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Banco de Questões - Anestesiologia Veterinária-34

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55 – (UFPR – 2017) NÃO configura causa de edema: 
a) permeabilidade vascular aumentada. 
b) pressão hidrostática aumentada. 
c) pressão osmótica intravascular diminuída. 
d) drenagem linfática diminuída. 
e) conversão aumentada de fibrinogênio em fibrina. 
 
 
56 - (UFG – 27 – 01-2013) Para se monitorar a eficiência dos procedimentos de 
ressuscitação cardiopulmonar em pequenos animais, o método mais acurado é: 
a) verificação do pulso periférico com Doppler. 
b) eletrocardiografia. 
c) capnometria. 
d) oximetria de pulso. 
 
 
57 - (UFG – 25 – 01 – 2015) A hipotensão arterial durante a anestesia é comumente 
observada em animais. Em casos de hipotensão perianestésica, 
a) a efedrina é indicada para o tratamento, promovendo aumento do débito cardíaco de 
forma mais duradoura em comparação com o tratamento com dopamina. 
b) a presença de bradicardia, em detrimento à taquicardia, pode ser observada em alguns 
pacientes tratados com dopamina em altas doses. 
c) a hipotensão por anestésicos inalatórios é decorrente da ação sobre o miocárdio, e é 
pouco influenciada pela vasodilatação. 
d) a dobutamina é indicada para o tratamento por aumentar de forma significativa a 
resistência vascular periférica. 
 
 
58 – (UFG – 15 – 11 – 2016) O suporte avançado à vida, após uma parada cardiopulmonar 
consiste em manobras mais avançadas e de suporte farmacológico, portanto o uso de: 
a) adrenalina transtraqueal ou endobronquial não é efetivo, sendo o seu uso recomenda da 
apenas pela via intravenosa. 
b) lidocaína, um antiarrítmico utilizado na RCP, é indicado para o tratamento de complexos 
ventriculares prematuros (CVP). 
c) a amiodarona tem indicação para o tratamento da fibrilação ventricular (FV) e 
bradiarritmias ventriculares (BV) refratárias. 
d) vasopressina pela via intracardíaca é recomendado por não haver riscos, como 
laceração de grandes vasos. 
 
 
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59 – (UFG – 13 – 11 – 2016) A síndrome choque é caracterizada por redução na perfusão 
com importante diminuição na oferta de oxigênio para as células e tecidos. Diante da 
fisiopatogenia do choque e das indicações de tratamento, sabe-se que: 
a) no choque hemorrágico, ocorre vasodilatação periférica com objetivo de garantir o fluxo 
sanguíneo em níveis adequados aos tecidos. 
b) no choque hipovolêmico não hemorrágico, a solução salina a 0,9% NaCl é a primeira 
escolha de cristaloide para as correções de hipotensão e acidose metabólica. 
c) no choque cardiogênico com hipotensão decorrente da endocardiose de valva mitral, 
recomenda-se fluidoterapia com cristaloide, na taxa de infusão de 30 a 90mL/kg/hr. 
d) no choque séptico, o lactato sérico deve ser mensurado com o objetivo de reduzir a 
concentração sanguínea nas primeiras 24-48 horas de tratamento. 
 
 
60 – (UFG – 13 – 11 – 2016) O choque séptico é uma condição grave, com altos índices de 
mortalidade e intensas alterações de perfusão em presença de mediadores e citocinas 
inflamatórias. Para abordagem terapêutica de um paciente com choque séptico recomenda-
se: 
a) iniciar o tratamento com antibioticoterapia na primeira hora de atendimento antes dos 
resultados de cultura e antibiograma. 
b) realizar a correção da acidose metabólica com a administração de bicarbonato de sódio, 
quando o pH estiver abaixo de 7,3. 
c) iniciar a reposição volêmica com solução de coloide, devido à sua maior eficiência para 
corrigir a hipotensão e reduzir os efeitos de hipoperfusão. 
d) corrigir endocrinopatias adquiridas como a hiperglicemia, por meio da aplicação de 
glicose em infusão contínua ou por administração em bolus. 
 
 
61 - (UFG – 13 – 11 – 2016) Para o tratamento da hipotensão em um cão com choque 
séptico, o fármaco vasoativo recomendado como primeira opção de escolha é: 
a) adrenalina. b) dobutamina. c) dopamina. d) noradrenalina. 
 
 
62 - (UFG – 13 – 11 – 2016) O período e recuperação da anestesia geral deve ser 
acompanhado pelo anestesista a fim de evitar ou tratar as possíveis complicações, 
inerentes a essa fase, tais como: 
a) em cães braquicefálicos, o tubo traqueal deve ser retirado imediatamente após a 
desconexão com o equipamento de anestesia, com intuito de evitar complicações 
respiratórias. 
b) em cães, a hipotermia leva a tremores e, consequentemente, a uma redução na 
demanda de oxigênio. 
c) em equinos, a realização de sedação durante a recuperação é contraindicada, podendo 
aumentar os riscos de agitação. 
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d) em bovinos, caso sejam intubados, deve-se manter o tubo traqueal até que os reflexos 
laríngeos retornem, retirando-o com o cuff inflado em casos de regurgitação. 
 
 
63 – (UFG – 12 – 11 – 2017) No atendimento inicial de um paciente com trauma abdominal 
contuso, com pressão arterial sistólica de 90 mmHg e suspeita de choque hipovolêmico, 
recomenda-se para a abordagem primária, além da avaliação clínica, a 
a) reanimação volêmica agressiva para correção da hipotensão moderada. 
b) utilização de fármacos inotrópicos para melhorar a perfusão tecidual. 
c) realização de exames radiográficos para descartar fraturas graves. 
d) realização de exame ultrassonográfico FAST (Focused Assesment with Sonography for 
Trauma) de abdome. 
 
 
64 – (UFG – 12 – 11 – 2017) A hipotensão é uma das causas mais comuns de complicações 
em equinos com cólica, mantidos sob anestesia geral e em decúbito dorsal. Alterações 
abruptas da pressão arterial, dentre outras causas, podem ser verificadas em situações de 
manipulação do intestino em isquemia, administração de anestésicos ou antibióticos. Em 
caso de hipotensão em equinos com cólica sob anestesia geral com isoflurano, em decúbito 
dorsal, o tratamento com 
a) líquidos ou agentes vasoativos não é eficiente para a correção, quando desencadeada 
por compressão aortocava. 
b) fluidoterapia é a primeira linha de escolha quando a causa for vasodilatação. 
c) inotrópicos controla a bradicardia resultante da compressão abdominal. 
d) dobutamina é eficiente por aumentar significativamente a resistência vascular. 
 
 
65 – (UFG – 11 – 11 – 2018) A identificação precoce dos sinais clínicos e alterações 
laboratoriais na síndrome choque melhoram o prognóstico e reduzem a mortalidade. A 
monitoração do paciente mostra que a síndrome choque ocorre em condições de: 
a) redução na oferta de oxigênio, definido como DO2. 
b) redução no consumo de oxigênio, definido como VO2. 
c) aumento na perfusão tecidual, associado a hiperlactatemia. 
d) aumento na perfusão tecidual, com elevação do débito urinário e pressão venosa central. 
 
 
66 – (UFG – 01 – 12 – 2013) No procedimento de desfibrilação elétrica, 
(A) o uso do álcool como agente condutor é contraindicado por razões de segurança, e o 
choque elétrico deveria ser aplicado com o paciente em decúbito lateral. 
(B) a desfibrilação externa deve começar com uma energia entre 20 e 50 joules/kg para 
cães e gatos.

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