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SA071 – DECISÃO DE INVESTIMENTO 
PROF. MARCOS WAGNER DA FONSECA 
 
ATIVIDADE REMOTA SEMANA I 
 
Responda as questões apresentadas abaixo e poste a tarefa num arquivo em formato Word ou PDF no 
Teams. 
 
QUESTÕES PARA REVISÃO DO GITMAN 
 
CAPÍTULO 5 
 
5-1 O que é risco no contexto da tomada de decisões financeiras? 
 
É uma possibilidade de uma perda financeira; os ativos considerados 
mais arriscados são os que oferecem maiores possibilidades de perda 
financeira. A palavra risco é usada como um sinônimo de incerteza e 
refere-se à variabilidade dos retornos associados a um ativo. 
 
5-2 Defina retorno e descreva como encontrar a taxa de retorno de um investimento. 
 
Retorno é o perda ou ganho no total sofrido de um investimento em 
certo período o. É habitualmente medido pela soma dos ganhos em 
dinheiro durante o período com a variação de valor, em termos de 
porcentagem do valor do investimento no início do período. 
kt= Ct+Pt+Pt-1 
Pt-1 
Kt = taxa observada, esperada ou exigida de retorno durante o período 
t 
Ct = Fluxo de caixa recebido com investimento no ativo no período de 
t-1 a t 
Pt = Preço (valor) do ativo na data t 
Pt-1 = Preço (valor) do ativo na data t-1 
 
5-3 Compare as seguintes preferências em relação ao risco: 
(a) avesso ao risco, 
 (b) indiferente ao risco e 
 (c) propenso ao risco. 
 Qual é a mais comum entre os administradores financeiros? 
 
A) Aversão ao risco é quando o retorno exigido aumenta quando o risco se 
eleva; 
B) Indiferença ao risco é quando o retorno exigido não varia quando o 
nível de risco varia (aumenta, diminui.) 
C) Propensão ao risco é quando o retorno exigido cai se o risco aumenta 
racionalmente, os investidores dão preferência as alternativas de investimento 
que ofereçam maior retorno esperado e menor risco associado. Como a 
maioria, os administradores são a avessos ao risco, o gestor financeiro exige 
retornos maiores para correr riscos mais elevados. 
 
5-4 Explique como a amplitude é usada em análise de cenários. 
A amplitude é encontrada subtraindo-se o resultado pessimista do resultado 
otimista dos retornos associados a um ativo. Quanto maior ela for, maior será a 
variabilidade, ou seja, o risco do ativo. 
A > RISCO MAIOR, A < RISCO MENOR. Apesar de rudimentar, oferece ao 
responsável pela tomada de decisões uma noção do comportamento dos retornos 
que pode ser utilizada para estimar o risco existente. 
 
5-5 O que o desenho de uma distribuição de probabilidades dos resultados diz ao tomador de decisão a 
respeito do risco de um ativo? 
 
Uma distribuição de probabilidades é um modelo que associa probabilidades aos 
eventos correspondentes. O tipo mais simples é o gráfico de barras, que mostra 
somente o número limitado de combinações entre eventos e probabilidades. O 
gráfico mostra a distribuição dos retornos onde é possível visualizar as dispersões, 
aquele que apresentar maior dispersão será o mais arriscado (se o retorno for o 
mesmo). 
 
5-6 Qual a relação entre o tamanho do desvio -padrão e o grau risco do ativo? 
 
O indicador mais comum do risco de um ativo é o desvio-padrão, o qual mede a 
dispersão em torno do valor esperado. O valor esperado do retorno é o retorno mais 
provável de um ativo. Em geral, quanto maior o desvio-padrão, mais alto o risco. 
 
5-7 Quando o coeficiente de variação é preferível em relação ao desvio -padrão para fins de comparação 
do risco de ativos? 
 
O coeficiente de variação, CV, é uma medida de dispersão relativamente útil na 
comparação dos riscos de ativos com retornos esperados diferentes: 
 
CV = desvio-padrão 
Retorno 
 
QUANTO MAIOR O COEFICIENTE DE VARIAÇÃO, MAIOR O RISCO. 
A utilidade real do coeficiente de variação vem da comparação dos riscos de ativos 
que possuem retornos esperados diferentes. Com retornos esperados iguais olha-se 
o desvio-padrão, com retornos esperados diferentes olha-se o retorno e o CV, pois é 
mais eficaz para comparar os riscos de ativos porque considera a magnitude 
relativa, ou seja, o retorno esperado dos ativos. 
 
5-8 O que é uma carteira eficiente? Como se pode determinar o retorno e o desvio -padrão de uma 
carteira? 
 
Carteira eficiente é aquela em que o administrador financeiro maximize o retorno 
para certo nível de risco ou minimize o risco para determinado nível de retorno, é 
preciso, portanto, uma maneira de medir o retorno e o desvio-padrão de uma 
carteira de ativos. Feito isso, deve-se examinar o conceito estatístico de correlação, 
subjacente ao processo de diversificação utilizado para construir uma Carteira 
Eficiente. O CONCEITO DE CORRELAÇÃO É ESSENCIAL NA 
CONSTRUÇÃO DE UMA CARTEIRA EFICIENTE. 
O RETORNO DE UMA CARTEIRA É A MEDIA PONDERADA DOS 
RETORNOS DOS ATIVOS INDIVIDUAIS QUE COMPÕEM ESTA 
CARTEIRA. 
 
5-9 Por que a correlação entre retornos dos ativos é importante? Como a diversificação permite que ativos 
de risco sejam combinados de tal maneira que o risco da carteira seja menor do que o de cada um dos 
ativos individualmente? 
 
A correlação é uma medida estatística da relação entre duas séries de números 
quaisquer. Os números podem representar dados de qualquer espécie. Se as duas 
séries variam na mesma direção, diz-se que são positivamente correlacionadas e, em 
direções opostas, negativamente correlacionadas. O grau de correlação é medido 
pelo coeficiente de correlação, que varia de +1, no caso de séries entre as quais há 
correlação positiva perfeita (movem-se juntas), e -1 no caso de series com correlação 
negativa perfeita (movem-se em direções exatamente opostas). Melhor combinar 
ativos negativamente perfeitos, eles diminuem o risco total da carteira (maior 
diversificação). 
 
5-10 Como a diversificação internacional amplia a redução do risco? Em que casos a diversificação 
internacional pode resultar em retornos fracos? O que são riscos políticos e como afetam a diversificação 
internacional? 
 
A diversificação internacional diminui as possibilidades de risco porque reduz a 
sensibilidade da carteira a movimentos de mercado e a flutuações de taxas de 
câmbio. Em períodos longos, os retornos de carteiras internacionalmente 
diversificadas tendem a ser superiores aos de carteiras que contenham somente 
ativos domésticos. 
Os riscos com a diversificação internacional são: riscos políticos, flutuações 
cambiais, riscos econômicos. 
 
5-11 Como se relacionam o risco total, o risco não diversificável e o risco diversificável? Por que o risco 
não diversificável é o único risco relevante? 
 
O risco total é a soma do risco diversificável ao não diversificável. 
O risco diversificável (não sistemático) representa a parte do risco de um ativo 
associado a causas aleatórias e que pode ser eliminada com a diversificação da 
carteira, é atribuível a eventos relacionados especificamente à empresa, greves, 
ações judiciais. 
O risco não diversificável (sistemático) é atribuível a fatores de mercado que afetam 
todas as empresas e não pode ser eliminado por meio de diversificação (guerras, 
inflação, incidentes internacionais são responsáveis por este tipo de risco). 
Como qualquer investidor pode criar uma carteira de ativos capaz de eliminar todo 
o risco diversificável, o único risco relevante é o risco não diversificável, qualquer 
investidor ou empresa deve preocupar-se somente com esse risco, sua mensuração é 
de importância fundamental para a seleção de ativos com as características mais 
desejáveis em termos de risco e retorno. 
 
5-12 Que risco é medido pelo beta? Como identificar o beta de uma carteira? 
 
O coeficiente beta é uma medida relativa de risco não diversificável. É um 
indicador do grau de variabilidade do retorno de um ativo em resposta a uma 
variação do retorno do mercado. Os retornos históricos deum ativo são usados na 
determinação de seu coeficiente beta. 
O beta de uma carteira pode ser facilmente estimado usando os betas dos ativos 
que a compõem. 
 
5-13 Explique o significado de cada uma das variáveis da equação do modelo de formação de preços de 
ativos (CAPM). O que é a reta do mercado de títulos (SML)? 
 
Usando o coeficiente beta para medir risco não-diversificável, o modelo de formação 
de preços de ativos (CAPM) é dado na Equação: 
 
Kj = Rf + [bj x (km – Rf)] 
 
K = retorno exigido do ativo j 
Rf = taxa de retorno livre de risco, comumente medida pelo retorno de uma letra do 
tesouro 
bj = coeficiente beta ou indicador de risco não diversificável do ativo j 
km = retorno do mercado, retorno da carteira de mercado de ativos 
 
O CAPM pode ser dividido em duas partes: (1) taxa de juros livre de risco (Rf), ou 
seja, o retorno exigido de um ativo sem risco, tipicamente uma letra do tesouro, um 
título de dívida pública desse país e (2) o prêmio por risco. Esses são, 
respectivamente, os dois elementos de cada lado do sinal de soma na Equação. O 
termo (km – Rf), no prêmio por risco, é chamado de prêmio por risco do mercado, 
porque representa o prêmio que o investidor deve receber por assumir o nível médio 
de risco associado à posse da carteira de mercado de ativos. 
QUANTO MAIOR FOR O BETA, MAIOR SERÁ O RETORNO EXIGIDO, AO 
PASSO QUE, QUANTO MENOR FOR O BETA, MENOR SERÁ O RETORNO 
EXIGIDO. 
 
Quando o modelo de formação de preços de ativos (CAPM) é representado 
graficamente, recebe o nome de linha de mercado de títulos (SML). A SML, na 
verdade, é uma linha reta. Reflete o retorno exigido no mercado para cada nível de 
risco não diversificável (beta). 
 
5-14 Que impacto teriam as mudanças a seguir sobre a reta do mercado de títulos e, portanto, sobre o 
retorno exigido para um dado nível de risco? (a) Um aumento das expectativas de inflação. (b) Os 
investidores tornarem -se menos avessos ao risco. 
 
Mudanças nas expectativas inflacionárias afetam a taxa de retorno livre de risco, 
Rf. A equação da taxa de retorno livre de risco é: 
 Rf = k* + PI (variação de expectativas inflacionárias). 
A inclinação da SML reflete o grau de aversão a risco: quanto maior a inclinação, 
maior é esse grau, prêmios por risco crescem de acordo com o grau de aversão ao 
risco. 
 
5-15 Por que os administradores financeiros têm alguma dificuldade na aplicação do CAPM à tomada de 
decisões financeiras? De modo geral, que benefício o CAPM lhes proporciona? 
 
O modelo de formação de preços de ativos geralmente apoia-se em dados históricos. 
Os betas podem refletir ou não a variabilidade futura dos retornos. Portanto, os 
retornos exigidos especificados pelo modelo podem ser vistos apenas como 
aproximações. Os usuários de betas comumente fazem ajustes subjetivos nos betas 
determinados com dados históricos para refletir suas expectativas em relação ao 
futuro. 
O CAPM foi desenvolvido para explicar o comportamento de preços de títulos e 
fornecer um mecanismo pelo qual os investidores poderiam avaliar o impacto de um 
investimento em títulos sobre o risco geral e o retorno de suas carteiras. Baseia-se 
em uma hipótese de mercado eficiente... 
O CAPM fornece um arcabouço conceitual útil para a avaliação e associação de 
risco com retorno.

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