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RESUMO DOS CONCEITOS SOBRE GURUS DA QUALIDADE

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RESUMO DOS CONCEITOS SOBRE GURUS DA QUALIDADE 
 
Walter Shewhart 
Shewhart lecionou e trabalhou com W. E. Deming e é conhecido pelo 
desenvolvimento do CEP (Controle Estatístico de Qualidade), que utiliza 
métodos estatísticos para alcançar o estado de controle de um sistema e para 
julgar quando este estado foi alcançado. 
A ideia era incorporar o uso de vários aleatórias independentes e identicamente 
distribuídas. O princípio geral por trás da idéia é que quando um processo está 
em estado de controle e seguindo uma distribuição particular com certos 
parâmetros o propósito é determinar quando o processo se afasta deste estado 
e as ações corretivas que devem ser tomadas. 
Um problema que o procedimento de Shewhart não considerou é que ele não 
determina a magnitude da alteração no processo, sendo incapaz de 
rapidamente encontrar grandes mudanças dentro de pequenas amostras. 
Sabendo a magnitude da alteração é possível ajustar o procedimento pela 
magnitude encontrada. Estes problemas foram trabalhados por estatísticos tais 
como Dudding, Jennett e Grant em 1940 e 1950 
Armand V. Feigenbaum 
 
Definiu, nos anos 50, o conceito de controle da qualidade total: "um sistema 
eficiente para a integração do desenvolvimento da qualidade, da manutenção 
da qualidade e dos esforços de melhoramento da qualidade dos diversos 
grupos numa organização, para permitir produtos e serviços mais econômicos 
que levem em conta a satisfação total do consumidor". Para Feigenbaum a 
Qualidade é uma filosofia de gestão e um compromisso com a excelência. 
1. É o único objetivo da organização; 
2. É determinada pelos clientes; 
3. Pressupõe trabalho em grupo (círculos de qualidade); 
4. Exige o comprometimento da alta direção; 
5. Exige o empowerment (aumento da capacidade de decisão dos 
trabalhadores e redução dos níveis hierárquicos) 
 
Defende que a qualidade deve ser planejada e embutida nos produtos, não 
podendo ser obtida somente a partir da inspeção dos mesmos. Para amparar 
esta exigência defende que a empresa estruture um Sistema de Qualidade. 
W. Edwards Deming 
 
Adaptou um método de abordagem sistemática para a resolução de problemas 
conhecido como PDCA (Plan, Do, Check, Action), ou ciclo de Shewhart. 
Segundo Deming a Qualidade de um produto ou serviço apenas pode ser 
definida pelo cliente. A Qualidade é, assim, um termo relativo que vai mudando 
de significado à medida que as necessidades dos clientes evoluem. 
Em 1989 Deming enunciou os 14 princípios a que a gestão devia obedecer: 1. 
Constancia de Propósitos; 2. Adotar uma nova filosofia; 3. Não depender 
somente da inspeção; 4. Fazer com que os fornecedores sejam parceiros; 5. 
Melhoria continua nos processos de produção: 6. Incentivar a liderança; 7. 
Incentivar treinamento em todos os níveis; 8. Eliminar o medo, enfrentar os 
receios; 9. Quebrar barreiras departamentais; 10. Eliminar Slogans e metas 
numéricas; 1. Eliminar cotas numéricas de trabalho, gerenciamento por 
objetivos; 12. Não classificar colaboradores por desempenho; 13. Instituir 
programa de melhoria pessoal 14. Estruturar a gestão para seguir os 13 itens 
anteriores. 
Joseph M. Juran 
 
Para Juran a gestão da Qualidade tem 3 pontos fundamentais, a famosa 
trilogia: 
O planejamento da qualidade: Identificar os clientes, determinar as suas 
necessidades, criar características de produto que satisfaçam essas 
necessidades, criar os processos capazes de satisfazer essas necessidades e 
transferir a liderança desses processos para o nível operacional. A melhoria da 
qualidade: Reconhecer as necessidades de melhoria, transformar as 
oportunidades de melhoria em uma tarefa de todos os trabalhadores, criar um 
conselho de qualidade que selecione projetos de melhoria, promover a 
formação da qualidade, avaliar a progressão dos projetos, premiar as equipes 
vencedoras, divulgar os resultados, rever os sistemas de recompensa para 
aumentar o nível de melhorias e incluir os objetivos de melhoria nos planos de 
negócio da empresa. 
 
O controle da qualidade: avaliar o nível de desempenho actual, comparar com 
os objectivos fixados, tomar medidas para reduzir a diferença entre o 
desempenho atual e o previsto. 
Dentre as contribuições de Juran estão a “Análise de Pareto” e o conceito dos 
“poucos vitais e muitos triviais”. Pelas suas contribuições Juran recebeu 40 
prêmios de 12 países diferentes. 
 
Philip B. Crosby 
 
Para Crosby qualidade significa conformidade com os requisitos. A qualidade 
deve ser definida em termos quantitativos para ajudar a organização a agir com 
base em metas tangíveis, sendo a política de qualidade como o estado de 
espírito dos funcionários de uma organização sobre a forma como devem fazer 
o trabalho. Se não existir uma política formal estabelecida pela gestão da 
qualidade, cada um estabelece a sua. 
A abordagem de Crosby baseia-se na prevenção. A ideia de que os erros são 
inevitáveis é falsa. Compete aos gestores através das suas atitude e práticas, 
nomeadamente através do reconhecimento, desenvolver o compromisso com a 
prevenção e eleger como objetivo principal "zero defeitos". 
Para Crosby, Qualidade está associada aos seguintes conceitos: “zero 
defeitos”, “fazer certo à primeira”, “os quatro absolutos da qualidade”, “o 
processo de prevenção”, “a vacina da qualidade” e os 6 C’s. 
“Zero defeitos” não significa que o produto tenha de ser perfeito. Significa que 
todos os indivíduos, na organização, estão comprometidos em satisfazer os 
requisitos à primeira. O dia “zero defeitos” permite à gestão de topo reafirmar o 
seu compromisso com a qualidade. 
Os 4 absolutos: * A prevenção deve ser a linha de conduta generalizada. 
* Os custos de qualidade servem como ferramenta de gestão para avaliar e 
atribuir recursos. 
* O padrão “zero defeitos” deve ser a filosofia do trabalho. 
A conformidade com as especificações deve ser a linguagem padronizada em 
relação ao nível de qualidade que se pretende obter. 
Crosby vê os problemas como bactérias da não conformidade, daí a 
necessidade de vacinas com anticorpos que sirvam para prevenir a existência 
de problemas. A sua “vacina da qualidade” consiste em três ações da gestão: 
determinação, formação e implementação. A responsabilidade da 
administração contínua da vacina pertence à gestão de topo. 
Os seis C’s: * Compreensão ou a importância de perceber o que significa 
Qualidade 
* Compromisso da gestão de topo que começa por definir a política de 
Qualidade 
* Competência, resultado dum plano de formação e crítico para a implantação 
do movimento de melhoria da qualidade de forma metódica 
* Comunicação, para que todos na organização adquiram uma cultura 
corporativa da qualidade 
* Correção, baseada na prevenção e desempenho 
* Continuação que enfatiza o processo de melhoria da qualidade como uma 
“forma de estar” da organização 
Kaoru Ishikawa 
Segundo Ishikawa Qualidade é desenvolver, projetar, produzir e comercializar 
um produto de qualidade que é mais econômico, mais útil e sempre satisfatório 
para o consumidor. Ishikawa está associado principalmente ao “circulo da 
qualidade”, que são pequenas equipes, geralmente da mesma área de 
trabalho, que voluntária e regularmente se reúnem para identificar, investigar, 
analisar e resolver os problemas que surgem no trabalho. 
Ishikawa sistematizou os sete instrumentos para o controle da qualidade: 
Análise de Pareto Diagramas causa-efeito Histogramas Folhas de controle 
Diagramas de escala Gráficos de controle Fluxos de controle 
Kaoru Ishikawa quis mudar a maneira das pessoas pensarem a respeito dos 
processos de qualidade. Para Ishikawa, “a qualidade é uma revolução daprópria filosofia administrativa, exigindo uma mudança de mentalidade de todos 
os integrantes da organização, principalmente da alta cúpula”. Sua noção do 
controle empresarial da qualidade era voltada ao atendimento pós venda. Isto 
significa que um cliente continuaria a receber o serviço mesmo depois de 
receber o produto. Este serviço se estenderia através da companhia em todos 
os níveis hierárquicos e até mesmo no cotidiano das pessoas envolvidas. De 
acordo com Ishikawa, a melhoria de qualidade é um processo contínuo, e pode 
sempre pode ser aperfeiçoada. 
Genichi Taguchi 
 
Genichi Taguchi popularizou o conceito da função perda, focalizando o impacto 
da variação da qualidade. Ele tem retratado a ideia de que a variação do alvo 
desejado acarreta perdas para a sociedade. Taguchi aponta que, mesmo o 
produto estando dentro dos limites de especificação, há um custo definido para 
a sociedade se a característica não está exatamente no valor nominal; quanto 
mais longe do nominal, maior o custo. 
Temos atribuídos a Taguchi quatro conceitos de qualidade. 
1. A qualidade deve ser incorporada no produto desde o início e não através 
das inspeções. Os melhoramentos devem ocorrer na fase de projeto de um 
produto ou processo e continuar durante a fase de produção. A falta de 
qualidade não pode ser melhorada através da tradicional inspeção. 
2. Atinge-se melhor a qualidade minimizando os desvios em relação às metas. 
O produto deve ser projetado de forma robusta e imune aos fatores ambientais 
não controláveis. Devem ser especificados os valores para os parâmetros 
críticos e assegurado que a produção satisfaz essas metas com o mínimo 
desvio. 
3. A qualidade não deve ser baseada no desempenho ou características do 
produto. Isso faz variar o seu preço e/ou mercado, mas não a qualidade. O 
desempenho e as características do produto podem estar relacionados com a 
qualidade, mas não são a base da qualidade. Pelo contrário o desempenho é 
uma medida das capacidades do produto. 
4. Os custos da qualidade devem ser medidos em função dos desvios do 
desempenho do produto. Isto inclui custos de inspeção, garantias, devoluções 
e substituições. 
Taguchi divide o processo de controle de qualidade em duas etapas - controle 
de qualidade "off-line" e "on-line". 
A filosofia de Taguchi é relativa a todo o ciclo de produção desde o design até 
a transformação em produto acabado. Ele define a qualidade em termos das 
perdas geradas por esse produto para a sociedade. Essas perdas podem ser 
estimadas em função do tempo que compreende a fase de expedição de um 
produto até ao final da sua vida útil. São medidas em dólares de forma a 
permitir que os engenheiros comuniquem com os não especialistas através de 
uma linguagem comum. 
Shigeo Shingo 
O Dr. Shigeo Shingo foi provavelmente o maior contribuidor para as práticas de 
produção moderna. Ao aplicar a sua experiência e perícia no campo da 
engenharia industrial, foi capaz de proporcionar uma melhor forma de vida para 
operadores e para as empresas. As suas teorias ganharam reputação através 
dos resultados na produção entre as empresas que implementaram estas 
técnicas. 
No período de 1961-1964 seus estudos o levaram ao desenvolvimento do 
Sistema Toyota de Produção - em conjunto com Taiichi Ohno, e do SMED 
(Single Minute Exchange of Die) por ele concebido. Além disso, criou e 
formalizou o Sistema de Controle de Qualidade Zero, o qual ressalta a 
aplicação dos Poka Yoke, um sistema de inspeção na fonte, também criado por 
Shingo.

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