apostila 2 bimestre

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DEFINIR O ESCOPO
· “Definir o escopo é o processo de desenvolvimento de uma descrição detalhada do projeto e do produto” (PMBOK5 ed.)
· Apresenta os limites do projeto e, portanto, o que está fora do escopo;
· Se não for apresentado, pode gerar dúvidas do que precisa ser efetivamente ser realizado;
· Nem todo requisito levantado durante o processo de coletar requisitos deve ser incluído no projeto;
· O processo de definir o escopo que faz a seleção final dos requisitos que serão detalhados;
· Esse processo avalia, também, as premissas, restrições e riscos levantados no Termo de Abertura e define se eles ainda são pertinentes ou não;
· Também pode incluir mais itens em cada um, já que o planejamento está mais avançado.
FERRAMENTAS/TÉCNICAS
· A análise de produto é a mais utilizada (obviamente para quando o resultado é um produto);
· Ela tem como objetivo analisar um produto e traduzir as descrições de alto nível em entregas e requisitos tangíveis;
· Pode ser utilizada como técnica para fazer a análise de produto: Estrutura analítica do produto (decompõe o produto em funções menores), Análise de sistemas, Análise de requisitos, Engenharia de sistemas, Engenharia de valor, Análise de valor.
· 
SAÍDA
· A principal entrega desse processo é a especificação do escopo do projeto ou declaração do escopo do projeto;
· “A especificação do escopo do projeto é a descrição do escopo do mesmo, das principais entregas, premissas e restrições. A especificação do escopo do projeto documenta todo o escopo, incluindo o escopo do projeto e do produto.” (PMBOK 5 ed.);
· É uma espécie de acordo entre o projeto e o cliente, especificando, com precisão, quais serão os resultados das atividades;
· A declaração de escopo do projeto contém:
· Descrição do escopo do produto: características do produto, com maior detalhe que o termo de abertura e a documentação de requisitos;
· Critérios de aceitação;
· Entrega: qualquer produto ou resultado que conclui um processo, fase ou projeto. Também deve conter os resultados auxiliares, como relatórios e outras documentações de gerenciamento de projetos;
· Exclusão do projeto;
· Restrições;
· Premissas;
· O nível de detalhe das premissas e restrições no início do projeto é menor que nesse documento de declaração de escopo do projeto;
CRIAR A EAP
· “Criar a EAP é o processo de subdivisão das entregas e do trabalho do projeto em componentes menores e mais facilmente gerenciáveis.” (PMBOK 5 ed.);
· A EAP também pode ser chamada em WBS, do inglês, Work Breakdown Structure;
· Principal benefício é ter uma visão estruturada do que vai ser entregue;
· A EAP não demonstra sequência nas entregas;
· Se um certo item não está na EAP, ele não será entregue e, portanto, ele não faz parte do projeto.
FERRAMENTAS/TÉCNICAS
· “A decomposição é a técnica mais utilizada para dividir e subdividir o escopo do projeto e suas entregas em partes menores e mais facilmente gerenciáveis.” (PMBOK 5 ed.);
· Um pacote de trabalho é o nível mais baixo de cada ramo da EAP;
· Nele pode ser estimado o custo e a duração, além de serem gerenciados;
· Conforme o trabalho é decomposto em mais níveis de detalhe, a habilidade de planejá-lo e gerencia-lo aumenta;
· Entretanto, uma decomposição excessiva pode gerar um esforço de gerenciamento improdutivo, uso ineficiente de recursos, entre outros;
MANEIRAS PARA DECOMPOSIÇÃO
CRIAR A EAP – FERRAMENTAS/ TÉCNICAS
Principais entregas: é a forma mais comum, onde o segundo nível são as principais entregas do projeto;
CRIAR A EAP – FERRAMENTAS/ TÉCNICAS
Fases: fases do ciclo de vida do projeto são o segundo nível, com o produto e as entregas do projeto no terceiro nível;
· Fazer a decomposição até o pacote de trabalho pode não ser viável para uma entrega em um futuro distante (projetos com mais de um ano), além de existirem muitas incertezas;
· Assim pode-se utilizar o planejamento em ondas sucessivas;
· O que ainda não se conhece, planeja-se de forma superficial, até o momento que há maiores informações.
Preste atenção:
· Para cada uma das entregas, utilize apenas substantivos;
· O objetivo da EAP é documentar entregas, portanto nunca devemos inserir atividades;
· Um elemento da EAP não pode ter somente um filho, afinal o filho será exatamente igual ao pai;
CRIAR A EAP – SAÍDA
· O dicionário da EAP é o documento que, junto com a EAP, forma a saída final do processo de Criar a EAP;
· O dicionário fornece informações detalhas sobre as entregas de cada componente na EAP;
O dicionário pode incluir:
· Código de identificador da conta;
· Descrição do trabalho,
· Premissas e restrições,
· Organização responsável,
· Marcos do cronograma,
· Atividades do cronograma associadas,
· Recursos necessários,
· Estimativa de custos,
· Requisitos de qualidade,
· Critérios de aceitação, entre outros.
CRIAR A EAP – SAÍDA
· A EAP será utilizada em vários outros processos para o gerenciamento do projeto. Por isso ela é tão importante!
· A EAP e o dicionário dela devem ser aprovados em conjunto pelas principais partes interessadas. 
VAMOS PRATICAR?
Criar a EAP baseado nos requisitos levantados anteriormente do projeto (reforma ou festa);
A EAP será corrigida analisando: se foi chego até o pacote de trabalho ou não, descrição usando substantivos, se foi inserido atividades na EAP (não pode);
O dicionário da EAP deve conter:
· Número do item;
· Entrega;
· Descrição entrega;
· Critério de aceitação;
· Responsável pela entrega;
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