Buscar

Prévia do material em texto

Fraude e 
Governança
Corporativa:
Diego Machado, Dylan Willian, Guilherme Marques,
Jorge Camilotti, Júlia Menezes e Mariana Gomes.
Análise da eficácia das práticas de governança
na prevenção e detecção de fraudes corporativas
Governança Corporativa:
Um Escudo Contra
Ameaças Internas
No mundo dos negócios, a fraude corporativa se ergue como
um monstro pronto para devorar lucros, reputações e a
confiança de stakeholders. Ataques como esses podem ser
devastadores, causando danos imensuráveis e lançando
dúvidas sobre a solidez de uma organização.
É nesse cenário que a governança corporativa surge como um
farol na escuridão, oferecendo um conjunto de práticas e
princípios que visam blindar as empresas contra tais investidas.
Mas será que essa armadura é realmente eficaz? 
O que é uma fraude?
A fraude se manifesta de diversas formas, desde a manipulação de relatórios
financeiros até desvios de recursos, subornos e conflitos de interesse. Em sua
essência, a fraude representa um ato intencional de violação de leis,
regulamentações ou princípios éticos, visando o benefício próprio ou de terceiros
em detrimento da organização.
1. Fraude Financeira: Manipulação de dados financeiros para fins fraudulentos,
como falsificação de demonstrações financeiras.
2. Corrupção: Suborno, conflitos de interesse e outras práticas corruptas para obter
vantagens indevidas.
3. Fraude de Ativos: Uso indevido ou desvio de ativos da empresa.
4. Fraude de Informação: Manipulação de informações para enganar investidores
e/ou clientes.
Tipos de Fraude Corporativa:
Estudar a relação entre fraude e governança corporativa é essencial para garantir
a saúde e a sustentabilidade do ambiente empresarial e econômico. A fraude
corporativa pode ter consequências assoladoras, afetando não só as empresas
envolvidas, mas também acionistas, empregados, consumidores e a economia
como um todo.
Ademais, essa análise ajuda a compreender como uma estrutura de governança
robusta pode proteger os interesses dos acionistas e assegurar a
sustentabilidade das empresas a longo prazo. Dessa forma, justifica-se este tema
com a necessidade de fortalecer a confiança dos investidores e garantir a
integridade dos mercados financeiros.
Relevância do tema:
Ao analisar como as práticas de governança corporativa podem prevenir e
detectar fraudes, é possível identificar quais são as melhores estratégias que as
empresas podem adotar para minimizar riscos. 
1. Conselho de Administração: Responsável pela supervisão das
operações e decisões estratégicas da empresa.
2. Diretrizes e Políticas: Define as normas e práticas que orientam o
comportamento e as operações da empresa. 
3. Transparência e Prestação de Contas: Garante que a empresa
informe adequadamente suas atividades e resultados aos stakeholders. 
4. Ética e Compliance: Promove um ambiente ético e assegura que a
empresa cumpra com leis e regulamentos aplicáveis.
Principais Componentes da
Governança Corporativa:
É nesse contexto que a governança corporativa surge como uma aliada poderosa
na luta contra a fraude. Ao estabelecer um conjunto de práticas e princípios que
promovem a transparência, a responsabilidade e a prestação de contas, a
governança corporativa cria um ambiente menos propício para a ocorrência de
atos fraudulentos.
A Governança Corporativa como
Aliada na Luta Contra a Fraude:
Observa-se que a governança corporativa (principalmente nas companhias abertas) é
dada através do Conselho de Administração. Nele, em sua constituição, tem assento
os proprietários (controladores e minoritários); os conselheiros externos
independentes e os representantes de outras partes interessadas. Cabe, ainda, a ele a
instalação do Comitê de Auditoria e a contratação de auditoria independente. 
Conselho de Administração
O Conselho de Administração serve como ponte
entre os acionistas e a alta gerência, garantindo
que os interesses de ambos estejam alinhados.
Além disso, ele supervisiona a gestão da empresa,
identificando e mitigando riscos, incluindo os
relacionados à fraude. 
O Conselho também é responsável por prestar
contas aos acionistas sobre a efetividade da
governança corporativa e da gestão de riscos.
Caso prático
Lançadas estas premissas, podemos relembrar de um fato
(supostamente fraudulento) que ocorreu na empresa Petróleo
Brasileiro (Petrobrás); uma empresa de capital aberto, cujo
acionista majoritário é o governo do Brasil. 
Esta é uma empresa estatal de economia mista, fundada em
3 de outubro de 1953, no Rio de Janeiro, tendo como fundador
Getúlio Vargas. Por ser uma empresa estatal, um dos grandes
desafios seria como minimizar a interferência (política) do
governo na gestão empresarial. 
Outrossim, sabe-se que, partir do ano de 2014, os principais jornais
do país noticiavam que estava em curso uma investigação de
um esquema de corrupção que poderia ter ocorrido na Petrobrás. 
O suposto caso de corrupção (fraude) ocorrida na Petrobrás não é causado,
exclusivamente, pelo fato de ser uma empresa estatal e que, um direcionamento de
gestão sob a perspectiva da governança corporativa, poderia revelar soluções que
seriam úteis para várias companhias abertas brasileiras 
O fato apontado indica que: Os problemas de corrupção na Petrobras são o resultado
de duas falhas básicas de governança: um conselho de administração que não é
suficientemente independente, e estruturas inadequadas para o conselho monitorar
a diretoria. 
Em suma, aponta-se que o Conselho de Administração é elemento fundamental em cada
corporação para termos uma organização segura e alinhada com o direcionamento
estratégico para serem alcançados os seus objetivos institucionais. 
No caso da Petrobrás, pode-se afirmar que a uma das recomendações clássicas da boa
governança corporativa foi ignorada, que é a possibilidade de dar ao conselho a
capacidade institucional adequada para fiscalizar os demais administradores.
Desafios de melhorias na
Detecção de Fraudes Corporativas
Operações multinacionais com diferentes jurisdições regulatórias.
Uso de criptografia e dark web, para ocultar fraudes.
Recursos Limitados, custo de implementação e resistência cultural.
Ausência de canais de denúncia eficazes e protegidos.
Dificuldade em detectar fraudes cometidas por informações privilegiadas.
Fortalecimento da Independência do Conselho.
Plataformas de voto eletrônico.
Atualização contínua das políticas de compliance.
Monitoramento de legislações locais e internacionais.
Fomento de práticas éticas e de denuncia de irregularidades.
Soluções de Governança e Compliance
Perspectivas futuras
A perspectiva futura para a detecção de fraudes corporativas é altamente promissora com o avanço das
tecnologias. O Machine Learning aprimora a identificação de padrões suspeitos, aumentando a precisão
na previsão e detecção de fraudes. A automação de processos viabiliza o monitoramento contínuo de
transações financeiras, permitindo respostas rápidas a atividades anômalas. O Blockchain, com sua
estrutura de dados transparente e segura, facilita a auditoria e rastreamento de informações, reduzindo
significativamente o risco de fraudes. Essas tecnologias juntas transformam a abordagem à segurança
corporativa, tornando-a mais eficaz e confiável.
Em aspectos gerais, a fraude advém do caráter dos indivíduos que comentem o
crime e/ou influências internas dentro da corporação em que ele está inserido. 
A fraude corporativa é caracterizada por atos ilegais e comportamentos
questionáveis, premeditados e executados pela alta administração das
organizações, com o objetivo de satisfazer interesses pessoais. Essas ações
prejudicam negativamente os outros stakeholders envolvidos. 
Portanto, a compreensão aprofundada das fraudes corporativas e a
implementação de práticas robustas de governança corporativa são cruciais
para mitigar os riscos associados.
Considerações Finais
Através da aplicação de mecanismos eficientes de
monitoramento e a promoção de uma culturaética, é possível
alinhar as ações dos administradores às expectativas dos
acionistas e restaurar a confiança no mercado financeiro. Além
disso, a investigação acadêmica e científica sobre fraudes
contábeis desempenha um papel vital na identificação de
padrões e na elaboração de estratégias preventivas. 
No contexto brasileiro, tais estudos são essenciais para adaptar
e aprimorar modelos de detecção de fraudes, fortalecendo a
integridade das demonstrações financeiras e contribuindo para
a estabilidade e transparência do mercado. 
Em última análise, o grupo compreende que a colaboração entre
governança corporativa, práticas contábeis rigorosas e
pesquisa contínua sobre o tema é fundamental para enfrentar
os desafios das fraudes financeiras e promover um ambiente
empresarial mais seguro e confiável.
Diego Machado, Dylan Willian, Guilherme Marques,
Jorge Camilotti, Júlia Menezes e Mariana Gomes.
Fraude e 
Governança
Corporativa:
Análise da eficácia das práticas de governança
na prevenção e detecção de fraudes corporativas
Atenciosamente,

Mais conteúdos dessa disciplina