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Terapias gênicas: avanços e perspectivas Terapias gênicas representam um campo emergente e promissor na medicina, focando na correção de defeitos genéticos subjacentes a várias doenças. Estas terapias envolvem a introdução, remoção ou alteração de material genético nas células de um paciente para tratar ou prevenir doenças. Avanços significativos têm sido feitos, particularmente no tratamento de doenças monogênicas, como a hemofilia, a distrofia muscular de Duchenne e algumas formas de cegueira hereditária. Utilizando vetores virais ou métodos de edição genética como CRISPR-Cas9, os cientistas conseguem inserir genes terapêuticos diretamente nas células-alvo. As terapias gênicas têm mostrado resultados promissores em ensaios clínicos, proporcionando melhorias significativas na qualidade de vida dos pacientes. No entanto, existem desafios técnicos e éticos substanciais, incluindo a entrega eficiente e segura dos genes terapêuticos, a prevenção de respostas imunológicas adversas e a garantia de que as alterações genéticas não causem efeitos colaterais indesejados. Além disso, o custo elevado das terapias gênicas limita o acesso para muitos pacientes. A pesquisa contínua e o desenvolvimento de novas tecnologias são essenciais para superar essas barreiras, ampliar as aplicações clínicas das terapias gênicas e torná-las mais acessíveis. O futuro das terapias gênicas é promissor, com potencial para transformar o tratamento de muitas doenças genéticas e melhorar significativamente a saúde global.