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Ed
Analisando a situação apresentada, podemos identificar que a Lei do Estado Beta, promulgada em 15/09/2019, previu o aumento de uma alíquota de ICMS por um período de 1 ano, a contar de 01/01/2020. Em seguida, em 28/12/2020, outra lei estadual prorrogou esse aumento por mais 1 ano, a contar de 01/01/2021. Vamos analisar as afirmativas: a) A lei estadual de 15/09/2019 não respeitou a anterioridade tributária plena, pois somente poderia entrar em vigor noventa dias após o primeiro dia do exercício financeiro seguinte - ERRADA. A anterioridade plena se refere à necessidade de respeitar o ano-calendário para a entrada em vigor de aumentos de tributos. b) A lei estadual de 15/09/2019 não respeitou a anterioridade tributária nonagesimal, pois deveria entrar em vigor noventa dias após sua data de promulgação - ERRADA. A anterioridade nonagesimal se refere ao prazo de 90 dias após a publicação da lei para que um aumento de tributo entre em vigor. c) A lei estadual de 15/09/2019 não poderia ter elevado a alíquota de ICMS sem prévia deliberação e autorização dos Estados no âmbito do Confaz - ERRADA. A competência para fixar alíquotas de ICMS é dos Estados, não sendo necessária autorização do Confaz nesse caso. d) A lei estadual de 28/12/2020 viola a anterioridade tributária, por exigir tributo aumentado menos de noventa dias antes de sua promulgação - ERRADA. A prorrogação de um aumento de alíquota não viola a anterioridade tributária. e) A lei estadual de 28/12/2020 não viola a anterioridade tributária, por se tratar de mera prorrogação de alíquota previamente instituída - CORRETA. A prorrogação de um aumento de alíquota já existente não fere a anterioridade tributária. Portanto, a alternativa correta é: e) a lei estadual de 28/12/2020 não viola a anterioridade tributária, por se tratar de mera prorrogação de alíquota previamente instituída.
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