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SIMULADO7 - Direito Tributário para OAB Exame 41 - 2024

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1401) 
1402) 
Direito Tributário para OAB Exame 41 - 2024
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3gm1A
Ordenação: Por Matéria e Assunto (data)
www.tecconcursos.com.br/questoes/1703266
FGV - AFRE ES/SEFAZ ES/2021
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre Dívida Ativa Tributária
Lei estadual, buscando ampliar as possibilidades de cobrança do crédito tributário e diminuir o
custo de sua cobrança judicial, autorizou o protesto de Certidão de Dívida Ativa (CDA) referente a
tributos estaduais.
 
Diante desse cenário, assinale a afirmativa correta.
a) A CDA constitui um título executivo judicial.
b) A CDA pode ser levada a protesto perante Tabelião de Protesto de Títulos.
c) A dívida ativa estadual deve ser cobrada mediante ação de execução fiscal, e não por meio de
protesto.
d) A lavratura do protesto da CDA é feita por servidor público estadual vinculado ao órgão que está
realizando a cobrança.
e) O protesto da CDA, por sua natureza de título público, impede a inscrição do nome do devedor em
cadastros de proteção ao crédito.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2771913
FGV - ATM (Pref SJC)/Pref SJC/Gestão Tributária/2024
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre Certidão Negativa
Julia Almeida tem uma dívida de IPTU com a prefeitura de São José dos Campos ainda não
inscrita em dívida ativa, tanto que não tem a Certidão de Dívida Ativa (CDA) respectiva.
 
Julia foi surpreendida com o protesto desta dívida num Tabelionato de Protesto de Títulos, inclusive com
seu nome passando a constar em serviços de proteção ao crédito. Sobre a situação de Júlia, assinale a
afirmativa correta.
a) É possível o protesto de título da dívida do Município mesmo sem a CDA.
b) Não é possível o protesto de título sem a respectiva CDA.
c) É possível o protesto de título, se a Execução Fiscal for suspensa por não terem sido encontrados
bens da devedora.
d) Não é possível protesto de título de dívida do Município, devendo ser proposta a Execução Fiscal.
e) É possível o protesto de títulos apenas com a CDA, mas não é permitido a inscrição em serviços
de proteção ao crédito.
www.tecconcursos.com.br/questoes/688785
FGV - Adv (ALERO)/ALERO/2018
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre Certidão Negativa
https://www.tecconcursos.com.br/s/Q3gm1A
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2771913
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/688785
1403) 
1404) 
1405) 
A Fazenda Pública Nacional ajuíza execução fiscal contra o Estado ABC em razão de
inadimplemento de contribuição de melhoria referente a obras federais que valorizaram imóveis
pertencentes ao Estado.
 
Em embargos à execução, o Estado busca desconstituir o débito, alegando a inconstitucionalidade da
cobrança, mas sem oferecer qualquer garantia e sem ter havido penhora de seus bens. Em curso a
execução, o Estado necessita de certidão federal positiva com efeitos de negativa, a qual lhe é negada
sob o argumento de haver débito tributário cuja exigibilidade não está suspensa.
 
Diante desse quadro e à luz da mais recente jurisprudência do STF e do STJ, assinale a afirmativa
correta.
a) Em razão da imunidade tributária recíproca do Estadomembro, tal cobrança de contribuição de
melhoria é indevida, devendo a execução fiscal ser extinta e emitida uma certidão federal negativa.
b) A certidão federal positiva com efeitos de negativa, durante o curso da execução fiscal, somente
poderia ser emitida em favor do Estado caso houvesse garantia ou penhora de bens, como forma de
suspender a exigibilidade do crédito tributário.
c) O Estado, mesmo em curso a execução fiscal, faz jus à expedição da certidão federal positiva com
efeitos de negativa, independentemente de garantia ou penhora.
d) O Estado poderá oferecer embargos à execução, independentemente de garantia ou penhora, mas
a ausência de garantia ou de penhora impede a emissão da certidão federal positiva com efeitos de
negativa.
e) Por se tratar a execução fiscal de procedimento regido por lei específica (Lei nº 6.830/80), a
ausência de garantia ou de penhora impede a oferta de embargos à execução pelo referido Estado.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2447924
FGV - FTE (SEFAZ MT)/SEFAZ MT/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre Tributos Federais
Servidor público do Estado de Mato Grosso (MT) verificou em seu contracheque que estavam
sendo feitas retenções indevidas pelo órgão pagador estadual, a título de Imposto sobre a Renda.
Inconformado, procurou seu advogado para ajuizar ação pedindo a restituição dos valores indevidamente
retidos.
 
Sabendo-se que o Imposto sobre a Renda é federal, à luz das normas constitucionais sobre a repartição
das receitas tributárias e do entendimento dos Tribunais Superiores, a restituição de tais valores deverá
ser feita
a) somente pela União.
b) pela União e pelo Estado de MT, solidariamente.
c) pela União, com direito de pedir ressarcimento ao Estado de MT.
d) pelo Estado de MT, com direito de pedir ressarcimento à União.
e) somente pelo Estado de MT.
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CEBRASPE (CESPE) - PFN (PGFN)/PGFN/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre Tributos Federais
Determinada empresa brasileira constituída sob a forma de sociedade por ações auferiu lucros por
meio de empresa controlada situada em país de tributação favorecida — “paraíso fiscal” — e por meio de
empresa coligada situada em país de tributação normal.
 
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1406) 
1407) 
A RFB, a fim de aferir o imposto sobre a renda da pessoa jurídica (IRPJ) e a contribuição social sobre o
lucro líquido (CSLL) a serem recolhidos pela empresa nacional em decorrência da participação nas
pessoas jurídicas sediadas no exterior, considerou que os referidos lucros haviam sido disponibilizados
para a empresa brasileira na data do balanço em que haviam sido apurados pelas empresas controlada e
coligada, considerado o método da equivalência patrimonial (MEP), a teor do que dispõe o art. 74 da
Medida Provisória n.º 2.158-35/2001.
 
À época dos fatos geradores dos referidos tributos, não havia acordo internacional de tributação do Brasil
com os países envolvidos nessas operações.
 
Nessa situação hipotética, de acordo com a jurisprudência dos tribunais superiores, a apuração do IRPJ e
da CSLL, realizada pela RFB por meio do MEP,
a) é ilegítima em ambos os casos, porquanto, no que concerne às pessoas jurídicas, o Brasil adota a
tributação em bases territoriais, e não universais, de modo que esta só seria possível com o ingresso
efetivo do lucro.
b) é legítima somente em relação à empresa controlada.
c) é legítima somente em relação à empresa coligada.
d) é legítima em relação tanto à empresa controlada quanto à coligada.
e) é ilegítima em ambos os casos, porquanto a utilização do MEP está condicionada à existência de
acordos contra a bitributação entre os países envolvidos nas operações.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2590739
FGV - FR (Pref RJ)/Pref RJ/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre Tributos Federais
Um terreno de 200 m2 no Município Alfa está localizado em perímetro urbano definido em lei
municipal. O terreno é utilizado exclusivamente para o cultivo de cogumelos orgânicos realizado apenas
por Mateus, possuidor do imóvel (mas que também é proprietário de outro imóvel no mesmo bairro).
Mateus comercializa tais cogumelos em Feiras de Orgânicos promovidas ao redor da Cidade com as
devidas autorizações da Prefeitura.
 
Acerca desse cenário e à luz do entendimento dos Tribunais Superiores, é correto afirmar que:
a) a venda dos cogumelos em Feiras de Orgânicos configura fato gerador do ISS;
b) sobre o imóvel onde os cogumelos são cultivados incide o Imposto sobre a Propriedade Territorial
Rural;
c) a licença municipal para o funcionamento da barraca de Feira de Orgânicos pode serremunerada
pela espécie tributária de taxa de serviço;
d) o mero possuidor de imóvel não é constitucionalmente considerado contribuinte de imposto
incidente sobre a propriedade imobiliária;
e) a exploração desse diminuto imóvel apenas por Mateus garante a imunidade de imposto incidente
sobre a propriedade imobiliária.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2709880
FGV - N e R (TJ SE)/TJ SE/Remoção/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre Tributos Federais
A tormentosa questão sobre a incidência do Imposto de Renda (IR) em situações limítrofes fez
com que, ao longo dos anos, os Tribunais Superiores tivessem que interpretar diversas vezes a legislação
nacional sobre esse tema para definir quando estava presente o fato gerador de tal exação.
Acerca de tal incidência, à luz do entendimento dos Tribunais Superiores, é correto afirmar que:
a) incide Imposto de Renda sobre as verbas recebidas pela pessoa lesada em virtude de pagamento
de condenação judicial por dano moral;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2590739
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2709880
1408) 
1409) 
b) não incide Imposto de Renda sobre os juros de mora devidos pelo atraso no pagamento de
remuneração por exercício de emprego, cargo ou função;
c) é constitucional a incidência do Imposto de Renda de Pessoas Jurídicas sobre os valores atinentes
à taxa Selic recebidos em razão de repetição de indébito tributário;
d) não incide Imposto de Renda sobre valores pagos em razão de decisão judicial que reconhece a
ilegalidade de afastamento e determina a reintegração de empregado;
e) não incide Imposto de Renda sobre os rendimentos recebidos a título de abono de permanência
por servidor público.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2777151
FGV - AL (CAM DEP)/CAM DEP/Consultor Legislativo/Área III/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre Tributos Federais
A sociedade empresária "Bola" pretende importar do exterior diversos artigos esportivos para
revenda no Brasil. As mercadorias serão embarcadas na China e chegarão ao Brasil pela via marítima.
Com base nessa situação hipotética assinale a afirmativa correta.
a) A importação está sujeita ao Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM),
que é um imposto federal cuja administração compete ao Ministério dos Transportes.
b) As mercadorias importadas estão sujeitas, apenas, ao Imposto de Importação (II) ao Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI) e ao Imposto sobre operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação (ICMS).
c) A operação deverá ser objetivo de registro de declaração de importação no Siscomex e, além dos
tributos incidentes sobre a importação deverá ser paga a taxa de utilização do Siscomex.
d) O Supremo Tribunal Federal considerou inconstitucional a cobrança da taxa de utilização do
Siscomex.
e) A sociedade empresária deverá registrar no Siscomex a declaração de importação, que é o
documento base do despacho de importação, e pagar o valor dos tributos incidentes em até da
chegada das mercadorias no Brasil.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2220376
FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento em Orçamentos/Orçamento e Direito Financeiro/2022
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre Tributos Federais
No que se refere ao direito de creditamento do IPI na entrada de insumos, matéria-prima e
material de embalagem adquiridos juntos à Zona Franca de Manaus, é correto afirmar que
a) haverá direito ao creditamento de IPI, ainda que nas aquisições sob o regime de isenção, uma vez
que a Constituição Federal prevê incentivos regionais à Zona Franca de Manaus.
b) não haverá direito ao creditamento de IPI na entrada de insumos adquiridos sob o regime de
isenção, em razão do caráter extrafiscal do referido imposto.
c) somente haverá direito ao creditamento de IPI se os insumos provenientes da Zona Franca de
Manaus forem tributados, quando da aquisição, em consonância ao princípio da não-cumulatividade.
d) no caso de aquisição sob o regime de isenção, somente haverá direito ao creditamento se não
houver produto similar no restante do País, pelo princípio da não-concorrência.
e) haverá direito ao creditamento de IPI, ainda que nas aquisições sob o regime de isenção, se
requerido pelo adquirente, junto ao Conselho de Administração da Superintendência da Zona Franca
de Manaus – SUFRAMA e junto à Secretaria da Receita Federal.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2220381
FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento em Orçamentos/Orçamento e Direito Financeiro/2022
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre Tributos Federais
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2777151
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2220376
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2220381
1410) 
1411) 
No que tange aos temas de repercussão geral relativos às contribuições ao Programa de
Integração Social - PIS e para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS, analise as afirmativas a
seguir.
 
I. Não há reserva de lei complementar para o repasse do PIS e COFINS ao usuário de serviços
públicos concedidos, tais como telefonia e energia elétrica, cobrado nas respectivas faturas.
 
II. Não é devida a restituição da diferença das contribuições para o PIS e para a COFINS recolhidas
a mais, no regime de substituição tributária, se a base de cálculo efetiva das operações for inferior à
base de cálculo presumida.
 
III. Não viola o princípio da não-cumulatividade a impossibilidade de creditamento de despesas
ocorridas no sistema cumulativo, pois os créditos são presumidos e o direito ao desconto somente
surge com as despesas incorridas em momento posterior ao início da vigência do regime não-
cumulativo.
 
Está correto o que se afirma em
a) I e II, apenas.
b) II e III, apenas.
c) I e III, apenas.
d) I, II e III.
e) I, apenas.
www.tecconcursos.com.br/questoes/449739
FGV - Proc (ALERJ)/ALERJ/2017
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre Tributos Federais
Joana foi contratada pela empresa XYZ Prestadora de Serviços de Limpeza Ltda. em 25.03.2015.
Ultrapassado o período de um ano, Joana pleiteou férias, que foram gozadas no período de 01.04.2016 a
30.04.2016. Na ocasião, Joana recebeu o valor correspondente às suas férias e o respectivo terço
constitucional, descontado o imposto de renda sobre o montante total recebido. No caso concreto,
considerando a atual jurisprudência do STJ, firmada por sua Primeira Seção em sede de julgamento de
recurso repetitivo (REsp nº 1.459.779-MA), a inclusão do terço constitucional de férias gozadas na base
de cálculo adotada pela empregadora para fins de retenção do imposto de renda está:
a) incorreta, pois, ao contrário das férias gozadas, o respectivo terço constitucional consiste em
verba de natureza indenizatória destinada a compensar o trabalhador pelo dano imaterial sofrido em
decorrência do exercício normal de sua profissão durante o período aquisitivo, não sofrendo a
incidência do imposto de renda;
b) incorreta, pois, uma vez que o terço constitucional de férias gozadas não se sujeita à incidência de
contribuição previdenciária sobre a folha de salários, em razão da não incorporação dessa verba para
fins de aposentadoria, também não se submete à incidência do imposto de renda;
c) correta, pois o terço constitucional sobre as férias gozadas configura aquisição de disponibilidade
econômica, eis que se trata de efetivo acréscimo patrimonial ao trabalhador, fato gerador do imposto
de renda;
d) incorreta, pois o terço constitucional de férias gozadas não possui natureza salarial, não tem
caráter retributivo e não constitui ganho habitual;
e) correta, pois, assim como o terço constitucional sobre as férias não gozadas, o terço constitucional
sobre as férias gozadas representa acréscimo patrimonial sujeito à incidência do imposto de renda.
www.tecconcursos.com.br/questoes/236549
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1412) 
1413) 
1414) 
FGV - NAC UNI OAB/OAB/2014
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre Tributos Federais
Empresa X, constituída em 1980, entrou com ação na Justiça Federal impugnando a cobrança da
Contribuição Sobre o Lucro – CSLL, alegando que, apesar de prevista no Art. 195, I, c, da Constituição
Federal, trata-se de um tributo que tem o lucro como fato gerador. Dessa forma, haveria um bis in idem
em relação ao Imposto Sobre a Renda das Pessoas Jurídicas (Art. 153, III da CRFB), o que é vedado pelo
próprio texto constitucional.
 
A partir do caso narrado e considerando a jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal,
assinale a afirmativa correta.
a) A empresa tem razão porque os dois tributos têm o lucro como fato gerador, o que é vedado pela
Constituição Federal.
b) A empresa, por ter sido constituída anteriormente à Constituição Federal de 1988, tem direito
adquirido a não pagar a CSLL.
c) A empresa não tem razão, porque ambos os tributos estão previstos na CRFB.
d) A empresa tem razão, pela clara violação à vedação ao confisco prevista no Art. 150, IV, da CRFB.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2412582
FGV - JE TJMS/TJ MS/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ICMS
A Lei nº XX/2015 do Estado Alfa, de iniciativa de deputado estadual, concedeu, sem deliberação
no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), benefício tributário de isenção de ICMS
a alguns empreendimentos econômicos por dez anos, como forma de atrair investimentos para o Estado.
Em 2017, o Supremo Tribunal Federal julgou inconstitucional tal lei em controle abstrato de
constitucionalidade, tendo a decisão eficácia ex tunc. Em 2018, para evitar que fossem cobrados
retroativamente os créditos tributários de ICMS não recolhidos desde 2015 em razão da isenção julgada
inconstitucional, o Estado Alfa obteve, junto ao Confaz, autorização por meio de convênio para a
remissão de tais créditos tributários de ICMS.
Acerca desse cenário e também à luz da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar
que:
a) a lei estadual concessiva de isenção de ICMS é de iniciativa privativa do governador do Estado,
não podendo a iniciativa ser de parlamentar estadual;
b) a autorização por convênio do Confaz de concessão de remissão de tais créditos tributários afasta
a caracterização de guerra fiscal no caso concreto;
c) a autorização por convênio do Confaz de concessão de remissão de tais créditos tributários
permite que tal benefício seja instituído localmente por Decreto do governador;
d) uma vez julgada inconstitucional tal concessão de isenção, não poderia o Confaz violar a
autoridade da decisão do Supremo Tribunal Federal, autorizando novo benefício tributário de remissão
de tais créditos tributários;
e) a remissão de tais créditos tributários, por se limitar ao âmbito estadual, dispensa a estimativa de
impacto orçamentário e financeiro.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2447953
FGV - FTE (SEFAZ MT)/SEFAZ MT/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ICMS
Acerca da incidência do ICMS, analise as hipóteses a seguir.
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1415) 
1416) 
 
I. Locadora de Veículos 100% S.A., sociedade empresária atuante no setor de locação de veículos,
adquire diretamente da montadora os veículos para locação, incorporando-os a seu ativo fixo
imobilizado. Antes de que esses completem 12 meses de uso, a empresa os aliena em feirões de
veículos seminovos.
 
II. Seguradora Carros 100% S.A., sociedade empresária atuante no setor de seguros de automóveis,
quando um sinistro ocorre com perda total do automóvel, aliena os salvados de sinistro como sucata
ou ferro velho.
 
III. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT, empresa pública federal, realiza o serviço de
transporte de encomendas em regime de livre concorrência com outras transportadoras.
 
À luz do entendimento do Supremo Tribunal Federal, incide o ICMS nas operações previstas em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) II e III, apenas.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2563992
FGV - JS (TJ ES)/TJ ES/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ICMS
Em 2023, projeto de lei ordinária do Estado Alfa, de iniciativa parlamentar, pretende conceder
isenção de ICMS na venda de próteses em favor de pessoas que sofreram amputações já a partir deste
ano. O projeto foi aprovado por votação em Plenário da Assembleia Legislativa. Após a conclusão da
votação do texto definitivo, foi elaborada, pela Comissão de Orçamento, Finanças e Tributação,
estimativa de impacto orçamentário e financeiro da renúncia de receita quanto ao ano de 2023 e aos
dois seguintes, atendendo-se ao disposto na lei de diretrizes orçamentárias e com previsão de medidas
de compensação por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquota de tributo. O
projeto de lei aprovado pela Assembleia Legislativa, junto com a estimativa de impacto, foi enviado ao
governador, que o sancionou.
 
Diante desse cenário e também à luz do entendimento dos tribunais superiores, é correto afirmar que:
a) houve violação à iniciativa privativa do chefe do Executivo na propositura de tal projeto de lei, por
configurar renúncia de receita em matéria tributária apta a afetar as contas públicas;
b) a inserção da estimativa de impacto orçamentário e financeiro após a conclusão da votação do
texto definitivo do projeto de lei viola exigência constitucional;
c) por se tratar de hipótese de isenção tributária voltada à promoção de direitos de pessoas com
deficiência, dispensa-se a autorização prévia no Confaz;
d) a medida de compensação por meio do aumento de receita, proveniente da elevação de alíquota
de tributo, deve vigorar ao menos nos anos de 2023 e 2024;
e) as isenções de ICMS, por expressa previsão constitucional, devem ser concedidas mediante lei
complementar.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2676687
FGV - JE TJPR/TJ PR/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ICMS
O Estado X, visando incentivar a instalação de indústrias de beneficiamento de produtos cárneos
em seu território, aprova lei estadual concedendo crédito presumido de ICMS correspondente a 6% do
valor da operação. A indústria Carnes Saudáveis S/A se instala no território do Estado X, mas seu
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2563992
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2676687
1417) 
1418) 
principal parceiro comercial é o Supermercado Vende Bem, que se situa no Estado Y e adquire seus
produtos para venda a consumidor final.
Considerando que a alíquota interestadual de ICMS é de 12% e que, no Estado Y, a alíquota de ICMS é
de 19%, com base na legislação de ICMS e no entendimento dos Tribunais Superiores, é correto afirmar
que:
a) havendo autorização pelo Confaz, o benefício concedido pelo Estado X é válido, contudo,
considerando que não houve efetivo recolhimento, à luz do princípio da não cumulatividade, poderá o
Estado Y cobrar 13% do Supermercado Vende Bem;
b) mesmo havendo autorização pelo Confaz, o benefício concedido pelo Estado X viola o princípio
constitucional da não cumulatividade, podendo o Estado Y realizar o estorno proporcional dos créditos
e cobrar 6% da indústria Carnes Saudáveis S/A, de forma a minimizar os efeitos da guerra fiscal;
c) lei do Estado Y que não admita o crédito presumido instituído por lei do Estado X sem autorização
pelo Confaz é inconstitucional por não caber a ente da federação se imiscuir em papel do Poder
Judiciário, a quem compete o controle de constitucionalidade;
d) é constitucional lei do Estado Y que zele pela harmonia do pacto federativo e determine o estorno
proporcional do crédito de ICMS concedido pelo Estado X em operação precedente quando não
houver autorização do benefício pelo Confaz;
e) o Supermercado Vende Bem não poderá ter seuscréditos de ICMS glosados pelo Estado Y, caso o
benefício tenha sido instituído sem autorização pelo Confaz, pelo fato de a exigência de que ele se
responsabilize por benefícios de seu fornecedor afrontar a segurança jurídica.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2709615
FGV - N e R (TJ SE)/TJ SE/Provimento/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ICMS
Lei do Estado Alfa, publicada em 01/06/2022, estabeleceu hipótese de incidência do ICMS sobre o
fornecimento de água tratada e canalizada aos consumidores finais por parte da Cia. ABC de Águas,
concessionária privada do serviço público estadual de fornecimento de água.
Diante desse cenário e à luz da jurisprudência dos Tribunais Superiores, é correto afirmar que:
a) a água tratada e canalizada fornecida aos consumidores finais pela Cia. ABC de Águas não é
considerada mercadoria para fins de incidência de ICMS;
b) o fornecimento de água tratada e canalizada constitui prestação de serviço, razão pela qual
configura hipótese de incidência de ISS, e não de ICMS;
c) o fornecimento de água tratada e canalizada constitui operação mista, preponderando o
fornecimento de mercadoria, razão pela qual configura hipótese de incidência de ICMS;
d) como o fornecimento de água tratada e canalizada aos consumidores finais, no Estado Alfa, é
realizado por meio da Cia. ABC de Águas, uma concessionária privada, é legítima tal cobrança de
ICMS da concessionária, mas não do consumidor final;
e) como a prestação do serviço de fornecimento de água tratada e canalizada aos consumidores
finais, no Estado Alfa, é realizada por meio da Cia. ABC de Águas, uma concessionária privada, é
legítima a cobrança de ISS da concessionária, mas não do consumidor final.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2046802
FGV - Ag TE (SEFAZ BA)/SEFAZ BA/Administração e Finanças/2022
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ICMS
Sobre a inclusão do ICMS na base de cálculo de impostos e contribuições e tendo como base as
decisões mais recentes do Supremo Tribunal Federal – STF, analise as afirmativas a seguir e assinale (V)
para verdadeira e (F) para a falsa.
( ) É constitucional a inclusão do ICMS na base de cálculo da Contribuição Previdenciária sobre a
Receita Bruta – CPRB.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2709615
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2046802
1419) 
1420) 
( ) É constitucional a inclusão do valor do ICMS na sua própria base de cálculo.
( ) O ICMS não compõe a base de cálculo para a incidência do PIS e da COFINS.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,
a) V – V – F.
b) F – F – V.
c) V – F – V.
d) V – V – V.
e) F – V – F.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2046804
FGV - Ag TE (SEFAZ BA)/SEFAZ BA/Administração e Finanças/2022
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ICMS
Sobre o fornecimento de água tratada por concessionária de serviço público, assinale a afirmativa
correta.
a) Incide ICMS sobre o fornecimento, por se tratar de prestação de serviço não compreendido na
competência tributária dos Municípios.
b) Não incide ICMS sobre o fornecimento, pois há imunidade tributária das concessionárias de serviço
público.
c) Não incide ICMS sobre o fornecimento, pois as águas são bens públicos e não podem ser
exploradas por particulares, não se caracterizando uma operação de circulação de mercadorias.
d) Incide ICMS sobre tal fornecimento, por ser a água canalizada um bem dotado de valor econômico,
já que sofre tratamento químico necessário para consumo.
e) Somente incide ICMS sobre tal fornecimento se o tratamento e a canalização da água forem
comprovados pela concessionária de serviço público; caso contrário, a água não poderá sofrer
incidência do ICMS, por ser a água, em seu estado bruto, um bem público.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2216549
FGV - JE TJPE/TJ PE/2022
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ICMS
Lei do Estado Alfa de julho de 2021 estabeleceu que o Imposto sobre a Circulação de Mercadorias
e Serviços (ICMS) incide sobre operação de circulação de petróleo ou gás natural desde os poços de sua
extração para a empresa concessionária, determinando que o fato gerador ocorre imediatamente após a
extração do petróleo ou gás natural, quando estes, provenientes da jazida, passarem pelos Pontos de
Medição da Produção instalados pela empresa concessionária. A lei também estatuiu que a base de
cálculo desse ICMS seria o preço de referência do petróleo ou do gás natural conforme média de preços
de venda praticados pelo concessionário em condições normais de mercado, ou preço mínimo
estabelecido pela Agência Nacional do Petróleo (ANP).
À luz da legislação nacional de regência do ICMS e do entendimento dominante dos Tribunais Superiores,
acerca da operação acima descrita, é correto afirmar que:
a) para fins de delimitação da base de cálculo de incidência de ICMS, não é admissível a utilização do
mecanismo tributário de preços de referência;
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2216549
1421) 
1422) 
b) a União, como titular da jazida de petróleo e gás natural explorada comercialmente, deve recolher
o ICMS incidente sobre tal operação de circulação de petróleo ou gás natural;
c) a empresa concessionária, como titular do petróleo e gás natural produzido, deve recolher o ICMS
incidente sobre tal operação de circulação de petróleo ou gás natural;
d) tal operação de circulação de petróleo ou gás natural não constitui circulação de mercadoria para
fins de incidência de ICMS;
e) o gás natural, para fins de incidência de ICMS, não é reputado bem essencial.
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FGV - Proc (PGE SC)/PGE SC/2022
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ICMS
Lei ordinária do Estado Alfa de iniciativa de um deputado estadual concedeu unilateralmente, sem
prévia deliberação de Estados e Distrito Federal, um benefício fiscal que autorizava a concessionária de
energia elétrica local a não cobrar o ICMS nas faturas de energia elétrica das entidades religiosas
situadas no território estadual. A referida lei foi regulamentada por Decreto fazendo complexas
exigências de documentos que as entidades religiosas teriam de apresentar à concessionária de energia
elétrica.
Diante desse cenário e à luz da atual jurisprudência dos Tribunais Superiores, é correto afirmar que:
a) tal lei estadual, por seu caráter unilateral, viola a exigência constitucional de autorização prévia de
concessão de benefício fiscal de ICMS mediante deliberação de Estados e Distrito Federal;
b) as entidades religiosas, embora sejam contribuintes de fato, possuem legitimidade ativa para
questionar judicialmente as exigências documentais estabelecidas pelo Decreto;
c) por se tratar de benefício fiscal, tal lei violou a reserva de iniciativa do projeto de lei por parte do
chefe do Executivo estadual;
d) tal lei, ao aplicar-se apenas ao âmbito do Estado Alfa, configura uma situação de guerra fiscal
constitucionalmente vedada;
e) trata-se de lei que efetiva a imunidade tributária constitucional das entidades religiosas.
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FGV - Proc (AGE MG)/AGE MG/2022
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ICMS
Em relação às isenções e aos benefícios fiscais referentes ao ICMS, analise as afirmativas a seguir.
 
I. O estorno proporcional de crédito de ICMS efetuado pelo Estado de destino, em razão de crédito
fiscal presumido concedido pelo Estado de origem, unilateralmente, não viola o princípio
constitucional da não cumulatividade.
 
II. As reuniões do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ) podem ser realizadas com a
presença de representantes da maioria das unidades da Federação.
 
III. É constitucional a lei estadual que, com amparo em convênio do CONFAZ, conceda remissão de
créditos de ICMS oriundos de benefícios fiscais anteriormente julgados inconstitucionais.
 
Está corretoo que se afirma em
a) II, apenas.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2235449
1423) 
1424) 
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas
e) I, II e III.
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FGV - JE TJPR/TJ PR/2021
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ICMS
Lei ordinária do Estado X, acompanhada de estimativa de impacto orçamentário e financeiro,
proibiu a cobrança de ICMS nas contas de energia elétrica fornecida a templos de qualquer culto, desde
que o imóvel esteja comprovadamente na propriedade ou posse da entidade religiosa e seja usado para
a prática religiosa.
 
Diante desse cenário e à luz do entendimento do Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar que:
a) tal benefício quanto ao ICMS necessita de autorização por convênio do Conselho Nacional de
Política Fazendária;
b) tal benefício quanto ao ICMS configura aplicação da imunidade tributária dos templos de qualquer
culto;
c) a concessão de tal benefício não enseja guerra fiscal nem indevida competição entre os Estados;
d) os templos de qualquer culto são contribuintes de direito quanto ao ICMS cobrado nas faturas de
energia elétrica;
e) a lei estadual deveria estender tal benefício a todos os imóveis de propriedade da entidade, ainda
que alugados a terceiros, desde que os aluguéis fossem revertidos para sua finalidade essencial.
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FGV - NeR (TJ SC)/TJ SC/Provimento/2021
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ICMS
A entidade religiosa ABC Religião, situada no Estado Alfa, requereu à concessionária de energia
elétrica que não mais cobrasse ICMS na conta de luz de seu templo, nos termos de lei estadual específica
de 2020 que concedeu, sem deliberação dos Estados e do Distrito Federal, tal benefício fiscal. A referida
lei previu estimativa de impacto orçamentário-financeiro, bem como as demais exigências legais para
concessão de benefício de natureza tributária do qual decorra renúncia de receita.
Diante desse cenário, é correto afirmar que:
a) tal entidade religiosa é mera contribuinte de fato, impedindo-a de ser dispensada da cobrança de
ICMS no preço da conta de luz;
b) a concessionária de energia elétrica não pode ser proibida de repassar no preço da conta de luz o
valor do ICMS;
c) tal benefício fiscal pode ser reconhecido, já que a lei estadual obedeceu à exigência constitucional
de estimativa de impacto orçamentário-financeiro e demais exigências legais;
d) tal lei estadual viola a exigência de deliberação dos Estados e do Distrito Federal para concessão
de isenção de ICMS;
e) tal entidade religiosa, em razão de sua imunidade tributária de impostos, faz jus a tal benefício
fiscal por força da própria Constituição da República de 1988.
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FGV - Proc (ALERJ)/ALERJ/2017
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ICMS
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1425) 
1426) 
A empresa XYZ Comércio e Atacadista Ltda. está sujeita ao regime de substituição tributária para
frente em relação às mercadorias que comercializa. Ao efetuar a saída dessas mercadorias, adotou um
preço de venda menor do que aquele que serviu como base de cálculo do ICMS-ST, recolhido
antecipadamente. Diante disso, a empresa apresentou pedido de restituição do ICMS-ST recolhido a
maior, com fundamento no art. 150, § 7º, da Constituição Federal.
Considerando a legislação sobre o regime de substituição tributária para frente no caso do ICMS, bem
como o atual entendimento do STF firmado sob a sistemática da repercussão geral (RE nº 593.849 –
Tema 201), a pretensão da empresa está:
a) incorreta, pois o regime de substituição tributária para frente, em que a legislação estabelece uma
base de cálculo presumida do ICMS-ST, que é recolhido antecipadamente pelo sujeito passivo, não
admite a restituição proporcional do imposto na hipótese em que a base de cálculo da operação
efetivamente realizada é menor do que a presumida;
b) correta, pois é admitida a restituição do ICMS pago a maior no regime de substituição tributária
para frente quando a base de cálculo efetiva da operação foi inferior à presumida, sob pena de
enriquecimento ilícito do Estado;
c) incorreta, pois no regime de substituição tributária para frente a tributação é definitiva, não se
admitindo a restituição do ICMS recolhido antecipadamente de acordo com a base de cálculo
presumida, ainda que o fato gerador não se concretize;
d) correta, pois no regime de substituição tributária para frente admite-se a restituição do tributo
recolhido antecipadamente sob a base de cálculo presumida quando o fato gerador não se concretizar
ou ocorrer parcialmente;
e) incorreta, pois o instituto da substituição tributária para frente, em que os critérios para apuração
da base de cálculo presumida são fixados com base em pesquisas de mercado, a fim de facilitar a
fiscalização de setores difíceis de monitorar e evitar a sonegação, é incompatível com a restituição do
ICMS-ST na hipótese em que a base de cálculo efetiva da operação for inferior à presumida, pois
restaria violada a própria natureza do instituto.
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CEBRASPE (CESPE) - Reg (OAB)/OAB/2006
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ICMS
Alguns moradores de certa cidade decidiram constituir uma associação sem fins lucrativos para,
em benefício do público, organizar e manter cursos nas áreas esportiva,social, cultural e de saúde;
promover iniciativas filantrópicas e gratuitas de proteção e aprimoramento da assistência à comunidade e
do amparo caritativo; e produzir e comercializar produtos hortifrutícolas.
 
Acerca da situação hipotética apresentada e do sistema constitucional tributário, assinale a opção
correta.
a) É vedada à referida associação a obtenção de lucro.
b) À luz da jurisprudência do STF, não deve incidir o ICMS sobre as operações de produção e
comercialização dos produtos hortifrutícolas levadas a efeito pela mencionada associação, desde que
o produto das vendas seja destinado às finalidades da mencionada entidade.
c) As entidades de assistência social, sem fins lucrativos, devem efetuar o pagamento da
contribuição previdenciária incidente sobre o empregador ou a empresa.
d) A imunidade tributária das entidades de assistência social, quanto aos impostos incidentes sobre
seus patrimônios, rendas e serviços, é norma constitucional de eficácia plena, auto aplicável.
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FGV - JE TJAP/TJ AP/2022
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2339731
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1865983
1427) 
1428) 
1429) 
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre IPVA
O Município X, situado no Estado Y, resolveu renovar a frota de automóveis que utiliza em sua
fiscalização ambiental, adquirindo, para tanto, novos veículos mediante alienação fiduciária em garantia
ao Banco Lucro 100 S/A. O Estado Y então pretende cobrar IPVA desses automóveis, invocando
dispositivo expresso de sua legislação estadual de que, em se tratando de alienação fiduciária em
garantia, o devedor fiduciário responde solidariamente com o proprietário pelo pagamento do IPVA.
 
À luz da Constituição da República de 1988 e do entendimento dominante do Supremo Tribunal Federal,
o Estado Y:
a) poderá cobrar tal IPVA tanto do Município X como do Banco Lucro 100 S/A;
b) poderá cobrar tal IPVA do Município X, mas não do Banco Lucro 100 S/A;
c) poderá cobrar tal IPVA conjuntamente e pró-rata do Município X e do Banco Lucro 100 S/A;
d) não poderá cobrar tal IPVA do Município X, mas sim do Banco Lucro 100 S/A;
e) não poderá cobrar IPVA nem do Município X nem do Banco Lucro 100 S/A.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2230227
FGV - Proc (PGE SC)/PGE SC/2022
Direito Tributário - Jurisprudênciados Tribunais Superiores sobre IPVA
Acerca do Imposto Estadual sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e à luz da
jurisprudência dos Tribunais Superiores, analise as afirmativas a seguir, considerando V para a(s)
verdadeira(s) e F para a(s) falsa(s).
( ) Os Estados exercem a competência legislativa plena acerca do IPVA até que sobrevenha lei
federal contendo normas gerais sobre o IPVA.
( ) Pertence ao Município 50% do produto da arrecadação do IPVA de veículos licenciados em seu
território.
( ) A cientificação do contribuinte para o recolhimento do IPVA não pode ser realizada pela
publicação de calendário de pagamento com instruções para o seu recolhimento.
A sequência correta é:
a) V, V e V;
b) V, V e F;
c) F, V e V;
d) F, V e F;
e) F, F e F.
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FGV - JE TJMS/TJ MS/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ITCMD
O ITCD (imposto sobre a transmissão causa mortis e doações) é um dos três impostos cuja
competência tributária para instituição é conferida pela Constituição da República de 1988 aos Estados-
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2230227
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2412586
1430) 
1431) 
membros da Federação e ao Distrito Federal, sendo uma importante fonte de arrecadação para os cofres
públicos estaduais e distritais.
 
Acerca desse imposto e à luz também da jurisprudência dos Tribunais Superiores, é correto afirmar que:
a) o ITCD, por ser um tributo real, não admite alíquotas progressivas;
b) seu contribuinte, conforme estabelecido no Código Tributário Nacional, é o doador, e não o
donatário;
c) a efetiva ocorrência do fato gerador na doação de bens imóveis se dá no momento da lavratura da
escritura pública de doação;
d) no ITCD referente a doação não oportunamente declarada pelo contribuinte ao Fisco estadual, a
contagem do prazo decadencial para a constituição do crédito tributário pelo lançamento tem início
na ocorrência do fato gerador;
e) o ITCD não incidirá sobre doações destinadas, no âmbito do Poder Executivo da União, a projetos
destinados a mitigar os efeitos das mudanças climáticas.
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FGV - N e R (TJ SE)/TJ SE/Remoção/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ITCMD
Com a morte de seu pai, João e Maria, maiores de idade, herdaram um apartamento no valor de
200 mil reais e uma aplicação financeira no valor de 180 mil reais. Estando de pleno acordo, optaram por
processar o inventário pelo rito do arrolamento sumário. João receberá o apartamento e Maria receberá
os 180 mil reais.
Diante dessa situação, é correto afirmar que:
a) é necessária a quitação prévia do ITCMD para a homologação da partilha;
b) há uma situação passível de ser tributada por ITCMD e uma situação passível de ser tributada por
ITBI;
c) o recolhimento do ITCMD é condição prévia à expedição do formal de partilha;
d) a homologação da partilha prescinde do pagamento dos tributos referentes aos bens do espólio;
e) o Juízo do inventário não detém competência para apreciar pedido de isenção de ITCMD.
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FGV - JE TJPE/TJ PE/2022
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ITCMD
Maria, cidadã norte-americana residente e domiciliada em Miami (EUA), em julho de 2022, doou
para sua prima Marta, cidadã brasileira residente e domiciliada no Estado Alfa (Brasil), por escritura
pública lavrada nos EUA, uma série de ações de uma empresa norte-americana com ações negociadas na
Bolsa de Valores de Nova Iorque (EUA).
Diante desse cenário e à luz do entendimento dominante dos Tribunais Superiores sobre a tributação
com o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doações (ITCMD) a ser cobrado no Brasil, é correto
afirmar que:
a) Maria será contribuinte do ITCMD nessa doação;
b) Marta será contribuinte do ITCMD nessa doação;
c) Maria e Marta não serão contribuintes do ITCMD nessa doação;
d) Maria e Marta serão ambas contribuintes do ITCMD e solidariamente responsáveis nessa doação;
e) Marta será contribuinte do ITCMD nessa doação, figurando Maria como responsável tributária.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2709900
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2216551
1432) 
1433) 
1434) 
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FGV - CL (SEN)/SEN/Assessoramento em Orçamentos/Orçamento e Direito Financeiro/2022
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ITCMD
Determinado Estado da federação instituiu, por lei, alíquotas progressivas do Imposto sobre a
Transmissão Causa Mortis e Doação – ITCMD, tendo em conta o valor total dos bens e direitos
transmitidos ou doados.
 
Sobre a hipótese, é correto afirmar que
a) a lei que estabelece alíquotas progressivas para o ITCMD é inconstitucional, pois somente é
permitida a progressividade dos impostos reais quando expressamente previsto na CRFB/88.
b) a lei que estabelece alíquotas progressivas para o ITCMD com base no valor da doação é
inconstitucional, por ser um imposto que não admite a aplicação do princípio da capacidade
contributiva.
c) a lei estadual é constitucional, pois aplicou-se a sistemática da seletividade, que usualmente é
utilizada para modular os impostos pessoais.
d) a progressividade prevista na lei estadual é constitucional, pois o ITCMD deve guardar relação
com a capacidade contributiva do sujeito passivo, sendo irrelevante sua classificação como de caráter
real ou pessoal.
e) a lei que estabelece alíquotas progressivas para o ITCMD é inconstitucional, pois cabe ao Senado
Federal estabelecer as alíquotas do imposto.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2230208
FGV - Proc (PGE SC)/PGE SC/2022
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ITCMD
Acerca do Imposto Estadual sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), levando também
em consideração a atual jurisprudência dos Tribunais Superiores, é correto afirmar que:
a) é inconstitucional a instituição de alíquotas progressivas de ITCMD, por se tratar de imposto real
sem previsão expressa de progressividade no texto da Constituição da República de 1988;
b) atualmente, o Estado-membro tem competência legislativa plena para a instituição do tributo
ainda que o doador tenha domicílio ou residência no exterior;
c) o contribuinte do imposto estabelecido expressamente pelo Código Tributário Nacional (CTN) é o
donatário, e não o doador;
d) pode haver diferença entre a alíquota aplicável à transmissão causa mortis e a alíquota aplicável à
doação;
e) o fato gerador do ITCMD, na doação de bens imóveis, será o momento da lavratura da escritura
pública de doação do bem.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2727626
FGV - Proc Leg (CM SP)/CM SP/2024
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ISS
A sociedade simples Doutores Unidos Ltda. tem como objeto social a prestação de serviços
médicos desenvolvidos diretamente pelos sócios, atuando em caráter pessoal.
 
Com base na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça – STJ em relação à incidência do Imposto
sobre o Serviço – ISS na hipótese, assinale a afirmativa correta.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2220379
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2230208
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2727626
1435) 
1436) 
a) A sociedade, desde que preste serviços sem intuito empresarial, tem o direito de recolher o ISS
mediante alíquota fixa, de acordo com o número de profissionais habilitados, conforme Decreto-lei nº
406/68.
b) A sociedade, por prestar serviços médicos, deve recolher o ISS sobre a sua receita bruta, nos
termos da Lei Complementar nº 116/2003.
c) A sociedade, por ser uma sociedade unipessoal, é isenta do ISS sobre o serviço médico prestado,
conforme Decreto-lei 406/68, não revogado pela Lei Complementar nº 116/2003.
d) Como a prestação de serviços médicos não está prevista na lista anexa da Lei Complementar nº
116/2003, não há incidência do imposto, pois a lista é taxativa.
e) A sociedade,ainda que atue em caráter pessoal e sem intuito empresarial, não tem direito ao
recolhimento do ISS na forma privilegiada, tendo em vista ser constituída sob a forma de
responsabilidade limitada.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2773143
FGV - TT (Pref SJC)/Pref SJC/2024
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ISS
O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, disciplinado pela Lei Complementar nº
116/2003, necessita da edição de lei ordinária municipal para poder ser cobrado pelo ente competente
para instituí-lo. Essa lei deve listar os serviços tributáveis, sendo vedada a inclusão de serviços que não
estejam expressos na lei federal.
 
De acordo com a previsão do constituinte e o entendimento firmado pelo Supremo Tribunal Federal
incide ISS sobre
a) operações de locação de bens móveis.
b) exportações de serviços para fora do País.
c) serviços de transporte interestadual e intermunicipal.
d) valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários.
e) cessão de direito de uso de espaços em cemitérios para sepultamento.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2370551
VUNESP - JE TJSP/TJ SP/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ISS
Depois de muitos anos de disputa o Supremo Tribunal Federal, em 2021, colocou fim ao conflito
de competências entre Estados, que buscavam a definição pelo ICMS, e Municípios, que defendiam a
tributação pelo ISS, das operações de licenciamento ou cessão do direito de uso de programas de
computador (software).
 
Com isso ficou definido que
a) as operações de software padronizado devem sofrer a incidência do ISS, e as do elaborado por
encomenda devem ser tributadas pelo ICMS.
b) todas essas operações, tanto de software padronizado como elaborado por encomenda, devem
sofrer a incidência do ICMS, e não do ISS.
c) as operações de software padronizado devem sofrer a incidência do ICMS, e as do elaborado por
encomenda devem ser tributadas pelo ISS.
d) todas essas operações, tanto de software padronizado como elaborado por encomenda, devem
sofrer a incidência do ISS, e não do ICMS.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2473353
CEBRASPE (CESPE) - Proc Mun (PGM SP)/Pref SP/2023
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2773143
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2370551
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2473353
1437) 
1438) 
1439) 
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ISS
A empresa Concretude Ltda., especializada em argamassa para construção civil, realizou um
serviço de construção civil no valor de R$ 200 mil. O fisco municipal exigiu o pagamento do imposto
sobre serviços de qualquer natureza (ISS) sobre o valor total do serviço. A Concretude Ltda. contestou,
alegando que gastou R$ 120 mil em materiais de construção. Diante disso, a empresa entrou com uma
ação judicial com o objetivo de excluir esses materiais da base de cálculo do ISS, solicitando, assim, que
a alíquota de 4% fosse aplicada apenas sobre os R$ 80 mil restantes, referentes aos serviços prestados.
 
Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta, com base na jurisprudência
do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
a) A prestação do serviço de fornecimento de concreto, por empreitada, destinado à construção civil,
preparado durante o trajeto até a obra por meio de betoneiras acopladas a caminhões, está sujeita
exclusivamente à incidência do ICMS.
b) É vedado aos municípios fixarem alíquota do ISS abaixo de 5% por vedação legal.
c) Os materiais produzidos dentro do local da prestação de serviços de construção civil devem ser
deduzidos da base de cálculo do ISS.
d) A base de cálculo do ISS não deverá incluir os materiais empregados no serviço de construção civil
apenas nos casos em que o prestador não for contribuinte do imposto sobre ICMS.
e) A base de cálculo do ISS é o preço do serviço de construção civil contratado, não sendo possível
deduzir os materiais empregados, salvo se produzidos pelo prestador fora do local da obra e por ele
destacadamente comercializados com a incidência do ICMS.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2473367
CEBRASPE (CESPE) - Proc Mun (PGM SP)/Pref SP/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ISS
À luz da jurisprudência do STF, é correto afirmar que o rol constitucional dos serviços sujeitos ao
imposto sobre serviços (ISS) é
a) exemplificativo, admitindo-se a incidência do tributo sobre as atividades relacionadas aos serviços
elencados na Lei Complementar n.º 116/2003, em razão de interpretação extensiva.
b) taxativo, admitindo-se, entretanto, a incidência do tributo sobre as atividades relacionadas aos
serviços elencados na Lei Complementar n.º 116/2003, em razão de analogia.
c) exemplificativo, admitindo-se a incidência do tributo sobre as atividades inerentes aos serviços
elencados na Lei Complementar n.º 116/2003, em razão de analogia.
d) taxativo, não sendo admitido o emprego de analogia nem de interpretação extensiva no que
concerne às atividades listadas na Lei Complementar n.º 116/2003.
e) taxativo, admitindo-se, entretanto, a incidência do tributo sobre as atividades inerentes aos
serviços elencados na Lei Complementar n.º 116/2003, em razão de interpretação extensiva.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2515743
CEBRASPE (CESPE) - Proc Mun (PGM Natal)/Pref Natal/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ISS
Conforme a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), o imposto sobre serviços (ISS)
incide sobre
 
I contratos de franquia.
II serviços prestados por planos de saúde.
III distribuição e venda de bilhetes de loteria.
 
Assinale a opção correta.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2473367
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2515743
1440) 
1441) 
a) Apenas o item I está certo.
b) Apenas o item II está certo.
c) Apenas os itens I e III estão certos.
d) Apenas os itens II e III estão certos.
e) Todos os itens estão certos.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2709625
FGV - N e R (TJ SE)/TJ SE/Provimento/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ISS
Enquanto o Município Alfa tem 20 mil habitantes e fixou a alíquota específica de ISS em 2% para
serviços de plano de saúde e 5% para alíquota geral de ISS, a 80km de distância, o Município Beta
possui 500 mil habitantes e alíquota específica de ISS fixada em 3% para serviços de plano de saúde e
4% para alíquota geral de ISS. A X Saúde, que presta serviços de plano de saúde e locação de
equipamentos médicos, está procurando um endereço para iniciar suas operações.
Diante da situação narrada, à luz da legislação e do entendimento dos Tribunais Superiores, é correto
afirmar que:
a) fixando seu endereço no Município Beta, a X Saúde terá que recolher ISS no percentual de 3%
sobre os serviços de plano de saúde que seus clientes venham a contratar;
b) o ISS incidente sobre os serviços de plano de saúde, na qualidade de imposto sobre o consumo,
observa a tendência mundial de ser recolhido no endereço do tomador;
c) fixando seu endereço no Município Alfa, a X Saúde terá que recolher ISS no percentual de 3%
referente aos clientes que sejam domiciliados no Município Beta e contratem seus serviços;
d) a X Saúde terá que recolher 5% de ISS sobre o serviço de locação de equipamentos médicos,
caso escolha o Município Alfa como novo endereço;
e) caso a principal atividade lucrativa da X Saúde seja a locação de equipamentos médicos, é
recomendável que escolha o Município Beta como endereço se o propósito for recolher menos ISS.
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FGV - AL (CAM DEP)/CAM DEP/Consultor Legislativo/Área III/2024
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre IPTU
A tributação sobre o patrimônio no Brasil ainda não é tão efetiva como em alguns países.
 
Acerca dos tributos estaduais e municipais que oneram o patrimônio, assinale a afirmativa correta.
a) É constitucional a lei que estabelece alíquotas progressivas para o Imposto de Transmissão InterVivos de Bens Imóveis (ITBI) com base no valor venal do imóvel.
b) O IPTU incide sobre templos de qualquer culto, inclusive quando as entidades religiosas forem
apenas locatárias do bem imóvel.
c) De acordo com o STF, é constitucional a avaliação individualizada, para fins de IPTU, de imóvel
novo que não esteja incluído na planta genérica de valores, garantidos o contraditório e o
conhecimento acerca dos critérios utilizados na avaliação técnica.
d) O STF entende que a Constituição autoriza a cobrança do IPVA em qualquer Estado,
independentemente do local em que o contribuinte mantém sua sede ou domicílio.
e) O Imposto de Transmissão Inter Vivos de Bens Imóveis (ITBI) é devido nos casos de fusão,
incorporação, cisão ou extinção da pessoa jurídica, independentemente da atividade exercida pelo
adquirente.
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1442) 
1443) 
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FGV - AL (CAM DEP)/CAM DEP/Consultor Legislativo/Área III/2024
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre IPTU
O IPTU (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) pertence à competência dos
municípios e do Distrito Federal.
 
Sobre o IPTU, analise os itens a seguir.
I. De acordo com o Supremo Tribunal Federal, o número de imóveis do contribuinte pode ser usado
como critério de capacidade contributiva, com o intuito de estabelecer a progressividade do IPTU.
II. O Supremo Tribunal Federal considera inconstitucional lei municipal que reduz o IPTU sobre
imóvel ocupado pela residência do proprietário, ainda que este não possua outro.
III. A progressividade das alíquotas do IPTU, antes da EC 29/2000, foi considerada inconstitucional
pelo Supremo Tribunal Federal, salvo quando destinada a assegurar o cumprimento da função social
da propriedade urbana.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I e III, apenas.
e) III, apenas.
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FGV - Aud Est (CGE SC)/CGE SC/Direito/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre IPTU
Determinado Município ingressa com Execução Fiscal em face de certa sociedade empresária.
Sustenta, em síntese, que é devida a cobrança de IPTU do proprietário do imóvel, ainda que o referido
bem tenha sido invadido por terceiros (fato incontroverso). O Município afirma que deve ser aplicada a
decisão no Recurso Especial n. 1.111.202/SP, julgado sob o rito dos recursos especiais repetitivos,
ocasião em que ficou definido que a responsabilidade pelo pagamento do IPTU pode ser eleita pelo
Município, tanto ao possuidor a qualquer título, quanto ao titular da propriedade no registro de imóveis.
O imóvel em questão está em nome da sociedade empresária executada.
Na hipótese descrita, o IPTU
a) é devido, devendo ser quitado pela sociedade empresária por ser titular de direito real sobre o
bem.
b) não é devido, uma vez que o Município não assegurou à sociedade empresária o uso e gozo de
seu direito de proprietária.
c) só será devido se a Municipalidade usar seu poder de polícia para remover os invasores.
d) é devido, cabendo à sociedade empresária ingressar com ação de reintegração de posse.
e) não é devido, porquanto a sociedade empresária está despida dos atributos inerentes à
propriedade, o que desnatura a base material do fato gerador do IPTU.
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1444) 
1445) 
1446) 
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IBAM - Proc Aut (IBASS)/IBASS/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre IPTU
O RioPrevidência, autarquia estadual, é proprietária de imóvel localizado no Distrito de Bacaxá.
Entretanto, em virtude de fiscalização perante tabelionato focal, for identificado que há promessa de
compra e venda do Imóvel para José Rico da Silva, morador de Bacaxá e empresário local. Em razão
disto, o auditor tributário com atribuição realiza lançamento do IPTU em nome de José Rico da Silva, que
se insurge e promove uma ação para anular o pagamento do tributo.
 
Segundo entendimento pacificado das cortes superiores, espera- se ver julgada esta demanda da
seguinte forma:
a) em favor de José Rico da Silva, uma vez que o contribuinte, nos termos do Código Tributário
Municipal de Saquarema, é o proprietário do imóvel
b) em favor do Município de Saquarema, uma vez que o Código Tributário Municipal de Saquarema
também atribui à figura do promitente-comprador a condição de contribuinte
c) em favor de José Rico da Silva, uma vez que ele somente terá proveito econômico quando
transferida a propriedade para seu nome
d) em favor do Município de Saquarema, uma vez que a própria Constituição prevê expressamente
esta hipótese
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FGV - Proc (Niterói)/Pref Niterói/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre IPTU
O secretário de Administração Tributária do Município Alfa consultou a Procuradoria do Município
a respeito da forma de se corrigir, conforme o índice inflacionário anual, o valor venal dos imóveis, base
de cálculo do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU), de modo que a
depreciação da moeda, fruto do fenômeno inflacionário, não acarrete a diminuição do valor real da
arrecadação tributária.
 
A Procuradoria respondeu, corretamente, que a correção alvitrada:
a) pode ser promovida por decreto, por não acarretar a majoração do valor venal do imóvel;
b) deve ser promovida por lei em sentido formal, observados os princípios da anterioridade e da
anterioridade nonagesimal;
c) não pode ser realizada, já que o valor venal do imóvel se identifica com o seu custo de aquisição,
imutável em sua essência;
d) deve ser promovida por lei em sentido formal, observado o princípio da anterioridade, não o da
anterioridade nonagesimal;
e) deve ser promovida por lei em sentido formal, não sendo necessária a observância dos princípios
da anterioridade e da anterioridade nonagesimal, por não haver majoração.
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SELECON - ALeg (CM Várzea Gde)/CM Várzea Grande/Advogado/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre IPTU
Um empresário celebra contrato de promessa de compra e venda de sala comercial com empresa
incorporadora. Ele passa a ocupar o imóvel antes mesmo que fosse registrado o instrumento translativo
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1447) 
1448) 
1449) 
de propriedade. Por falta de pagamento do IPTU, a Fazenda pode ajuizar ação de execução fiscal em
face:
a) somente do empresário
b) somente da incorporadora
c) do empresário e da incorporadora solidariamente
d) do empresário e da incorporadora subsidiariamente
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FGV - FR (Pref RJ)/Pref RJ/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre IPTU
O Município Alfa realizou lançamento de ofício para cobrança de IPTU referente a imóveis de
propriedade da União, sob gestão da Infraero, arrendados para atividades comerciais de funcionamento
de hangares.
 
Acerca desse cenário e à luz do entendimento dos Tribunais Superiores, é correto afirmar que:
a) em razão de a União, proprietária do imóvel, ser entidade imune, não pode incidir IPTU sobre
esses hangares;
b) em razão de a Infraero, gestora do imóvel, ser empresa estatal imune, não pode incidir IPTU
sobre esses hangares;
c) o arrendamento para fins comerciais impede o gozo da imunidade, de modo que o Município
poderia cobrar o IPTU da União;
d) o arrendamento para fins comerciais impede o gozo da imunidade, de modo que o Município
poderia cobrar o IPTU da Infraero;
e) o Município poderia cobrar esse IPTU dos arrendatários dos hangares, em razão de sua atividade
comercial, na condição de possuidores a qualquer título.
www.tecconcursos.com.br/questoes/2471890VUNESP - Sec OAB SP/OAB/2001
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre IPTU
Em 1999, Caio vendeu a Tício imóvel em relação ao qual pesava débito de Imposto Predial e
Territorial Urbano - IPTU, referente ao exercício de 1998. Em seguida, Tício recebeu a notificação de
cobrança do tributo e recusou-se a pagá-lo, argumentando que na data de ocorrência do fato gerador o
proprietário do imóvel era Caio. Além disso, Caio assumiu contratualmente, perante Tício, a obrigação de
pagar o IPTU vencido. O procedimento fiscal está
a) errado, pois o tributo só pode ser exigido de Caio, proprietário do imóvel no exercício de 1998.
b) errado, pois Caio ainda consta como proprietário no cadastro imobiliário da Prefeitura Municipal.
c) correto, pois o débito tributário relativo ao IPTU sub-roga-se na pessoa do adquirente do imóvel,
isto é, Tício.
d) errado, pois de acordo com o contrato celebrado entre Tício e Caio, o IPTU deve ser pago por este.
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FGV - TT (Pref SJC)/Pref SJC/2024
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ITBI
Para a integralização do capital social de uma empresa, no montante de R$ 700.000 (setecentos
mil reais) um dos sócios integralizou 5 imóveis de sua propriedade ao patrimônio da sociedade. Todavia,
os bens reservados excediam em R$ 300.000 (trezentos mil reais) o valor necessário para compor o
capital da pessoa jurídica. Esse valor remanescente foi, então, lançado como reserva de capital da
empresa.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2471890
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2773161
1450) 
1451) 
 
No que se refere à tributação do ITBI sobre a operação descrita, avalie as afirmativas a seguir.
 
I. O fato gerador do tributo somente ocorre com a transferência efetiva da propriedade no cartório
de registro de imóveis.
 
II. Há imunidade na integralização do capital por meio de bens imóveis, desde que a atividade da
empresa não se vincule à compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou
arrendamento mercantil.
 
III. Há imunidade para qualquer incorporação de bens ou direitos ao patrimônio da pessoa jurídica
que tenha sido efetivada pelo sócio, para integralização do capital social subscrito.
 
IV. Sobre a diferença do valor dos bens imóveis que superar o capital subscrito a ser integralizado,
incidirá a tributação pelo ITBI.
 
Estão corretas as afirmativas
a) I, II e III.
b) I, II e IV.
c) II e III, apenas.
d) I, III e IV.
e) III e IV, apenas.
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CEBRASPE (CESPE) - Proc Mun (PGM SP)/Pref SP/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ITBI
A respeito do imposto sobre a transmissão inter vivos de bens imóveis (ITBI), assinale a opção
correta consoante a CF e a jurisprudência dos tribunais superiores.
a) A aquisição de imóveis por meio de usucapião constitui exemplo de fato gerador do ITBI.
b) A celebração de contrato de promessa de compra e venda não é causa suficiente para a cobrança
do ITBI.
c) A transferência de imóveis por meio de acessão física não enseja a cobrança do ITBI quando
envolvida alteração na propriedade decorrente de força maior (por exemplo, fenômeno da natureza).
d) A imunidade constitucional do ITBI em relação à transmissão de bens ou direitos incorporados ao
patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital é ampla, não se limitando ao valor do capital
social a ser integralizado.
e) É legítima a fixação, em lei municipal, de alíquotas progressivas para o ITBI com base no valor
venal do imóvel, desde que a lei seja posterior à Emenda Constitucional n.º 29/2000.
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CEBRASPE (CESPE) - NeR (TJ SC)/TJ SC/Remoção/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ITBI
Assinale a opção correta a respeito do imposto sobre transmissão de bens imóveis (ITBI),
segundo o disposto no texto constitucional e na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
a) Esse imposto incide sobre transmissões onerosas e gratuitas.
b) A base de cálculo do referido imposto vincula-se à base de cálculo do IPTU.
c) Apenas o adquirente do imóvel pode ser sujeito passivo do ITBI.
d) O ITBI é progressivo em razão do valor do imóvel.
e) O ITBI é passível de restituição, no caso de anulação da venda do imóvel.
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2473374
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2486346
1452) 
1453) 
1454) 
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FGV - JS (TJ ES)/TJ ES/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ITBI
José, como forma de obter empréstimo junto ao Banco X S/A, deu em hipoteca ao referido banco
o único imóvel de sua propriedade, em que residia, no Município Alfa. Contudo, ao ser lavrada a escritura
pública de hipoteca perante o tabelião Mateus no Município Beta, sede do banco, não foi recolhido o ITBI
pela constituição do direito real de hipoteca sobre o imóvel. Em razão disso, o Município Alfa realizou
lançamento de ofício contra José, cobrando-lhe o ITBI que entendia devido.
 
Diante desse cenário, é correto afirmar que:
a) por se tratar de uma dívida tributária incidente sobre o próprio imóvel, José não poderá opor ao
Fisco a impenhorabilidade do bem de família;
b) a lavratura dessa escritura de hipoteca pelo tabelião Mateus, sem que exigisse a comprovação do
recolhimento do ITBI, pode acarretar sua responsabilização tributária;
c) nos termos do Código Tributário Nacional, o contribuinte do ITBI, em relação àquele ato, seria o
Banco X S/A, em favor de quem a hipoteca está sendo constituída;
d) o Município Beta, onde foi lavrada a escritura pública de constituição da hipoteca, que poderia
realizar tal lançamento de ofício;
e) não é devida a incidência de ITBI na constituição do direito real de hipoteca.
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FGV - FR (Pref RJ)/Pref RJ/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ITBI
Maria e seu pai José pretendem constituir uma sociedade limitada cuja finalidade será fazer a
gestão, por meio de contratos de locação, do patrimônio imobiliário de ambos, composto por vinte
imóveis. Para tanto, pretendem transferir, em realização de capital, todos os vinte imóveis de sua
propriedade para a nova empresa, a qual passará a figurar como locadora nos contratos de locação.
 
Diante desse cenário e à luz da Constituição da República de 1988 e do entendimento dominante dos
Tribunais Superiores, é correto afirmar que:
a) o ITBI não incidirá sobre essas transferências imobiliárias, por se tratar de transmissão de bens ou
direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital;
b) o ITBI incidirá sobre essas transferências imobiliárias, sendo seu fato gerador a lavratura da
escritura pública do negócio jurídico de transmissão;
c) o ITBI incidirá sobre essas transferências imobiliárias, sendo seu fato gerador a transcrição da
propriedade realizada no registro de imóveis;
d) dado o caráter gratuito dessas transferências, incidirá sobre tais transmissões o ITCMD, sendo seu
fato gerador a lavratura da escritura pública do negócio jurídico de transmissão;
e) dado o caráter gratuito dessas transferências, incidirá sobre tais transmissões o ITCMD, sendo seu
fato gerador a transcrição da propriedade realizada no registro de imóveis.
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FGV - AL (CAM DEP)/CAM DEP/Consultor de Orçamento e Fiscalização Financeira/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ITBI
Uma empresa sofreu cisão pareia[, de forma que parcela de seu patrimônio foi transmitida para
nova pessoa jurídica, inclusive um bem imóvel. O registro de toda a operação ocorreu no mesmo
período. Todavia, o registro de transferência de propriedade imobiliá ria no RGI somente ocorreu um ano
após. No caso, o fato gerador do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) concretizou-se
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1455) 
1456) 
a) em seu aspecto material e temporal, com a efetiva transmissão da propriedade imobiliária,
mediante a inscrição no Registro Imobiliário.
b) na data de constituição da nova empresa com o registro de Contrato Social na Junta Comercial.
c) no momento da transmissão do imóvel à nova titular do domínio, mediante termo de recebimento
da posse.
d) com o registro, na Junta Comercial, da operação de transformação societária, materializada na
cisão parcial.
e) com o termo de entrega das chaves do imóvel, o qual caracteriza a consolidação da propriedade
em nome do novo titular.
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FGV - JE TJPE/TJ PE/2022
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ITBI
Mário desejava adquirir um apartamento de José, tendo sido pactuado o preço em R$
300.000,00, pois o imóvel necessitava de ampla reforma, ainda que um imóvel naquela região custasse
em torno de R$ 400.000,00. Para poder efetuar o registro do negócio jurídico, Mário foi informado pelo
registrador de que deveria recolher o Imposto de Transmissão Inter Vivos (ITBI).
Mário declarou ao Fisco municipal o mesmo valor que constaria da escritura pública (R$ 300.000,00),
mas o Fisco não aceitou tal valor, arbitrando-o unilateralmente em R$ 400.000,00.
À luz do Código Tributário Nacional e do entendimento dominante dos Tribunais Superiores, é correto
afirmar que:
a) o registrador não poderia ser responsabilizado tributariamente pelo não recolhimento do ITBI;
b) o valor de R$ 300.000,00 declarado por Mário goza da presunção de ser condizente com o valor
de mercado;
c) a apuração do valor venal do imóvel ocorre da mesma forma no ITBI e no IPTU;
d) o Fisco está correto em arbitrar unilateralmente o valor do imóvel em R$ 400.000,00, por ser este
efetivamente o valor médio de mercado de um imóvel similar naquela região;
e) o Fisco pode arbitrar previamente a base de cálculo do ITBI deste imóvel com respaldo em valor
de referência por ele estabelecido unilateralmente em pauta genérica de valores venais aplicável a
todos os imóveis do Município.
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FGV - Del Pol (PC RN)/PC RN/2021
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ITBI
Lei ordinária do Município Alfa estabeleceu alíquotas progressivas no imposto de transmissão inter
vivos de bens imóveis (ITBI) com base no valor venal do imóvel, inclusive para a transmissão do mero
domínio útil. João, adquirente do domínio útil sobre terreno de marinha, insurge-se contra a cobrança.
Diante desse cenário e da jurisprudência sumulada do STF, é correto afirmar que:
a) a Constituição da República de 1988 exige lei complementar para estabelecimento de alíquotas
progressivas de ITBI com base no valor venal do imóvel;
b) pelo princípio da capacidade contributiva, é possível instituir alíquotas progressivas de ITBI com
base no valor venal do imóvel;
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2216544
https://www.tecconcursos.com.br/questoes/1672588
1457) 
1458) 
c) não é possível cobrar ITBI sobre transmissão inter vivos de terrenos de marinha, por serem de
propriedade da União, ente imune;
d) a alíquota progressiva do ITBI em razão do valor venal do imóvel não é permitida no direito
brasileiro;
e) a transmissão do domínio útil não é fato gerador de ITBI.
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FGV - JE TJPR/TJ PR/2021
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre ITBI
José comprou de João, em julho de 2021, um imóvel situado em Curitiba (PR), tendo sido lavrada
a escritura pública de compra e venda sem o recolhimento do Imposto sobre a Transmissão de Bens
Imóveis (ITBI). O Fisco Municipal pretende lavrar auto de infração para fins de lançamento e cobrança do
ITBI, que entende devido, acrescido de multa de 10% sobre o valor do imposto.
 
À luz do entendimento do Supremo Tribunal Federal, no momento da lavratura desta escritura pública de
compra e venda:
a) o tabelião, o comprador e o vendedor responderão solidariamente pelo pagamento de tal ITBI não
recolhido, inclusive com o valor da multa;
b) o tabelião, o comprador e o vendedor responderão solidariamente pelo pagamento de tal ITBI não
recolhido, com exclusão do valor da multa;
c) o comprador José responderá subsidiariamente pelo pagamento de tal ITBI não recolhido,
inclusive com o valor da multa;
d) o vendedor João responderá subsidiariamente pelo pagamento de tal ITBI não recolhido, inclusive
com o valor da multa;
e) o tabelião, o comprador e o vendedor não poderão ser responsabilizados pelo pagamento de tal
ITBI não recolhido.
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FGV - TT (Pref SJC)/Pref SJC/2024
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre a Lei nº 6.830/1980 (Lei
de Execução Fiscal)
Uma concessionária de automóveis tinha Caio como sócio- gerente e foi dissolvida em 2019, sem
cumprir as formalidades exigidas pela legislação. Passados dois anos, o Fisco ajuizou execução fiscal
contra a empresa. Como ela havia encerrado suas atividades, não foi localizada no endereço informado à
Junta Comercial.
 
Nesse cenário, assinale a afirmativa correta.
a) É vedado o redirecionamento da execução fiscal para Caio, caso ele não fosse o gerente da
pessoa jurídica executada no momento do fato gerador de tributos inadimplidos.
b) A responsabilização solidária do sócio-gerente independe da irregularidade na dissolução da
sociedade, podendo ocorrer a partir do momento em que ocorreu o inadimplemento da obrigação.
c) Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixou de funcionar no seu domicílio fiscal,
sem comunicação aos órgãos competentes legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o
sócio-gerente.
d) Inexiste a presunção de que ocorreu a dissolução irregular da empresa com base apenas no fato
de não ter sido encontrada no endereço que informado ao Fisco como sendo o do local em que
exerceria suas atividades.
e) A omissão quanto ao registro sobre a localização da empresa e sua dissolução é uma
irregularidade de responsabilidade exclusiva da autoridade fiscal, a quem cabe manter atualizados os
registros empresariais e comerciais.
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https://www.tecconcursos.com.br/questoes/2773144
1459) 
1460) 
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FGV - AL (CAM DEP)/CAM DEP/Consultor Legislativo/Área III/2024
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre a Lei nº 6.830/1980 (Lei
de Execução Fiscal)
Acerca da administração tributária, da dívida ativa e do processo de execução fiscal, avalie se as
afirmativas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F).
( ) Não é permitida a modificação da Certidão de Dívida Ativa até a prolação da sentença de
embargos, para correção do número do CPF do executado, com fundamento em erro material, ainda
que isso não implique alteração do sujeito passivo.
( ) O Supremo Tribunal Federal considerou legítima a extinção de execução fiscal de baixo valor,
pela ausência de interesse de agir, em razão do princípio da eficiência administrativa, respeitada a
competência constitucional de cada ente federado.
( ) O Art. 40 da Lei nº 6.830/80, que trata da suspensão do curso da execução, enquanto não for
localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais possa recair a penhora, foi julgado
constitucional pelo Supremo Tribunal Federal.
As afirmativas são, respectivamente,
a) V – F – V.
b) F – F – F.
c) F – V – F.
d) F – V – V.
e) V – V – V.
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FGV - Aud Est (CGE SC)/CGE SC/Direito/2023
Direito Tributário - Jurisprudência dos Tribunais Superiores sobre a Lei nº 6.830/1980 (Lei
de Execução Fiscal)
Em determinada execução fiscal, antes da citação do devedor, a Fazenda celebrou acordo de
parcelamento da dívida. Entretanto, já havia obtido medida cautelar de arresto parcial do valor devido,
via SISBAJUD.
Nesta hipótese,

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