, a ITU é predominantemente uma doença feminina. 
A ITU recorrente, assim como na infecção inicial, é mais 
frequente entre as mulheres do que nos homens. 
SINAIS E SINTOMAS 
A manifestação clínica da ITU é bastante variável, indo de bacteriúria assintomática a uma 
cistite sintomática típica até a pielonefrite aguda. Além disso, os sintomas clínicos nem 
sempre estão correlacionados ao sítio de infecção (bexiga vs. rim) ou ao grau de bacteriúria. 
Cerca de 30% dos pacientes com sintomas envolvendo o trato urinário inferior também 
apresentam infecção renal silenciosa.5 
QUEIMAÇÃO Á 
MICÇÃO 
POLACIÚRIA URGÊNCIA NICTÚRIA 
INCONTINÊNCI
A 
DOR 
SUPRAPÚBICA 
OU PÉLVICA 
HEMATÚRIA DOR LOMBAR 
Sintomas da 
cistite 
• Ardência, dor ou desconforto 
para urinar. 
• Sangue na urina. 
• Vontade constante de urinar, 
mesmo com a bexiga vazia (ou 
quase vazia). 
• Sensação de peso na bexiga. 
• Urgência urinária (não conseguir 
segurar a urina até chegar ao 
banheiro). 
Sintomas da 
uretrite 
• Corrimento purulento pela 
uretra. 
• Ardência para urinar. 
• Sangue no sêmen. 
• Incômodo nos órgãos genitais. 
• Dor durante o sexo. 
• Sangue na urina. 
Sintomas da 
pielonefrite 
• Febre alta. 
• Calafrios. 
• Náuseas e vômitos. 
• Dor lombar. 
• Prostração. 
• Desorientação (mais comum 
nos idosos). 
• Sangue na urina. 
• Dor nos flancos 
• Cefaleia 
• Mal-estar; 
• Micção dolorosa 
DIAGNÓSTICO 
 Os principais exames feitos para detectar a infecção urinária são: 
• Exame de urina: é o mais comum e rápido. Nele, a urina é analisada à procura de 
leucócitos e sangue, sinais de infecção. 
• Cultura de urina: a amostra de urina geralmente é submetida a uma análise no 
laboratório, onde irá cultivar a bactéria, para identificar o tipo e os antibióticos mais 
eficientes contra ela. É o melhor exame para identificar o tipo de infecção, mas 
leva cerca de 3 a 5 dias para ser concluído. 
• Exames de imagem: um ultrassom ou uma tomografia também são capazes de 
detectar anormalidades no trato urinário. 
 
 A infecção urinária é diagnosticada por meio de exame clínico e também exames laboratoriais. 
O médico analisa os sintomas descritos pelo doente e também indica exames. 
TRATAMENTO 
• A escolha da terapia antimicrobiana para a ITU depende da apresentação da infecção, ou seja, compatível 
com cistite ou pielonefrite. Depende também da pessoa afetada (idosos, mulheres gestantes, adultos, 
crianças), do agente infeccioso, e da própria evolução do quadro clínico. Portanto, para decisão do 
tratamento, o médico baseia-se em dados laboratoriais e clínicos. MEDICAMENTOS 
CEFALEXINA (KEFLEX) 
AMPICILINA (PRINCIPEN) 
AMOXICILINA (AMOXIL) 
COTRIMOXAZOL (BACTRIM) 
CIPROFLOXACINO (CIPRO) 
LEVOFLOXACINO (LEVAQUIN) 
FENAZOPIRIDINA (PYRIDIUM) 
 
 
 Existem algumas medidas importantes que podem prevenir as infecções do trato urinário, 
tais como: 
 Manter cuidados com a higiene pessoal; 
 Evitar transportar as bactérias da região anal para a uretra, para isso, as meninas devem ser 
orientadas desde cedo a fazer a higiene da frente para trás sempre que usarem o banheiro; 
 Lavar as mãos antes e após de utilizar o banheiro; 
 No banho, as mulheres e meninas devem lavar-se sempre na direção da frente para trás; 
 Durante o período menstrual os absorventes devem ser trocados várias vezes, pois o sangue 
menstrual é um meio de proliferação de bactérias; 
 Ingerir bastante água, pelo menos 2 litros por dia; 
 Não reter a urina por longos períodos, o ideal é urinar a cada duas ou três horas; 
 Para mulheres que sofrem de ITU após atividade sexual, recomenda-se ingerir água antes e 
depois da relação, para que, após o ato, esvaziem a bexiga o quanto antes. Com este 
procedimento simples, as bactérias que podem ter entrado na uretra são expelidas.; 
 Urinar após relações sexuais para esvaziar a bexiga e diluir a urina 
 
 
PREVENÇAO 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM 
Obter uma história de sinais e 
sintomas Exame Físico 
Anamnese( o padrão habitual de 
micção, esvaziamento infrequente 
da bexiga, práticas contraceptivas, 
higiene pessoal) 
Avalia como é realizado as 
medidas contraceptivas 
Verifica a urina quanto ao 
volume, coloração, 
concentração, turvação e odor. 
Avalia o entendimento e 
orienta quanto a realização 
do uso de antimicrobianos 
Orienta quanto a realização e 
importância da ingesta hídrica 
Orienta a evitar o uso de 
irritantes do trato urinário ( 
café, chá, sucos cítricos, 
condimentos, refrigerantes, 
álcool) 
Orienta quanto a micção 
frequente( a cada 2 a 3 
horas) 
Realizar de forma 
asséptica a inserção dos 
cateteres vesicais 
Tomara banho de chuveiro ao 
invés de banheiro 
Cuidados gerais de 
higiene 
BALANÇO HÍDRICO 
HIDRATAÇÃO CORPÓREA 
• Somos seres de água; 
• Uma pessoa adulta tem cerca de 70% do seu peso em água, isso 
equivale a quase 50kg de água em um adulto de 70kg e cerca de 50 litros 
de água distribuidos pelo corpo. 
• A criança possui mais água corporal percentual do que o adulto, cerca de 
80% do peso e o recém-nascido pode ser ainda mais que isso. 
• Os idosos por sua vez, possuem menor quantidade de água do que os 
jovens. Em de 50% do peso corporal. Isso pode explicar a importância do 
componente hídrico em nosso corpo e a importância dos mecanismos 
fisiológicos que mantêm esses volumes líquidos estáveis. 
ÁGUA NO NOSSO CORPO 
ÁGUA 
 
• Á AGUA NO ORGANISMO PODE SER DE ORIGEM: 
 
EXÓGENA: AQUELA PROVENIENTEDA INGESTÃO. 
EX:AGUA CONTIDA NOS ALIMENTOS. 
ENDÓGENA: É AQUELA PROVENIENTE DAS 
REAÇÕES QUÍMICAS QUE OCORREM NO PRÓPRIO 
ORGANISMO, COM LIBERAÇÃO DE ÁGUA. 
EX: AGUA LIBERADA DURANTE A SINTESE DE 
PROTEINAS. 
BEXIGA 
 
 Bexiga é o órgão humano no qual é 
armazenada a urina, que é produzida 
pelos rins. É uma víscera oca caracterizada por 
sua distensibilidade. À bexiga segue-se 
a uretra, o ducto que exterioriza a urina 
produzida pelo organismo. 
 O sistema nervoso autônomo parassimpático é 
o responsável pela contração da musculatura 
da bexiga, resultando na vontade de urinar. 
 
 
• A capacidade média da bexiga de um 
adulto é de 700 a 800 ml. 
• Em condições normais, uma pessoa 
adulta elimina de 800 a 2.500mL de urina 
por dia 
A cor da urina é uma forma de mostrar a qualidade da 
hidratação de um individuo 
O balanço hídrico representa a mensuração detalhada do líquido administrado e eliminado por um cliente 
num determinado período ( 24 horas). 
 É o registro diário de líquidos infundidos e eliminados de um paciente. Este registro é realizado em papel 
padronizado que possui espaço também para sinais vitais. 
 
O PESO CORPORAL E O BALANÇO 
HÍDRICO 
• O peso corporal tornou-se uma medida bastante 
importante, porque as alterações AGUDAS refletem 
aumentos ou diminuições na água total do organismo. 
A água total do organismo representa de 60 a 70% do 
peso corporal. Em um adulto de 70 Kilos essa fração 
seria de 35 a 42 litros de água, que tem relações com 
a idade, sexo e as diferenças na composição do 
organismo existentes entre adultos normais” 
 
 
FINALIDADES 
 Tem a finalidade de manter o equilibro do organismo. 
O corpo não pode tolerar uma perda de mais de 20% de água. 
O controle da ingestão e eliminação diária do paciente auxilia o 
médico a prescrever líquidos, alimentos, medicação 
necessárias. 
 Realizar um rígido controle sobre infusões x eliminações é 
importante para a avaliação da evolução clínica do paciente. Por 
isso, a importância de um bom registro. Através do registro do 
balanço hídrico podemos observar juntamente com exames 
laboratoriais, o início de algumas patologias. 
 
QUAL A DIFERENÇA? 
 
 
 
CONTROLE HÍDRICO X BALANÇO HÍDRICO 
O BALANÇO HÍDRICO PODE SER: 
 
 
• PARCIAL: QUANDO SE FAZ O BALANÇO DE ENTRADAS E 
SAÍDAS EM UM DADO INTERVALO DE TEMPO. 
• 2/ 2 horas; 4/ 4 horas; 6/ 6 horas 
 
 
• TOTAL: QUANDO REALIZADO EM UM PERÍODO DE 24 HORAS. 
BALANÇO HÍDRICO 
 O equilíbrio entre ganho e perda líquida 
pode sofrer alterações, ocorrendo 
depleção ou retenção hídrica; 
 A perda excessiva de líquidos corpóreos 
ocasionais a desidratação; a retenção de 
líquidos ocasiona o edema que por sua 
vez, sobrecarrega o aparelho 
cardiovascular; 
 
HIDRATAÇÃO CORPÓREA 
 Em condições normais de saúde perdemos água de diversas maneiras: pela 
transpiração, pela urina, através do metabolismo celular- processo de funcionamento das 
células que garante a vida- e pela perspiração, que é a perda de água através da 
respiração e da fala; 
Toda as vezes que somos submetidos a situações de intensificação desses processos, 
perdemos muito mais água. A prática de exercícios físicos pode exemplificar essa 
situação. Quando estamos nos exercitando, transpiração muito mais e as perdas da 
perspiração são muito maiores 
REGULAÇÃO HÍDRICA 
 O ideal seria a ingestão frequente de líquidos 
independente da sede, pois quando sentimos sede 
é porque já estamos um pouco desidratados. 
Nossos mecanismos de sede tornam mais fáceis a 
prevenção da desidratação grave. Devemos estar 
atentos a eles; 
Quando o tempo está muito seco, nossa hidratação 
deve ser intensificada. 
 
ENTRADAS: 
QUALQUER FORMA LÍQUIDA INGERIDA VIA 
ORAL; 
MEDICAMENDOS INTRAVENOSOS; 
 HIDRATAÇÕES; 
ALIMENTAÇÃO POR GAVAGEM OU 
PARANTERAL; 
SANGUE E HEMODERIVADOS; 
 
SAÍDAS: 
PESPIRAÇÃO(SUOR); 
RESPIRAÇÃO; 
FALA; 
 DIURESE; 
FEZES; 
 VOMITOS.

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