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Cicatr�açã� � Regeneraçã�
Eduardo Capasso- 03/03
Os tecidos lesionados curam-se por regeneração,
reparo ou a combinação dessas 2 modalidades.
Regeneração
-É a reposição de tecidos lesionados
-Mantém a estrutura e função original (há reparo
celular)
-Lesões superficiais e sem perda de tecido.
Cicatrização
-É a formação de tecido cicatricial (tecido
conjuntivo vascularizado)
-Esse tecido de preenchimento não tem função
alguma
-Não funcional (não volta às funções de antes)
-Lesões extensas.
-Ex: queloides.
Capacidad� d� regeneraçã� d� tecid�
-LÁBEIS- divisão continua (fácil regeneração)
➥ epitélio, fibrolopoietico, medular óssea.
-ESTÁVEIS- quiescentes (demora mas faz)
➥ hepático, fibroblastos, muscular lisa.
-PERMANENTES- não tem divisão
➥ neurônios, musc. estriado (esquelético e
cardíaco)
Regeneraçã�
-Tecidos lábeis e estáveis
-Lesão tecidual pequena
-Alterações quase insignificantes
-Tecido de granulação discreto.
Cicatrizaçã�
-Tecido permanente
-Depende da extensão
-Lesão tecidual alta
-Prejuízo de função para os órgãos e tecidos.
-Tecido de granulação notável.
Tec��� de g�a��l�ção
É um tecido úmido, de preenchimento avermelhado
que aparece em um processo de cicatrização de uma
ferida, é composto por tecido conjuntivo, vasos
sanguíneos novos e fibroblastos.
Fas�� da ci���r��ação
1) Inflamatório/ formação de coágulo
2) Debridamento
3) Proliferação/ granulação
4) Maturação
1) -Duração de 3 - 5 dias
-Características: edema, dor, rubor, calor
-Substâncias vasoconstritoras e formação de
coágulos.
2)
3) Início após 3 a 5 dias, com proliferação de
fibroblastos, colágeno e angiogênese, logo após
ocorre o tecido de granulação (0,4 a 1mm/dia)
Logo se uma ferida fechou 5 cm, ela demorou 50
dias no mínimo (se 1 cm cicatriza, demora 10 dias,
logo 5 cm, demora 50 dias- pensando em 1 mm ao
dia).
4) A ferida se cura por 2º intenção já que possui
tecido de granulação.
Epitelizaçã�
-Proliferação, destacamento e migração de células
basais.
-Feridas suturas em 48 horas já começam o
processo.
Para diferenciar epitelização de tecido de
granulação
A epitelização ocorre de fora para dentro,
enquanto o tecido de granulação cicatriza de
dentro para fora.
Fas� de ma����ção
-Início após colágeno ser depositado
adequadamente - demora de 17 a 20 dias.
-Centrípeta
Ocorre a troca do colágeno tipo III pelo colágeno
tipo I.
Tip�� d� cicatrizaçã�
1º INTENÇÃO: união perfeita de bordos (com
intervenção, podendo ser: sutura, grampos ou cola
cirúrgica)
2º INTENÇÃO: cicatrização centrípeta ‘’de fora
para dentro’’ (ocorre por granulação, epitelização e
contração dos tecidos, ela cicatriza sozinha sem
nenhuma intervenção).
3º INTENÇÃO: intervenção (procedimento
cirúrgico) para acelerar a cicatrização por 2º
intenção. (mistura da 1º com a 2º)
Principai� causa� d� feriment��
•Traumática (automobilístico, brigas, quedas,
armas de fogo, iatrogenia)
•Neoplasia
•Medicações (uso tópico)
•Infecção - abscessos
•Substâncias químicas
•Temperatura (colchão térmico)
•Parasitárias (miíase - berne)
No trauma tomar cuidado com o que não consegue
ser visto
O animal estava com olho saltado, pode acontecer
do médico só consertar o olho, não pedir um RX ou
algo relacionado para verificar o restante do
animal, após algum tempo, foi verificado que a
bexiga havia estourado.
Efe��� ic����g
Por fora parece não ser um ferimento grave, mas
por dentro tá só o caos (comum em casos de
arma de fogo)
Iat���êni��
-Medicamentos em vias não corretas
-Procedimentos cirúrgicos
-Atos de crueldade.
***Animal queimado por colchão cirúrgico.
Classificaçã� da� ferida�
-TIPO
-ETIOLOGIA
-GRAU DE CONTAMINAÇÃO
1) Tip�
•Aberta
•Fechada= contusão
-Equimose
-Hematoma
2) Eti����i�
-Abrasão (pele raspado) ou avulsão (pele
arrancada)
-Incisão e laceração (pele rasgada)
-Puntiforme
3) Con����nação
• LIMPA- procedimento cirúrgico
• LIMPA CONTAMINADA- cirúrgico com
contaminação
• CONTAMINADA/SUJA: contaminação ambiental.
• CONTAMINADA/SUJA E INFECTADA-
infeccionada.
Exemplos:
-Limpa: procedimento cirúrgico, não traumático,
com assepsia, campo cirúrgico (cirurgia em lugares
não sujos)
-Limpa contaminada: ferida cirúrgica na qual houve
abertura de tratos ‘’sujos’’ como respiratório,
gástrico e urinário.
-Sujas: contaminação ambiental (brigas e
traumas), forragem de cocho de cavalo por
exemplo.
-Suja infectada: infeccionada.
**A suja contaminada pode progredir para ser suja
infectada.
Ges�ão bási�� de fe����n�o�
-Evite mais contaminação da ferida
-Remover tecidos mortos
-Remova detritos e contaminantes estranhos
-Drenagem adequada da ferida
-Estabelecer um leito vascular
-Selecione o método apropriado de fechamento.
Feridas contaminadas: ocorre há menos de 6
horas
Feridas infectadas: com mais de horas de
evolução ou após 3 horas por mordedura.
Fatore� qu� altera� � cicatrizaçã�
Intrínseco
• Alterações locais
-Vascularização
-C.E.
-Espaço morto (seroma)
-Infecção
-Técnica cirúrgica
• Alterações sistêmicas
-Alterações metabólicas
-Idade
Extrínseco
-Umidade
-Erro técnica curativos
-Agentes tópicos inadequados
-Medicamentos inadequados - corticoides.
Tratament� da� ferida�
1. Limpeza e Tricotomia
2. Curativo
3. Debridamento
4. Antimicrobianos
5. Drenos
Uma técnica muito boa para tricotomia de feridas,
é jogar gel de ultrassom dentro, para quando fazer
a trico, não entrar pelo dentro da ferida.
Manej� d� limpez� da� ferida�
• Tem como objetivo remover C.E., coágulos,
tecidos necrosados, infecção.
• Principal cuidado: HIGIENE
• Produtos para lavagem das feridas
✓ H2O potável
✓ Solução salina
✓ Solução RL
✓ Solução de Clorexidina 0,05 %
✓Iodo polvidona 0,1 a 0,5%
Um cirurgião biologicamente orientado nunca
escolheria para irrigar uma ferida uma solução que
ele não usaria por exemplo para instilar no seu
próprio saco conjuntival (olho)
Lav���� da fe����
-Usar grande volume, de 0,5 a 1 litro, em fluxo
contínuo e com pressão.
Sistema de torneira de 3 vias
• Equipo
• Torneira de 3 vias
• Seringa de 20 ou 60 ml
• Agulha 40x12 ou 40x16 • Sondas
Curativ��
Tem como principal função
-Proteger a ferida (proteção mecânica)
-Contenção de danos
-Analgesia
-Promover a cicatrização
-Diminuir edema
-Proteger automutilação.
Composto por 3 camadas:
1-Camada de contato- aderente ou não aderente
2-Camada intermediária- absortivos
3-Camada externa
1-Cam��� de co���t�
Tem contato Direto com o Ferimento
• Aderente: Tem função debridar a ferida (retirada
mecânica de tecidos necrosados) – fase
inflamatória
-Material : gaze seca, compressa
• Não Aderente: Quando não tem necessidade de
debridagem do ferimento – fase
inflamatória/proliferativa
-Material : gaze com pomada, produtos
comerciais
2-Cam��� in���m��iári�
Principais objetivos
• Absorção de exsudato
• Manter a camada de contato em seu lugar
• Diminuir edema e espaço morto
• Conforto Material - algodão , absorventes.
3-Cam��� ex���n�
Principais objetivos
• Fixação das outras camadas
• Proteção contra contaminação externa
Material
-Fitas adesivas (Micropore, Esparadrapo)
-Ataduras/Faixas elásticas
-Malhas tubulares
-Roupas “pós operatórias”
Tratament� d� ferida� contaminada�
Deb����me���
• Seletivo
1. Cirúrgico (remover tec. necrótico; reavivar as
bordas)
2. Mecânico – menos agressivo (usa-se material
menos abrasivo, como gaze e compressas, ocorre
em tecidos viáveis. Se esfrega até sangrar).
• Não seletivo
1. Autolítico (uso tópico de gel e curativo- autólise
de tecido necrótico)
2. Enzimático (uso tópico de papaína, tripsina e
colagenase)
3. Bioterapêutico (larvas e sangue sugas).
Antimicrobian��
Tópicos= alguns cuidados devem ser observados
• viabilidade do tecido,
• infecção presente,
• volume de exsudato,
• estágio da cicatrização
• imunidade
Sistêmicos
• Cultura e antibiograma
Dren��
- Função – drenar líquido derivado de espaço
morto
- Evitar deiscência de pontos
- Diminuir potencial infeccioso
Dre��� pa���v��
-Penrose (capilaridade)
-Vantagens e complicações
Dre��� at����
-Controle do espaço morto
Fechament� d� ferida�
• Fec����n�o p�i�ári� (p�i���ra in���ção)
-Feridas criadas em condiçõesassépticas
-Feridas contaminadas convertidas para limpas.
• Fec����n�o p�i�ári� co� re���d�
-Feridas contaminadas
-Fechamento após o 4 ou 5 dia
• Fec����n�o se���dári�
-Feridas com contaminação superficial
-Fechamento entre o 5 e 10 dia
-Sutura por aposição direta das duas superfície de
granulação (terceira intenção)
-Excisão do tecido de granulação e fechamento
primário.
Cic����zação po� se���d� in���ção
-Feridas sujas e ou infectadas
-Defeitos grandes
DESVANTAGENS
-A ferida pode não se fechar por completo ou
formar uma cicatriz com epitélio frágil.
-Formação de contratura (cicatriz que restringe o
movimento)
-Resultado cosmético insatisfatório
-Custo elevado e dificuldade de manejo
Tratamento cirurgico de feridas crônicas
-Tratamento a vácuo: bactérias aeróbias.
Abcess�
Coleção de pus circunscrita em cavidade
neoformada, localizada em qualquer parte do
corpo, sendo menos frequente em tecido ósseo,
dentário e cartilaginoso.
-Etiologia: traumática ou piogênica.
Classificação: Agudo/ quente ou crônico/frio
Superficial ou profundo
Maduro ou imaturo.
-Evolução:período de 4 a 6 dias, podendo ser:
centro duro e periferia macia; centro flutuante e
periferia dura
Sinais clínicos
▪ Locais
− Edema, hiperemia, calor e dor
− Claudicação
▪ Sistêmicos
− Hipertermia e inapetência
− Variáveis em abscessos profundos
Diagnóstico
▪ Abscesso superficial
− Anamnese, inspeção e palpação
▪ Abscesso profundo
− Anamnese, inspeção e palpação
− Exames auxiliares
− Cirurgia exploratória
Tratamento
− Favorecer a formação de pus
− Promover a drenagem
− Orientar a cicatrização.
▪ Abscesso imaturo (fase inicial):
− Estimular a maturação
↳ compressas / duchas quentes
− Antibiótico e anti-inflamatório sistêmico.
▪ Abscesso maduro:
− Drenagem cirúrgica
− Curetagem, lavagem e colocação de dreno
− Antibiótico e antinflamatório sistêmicos
Flegmã�
-Inflamação do tecido conjuntivo
-Sem tendências a circunscrição
-Com formação de pus e tecido necrótico
• Fatores predisponentes: debilidade orgânica e
contusões graves.
• Fatores determinantes: agentes bacteriano
piogênicos
Sinais clínicos
▪ Locais: edema, hiperemia, calor e dor; pele
escurecida e com insensibilidade; abscedação.
• Sistêmicos: hipertermia, anorexia, polidipsia,
desidratação, prostração e taquicardia.
Diagnóstico
-Anamnese
-Exame clínico
-Exames auxiliares
Tratamento (idem ao abscesso)
-Drenagem cirúrgica
-Curetagem, lavagem e colocação de dreno
-Antibiótico e antinflamatório sistêmicos
**Corrigir alterações sistêmicas, quando presentes.
***Prognóstico reservado ou ruim.

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