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MICROCIRCULAÇÃO – Lília Mendes
MICROCIRCULAÇÃO - FISIOLOGIA
É importante que cada tecido tenha capacidade de regular seu próprio fluxo sanguíneo, uma vez que a necessidade metabólica de cada tecido pode variar bastante de acordo com a situação. 
A parte de baixo é no repouso. 
De 20 a 25% do debito cardíaco seria destinado ao sistema digestório.
De 4 a 5% seria destinado ao miocárdio
Os rins receberiam em torno de 20%
Ou seja, o debito cardíaco é distribuído em relação ao metabolismo de cada tecido. 
Em cima é situações de exercício intenso.
O débito cardíaco inverte sua distribuição em alguns tecidos. 
Isso só é possível porque estão arranjados de forma paralela, se não fosse assim o corpo precisaria de uma maior quantidade de sangue. 
A capacidade dos tecidos metabolicamentes ativos diminuírem a resistência ao fluxo sanguíneo e com isso aumentar o percentual do fluxo para o tecido e também o fato de tecidos que não tem a sua atividade metabólica aumentada mas estão expostos a um fluxo sanguíneo mais intenso e a pressão arterial maior tem como aumentar a resistência (diminuir o diâmetro das arteríolas que irão irrigar), aumentando a resistência e ajustando o fluxo sanguíneo para menos. 
AUTORREGULAÇÃO MIOGÊNICA DO FLUXO SANGUÍNEO 
Controle do fluxo sanguíneo local independente da pressão arterial e do metabolismo tecidual. 
EX. no exercício intenso o sistema digestório não precisa de um aumento do fluxo sanguíneo, porém como o exercício provoca um aumento da pressão arterial no qual tenderia aumentar o fluxo sanguíneo. Nessa autorregulação miogênica os tecidos que não tem o metabolismo modificado o aumento da pressão arterial provoca a contração da arteríola e isso aumenta a resistência para aquele tecido e reduz o fluxo para o tecido proporcionalmente. 
No gráfico mostra diversos níveis de variação arterial e o fluxo sanguíneo.
Miogênio – gerado pelo próprio musculo liso da arteríola. 
Ou seja, é ajuste do diâmetro da arteríola frente a modificações da pressão arterial. (não há modificação do metabolismo)
INFLUÊNCIA METABÓLICA
- Teoria vasodilatadora 
O aumento do metabolismo tecidual levaria a célula a secretar substancias que levariam ativamente a vaso dilatação. A presença de substancias vasodilatadoras provocariam ativamente a vaso dilatação. Sendo tais substâncias como exemplo: Adenosina, PO4, lactase, CO2, K+, H+...
- Teoria de falta de nutrientes e O2. 
Tem um tecido e de repente ele aumenta o seu metabolismo, nisso ele consome mais rápido o O2 e os nutrientes que estão chegando de acordo com o fluxo sanguíneo inicial, quando há diminuição nessa pressão parcial de O2 em torno do tecido acaba que a arteríola fica com menos O2 e nutrientes disponíveis para manter o seu estado contrátil e com isso vaso dilata, então a própria intensidade do consumo do tecido vai ditar a dilatação da arteríola.
Exemplos de controle metabólico do fluxo 
Hiperemia ativa e reativa
Hiperemia ativa é a observação de que o fluxo sanguíneo aumenta durante o período de elevação na taxa metabólica. 
Hiperemia reativa – o fluxo sanguíneo do tecido é interrompido por algum motivo e o tecido deixa de receber fluxo sanguíneo durante um período sendo que o tecido continua metabolicamente ativo, durante esse período que ele não recebe sangue o tecido consome o O2 e os nutrientes presentes dentro da própria célula e no interstício que envolve a própria célula e com isso libera aquelas substancias subprodutos do metabolismo e substancias vaso dilatadoras, quando finalmente a oclusão do vaso que irriga esse tecido, mesmo que a taxa metabólica não aumente o fluxo sanguíneo temporariamente vai aumentar bastante. 
FATORES DERIVADOS DO ENDOTÉLIO MODULAM FLUXO SANGUÍNEO
Oxido nítrico e endotelina. 
Existem receptores da membrana do endotélio que percebem alterações do fluxo. E um maior fluxo sensibiliza receptores da membrana que ativariam vias de sinalização que podem levar a diversos efeitos. 
A todo momento as arteríolas são expostas a diversas substancias que vão provocar ou seu vaso construção ou sua dilatação.
 TROCAS DE MATERIAIS NOS CAPILARES
Onde ocorre a troca de materiais, água e substancias.
Os caminhos que esses solutos vão percorrer para deixar o capilar e passar para o interstício existem dois mecanismos:
· Difusão 
· Transcitose
FLUXO DE MASSA TRANSCAPULAR – FILTRAÇÃO E ABSORÇÃO
Duas pressões, mas dependendo do compartimento dentro do capilar ou no interstício pode-se somar 4 forças determinando se vai ter movimento de saída de fluxos e substancias de dentro do capilar ou não.
Quando essas pressões se igualam acaba não ocorrendo movimento efetivo de fluido.
MAGNITUDE APROXIMADA DAS PRESSÕES HIDROSTÁTICA E ONCÓTICA
EXTREMIDADE ARTERIAL
EXTREMIDADE VENOSA
MÉDIA CAPILAR SISTÊMICA
ESTRUTURA DOS CAPILARES LINFÁTICOS
Possibilita a remoção de solutos e fluido do espaço intersticial 
Existem valvas que favorecem a movimentação unidirecional do fluxo. A contração da musculatura esquelética em torno dos vasos linfáticos funciona como uma bomba pressórica favorecendo a movimentação do fluido dentro dos vasos linfáticos. 
EDEMA: resultado de alterações nas trocas capilares, desequilíbrio entre as pressões hidrostática e coloidosmótica, pode ser resultada de:
· Aumento na pressão hidrostática capilar
Variação do raio arteriolar: resistência periférica, pressão arterial e absorção capilar. 
A constrição arteriolar tende a causar reabsorção transcapilar de líquidos devido às mudanças na pressão hidrostática capilar, ao passo que a dilatação arteriolar tende a promover filtração transcapilar de líquidos.
· Diminuição da pressão coloidosmótica do plasma
Pode ser por conta da menor síntese de proteínas plasmáticas no fígado. 
· Aumento da pressão coloidosmótica do interstício 
O acumulo de solutos no interstício favorece a saída de fluidos de dentro do capilar.

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