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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS Valentina G. Bortoluzzi 1 Anamnese • Dados pessoais • Antecedentes pessoais e familiares • Hábitos de vida • Menarca, Sexarca e menopausa. • Ciclos menstruais – DUM, regularidade, intensidade, duração, sintomas associados, alterações no padrão e atrasos. • Anticoncepção – métodos utilizados, duração, regularidade, sintomas associados, adaptação e satisfação. • Fluxos vaginais – quantidade, coloração, odor, sintomas associados, alterações com o parceiro, DSTs prévias. • Vida sexual – satisfação, libido, orgasmo, dispareunia, sangramento pós-coital, dor. • Sintomas climatéricos – fogachos, atrofia genital, • Fatores de risco - para osteoporose, doenças cardiovasculares, diabetes, dislipidemias, outras endocrinopatias, uso de TRG. • Queixas mamárias – nódulos, mastalgias, descargas papilares. • Queixas urinárias – incontinência urinária, sensação de “peso” ou “bola” na vagina. • Tratamentos ginecológicos prévios ou cirurgias. • Antecedentes obstétricos – número de gestações, parto por via baixa, cesarianas, abortos, peso dos recém nascidos, numero de filhos vivos, intervalo interpartal, intercorrências durante o pré-natal, • Data e resultado do último CP e mamografia. Queixa Principal • Inicio • Duração • Características • Evolução • Fatores de alivio • Relação com outras queixas • Situação atual Exame Físico • Ectoscopia • Peso corpóreo e estatura (IMC) • Pressão arterial • Ausculta cardíaca • Ausculta pulmonar • Exame do abdome • Avaliação dos MMIIs • Específicos Exame das Mamas • Inspeção estática/dinâmica: ✓ Alterações de cor da pele ✓ Edema, eczema, ulceras, fistulas ✓ Abaulamentos ou retrações ✓ Posição dos mamilos • Palpação: ✓ Descarga papilar ✓ Linfonodos: infra e supra clavicular e axilares. ✓ Adensamento do tecido mamário ✓ Nódulos = localização, tamanho, forma, delimitação, consistência, mobilidade e dor. *Mamas dividias em quadrantes = superior interno, superior externo, inferior interno e inferior externo. Exame Ginecológico • Paciente esvaziar a bexiga: exceto se a paciente tenha alguma queixa urinária. • Posição ginecológica ou de litotomia. • Observar: ✓ Distribuição pilosa (monte de Vênus) ✓ Grandes lábios ✓ Pequenos lábios ✓ Clitóris ✓ Meato uretral ✓ Presença de hímen ou carúnculas himeniais ✓ Glândulas de Skene e Bartholin ✓ Manobra de valsalva: prolapsos genitais UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS Valentina G. Bortoluzzi 2 ✓ Coloração ✓ Trofismo ✓ Presença de lesões – ulceras, fissuras, granulomas, condilomas. ✓ Aumento das glândulas – cistos ou abcessos. ✓ Roturas perineais ✓ Incontinência urinária Exemplo de Prolapso vaginal Exame Citopatológico 1. Escolher o tamanho do espéculo = começando pelo de menor tamanho. 2. Abrir o material e coloca-lo disposto sore a bancada de trabalho de forma organizada e lógica: ✓ Espéculo vaginal ✓ Pinça de Cheron ✓ 2 lâminas - uma pro CP e outra pro exame fresco. ✓ Fixador citológico ✓ Gazes ou algodão ✓ Solução de ac acético e soluço de Schiller (lugol) ✓ Escovinha endocervical. ✓ Espátula de Ayre. 3. O examinador destro, calca uma luva na mão esquerda e após realizar a etapa e inspeção, afasta os pequenos e grandes lábios com o polegar e o terceiro dedo. 4. O examinador segura o especulo pelo cabo e borboleta com a mão direita e o introduz delicadamente, apoiando sobre a fúrcula e ligeiramente obliquo. 5. Ele vai sendo girado no sentido horário até que as valvas estejam paralelas as paredes. A exte idade é direcionada ao cóccix enquanto é aberto. 6. A mão esquerda segura a valva anterior e NUNCA pode tocar no cabo e borboleta para não haver contaminação 7. Quando o colo é encontrado, a luva é retirada da mão e procede-se o restante do exame e coleta do material. 8. Devemos observar: ✓ Presença de secreções – quantidade, aspecto, coloração, odor. ✓ Colo uterino – coloração, lesões, lacerações, volume e forma do orifício externo. ✓ Paredes vaginais – rugosidades, coloração, lesões, lacerações, abaulamentos. Exemplo de colo do útero normal, com secreção fisiológica. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS Valentina G. Bortoluzzi 3 • ÁCIDO ACÉTICO: fica mais branco nas células alteradas. O normal é não corar. • LUGOL: o normal é corar. Se não corar, significa células alteradas. 9. O especulo vaginal é retirado e neste momento avaliamos as paredes anterior e posterior da vagina. 10. Com o uso de gel lubrificante (vaselina), o examinador, introduz na vagina, o 2º e 3º dedos. 11. Deve-se avaliar: ✓ Fundo de saco anterior e posterior ✓ Paredes laterais da vagina ✓ Paredes da bexiga anteriormente ✓ Paredes do reto posteriormente ✓ Colo uterino – posição, forma, consistência e rugosidade. ✓ Busca da mobilidade uterina. 12. Os dedos elevam o útero em direção a parede abdominal e outra mão realiza uma leve pressão para identificação do fundo uterino. 13. Observa-se a posição, tamanho, forma, regularidade, consistência uterina, dor. 14. A seguir, os dedos são direcionados para as laterais do fundo de saco anterior na busca da palpação dos ovários, sendo realizada a mesma manobra anteriormente e os mesmos critérios serão avaliados. ALTERADO NORMAL NORMAL ALTERADO