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PROFESSORA Viviane Sofiste, M.Sc Eng.ª Produção Planejamento e Controle II Dias 07, 14, 21 e 28/06/2022 GERENCIAMENTO DE PROJETOS “Esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado único.” “Aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de cumprir os seus requisitos.” (PMBOK) Project Management >> Gestão de Projetos Project Management >> Gestão de Empreendimentos Produtos ou resultados específicos Início e fim bem definidas Orçamento estabelecido Os Projetos... • São executados por pessoas e com limitações de recursos; • São planejados, executados e controlados ao longo de seu ciclo de vida. Um projeto, pequeno ou grande, sempre possui os seguintes ingredientes: Controle Grupos de Processos Todo o trabalho que você faz em um projeto é feito por processos. Os processos de gerenciamento de projetos são agrupados em cinco Grupos de Processos: Planejamento Execução Controle Iniciação Encerramento ÁREAS DE CONHECIMENTO Áreas Grupos Processos Tempo Custo Escopo LINHA DE BASE Escopo Prazo Custo GERENCIAMENTO DO ESCOPO Escopo do Produto São requisitos que se relacionam ao produto do projeto. O escopo responde à pergunta "que resultado final é necessário?" Exemplo: Em um projeto de construção de um novo terminal de trens, o escopo do produto é "um novo terminal de trens que atenda às especificações técnicas" Para determinar se o projeto alcançou com sucesso o escopo do produto, compara-se o produto resultante (o novo terminal de trens) com os requisitos do produto, registrados na documentação dos requisitos e na declaração do escopo do projeto. Escopo do Projeto É o trabalho que será feito para entregar o produto do projeto, e engloba o escopo do produto. No exemplo do terminal de trens o escopo do projeto será "um novo terminal de trens que atenda às especificações técnicas’ todo o trabalho necessário para entregar o terminal. Ou seja, o escopo do projeto inclui as atividades de planejamento, coordenação e gerenciamento (como reuniões e relatórios) que garantam a realização do escopo do produto. Esses esforços se tornam parte do plano de gerenciamento do escopo, que faz parte do plano de gerenciamento do projeto. Para determinar se o escopo do projeto foi concluído com sucesso, o trabalho realizado é medido em relação à linha de base do escopo no plano de gerenciamento do projeto. Custo Organograma Responsabilidades Riscos Cronograma • Uma estrutura analítica de riscos, organizada por categoria de risco; • Uma estrutura analítica de recursos, categorizada pelo tipo de recurso; • Uma lista de preço de materiais, que compõe a árvore do produto; • Um organograma, que representa os órgãos da empresa; São exemplos de ferramentas usadas em outras áreas de conhecimento abordadas pelo gerenciamento de projetos. E. A. P Estrutura Projetos Analítica W. B.S Work Structure Breakdown • Decomposição hierárquica orientada às entregas do trabalho a ser executada pela equipe para atingir os objetivos do projeto e criar as entregas requisitadas; • Cada nível descendente da EAP representa uma definição gradualmente mais detalhada da definição do trabalho do projeto. • A EAP representa todo o trabalho que deve ser feito para que o projeto seja concluído. Se limita a detalhar o escopo do projeto. Criar a EAP Um projeto torna-se mais gerenciável dividindo-o em componentes individuais que, juntos, são conhecidos como Estrutura de Divisão de Trabalho (EDT) ou Estrutura Analítica de Projeto (EAP) . Técnica de decomposição Técnica que subdivide o escopo do projeto e as entregas do projeto em componentes menores e mais facilmente gerenciáveis até que o trabalho do projeto associado à realização do escopo do projeto e ao fornecimento das entregas seja definido em detalhes suficientes para dar suporte à execução, ao monitoramento e ao controle do trabalho. Definir componentes menores facilita a estimativa de prazo, custo e recursos para sua conclusão. “Uma imagem male mais que mil palavras.” Por isso, é interessante termos um instrumento que seja capaz de expressar por meio de uma imagem as entregas previstas para o projeto. Formas de Representar uma EAP Recomendável para projetos complexos. Se adequam a projetos de baixa complexidade. Estrutura da EAP e Sistema de numeração Na estruturação de uma EAP, uma boa prática é adotar as seguintes nomenclaturas: Nível Código de identificação Descrição Composição 1 1 Nome do Projeto Substantivo 2 1.1 Nome da Entrega Substantivo 3 1.1.1 Nome da Subentrega Substantivo 4 1.1.1.1 Nome do Pacote de trabalho Substantivo 5 1.1.1.1.1 Nome do Subpacote de trabalho Substantivo 6 1.1.1.1.1.1 Nome do trabalho Substantivo Adaptado de RICARDI, André (Ed.). Gerenciamento de riscos em projetos. Elsevier Brasil, 2016. Não existe limite no detalhamento da EAP. A meta é quebrar o escopo até o ponto no qual as responsabilidades do trabalho possam ser identificadas, estimadas e designadas. Características da EAP Características Descrição Gerenciável Implica em dividir o projeto em pequenas partes, que tornem mais simples o gerenciamento. Quanto maior a quantidade de partes, maior será o controle sobre as entregas do projeto. Independente Cada parte dentro da EAP pode ser vista e analisada de forma independente, porém com um conjunto de conexões e dependências l´´ogicas de elementos orientadas para entregas. Integrável Todas as partes podem ser vistas integrada numa visão total a qualquer momento, pois possuem conexões e dependências lógicas de elementos orientadas para entregas. Mensurável O progresso de cada elementos e no geral na EAP pode ser medido por partes. Adaptado de RICARDI, André (Ed.). Gerenciamento de riscos em projetos. Elsevier Brasil, 2016. 1º ANDAR 2º ANDAR VEDAÇÕES Alvenaria Eletrodutos Você pode aproveitar uma EAP de um projeto semelhante e adequar! É comum a empresa definir modelos que deverão ser utilizados em seus projetos, facilitando a criação e padronizando a estrutura da EAP. Atividade: Conjunto de tarefas que resultam em um trabalho realizado. Atividades vão e voltam e são melhor representadas através de estruturas de fluxogramas. Relatório de desempenho é uma tarefa mensal do projeto Como descrevê-lo no planejamento do projeto? Elaboração de relatório de desempenho? Relatório de desempenho? Confecção de relatório de desempenho? Envio de relatório de desempenho? Entrega do relatório de desempenho? Relatório de desempenho Como fazer uma EAP? Como fazer uma EAP? T1 T2 T3 T4 T5 T6 Pct Trab 1 Pct Trab 2 Pct Trab 3 Entregável 1 Entrega Total T6 Métodos 1. Top – Down (Estratégias de desenvolvimento de cima para baixo) Projeto Pintura Aplicação de pintura parede Aplic. massa Pintura Pintura Acrílica Pintura Texturizada Aplicação de pintura teto Aplicação textura parede Aplicação textura teto Pintura Esmalte To p -D o w n Parte do geral para o específico • “Imagino” como vou detalhar as entregas daquele projeto (quebrar em pedaços menores). Métodos 2. Bottom – Up (Estratégias de desenvolvimento de baixo para cima) Projeto Pintura Aplicação de pintura parede Aplic. massa Pintura Pintura Acrílica Pintura Texturizada Aplicação de pintura teto Aplicação textura parede Aplicação textura teto Pintura Esmalte B o tt o m - U p • Possuo bancos de dados (de composições/trabalho) como referência; • “Agrupo” um conjunto de composições análogas de baixo para cima formando os pacotes. TRABALHO COMPOSIÇÃO DE CUSTO A composição lista todos os insumos que entram na execução do serviço, com suas respectivas quantidades, e seus custos unitários e totais. Como fazer uma EAP? Como fazer uma EAP? CATEGORIAS Insumo Unidade Índice Custo Unitário (R$) Custo Total (R$) Armador h 0,10 6,90 0,69 Ajudante h 0,10 4,20 0,42 Aço CA-50 Kg 1,10 2,90 3,19 Aramenr 18 Kg 0,03 5,00 0,15 Total 4,45 Composição de Insumos Composição de Custos Serviço: Preparo, transporte, lançamento e adensamento de concreto estrutural FCK 200 Kgf/cm3 Unidade: m3 Insumo Unidade Índice Cimento Kg 306,00 Areia m3 0,901 Brita 1 m3 0,209 Brita 2 m3 0,627 Pedreiro h 1,00 Servente h 8,00 Betoneira h 0,35 Para cada 1 m3 47 EAI CATEGORIA DE INSUMO ...... 1º NÍVEL GRUPO DO TIPO DE INSUMO ...... 2º NÍVEL TIPO DE INSUMO ...... 3º NÍVEL CONTAS DE CONTROLE 48 Edifício (EAI) PAREDES E ESQUADRIAS ALVENARIA Alvenaria de Blocos cerâmicos CONTAS DE CONTROLE • ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA; • BLOCO CERAMICO DE VEDACAO 09 x 19 x 39 • BLOCO CERAMICO DE VEDACAO 19 x 19 x 39 • BLOCO CERAMICO DE VEDACAO 14 x 19 x 39 • Pedreiro • Servente Edifício (EAP) CHAPISCO, ALVENARIA, QUADROS E CAIXAS DE PASSAGEM ...... 2º Subsolo 1º Subsolo Térreo ...... Alvenaria de Blocos cerâmicos ...... Alvenaria de Blocos cerâmicos ...... ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA; BLOCO CERAMICO DE VEDACAO 09 x 19 x 39 BLOCO CERAMICO DE VEDACAO 19 x 19 x 39 BLOCO CERAMICO DE VEDACAO 14 x 19 x 39 Pedreiro Servente ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA; BLOCO CERAMICO DE VEDACAO 09 x 19 x 39 BLOCO CERAMICO DE VEDACAO 19 x 19 x 39 BLOCO CERAMICO DE VEDACAO 14 x 19 x 39 Pedreiro Servente Alvenaria de Blocos cerâmicos ...... ARGAMASSA INDUSTRIALIZADA; BLOCO CERAMICO DE VEDACAO 09 x 19 x 39 BLOCO CERAMICO DE VEDACAO 19 x 19 x 39 BLOCO CERAMICO DE VEDACAO 14 x 19 x 39 Pedreiro Servente GERENCIAMENTO DO TEMPO Estimar Recursos Estimar Durações Sequenciar Trabalhos Desenvolver Cronograma Controlar Cronograma Botton-up Opinião Especializada Dados Publicados Análise de Alternativas E.A.P Ativos de Processos Organizacionais Fatores Ambientais da Empresa Composições Adaptadas Dependências Dependências Obrigatórias Dependências Arbitradas Precedência – Dependência Mandatória A dependência entre duas tarefas é dita mandatória ou de lógica rígida (Hard Logic) quando a ligação entre elas é obrigatória. Ou seja, quando uma tarefa necessariamente tem de vir antes de outra. Exemplos: Sapata => Pilar Armação => Concreto Alvenaria => Chapisco Assentamento de tubo => Reaterro de vala Geralmente, as dependências mandatórias são inerentes à natureza do trabalho que está sendo feito, por se tratar da impossibilidade física de uma coisa ocorrer sem que a anterior tenha sido executada. Precedência – Dependência Arbitrada A dependência entre duas tarefas é dita arbitrada, de lógica Preferencial ou lógica flexível quando a ligação entre elas é feita para gerar um benefício maior para o projeto, seja na gestão ou nos resultados. .Arbitro em função da Produtividade e da Qualidade Interdependências entre as tarefas Término-a-início (TI) ou Finish-Start(FS): A data de término da tarefa predecessora determina a data de início da tarefa sucessora. Ou seja, uma atividade não pode ser iniciada antes que uma atividade predecessora seja concluída. Início-a-início (II) ou Start-Start (SS): A data de início da tarefa predecessora determina a data de início da tarefa sucessora. Ou seja, duas atividades serão iniciadas juntas. Término-a-término (TT) ou Finish-Finish (FF): A data de término da tarefa predecessora determina a data de término da tarefa sucessora. Ou seja, duas atividades em um projeto serão concluídas juntas. A B A A B B Interdependências entre as tarefas DCMA - Início-Início, Término-Término, Início-Término – Máximo 10% DCMA - agência do governo federal dos Estados Unidos responsável pela administração de contratos para o Departamento de Defesa Já para o mesmo exemplo, utilizando a relação Início-a-Término, seria assim: B A Início-a-término (IT) ou Start-Finish (SF): Nessa relação, a atividade anterior deve se iniciar para a seguinte encerrar. É um tipo muito raro de dependência em projetos. Naturalmente, o uso de uma relação término-Início entre as atividades teria a mesma implicação prática e é muito mais simples de se entender. Como esta é uma relação contraintuitiva, não é recomendável que seja utilizada. Suponha que um plantão médico, no qual o titular só pode sair quando o substituto chegar. O término do plantão médico 1 está ditado pelo início do plantão médico 2. Um relação Termino-Início seria assim: Fast Tracking – Leads e Lags Defasagem Negativa - Leads Fast Tracking – Leads e Lags Defasagem Positiva - Lags Em um projeto, a rigor, toda tarefa tem que ter uma predecessora e uma sucessora. Não pode haver tarefa “solta”. A rede começa em um evento inicial único, desenhado à esquerda e termina em um evento final único, desenhado na extremidade direita do diagrama. As tarefas iniciais são aquelas sem predecessora. Já para o evento final convergem aquelas sem sucessoras. 0 evento (marco) final marca o término da rede e do projeto. Um marco, também conhecido como milestone, é um instante particular que define o início ou o final de uma etapa do projeto. O marco é uma tarefa de duração zero, inserido no cronograma unicamente para fins de referência. 63 Redundância A B C Ligação redundante Método do Diagrama de Precedência Nome Predecessora Início - 1 Início 2 1 3 1 4 2,3 5 Início 6 5 Fim 6,4 Início 1 2 3 4 5 6 Fim Quadro de sequenciação Método do Diagrama de Precedência 0 4 2 1 7 3 8 0 A C F D B E Início Fim Caminho 1 = Início > A > B > C > Fim = 0 + 4 + 2 + 1 + 0 = 7 Caminho 2 = Início > > D > C > Fim = 0 + 4 + 7 + 1 + 0 = 12 Caminho 3 = Início > E > F > Fim = 0 + 3 + 8 + 0 = 11 CRÍTICO Exemplo Exemplo passo a passo – Barragem Alegria O desvio do rio Alegria é uma das principais etapas da construção de uma barragem. Na barragem Alegria, as características topográficas e hidrológicas ditaram a adoção do arranjo espacial. Para que o maciço da barragem possa ser construído entre as duas ombreiras, é preciso desviar o rio de seu curso natural por meio de um túnel. Concluído o túnel, constroem-se as ensecadeiras de montante e de jusante. A partir daí, bombeia-se a água represada (esgotamento) e se inicia a escavação do terreno para implantação da fundação da barragem. A obra conta com acessos até o túnel e a cada uma das ensecadeiras. Exemplo Início A B C D E F G H I FIM ESTIMAR DURAÇÕES Estimar Recursos Estimar Durações Sequenciar Trabalhos Desenvolver Cronograma Controlar Cronograma Técnicas Entradas Saídas Opinião Especializada Estimativa Análoga Três Pontos Ativos de Processos Organizacionais Fatores Ambientais da EmpresaComposições Estimativa Paramétrica Estimativa de Duração Diferenças entre Trabalho x Duração x Prazo Trabalho está associado ao esforço. É o tempo que uma tarefa leva para ser executada, ou ainda, a quantidade de esforço necessária para a execução desta tarefa. Duração é período de tempo em que a tarefa será executada. A duração independe do calendário. Ela considera apenas os períodos (horas) efetivamente trabalhados, não incluindo os períodos de descanso ou de interrupções. Duração= Trabalho (h) / Quantidade de recursos Por exemplo: Se eu precisar realizar 500 m² de pintura, e o trabalho (esforço) para execução de 1m² desta tarefa é de 0,79 horas de pintor, podemos ter as seguintes durações em função da quantidade de recursos empregada: Razão Unitária de Produtividade (R.U.P): quant. horas que o recurso gasta para fazer uma unidade do serviço. H X h QS R.U.P = Diferenças entre Trabalho x Duração x Prazo Prazo está associado ao calendário. Imagine que para o projeto A, um dia útil pode conter 8 horas de trabalho. Já para o projeto B, por alguma restrição inerente apenas a este projeto, um dia útil pode conter apenas 6 horas de trabalho. Por exemplo: Uma determinada tarefa pode durar 6 dias úteis, mas ser executada num prazo total de 8 dias dependendo do calendário adotado no projeto. Se adotarmos uma semana de 5 dias úteis, a tarefa com duração de 6 dias úteis teria umprazo total de 8 dias para ser executada. Veja: Caso ainda houvesse um feriado (dia não útil) nesta semana de trabalho, o prazo desta tarefa poderia se estender mais ainda, totalizando 9 dias. Podemos afirmar que o prazo é o tempo total decorrido para execução da tarefa. Leitura Adicional: https://bit.ly/2D0BM2L (também disponível no classroom) https://bit.ly/2D0BM2L Dia ou Hora? Duração Prazo Parametrica Índice X Produtividade Quant. Serviço Unid. De tempo M² h Kg h M³ h A taxa de produção de uma pessoa, equipe ou equipamento, isto é, a quantidade de unidades de trabalho produzida em um intervalo de tempo especificado. Para uma obra de 80 m3 de concreto estrutural: Cimento 306,00 Kg/m3 x 80 m3 = 24.480 Kg Areia 0,901 Kg/m3 x 80 m3 = 72,08 m3 Brita 1 0,209 m3/m3 x 80 m3 = 16,72 m3 Brita 2 0,627 m3/m3 x 80 m3 = 50,16 m3 Pedreiro 1,00 h/m3 x 80 m3 = 80 horas Servente 8,00 h/m3 x 80 m3 = 640 horas Betoneira 0,35 h/m3 x 80 m3 = 28 horas Esforço: 80h pedreiro para realizar 80m³ de concreto estrutural Esforço: 640h servente para realizar 80m³ de concreto estrutural Duração: 80h/2 pedreiros = 40h h = R.U.P X QS Onde: Duração = h Trabalho = RUP x QS H= Quant. Recursos Trabalho Unidades Duração = H Cte Forma (m²) A RUP é o inverso da produtividade ( h/m² ). O que nós vemos nos índices das composições é a RUP. A Produtividade, como vimos antes, é dada em quant. Serv/unid. Tempo (m²/hora). Para conhecermos a produtividade de um serviço a partir de uma composição, basta fazermos o inverso, ou seja, 1/RUP RUP = ? Produtividade= ? QS = 150 m² H = 1 h = 200 h RUP = 1 x 200 150 H X h QS R.U.P = = 1,33 h/m² Prod = 1 1,33 = 0,75 m²/h Forma (m²) INSUMO OFICIAL RUP da equipe RUP = ? Produtividade= ? QS = 400 m² H = 3 h = 200 h RUP = 3 x 200 400 = 1,5 h/m² Prod = 1 1,5 = 0,67 m²/h RUP = ? Produtividade= ? QS = 150 m² H = 3 h = 200 h RUP = 3 x 200 150 = 4 h/m² Prod = 1 4 = 0,25 m²/h Quanto maior a RUP mais horas eu preciso para fazer uma mesma quantidade de serviço. Ou seja a produtividade é pior. Duração em função da equipe? Equipe em função da duração? Tempo parado Regra 8/80h (1 / 10 dias); ou 4/40h (0,5/5 dias) Estimativa Análoga Parâmetro real de projeto passado Base para estimativa projeto presente Projeto 12 meses Atividade 1 semana Rápida Barata Menos Precisa 84 P T R ROGRAM VALUETION ECHNIQUE E EVIEW PRAZO OTIMISTA = O PRAZO PESSIMISTA = P PRAZO MAIS PROVÁVEL = M E = O + 4M + P 6 σ = P - O 6 PROBABILÍSTICO Estimativa três pontos O PM=E O P O P M E ME Estimativa três pontos 108 12 E = 8+4*10+12 6 =10 E = 12+4*10+14 6 =11 1012 14 106 12 E = 6+4*10+12 6 =9,6 10 11 9,6 Exemplo Para a tarefa de assentamento de 200m² de telha cerâmica, os índices de pedreiro e servente são respectivamente 0,8h/m² e 1,6h/m². Determinar (Supor dia de 8 horas): I. A produtividade de cada recurso; II. A duração, sabendo-se que serão utilizados 5 pedreiros e 10 serventes; III. A quantidade de operários para executar o serviço em 10 dias. QS: 200m² RUPp=0,8h/m² RUPs=1,6h/m² I. Produtividade_p: 1/0,8 = 1,25 m²/h Produtividade_s: 1/1,6 = 0,625 m²/h II. h= RUP x QS / H = Qual a RUP que devo usar? 0,8 x 200 / 5 = 32 horas III. H_p = RUP x QS / h = 0,8 x 200/80h (10 dias) = 2 pedreiros H_s = RUP x QS / h = 1,6 x 200/80h (10 dias) = 4 serventes Para fazer em 10 dias Duração Identificação IMC TMC IMT TMTIMT = início mais tarde TMC = IMC + Duração - 1 IMT = TMT - Duração + 1 IMC =início mais cedo TMC = término mais cedo TMT = término mais tarde Para calcular a duração da rede: • Calcula o início mais cedo (IMC) e o término mais cedo (TMC) de cada trabalho; • Calcula o término mais tarde (TMT) e início mais tarde de cada trabalho (IMT). 0 4 2 1 7 3 8 0 A C F D B EInício Fim Serv. Dur. Pred. A 4 Início B 2 A C 1 B,D D 7 A E 3 Início F 8 E fim 0 C,f 1 1 4 TMCA=1 + 4 -1 = 4 TMCE=1 + 3 -1 = 3 3 5 4 TMCB=5 + 2 -1 = 6 6 TMCF=4 + 8 -1 = 11 11 12 12 TMCC=12 + 1 -1 = 12 5 TMCD=5 + 7 -1 = 11 11 A rede termina na unidade de tempo 12, que é o maior término da última atividade. TMC = IMC + Duração - 1 IMTA= 4 - 4 +1 = 1 IMTE= 4 -3 + 1 = 2 IMTB=11 – 2 + 1 = 10 IMTF=12 – 8 + 1 = 5 IMTC=12 - 1 + 1 = 12 IMTD=11 - 7 + 1 = 5 Agora vamos calcular as datas de início e término mais tarde, IMT e TMT. Se a rede termina na unidade 12, todas os trabalhos ligados ao fim tem o seu TMT=12. Sabendo do TMT vamos calcular o IMT aplicando a fórmula IMT = TMT - Duração + 1 0 4 2 1 7 3 8 0 A C F D EInício Fim 1 1 4 3 5 4 6 11 12 12 5 11 12 1212 5 11 11 B 5 10 42 41 Tempo imediatamente anterior a menor unidade. 0 A C B Fim Podemos inicia-lo no tempo 5 e termina-lo no tempo 6 (inicio e término mais cedo), mas também podemos inicia-lo no tempo 10 e termina-lo no tempo 11, que não afetaremos a duração total da rede que é de 12 unidades de tempo. Dizemos que esse trabalho tem uma folga. Folga = IMT - IMC ou Folga = TMT – TMC => FolgaB=10 – 5 =5 ou 11-6 = 5 Agora vamos analisar o trabalho B: FolgaA=1-1=0 Concluímos que a sua folga total é zero, logo se houver qualquer atraso neste trabalho a duração da rede será comprometida, dizemos então que esse trabalho é crítico. D 1 1 0 Início Se identificarmos todos os trabalhos críticos da rede, veremos que eles formam um caminho, o chamado caminho crítico, que é o caminho mais longo da rede. 4 1 4 41 Caminho crítico 2 5 6 1110 7 5 11 115 1 12 1212 12 A 4 1 4 41 Exemplo Barragem 0 3 1 2 3 10 5 2 7 8 0 Código Atividade Predecessora Duração (semanas) A Acesso ao túnel - 3 B Acesso até a ensecadeira de montante A 1 C Acesso até a ensecadeira de jusante - 2 D Emboque do túnel A 3 E Escavação do túnel D 10 Ensecadeiras F Construção da ensecadeira de montante B,E 5 G Construção da ensecadeiras de jusante C 2 Fundação da barragem H Esgotamento F,G 7 I Escavação para fundação da barragem H 8 Acessos Túnel A 1 3 3 D E C B G F H I 1 4 4 2 6 7 16 4 17 21 22 3 4 28 29 36 36292822 21 21 17 16764 16161 201918 FIMINÍCIO Desenvolver o Cronograma Compressão de Cronograma Compressão Encurtamento do cronograma sem diminuir escopo Paralelismo Compressão (crashing) Compressão (crashing) Reduzir a duração Formatos de Cronograma Gráfico de Barras Diagrama de rede Exemplo da barragem ESTIMAR CUSTOS Opinião Especializada Estimativa Análoga Ativos de Processos Organizacionais Fatores Ambientais da Empresa Estimativa Paramétrica Orçamento Cronograma Composições PREVISÃO DE CUSTOS MÉTODOS EXPEDITOS OU ESTIMATIVAS ORÇAMENTOS ESTIMATIVAS OPINIÃO ESPECIALIZADA ANÁLOGA P R E C I S Ã O R$edifício = R$estrutura + R$alvenaria R$esquadria+ R$instalações+ + etc. ORÇAMENTO + + = INDICADORES FINANCEIROS INDICADORES FÍSICOS ORÇAMENTO Insumo Unidade Índice Custo Unitário (R$) Custo Total (R$) Armador h 0,10 6,90 0,69 Ajudante h 0,10 4,20 0,42 Aço CA-50 Kg 1,10 2,90 3,19 Arame Recozido nr 18 Kg 0,03 5,00 0,15 Total 4,45 Composição de Insumos Composição de Custos Especificação do Serviço Un Coef. R$ Unit. MAT MO EQUIP TOTAL Alvenaria de vedação com bloco cerâmico furado, 9 x 19 x 39 cm furos verticais, espessura da parede 9 cm, juntas de 10 mm, assentado com argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:11, com betoneira. m² 1 25,32 16,75 0,06 42,13 Servente h 0,43 11,18 4,81 4,81 Pedreiro h 0,71 15,43 10,96 10,96 Bloco cerâmico furado de vedação 19 x 19 x 9 cm un 13,5 1,61 21,74 21,74 Argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:2:11, com betoneira m³ 0,0147 4,63 Servente h 0,0882 11,18 0,99 0,99 Areia média lavada m³ 0,017934 87,70 1,57 1,57 Cal hidratada CH III kg 1,9551 0,46 0,90 0,90 Cimento CP-32 kg 1,9551 0,57 1,11 1,11Betoneira elétrica trifásica, 2 HP 1,5 kW, capacidade 400 L hprod 0,00498 12,26 0,06 0,06 INDICADORES FINANCEIROS INDICADORES FÍSICOS R$/M²