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PROCESSAMENTO DE CARNES E ARMAZENAMENTO

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PROCESSAMENTO DE CARNES E ARMAZENAMENTO 
 
O processamento de carnes e seu armazenamento são aspectos essenciais da 
indústria alimentícia, envolvendo técnicas que garantem a segurança, qualidade e 
durabilidade dos produtos cárneos. O processo inicia-se com a seleção de animais 
saudáveis e bem alimentados, seguida do abate em condições higiênicas. Após o abate, a 
carne é submetida à inspeção sanitária para garantir que esteja livre de patógenos e 
contaminantes. Em seguida, são realizadas etapas de desossa, corte e preparação para 
consumo, onde a carne pode ser transformada em diferentes produtos como filés, 
salsichas, e presuntos. 
O armazenamento correto das carnes é crucial para manter sua qualidade e 
segurança alimentar. As carnes frescas são geralmente refrigeradas a temperaturas 
próximas de 0°C para retardar o crescimento de microorganismos e preservar sua textura 
e sabor. Para armazenamento a longo prazo, especialmente para exportação, a carne pode 
ser congelada a temperaturas abaixo de -18°C. Além disso, embalagens a vácuo e 
atmosferas modificadas são técnicas comuns para prolongar a vida útil das carnes, 
reduzindo a oxidação e o crescimento microbiano. 
O processamento de carnes também inclui métodos de conservação tradicionais 
como cura e defumação, utilizados para preservar carnes por longos períodos. A cura 
envolve a adição de sal e outros ingredientes (como nitrito de sódio) para reduzir a 
atividade de microorganismos e melhorar o sabor. A defumação utiliza fumaça gerada a 
partir de madeiras específicas para adicionar sabor e preservar a carne. Ambos os métodos 
são amplamente utilizados na produção de produtos como bacon, presuntos e salames. 
A segurança alimentar é uma preocupação central no processamento e 
armazenamento de carnes, exigindo rigorosos controles de qualidade e conformidade com 
normas sanitárias. A contaminação por patógenos como Salmonella, E. coli e Listeria 
monocytogenes pode ocorrer em várias etapas do processo, desde o abate até o consumo 
final. Portanto, boas práticas de higiene, controle de temperatura e monitoramento são 
essenciais para evitar riscos à saúde pública e garantir a conformidade com 
regulamentações alimentares nacionais e internacionais.

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