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1 UNIVERSIDADE DO GRANDE RIO UNIGRANRIO-AFYA COMPANHIA NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULTURA ESCOLA DE CIÊNCIA SOCIAIS E APLICADAS Ana Carolina Martins Batista – 2109941 Carolina Duque de Oliveira – 2112162 Daniel Augusto Nunes Pereira – 2109307 Islan Pinheiro Lopes – 2109075 Jonathan Silva dos Santos – Matrícula – 2112982 Marcos Gabriel de Souza Cordeiro – 2108332 PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR: AUDITORIA – AP2 DUQUE DE CAXIAS / RJ 2023.2 2 Ana Carolina Martins Batista – 2109941 Carolina Duque de Oliveira – 2112162 Daniel Augusto Nunes Pereira – 2109307 Islan Pinheiro Lopes – 2109075 Jonathan Silva dos Santos – Matrícula – 2112982 Marcos Gabriel de Souza Cordeiro – 2108332 PROJETO CURRICULAR ARTICULADOR: AUDITORIA – AP2 Trabalho de pesquisa apresentado à Universidade do Grande Rio – “COMPANHIA NILZA CORDEIRO HERDY ED. CULTURA” como parte dos requisitos necessários a aprovação na disciplina Projeto Curricular Articulador: Auditoria – AP2. Professor: Léo Lincoln DUQUE DE CAXIAS / RJ 2023.2 3 Sumário INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5 1. GOVERNANÇA CORPORATIVA ............................................................................ 5 2. ÓRGÃOS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA ..................................................... 7 2.1. Conselho da administração ...................................................................................... 7 2.2. Conselho Fiscal ......................................................................................................... 8 1.2. Auditoria Interna ........................................................................................................ 9 1.3. Auditoria Independente ............................................................................................ 9 3. ESTUDO DE CASO DO SATYAM SCAM: COMO RAJU CONSEGUIU ESCAPAR IMPUNE DO ESCÂNDALO? ..................................................................................... 10 3.1. Controladoria ........................................................................................................... 10 3.2. Ouvidoria e Corregedoria ....................................................................................... 11 3.3. CEO e Diretores ....................................................................................................... 11 3.4. Acionistas e Stakeholders: ..................................................................................... 11 4. INSTRUMENTOS E MECANISMOS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA.......... 12 4.1. Conselho de Administração ................................................................................... 12 4.2. Assembleias Gerais de Acionistas ........................................................................ 12 4.3. Comitês de Auditoria .............................................................................................. 12 4.4. Comitês de Remuneração....................................................................................... 13 4.5. Códigos de Ética e Conduta ................................................................................... 13 4.6. Divulgação de Informações .................................................................................... 13 4.7. Auditorias Externas ................................................................................................. 13 4.8. Conselheiros Independentes .................................................................................. 13 4.9. Gestão de Riscos .................................................................................................... 13 4.10. Conformidade Legal .............................................................................................. 14 4.11. Relações com Investidores .................................................................................. 14 5. COMPARAÇÃO COM O CASO SATYAM ............................................................. 14 6. RELATÓRIO SOBRE OS ATOS FRAUDULENTOS DA SATYAM COMPUTER SERVICES LTD. ....................................................................................................... 17 Resumo Executivo: ........................................................................................................ 17 Contexto: ........................................................................................................................ 17 Detalhes da Fraude: ....................................................................................................... 17 Desvios: .......................................................................................................................... 18 Impacto da Fraude: ........................................................................................................ 19 Impacto nos Investidores: ............................................................................................. 20 Repercussões para o Setor de Tecnologia: ................................................................. 20 Possíveis Impactos Futuros: ......................................................................................... 20 4 Reações das Partes Interessadas: ................................................................................ 20 Governança Corporativa e Auditoria: ........................................................................... 21 A Confissão de Ramalinga Raju: .................................................................................. 22 Conclusão do Relatório: ................................................................................................ 22 CONSIDERAÇÕES FINAIS: ..................................................................................... 23 REFERÊNCIAS: ........................................................................................................ 24 5 INTRODUÇÃO O caso da fraude contábil na Satyam Computer Services Ltd. oferece uma visão clara das complexidades e desafios enfrentados pelos órgãos de controle e auditoria em uma empresa. No presente trabalho, foi utilizada a metodologia de revisão bibliográfica e tem como objetivo traçar um paralelo entre o caso de fraude a empresa indiana Satyam e a importância das figuras dos órgãos de Governança Corporativa, assim como os instrumentos e mecanismos de governança corporativa, pois são através deles que fraudes como desta empresa podem ser desmascaradas. A governança corporativa é um fator crucial para o sucesso e a sustentabilidade das empresas. Empresas que adotam práticas sólidas de governança corporativa não apenas protegem sua reputação, mas também estão mais bem preparadas para enfrentar desafios e aproveitar oportunidades em um mundo empresarial complexo e em constante evolução. Vamos analisar como o Conselho da administração, Conselho Fiscal, a Auditoria Interna e a Auditoria Independente, entre outros instrumentos da governança corporativa, podem desempenhar papéis distintos em situações como essa. 1. GOVERNANÇA CORPORATIVA A expressão inglesa "corporate governance" vem se incorporando ao cenário econômico nacional como “governança corporativa”, significando o sistema pelo qual os acionistas de uma empresa “governam”, ou seja, tomam conta de sua empresa. (CHAGAS, 2007, p.3). No Brasil, no início da década de 90, Fernando Collor de Mello foi o primeiro presidente a adotar as privatizações como parte de seu programa econômico. Naquele momento, as diversas privatizações, fusões e aquisições abriram as portas para empresas estrangeiras que trouxeram com elas seus modelos de governança corporativa, fazendo com que as empresas nacionais tivessem a necessidadede se adequar para manter seu desempenho e atratividade no mercado (ALVARES, GIACOMETTI E GUSSO, 2008). A participação da governança corporativa no país tem sido mais crescente há menos de duas décadas, e começou a ganhar mais espaço quando, em maio de 6 1999, o recém criado Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) lançou a primeira edição do Código das Melhores Práticas de Governança corporativa. A Governança Corporativa refere-se a um sistema de relacionamento interpessoal alicerçado em 4 princípios básicos: Transparência, Prestação de contas, Equidade e Responsabilidade Corporativa. A Transparência consiste no desejo de disponibilizar para as partes interessadas as informações que sejam de seu interesse e não apenas aquelas impostas por disposições de leis ou regulamentos. Não deve restringir-se ao desempenho econômico-financeiro, contemplando também os demais fatores (inclusive intangíveis) que norteiam a ação gerencial e que conduzem à preservação e à otimização do valor da organização. A Equidade caracteriza-se pelo tratamento justo e isonômico de todos os sócios e demais partes interessadas (stakeholders), levando em consideração seus direitos, deveres, necessidades, interesses e expectativas. A Prestação de contas (accountability), os agentes de governança devem prestar contas de sua atuação de modo claro, conciso, compreensível e tempestivo, assumindo integralmente as consequências de seus atos e omissões e atuando com diligência e responsabilidade no âmbito dos seus papéis. A Responsabilidade corporativa, os agentes de governança devem zelar pela viabilidade econômico-financeira das organizações, reduzir as externalidades negativas de seus negócios e suas operações e aumentar as positivas, levando em consideração, no seu modelo de negócios, os diversos capitais (financeiro, 7 manufaturado, intelectual, humano, social, ambiental, reputacional etc) no curto, médio e longo prazo. 2. ÓRGÃOS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA 2.1. Conselho da administração É conhecido no mundo todo como o principal órgão do sistema de governança corporativo o conselho de administração. O conselho é o “coração” da governança em todos os modelos de governança corporativa, principalmente naqueles que nascem em um contexto de propriedade difusa, porque se trata do órgão que tem como responsabilidade assegurar os interesses dos acionistas, fazendo com que os gestores executem conforme o direcionamento estratégico e garantindo, ainda, a segurança, a redução de riscos e a transparência da empresa como um todo. O IBGC (INSTITUTO..., 2016, p. 29) define que o “conselho de administração é o guardião do objeto social e do sistema de governança. É ele que decide os rumos do negócio, conforme o melhor interesse da organização”. Em relação às funções, o IBGC (INSTITUTO..., 2016) sugere que o conselho faça com que sejam mantidos os valores e propósitos da empresa, além de direcionar a empresa em relação à estratégia. Além disso, o conselho tem como atribuição fazer o gerenciamento dos conflitos de interesses, de forma a assegurar que os objetivos da empresa sempre prevaleçam. Apesar disso, a existência de um conselho na organização não garante o bom resultado da governança. Cada vez mais os conselhos têm sido cobrados em relação às reais entregas que produzem para as empresas. 8 2.2. Conselho Fiscal O Conselho Fiscal desempenha um papel fundamental na supervisão das atividades financeiras e contábeis de uma empresa. No caso da Satyam, apesar de ter membros independentes de notoriedade em seu conselho, a fraude passou despercebida por um longo período. Isso levanta questões sobre a eficácia do Conselho Fiscal na identificação de práticas financeiras fraudulentas. Uma das funções primárias do Conselho Fiscal é assegurar que as operações da empresa estejam em conformidade com as leis e regulamentos aplicáveis. Portanto, este caso destaca a necessidade de Conselhos Fiscais vigilantes e independentes, que não apenas atuem como testemunhas passivas, mas também exerçam seu dever de diligência para identificar potenciais irregularidades financeiras. 9 1.2. Auditoria Interna A função da Auditoria Interna é realizar revisões independentes e objetivas das operações e controles internos de uma empresa. No caso da Satyam, apesar de ter contratado a PricewaterhouseCoopers como sua auditora independente, a fraude foi perpetrada internamente, o que indica uma falha significativa na Auditoria Interna da empresa. A Auditoria Interna deve atuar como uma linha de defesa dentro da organização, identificando precocemente qualquer comportamento inadequado ou práticas não éticas. Neste caso, a fraude contábil persistiu por anos, levantando questões sobre a independência e a eficácia da Auditoria Interna na detecção dessas atividades fraudulentas. 1.3. Auditoria Independente A função da Auditoria Independente, neste caso, foi executada pela PricewaterhouseCoopers (PwC). A PwC é uma das maiores empresas de auditoria do mundo e é responsável por verificar a precisão das demonstrações financeiras da Satyam. No entanto, a fraude contábil na Satyam revelou uma falha significativa na capacidade da auditoria independente de identificar práticas fraudulentas. Este caso destaca a importância de uma auditoria independente eficaz e levanta questões sobre a confiabilidade das auditorias externas. Os reguladores e agências governamentais devem examinar de perto a qualidade e a independência das auditorias externas para garantir que empresas como a Satyam não possam contornar a detecção de fraudes contábeis. Em resumo, o caso da Satyam Computer Services Ltd. ilustra a importância crítica de órgãos de controle, como o Conselho Fiscal, a Auditoria Interna e a Auditoria Independente, na manutenção da integridade financeira das empresas. Também destaca a necessidade de constante vigilância, independência e diligência por parte dessas entidades para evitar que práticas financeiras fraudulentas prejudiquem os investidores e a confiança nos mercados financeiros. 10 3. ESTUDO DE CASO DO SATYAM SCAM: COMO RAJU CONSEGUIU ESCAPAR IMPUNE DO ESCÂNDALO? Segundo Almeida (2023), A razão para Raju ter conseguido escapar impune: Reside no fracasso miserável da PriceWaterhouseCoopers (PwC), seu auditor. A PwC era a auditora externa da empresa e tinha o dever de examinar os registros financeiros e garantir que fossem precisos. É surpreendente como eles não notaram 7.561 notas falsas depois de auditar a Satyam por quase 9 anos. Houve vários sinais de alerta que os auditores poderiam ter percebido. Em primeiro lugar, uma simples verificação junto dos bancos teria revelado que as faturas não eram válidas e que os saldos de caixa estavam exagerados. Em segundo lugar, qualquer empresa com reservas de caixa tão grandes como a Satyam investiria pelo menos numa conta que rendesse juros. Mas esse não foi o caso aqui. Apesar destes sinais óbvios, a PwC parecia estar a olhar para o outro lado. As suspeitas em relação à PwC aumentaram posteriormente quando se descobriu que eles recebiam o dobro dos honorários pelos seus serviços. A PwC não conseguiu detectar a fraude durante quase 9 anos, mas a Merrill Lynch descobriu a fraude como parte da sua devida diligência em apenas 10 dias. A PwC alegou inicialmente que o seu fracasso em detectar a fraude se devia à confiança depositada nas informações fornecidas pela administração. A PwC foi considerada culpada e sua licença foi temporariamente revogada por 2 anos. 3.1. Controladoria A Controladoria é um dos pilares da governança corporativa. Ela atua como o centro nervoso da gestão financeira e contábil da empresa, envolvendo-se na coleta, análise e apresentação de informações financeiras críticas. A Controladoria desempenha um papel central na elaboraçãode relatórios financeiros precisos e oportunos que fornecem a base para tomadas de decisões estratégicas. Além disso, ela é fundamental na garantia da conformidade com as normas contábeis e fiscais em constante evolução. Em muitas organizações, há uma divisão entre Controladoria Administrativa e Controladoria Contábil, mas frequentemente essas áreas são lideradas pelo mesmo gestor, atuando como um único "controlador" na organização. 11 3.2. Ouvidoria e Corregedoria A Ouvidoria e Corregedoria são componentes vitais do controle interno e da ética organizacional. A Ouvidoria é responsável por receber denúncias de irregularidades, preocupações éticas e outros problemas relacionados à conduta empresarial. Ela atua como um canal seguro e confidencial para que funcionários e outros stakeholders expressem preocupações legítimas. A Corregedoria, por sua vez, garante que as investigações sejam conduzidas de forma imparcial e justa, visando à resolução eficaz dos problemas identificados. 3.3. CEO e Diretores A alta administração, representada pelo CEO e Diretores, desempenha um papel de liderança crítica na governança corporativa. Eles são responsáveis pela formulação e execução das estratégias de negócios, bem como pela criação de uma cultura organizacional que promova a responsabilidade e a ética. Além disso, o CEO e os Diretores têm a tarefa de supervisionar os processos de gestão de riscos, assegurando que a empresa esteja preparada para enfrentar desafios emergentes. Vale destacar que a equipe de diretores deverá reportar-se ao CEO, para que este transmita as informações ao conselho administrativo, sócios, investidores e outros membros da cúpula da empresa. 3.4. Acionistas e Stakeholders: Os Acionistas e Stakeholders desempenham papéis distintos na governança corporativa. Os acionistas buscam retornos financeiros, mas também têm expectativas de que a empresa seja gerenciada de forma eficaz e ética. Os Stakeholders, como funcionários, clientes, fornecedores e comunidades locais, também têm interesses legítimos na empresa. A gestão eficaz dos relacionamentos com esses grupos requer uma comunicação aberta, prestações de contas transparentes e um compromisso com o impacto social e ambiental. Stakeholders, ou partes interessadas, em português, são pessoas, grupos ou organizações que impactam ou são impactadas por um projeto. Ou seja, 12 stakeholders são todas as pessoas cuja participação é indispensável para a realização de um projeto. 4. INSTRUMENTOS E MECANISMOS DE GOVERNANÇA CORPORATIVA Os instrumentos e mecanismos de governança corporativa são sistemas, políticas, práticas e estruturas utilizados pelas empresas para garantir uma gestão eficaz e responsável, bem como proteger os interesses dos acionistas e partes interessadas. Eles ajudam a estabelecer uma estrutura de tomada de decisões que promove a transparência, a responsabilidade e a sustentabilidade empresarial. Aqui estão alguns dos principais instrumentos e mecanismos de governança corporativa: 4.1. Conselho de Administração O conselho de administração é uma parte fundamental da governança corporativa. Ele é composto por diretores independentes e/ou membros da alta administração e tem a responsabilidade de tomar decisões estratégicas, supervisionar a gestão e proteger os interesses dos acionistas. 4.2. Assembleias Gerais de Acionistas As assembleias gerais de acionistas são reuniões regulares onde os acionistas podem votar em questões importantes, como a eleição de membros do conselho, aprovação de contas e mudanças nos estatutos da empresa. 4.3. Comitês de Auditoria Os comitês de auditoria são responsáveis por supervisionar as atividades financeiras e de auditoria da empresa, garantindo a precisão das informações financeiras e o cumprimento das normas contábeis. 13 4.4. Comitês de Remuneração Esses comitês têm a responsabilidade de determinar a compensação dos executivos da empresa, incluindo salários, bônus e pacotes de benefícios, com o propósito de alinhar os interesses dos gestores aos dos acionistas. 4.5. Códigos de Ética e Conduta As empresas frequentemente estabelecem códigos que regem a ética e conduta para orientar o comportamento de seus funcionários e diretores, promovendo práticas comerciais éticas e responsáveis. 4.6. Divulgação de Informações A divulgação adequada das informações é um componente essencial da governança corporativa. As empresas devem fornecer informações financeiras e operacionais relevantes e precisas aos acionistas e ao público em geral, garantindo transparência. 4.7. Auditorias Externas Contratar auditores externos independentes para revisar as demonstrações financeiras da empresa é uma prática comum. Isso ajuda a garantir a confiabilidade das informações financeiras. 4.8. Conselheiros Independentes Ter conselheiros independentes no conselho administrativo auxilia na prevenção de conflitos de interesse e na tomada imparcial de decisões em benefício da empresa e seus acionistas. 4.9. Gestão de Riscos A administração eficaz dos riscos é crucial para proteger os interesses da empresa. Identificar, avaliar e mitigar riscos potenciais são práticas importantes nesse sentido. 14 4.10. Conformidade Legal As empresas devem cumprir todas as leis e regulamentações aplicáveis, incluindo aquelas relacionadas à governança corporativa. 4.11. Relações com Investidores Manter um canal aberto de comunicação com investidores e acionistas é importante para compartilhar informações e responder a perguntas e preocupações. Existem diferentes instrumentos e mecanismos de governança corporativa que variam dependendo da empresa, sua estrutura de propriedade e regulamentação local. No entanto, todos eles têm a mesma finalidade: promover uma gestão eficaz, responsável e ética da empresa. Esses elementos desempenham um papel fundamental na criação de confiança por parte dos investidores e na garantia da sustentabilidade do negócio a longo prazo. 5. COMPARAÇÃO COM O CASO SATYAM Com base da presente resenha trata da relação entre a auditoria e a governança corporativa (Conselho de Administração, Conselho Fiscal, Controladoria e demais), considerando que a complexidade das sociedades e das organizações trouxe às questões de transparência e necessita de ferramentas de apoio à tomada de decisões, tornando a relação entre auditoria interna e governança corporativa indissociável. Fuchimi (2016) nos relata que a auditoria interna tem com o objetivo fundamental avaliar se a corporação, através do processo de gerenciamento de riscos, conhece e administra seus principais riscos e se o sistema de controle interno é suficiente para mitigar ameaças operacionais, incluindo os riscos de conformidade. A governança corporativa surgiu com o objetivo de incentivar a ética nos negócios, principalmente nas grandes empresas que operam nas importantes bolsas de valores do mundo, por causa dos escândalos de gestão fraudulenta que abalaram grandes corporações, como a Satyam. Ainda que a subordinação da auditoria interna aos mais altos escalão das empresas, é essencial que os seus componentes tenham autonomia para realizarem 15 os seus trabalhos, sem intervenção das partes envolvidas e alvos de eventuais diligências. Isso porque mais do que um espelho da situação da organização, a auditoria interna é também uma bússola, uma vez que propõe possíveis estratégias de ação, visando a perenidade da instituição. Com isso, é importante ressaltar que a auditoria interna não tem o poder de determinar as mudanças na organização, nos sistemas e nos procedimentos, pelo contrário, conforme (Wiener, 2017): “Os principais objetivos da auditoria interna são a verificação das normas internas da entidade, dos procedimentosinternos das áreas, da segurança e veracidade dos controles internos e das informações contábeis, sempre com o intuito de recomendar melhorias para seus controles internos.” É fundamental que a área de auditoria interna tenha autonomia e trabalhe sem receios de represálias para que não seja permitido a qualquer ente da organização “matar o mensageiro” dada à qualidade da mensagem, pois todo e qualquer apontamento deve ser devidamente analisado pelas partes interessadas. A presente dissertação avaliou algumas estruturas de reconhecimento e execução de decisões arbitrais estrarias, com foco nas diferentes perspectivas e visões de ordem Conselho Fiscal em sistemas jurídicos da índia. A Índia, por sua vez, entre altos e baixos, mostrou dificuldade em lidar com o princípio da ordem pública, precisando ainda consolidar seu posiciona mento, diante de uma cultura jurídica que possibilita um número grande de apelações e discussões. Vale ressaltar que o objetivo do auditor é identificar e avaliar o s riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro, nos níveis de demonstração contábil e afirmações, por meio do entendimento da entidade e do seu ambiente, inclusive do controle interno da entidade, proporcionando assim uma base para o planejamento e a implementação das respostas aos riscos identificados de distorção relevante .Na obtenção do entendimento dos controles que são relevantes para a auditoria, o auditor deve avaliar o desenho desses controles e determinar se eles foram implementados, por meio da execução, além de indagações junto aos colaboradores da entidade. Em relação ao controle interno, embora a probabilidade maior das demonstrações relevantes esteja nas demonstrações contábeis, é uma questão de 16 julgamento profissional da equipe de auditoria determinar se um controle, individualmente ou em combinação com outros, é relevante para a auditoria. 17 6. RELATÓRIO SOBRE OS ATOS FRAUDULENTOS DA SATYAM COMPUTER SERVICES LTD. Data: 13/10/2023 Preparado por: Marcos Gabriel, Jonathan Santos, Carolina Duque, Ana Carolina Martins Batista, Daniel Augusto Nunes Pereira e Islan Pinheiro Lopes. Resumo Executivo: Este relatório tem o objetivo de analisar os atos fraudulentos cometidos pela Satyam Computer Services Ltd. (Satyam), uma das principais empresas de tecnologia da Índia, que chocou os mercados financeiros globais em [Ano da Fraude]. O fundador e presidente do conselho da Satyam, B. Ramalinga Raju, admitiu publicamente ter inflado os resultados financeiros da empresa, o que abalou gravemente a confiança dos investidores e questionou a integridade do setor de tecnologia da Índia. Contexto: A Satyam, fundada em 1987, cresceu rapidamente para se tornar uma das principais empresas de tecnologia da Índia, com um foco especial em serviços de TI e outsourcing. A empresa conquistou uma ampla base de clientes, incluindo empresas multinacionais renomadas, como Nestlé, General Electric, Caterpillar, Sony e Nissan. Seu rápido crescimento e proeminência no mercado a tornaram um ícone da nova indústria indiana, moderna e competitiva globalmente. A Satyam chocou o mercado e o mundo empresarial ao expor atos fraudulentos relacionados à manipulação de resultados financeiros e a falsa contabilidade. O presidente do conselho da Satyam, B. Ramalinga Raju admitiu publicamente seu envolvimento em uma série de práticas fraudulentas que abalaram a empresa e levaram a graves consequências para o setor de tecnologia da Índia. Detalhes da Fraude: Antes de mais nada, a NBC TA 240 (R1) (2016, p.4), dá os seguintes significados aos termos a seguir: (a) Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança, empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal. 18 (b) Fatores de risco de fraude são eventos ou condições que indiquem incentivo ou pressão para que a fraude seja perpetrada ou ofereçam oportunidade para que ela ocorra. A fraude na Satyam envolveu a manipulação de resultados financeiros ao longo de muitos anos. B. Ramalinga Raju confessou ter inflacionado os lucros da empresa em seus balanços, aumentando os ativos e subestimando as suas dívidas, criando assim uma imagem financeira fictícia que estava longe da realidade. A fraude chegou a um ponto em que Raju alegou que se tornou incontrolável. Alguns dos atos fraudulentos incluem: 1. Caixa fictício de mais de US$ 1 bilhão: Raju admitiu criar um caixa fictício de mais de US$ 1 bilhão para inflar os ativos da empresa. 2. Inflação dos lucros: Os resultados financeiros da Satyam foram inflados artificialmente, levando os investidores a acreditar que a empresa estava muito mais saudável financeiramente do que realmente estava. 3. Contabilização inadequada de dívidas: Raju também confessou que a empresa não contabilizava suas dívidas de maneira adequada, apresentando-as como substancialmente menores do que realmente eram. Desvios: Foi um ato já planejado por Raju, antes de toda essa fraude ele anunciou que a Satyam faria a aquisição de duas empresas, sem qualquer conexão ou coesão com as atividades da empresa. A Maytas Properties e Maytas Infra, empresas imobiliárias, foram adquiridas de uma vez só, com o capital de Raju e transferidas rapidamente para seus dois filhos. Logo após investidores e acionistas ameaçaram desfazer a compra por todos os meios possíveis, a aquisição que tinha sido aprovada pela direção do grupo Satyam foi desfeita. Segundo um representante dos acionistas, Raju queria "fazer uma estranha mistura dentro da estrutura da Satyam entre ativos fictícios e reais". Os acionistas concluíram que Raju estava tentando saquear o capital da Satyam. O Banco Mundial bloqueou a contratação da Satyam, alegando que a companhia teria oferecido benefícios impróprios a funcionários do banco. Raju alega que não "tirou um centavo sequer da Satyam em decorrência dos resultados "inflados". 19 Raju em 2009 admitiu outras irregularidades, como ocultação de dívida e a fabricação de juros falsos, assim como a falsificação de números de balanço contábil. *A NBC TA 240 (R1) (2016, p.7) faz uma alerta aos auditores independentes que a “administração está em posição privilegiada para perpetrar fraudes em função de sua capacidade para manipular registros contábeis e elaborar demonstrações contábeis fraudulentas, burlando controles que sob outros aspectos parecem funcionar de forma efetiva”. *Ainda segundo a NBC TA 240 (R1) (2016, p.7), esta fraude poderia ter sido desmascarada a tempo se a auditoria da PricewaterhouseCoopers (PwC) cumprisse com os procedimentos a seguir: (a) Testar a adequação dos lançamentos contábeis registrados no razão geral e outros ajustes efetuados na elaboração das demonstrações contábeis. Ao definir e aplicar procedimentos de auditoria para tais testes, o auditor deve: (i) fazer indagações, junto a indivíduos envolvidos no processo de informação financeira, a respeito de atividade inadequada ou não usual referente ao processamento de lançamentos contábeis e outros ajustes; (ii) selecionar lançamentos contábeis e outros ajustes feitos no final do período sob exame; e (iii) considerar a necessidade de testar os lançamentos contábeis e outros ajustes durante o período (ver itens A41 a A44). (b) Revisar estimativas contábeis em busca de vícios (critérios ou resultados tendenciosos) e avaliar se as circunstâncias que geram esses vícios, se houver, representam risco de distorção relevante decorrente de fraude. Na execução dessa revisão, o auditor deve: (i) avaliar se os julgamentos e decisões da administração na determinação das estimativas contábeis incluídas nas demonstrações contábeis,mesmo que individualmente razoáveis, indicam uma possível tendenciosidade da administração da entidade que possa representar risco de distorção relevante decorrente de fraude. Em caso afirmativo, o auditor deve reavaliar as estimativas contábeis como um todo; e (ii) efetuar uma revisão retrospectiva dos julgamentos e premissas da administração relativas a estimativas contábeis significativas refletidas nas demonstrações contábeis do exercício anterior (ver itens A45 a A47). (c) Para operações significativas fora do curso normal dos negócios da entidade, ou que de outro modo pareçam não usuais, tendo em vista o entendimento da entidade e do seu ambiente e outras informações obtidas pelo auditor durante a auditoria, ele deve avaliar se a justificativa de negócio das operações (ou a ausência dela) sugere que elas podem ter sido realizadas para gerar informações contábeis fraudulentas ou para ocultar a apropriação indevida de ativos (ver item A48). Impacto da Fraude: A revelação desses atos fraudulentos causou impactos significativos: Ações da Satyam despencaram 78% em um dia. 20 Os mercados financeiros indianos foram abalados, e as ações do índice Sensex caíram 7,3%. A confiança dos investidores, tanto nacionais quanto internacionais, no setor de tecnologia da Índia foi severamente abalada. O governo indiano iniciou investigações para apurar a extensão da fraude. Impacto nos Investidores: A descoberta dessas práticas fraudulentas teve um impacto significativo nos investidores e no mercado acionário. As ações da Satyam caíram, causando uma queda de 78% no preço das ações da empresa. Além disso, o índice Sensex, referente à Bolsa de Valores de Bombaim, também sofreu uma queda de 7,3%. Repercussões para o Setor de Tecnologia: O colapso da Satyam ocorreu em um momento difícil para o setor tecnológico da Índia, que vinha desempenhando um papel fundamental na economia do país. Com a desaceleração da economia global, muitos clientes do setor de tecnologia enfrentavam dificuldades, o que agravou a situação da Satyam. Isso levanta preocupações sobre a resiliência da indústria tecnológica indiana e sua capacidade de manter padrões de transparência e governança corporativa. Possíveis Impactos Futuros: A fraude na Satyam levanta preocupações sobre a possibilidade de que outras empresas na Índia também possam ter práticas contábeis duvidosas e que a verdade esteja sendo suprimida. Isso pode afetar a confiança dos investidores internacionais no mercado indiano, o que pode dificultar o retorno de investimentos significativos que deixaram o país devido à desaceleração econômica. Reações das Partes Interessadas: A resposta das partes interessadas, como clientes da Satyam, incluindo a Nestlé, General Electric, Caterpillar, Sony e Nissan, variou. Alguns expressaram sua intenção de continuar com os serviços da Satyam, enquanto outros preferiram não comentar ou venderam suas participações na empresa. 21 Governança Corporativa e Auditoria: O caso da Satyam também lançou luz sobre questões de governança corporativa e auditoria. A empresa era auditada pela PwC, levantando questões sobre a eficácia da auditoria independente. A Confederação das Indústrias Indianas chamou a atenção para a necessidade de examinar as brechas na regulamentação, contabilidade, auditoria e governança que permitiram que tais lapsos ocorressem. *A NBC TA 240 (R1) (2016, p. 2) diz claramente que, a principal responsabilidade pela prevenção e detecção da fraude é dos responsáveis pela governança da entidade e da sua administração e que isso envolve um compromisso de criar uma cultura de honestidade e comportamento ético, que pode ser reforçado por supervisão ativa dos responsáveis pela governança. O que mostra que a governança corporativa da Satyam, diante da fraude ocorrida que foi mediada pelo próprio fundador da empresa, já estava desde o início em desacordo com nossas Normas Brasileiras de Contabilidade a respeito da prevenção de fraudes e o compromisso com a honestidade. *A NBC TA 240 (R1) (2016, p.3), diz acerca da eficácia da auditoria independente, como a PwC, por exemplo, que: Como descrito na NBC TA 200, item 51, os efeitos potenciais das limitações inerentes são particularmente significativas no caso da distorção resultar de fraude. O risco de não ser detectada uma distorção relevante decorrente de fraude é mais alto do que o risco de não ser detectada uma fraude decorrente de erro. Isso porque a fraude pode envolver esquemas sofisticados e cuidadosamente organizados, destinados a ocultá-la, tais como falsificação, omissão deliberada no registro de operações ou prestação intencional de falsas representações ao auditor. Tais tentativas de ocultação podem ser ainda mais difíceis de detectar quando associadas a um conluio. O conluio pode levar o auditor a acreditar que a evidência é persuasiva, quando, na verdade, ela é falsa. A capacidade do auditor de detectar uma fraude depende de fatores como a habilidade do perpetrador, a frequência e a extensão da manipulação, o grau de conluio, a dimensão relativa dos valores individuais manipulados e a posição dos indivíduos envolvidos. Embora o auditor possa ser capaz de identificar oportunidades potenciais de perpetração de fraude, é difícil para ele determinar se as distorções em áreas de julgamento como estimativas contábeis foram causadas por fraude ou erro. Diante disso, o risco do auditor não detectar uma distorção relevante decorrente de fraude da administração é maior do que no caso de fraude cometida por empregados, porque a administração frequentemente tem condições de manipular, direta ou indiretamente, os registros contábeis, apresentar informações contábeis fraudulentas ou burlar procedimentos de controle destinados a prevenir fraudes semelhantes, o que foi exatamente feito pelo Raju. 22 A PwC deveria ter tido mais cuidado nas suas análises das demonstrações contábeis, mesmo que seja mais difícil a identificação de fraudes feitas pela própria governança da entidade, a PwC tinha a responsabilidade de encontrar meios de identificar possíveis distorções relevantes nessas demonstrações. Pois segundo o NBC TA 240 (R1) (2016, p.4) que cita o NBC TA 200, item 15, que diz que o auditor deve manter postura de ceticismo profissional durante a auditoria, reconhecendo a possibilidade de existir distorção relevante decorrente de fraude, não obstante a experiência passada do auditor em relação à honestidade e integridade da administração e dos responsáveis pela governança da entidade. A Confissão de Ramalinga Raju: Na sua carta de renúncia de cinco páginas, Raju admitiu que, inicialmente, a discrepância entre os números reais de desempenho da empresa e os dados nos balanços era insignificante. No entanto, à medida que a empresa crescia e os custos aumentavam, Raju viu-se obrigado a desenvolver métodos para mascarar as crescentes falhas e acentuar a discrepância. Além disso, Raju admitiu publicamente que incorporou ativos inexistentes no balanço da empresa no valor de 50,4 milhões de rúpias (cerca de US$ 1 bilhão). Segundo o Departamento Central de Investigações da Índia (CBI), a fraude aos acionistas da companhia foi de 140 milhões de rúpias (US$ 2,25 bilhões). O ex-presidente da empresa também reconheceu em 2009 outras irregularidades, como ocultação de dívida no valor de 12,3 milhões de rúpias (US$ 200 milhões) e a fabricação de juros falsos no valor de 3,76 milhões de rúpias (US$ 62 milhões), assim como a falsificação de números de balanço contábil. Conclusão do Relatório: O caso da Satyam é um exemplo notório de fraude corporativa que impactou significativamente os mercados financeiros indianos e a confiança dos investidores. Além disso, levantou questões importantes sobre governança corporativa e a necessidade de auditoria independente eficaz,assim como as normas de contabilidade no país. Vale ressaltar que o objetivo do auditor é identificar e avaliar o s riscos de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro, nos níveis de 23 demonstração contábil e afirmações, por meio do entendimento da entidade e do seu ambiente, inclusive do controle interno da entidade, proporcionando assim uma base para o planejamento e a implementação das respostas aos riscos identificados de distorção relevante. Na obtenção do entendimento dos controles que são relevantes para a auditoria, o auditor deve avaliar o desenho desses controles e determinar se eles foram implementados, por meio da execução, além de indagações junto aos colaboradores da entidade. Em relação ao controle interno, embora a probabilidade maior das demonstrações relevantes esteja nas demonstrações contábeis, é uma questão de julgamento profissional da equipe de auditoria determinar se um controle, individualmente ou em combinação com outros, é relevante para a auditoria. As implicações em longo prazo para o setor de tecnologia e a economia indiana como um todo permanecem incertas. A revelação desses atos fraudulentos destaca a importância da transparência e da fiscalização rigorosa das práticas empresariais para evitar crises semelhantes no futuro. Este relatório busca destacar os atos fraudulentos cometidos pela Satyam e os efeitos prejudiciais que a fraude teve na empresa e no mercado. O caso serve como um lembrete da importância da transparência, integridade e auditoria independente nas empresas. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Diante do exposto acima podemos concluir que os órgãos de governança corporativa são instrumentos essenciais dentro de qualquer empreendimento que zela pela transparência e idoneidade de sua imagem e o respeito aos seus stakeholders. E um dos instrumentos mais importantes da governança corporativa é a Auditoria, tanto interna quanto externa, que serve para apurar de forma detalhada cada setor da empresa, verificando possíveis erros de processos e evitando o risco de fraudes. Diante da pesquisa, nota se que como a falta de uma auditoria competente foi determinante para que o caso da empresa Satyam tomasse a enorme proporção que tomou. Segundo Almeida (2023), “a PwC alegou inicialmente que o seu fracasso em detectar a fraude se devia à confiança depositada nas informações fornecidas 24 pela administração”, erro crasso que nenhum auditor deveria cometer. Um auditor não deve ter confiança nas informações oferecidas e sim averiguar se são, de fato, féis ao que demonstram. Foi possível notar com mais clareza todos os fatos ocorridos através do relatório apresentado no tópico 6, podendo relacionar a fraude cometida pela administração e as falhas na auditorias com o que é dito no NBC TA 240 (R1), que dita as regras para se evitar essas fraudes e erros processuais. Por isso que a contabilidade existe para deixar todas as informações equilibradas, e a governança corporativa auxilia para que essas informações sejam cada vez mais transparentes e assertivas. REFERÊNCIAS: AGUILERA, R.; JACKSON, G. Comparative and International Corporate Governance. The Academy of Management Annal, v. 4, no. 1, p. 485- 556, 20101. ALMEIDA, A. P. Manual das Sociedades Comerciais: Direito de Empresa. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 20111. ALMEIDA, A. Satyam Scam – A história da maior fraude corporativa da Índia! 2023. Disponível em: <https://tradebrains.in/satyam-scam/>. Acesso em: 16 set. 2023. ANDRADE, A.; ROSSETTI, J. P. Governança Corporativa: Fundamentos, Desenvolvimento e Tendências. 5. ed. São Paulo: Atlas, 20101. CAVALCANTI, L. Estrutura de governança corporativa: veja como organizar a sua! Disponível em: <https://www.linkana.com/blog/estrutura- governanca-corporativa>. Acesso em: 16 set. 2023. DI MICELI, A. Governança Corporativa no Brasil e no Mundo. São Paulo: Elsevier, 20102. https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/20256/20256_7.PDF https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/20256/20256_7.PDF https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/20256/20256_7.PDF https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/20256/20256_7.PDF https://tradebrains.in/satyam-scam/ https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/20256/20256_7.PDF https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/20256/20256_7.PDF https://www.setting.com.br/blog/governanca/livros-governanca-corporativa/ https://www.setting.com.br/blog/governanca/livros-governanca-corporativa/ https://www.setting.com.br/blog/governanca/livros-governanca-corporativa/ 25 FUCHIMI, R. O papel da auditoria interna no processo de ‘compliance’. Disponível em: <https://administradores.com.br/artigos/o-papel-da-auditoria-interna- no-processo-de-compliance?desktop=true>. Acesso em: 26 set. 2023. GEP. Disponível em: https://www.gepcompliance.com.br/blog/governanca- corporativa-como-colocar-em-pratica/. Acessado em 10 de setembro de 2023. GONZALEZ, R. S. Governança corporativa [livro eletrônico]: o poder de transformação das empresas/Roberto Sousa Gonzalez. - São Paulo: Trevisan Editora, 2012. Acessado em 23 de setembro de 2023. Governança Corporativa (IBCG). De autoria do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBCG) o livro Governaça Corporativa é um manual completo sobre o tema e trata principalmente do valor agregado às práticas de governança2. Governança Corporativa no Brasil e no Mundo (Alexandre Silveira). Neste livro de Governança Corporativa para executivos, investidores, conselheiros e profissionais do mundo dos negócios, são apontadas técnicas práticas para melhorar a qualidade das decisões no dia a dia empresarial2. Governança Corporativa: Fundamentos, Desenvolvimento e Tendências (José Rossetti e Adriana Andrade). Após mostrar que a Governança Corporativa necessita ser flexível e que existem inúmeros fatores culturais e econômicos determinantes de seu desempenho, a obra discute como aplicar o conceito em diferentes países e formatos de gestão2. INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA (IBCG). Código das melhores práticas de governança corporativa. 4. ed. São Paulo, 20091. NBC TA 240 (R1). Responsabilidade Do Auditor Em Relação A Fraude, No Contexto Da Auditoria De Demonstrações Contábeis. 2016. Disponível em: <https://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/17474/materia l/NBCTA240(R1).pdf> Acesso em 13/10/2023. https://www.setting.com.br/blog/governanca/livros-governanca-corporativa/ https://www.setting.com.br/blog/governanca/livros-governanca-corporativa/ https://www.setting.com.br/blog/governanca/livros-governanca-corporativa/ https://www.setting.com.br/blog/governanca/livros-governanca-corporativa/ https://www.setting.com.br/blog/governanca/livros-governanca-corporativa/ https://www.setting.com.br/blog/governanca/livros-governanca-corporativa/ https://www.setting.com.br/blog/governanca/livros-governanca-corporativa/ https://www.setting.com.br/blog/governanca/livros-governanca-corporativa/ https://www.setting.com.br/blog/governanca/livros-governanca-corporativa/ https://www.setting.com.br/blog/governanca/livros-governanca-corporativa/ https://www.setting.com.br/blog/governanca/livros-governanca-corporativa/ https://www.setting.com.br/blog/governanca/livros-governanca-corporativa/ https://www.setting.com.br/blog/governanca/livros-governanca-corporativa/ https://www.setting.com.br/blog/governanca/livros-governanca-corporativa/ https://www.setting.com.br/blog/governanca/livros-governanca-corporativa/ https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/20256/20256_7.PDF https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/20256/20256_7.PDF https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/20256/20256_7.PDF 26 RELACIONAMENTO. Controladoria, Compliance e Governança Corporativa: entenda porque são importantes em uma organização. Disponível em: <https://labfinprovarfia.com.br/blog/controladoria-compliance-e-governanca- corporativa-entenda-porque-sao-importantes-em-uma-organizacao/>.Acesso em: 16 set. 2023. SCIELO. Atributos E Papéis Dos Conselhos De Administração Das Empresas Brasileiras. 2005. Disponível em: <https://www.scielo.br/j/rae/a/htQDYL4g47mWFfr5rz78pXx/?lang=pt&format=pdf> Acessado em 10 de setembro de 2023. WIENER, S. Auditoria e o Papel do Auditor Interno nas Empresas. Disponível em: <https://www.linkedin.com/pulse/auditoria-e-o-papel-do-auditor- interno-nas-empresas-samir-wiener/>. Acesso em: 26 set. 2023.