O Estado Alfa, por meio de lei ordinária estadual, fixou a taxa dos juros de mora incidentes sobre seus créditos tributários não pagos no venciment...

Analisando a situação apresentada, é importante considerar a hierarquia das normas no sistema jurídico brasileiro, especialmente no que diz respeito à legislação tributária. No caso em questão, o Estado Alfa fixou uma taxa de juros de mora inferior àquela aplicada pela legislação federal para os créditos tributários da União. Nesse contexto: a) O Estado Alfa não poderia tratar do tema por lei ordinária, sendo exigível lei complementar estadual - A exigência de lei complementar se dá em casos específicos previstos na Constituição Federal, não sendo o caso da fixação de taxa de juros de mora. b) O Estado Alfa não poderia, por lei local, aplicar taxas de juros de mora diferentes daquelas previstas para os mesmos fins na União - Os Estados têm competência para legislar sobre questões tributárias locais, desde que respeitando os limites da Constituição. c) O Estado Alfa não poderia ter contrariado a fixação da taxa de juros de mora expressamente prevista no Código Tributário Nacional - O Código Tributário Nacional estabelece parâmetros gerais, mas não impede que os Estados fixem suas próprias taxas, desde que dentro dos limites legais. d) O Estado Alfa poderia fixar tal taxa de juros de mora diferenciada por lei ordinária estadual - Os Estados têm competência para legislar sobre questões tributárias locais, incluindo a fixação de taxas de juros de mora. e) O Estado Alfa poderia fixar tal taxa de juros, desde que com autorização do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) - A fixação de taxas de juros de mora é de competência dos Estados, não sendo necessária autorização do CONFAZ para tal. Portanto, a alternativa correta é: d) poderia fixar tal taxa de juros de mora diferenciada por lei ordinária estadual.