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Apostila de Projetos 
de Sistemas de Micro 
Geração Fotovoltaica 
Autores:Lucas Lima Provensi
 Pedro H. Basso Bessa
 Marcos Roberto Silva
1
lukep
Carimbo
Maringá-PR
2018
ORIENTADOR : PROF. DR. GLÁUCIO PEDRO DE ALCÂNTARA
AUTORES: LUCAS LIMA PROVENSI
 PEDRO H. BASSO BESSA
 MARCOS ROBERTO SILVA
APOSTILA DISPONÍVEL PARA DOWNLOAND EM:
https://drive.google.com/open?id=1wpl0dVpTao88VuwEj88MGim-oPssSqDe.
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lukep
Carimbo
AGRADECIMENTOS 
Gostaríamos de agradecer primeiramente a Deus, porque é dele 
toda honra e toda glória. Agradecer nossas famílias, que são nossa base 
e alicerce. Agradecer também Renata Mariane de Souza,Emily Cristina 
dos Santos e Julia Koblischke que ajudaram neste trabalho de conclusão 
de curso. Também gostaríamos muito de agradecer a UEM que nos 
proporcionou um estudo ótimo e gratuito, em especial, todos os 
professores da Engenharia Elétrica, inclusive o Prof. Dr. Gláucio Pedro 
de Alcântara que é o apoiador e orientador deste projeto. Aos colegas de 
turma da 4 da engenharia elétrica que tornou o período de tempo da 
faculdade mais fácil e divertido. Ao Professor Welligton Souza que ajudou 
na montagem do sistema gerador. Por fim, agradecemos também a 
BALFAR SOLAR, principalmente a Josi C. Filadelfo que acreditou no 
nosso trabalho e doou todos os equipamentos necessários, com certeza, 
sem o apoio da Balfar não seria possível realizar este trabalho, também 
deixo um agradecimento especial para o Gostaríamos de dizer todos os 
componentes citados neste trabalho e todos os dimensionamentos foram 
feitos com os equipamentos vendidos na BALFAR SOLAR. Preparamos 
um Drive com todos os datasheets dos equipamentos, registro do 
INMETRO e certificações necessárias para homologação, bem como os 
documentos para solicitação de acesso e exemplo de memorial descritivo 
o link se encontra abaixo:
<https://drive.google.com/drive/folders/14m-KuPZkcOonT9ZtrFvltWLBSS2M9EVY?usp=sharing>
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https://drive.google.com/drive/folders/14m-KuPZkcOonT9ZtrFvltWLBSS2M9EVY?usp=sharing
GLOSSÁRIO
ANEEL: Agência Nacional de Energia Elétrica 
UHE: Usina hidroelétrica 
ON-GRID: Sistemas conectados à rede 
OFF-GRID: Sistemas não conectados à rede 
FV: Fotovoltaico 
PI: Produtor independente 
PROINFA: Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia 
PCH: Pequena central hidroelétrica 
DATASHEET: Folha de dados 
CONFAZ: Conselho Nacional de Política Fazendária 
ICMS: Imposto sobre circulação de mercadoria e serviços 
CC: Corrente contínua 
CA: Corrente alternada 
STRING BOX: Caixa de proteção para os equipamentos em corrente contínua 
IEC: Comissão Eletrotécnica Internacional 
NBR’s: Normas brasileiras regulamentadoras 
DPS: Dispositivo de proteção contra surto 
HSP: Horas de sol pico 
MPPT: Acompanhamento do ponto máximo de potência 
CRESESB: Centro de referência para energia solar e eólica Sergio S. Brito 
GPS: Sistema de posicionamento global 
GAP: Lacuna/Banda 
PRODIST: Procedimentos de distribuição de energia elétrica 
COPEL: Companhia paranaense de energia 
EPR: Isolante feito de borracha etileno propileno 
4
Introdução 
O Brasil é o segundo país que mais gera energia a partir de usinas 
de hidrelétricas no mundo, perdendo apenas para a China (FONSECA, 
2013). De tal modo que, segundo o Ministério de Minas e Energia (2017), 
a matriz energética do Brasil é composta principalmente por energia 
oriunda de hidrelétricas, sendo aproximadamente 68,1%, seguido de 24% 
de energia térmica, 2,6% de nuclear, 5,4% eólica e apenas 0,01% de 
energia solar. 
Segundo Furtado (2003), uma matriz energética composta 
principalmente por um único tipo de energia, provoca a intensificação da 
exploração do recurso energético, desgaste e diminuição da sua 
disponibilidade, e com isso traz insegurança energética no país. Ocorreu 
entre os anos de 2014 e 2015 uma estiagem de mais de 15 meses no 
sudeste do país que provocou a diminuição do volume do rio Paraná, 
atingindo principalmente o noroeste do estado de São Paulo, tornando o 
volume útil do reservatório de Ilha solteira a zero, fazendo com que a 
usina hidroelétrica (UHE) de Ilha solteira fosse desligada e como também 
algumas de suas as turbinas de geração, tal fato, levou o racionamento 
de água e energia pela população do estado de SP (GALVÃO e 
BERMANN, 2015; DE OLHO NO TEMPO METEOROLOGIA, 2015) 
Morais (2015), nota que a matriz energética de um país deve ser 
diversificada, produzindo energia por diversas fontes, assim, quando a 
ocorre a falha da produção de energia por conta de uma fonte energética, 
existem outras que conseguem ser produzidas em grandes quantidades 
e assim não há falta de energia a população. 
O mercado de energia solar tem ganhado o olhar de muitos 
empresários, pois além da fonte de energia ser ambientalmente 
sustentável, ela é economicamente viável, trazendo retorno financeiro e 
5
até mesmo lucro aos seus investidores (GROTH, 2013). Tanto que, 
segundo a Associação Brasileira de Energia Solar (2017) a fração 
correspondente à Energia solar na matriz energética brasileira será de 
10% em 2030, ou seja, um aumento de 500 vezes quando comparado a 
2017 onde a fração era apenas de 0,01%. 
Os sistemas de geradores fotovoltaicos são sistemas capazes de 
transformar a energia proveniente da luz do sol em energia elétrica. Se 
esses geradores forem ligados a rede da concessionária são chamados 
de geradores ON-GRID ou GRID-TIE, caso contrário, os sistemas são 
chamados de OFF-GRID. A potência gerada pelo sistema define-se por 
micro geração (até 75kWp) ou mini geração (acima de 75kWp até 5MWp) 
(ANEEL, 2012). 
Com o mercado de energia solar aquecido, novos profissionais da 
área tem sido cada vez mais requisitado. O engenheiro eletricista é o 
profissional habilitado para dimensionar, projetar e executar projetos de 
instalação de sistemas de geradores fotovoltaicos. Contudo, muitas 
universidades brasileiras tiveram suas grades curriculares projetadas 
anteriormente a ascensão dessa nova fonte energética, fazendo com que 
muitos alunos não aprenda a realização de projetos dessa área e assim 
prejudicando a entrada desses profissionais no mercado de trabalho. 
6
Capítulo 1
Componentes e Equipamentos
7
Quando falamos em sistemas fotovoltaicos, temos dois principais 
componentes a saber: Os módulos fotovoltaicos e o inversor. Os módulos 
que são capazes de gerar a energia elétrica em CC (corrente contínua) 
através da luz do sol e o inversor que tem o papel de transformar essa 
corrente contínua em natureza alternada, transformando a energia para 
que seja usada e transmitida. Os demais componentes são para 
condução de corrente e proteção do sistema. 
 
Em um comparativo com o corpo humano os módulos, juntamente 
com o inversor seriam o coração, os condutores seriam os vasos 
sanguíneos e os sistemas de proteção a caixa toráxica. Vamos conhecer 
melhor cada um dos equipamentos que compõem o sistema fotovoltaico, 
além dos conceitos iniciais para entendê-los. 
 
 
Efeito Fotovoltaico 
 
Apesar do crescimento e popularização de sistemas de geração 
solar ser algo recente (Séc XXI), o efeito fotovoltaico foi observado pela 
primeira vez em 1839 por Alexandre-Edmond Becquerel. A palavra 
fotovoltaica pode ser dividida em : Foto que deriva-se da palavra 
PHOTON e Voltaico de VOLTS, ou seja, o efeito fotovoltaico é a criação 
de energia elétrica em um material a partir de sua exposição à luz, na 
maioria das aplicações essa luz é proveniente do sol, por isso utiliza 
células fotovoltaicas solares. 
 
Células fotovoltaicas solares 
 
Células fotovoltaicas são dispositivos que transformam energia da 
luz do sol em energia elétrica pelo efeito fotovoltaico, elas são 
constituídas de materiais semicondutores na maioria dos casos é 
utilizado o Silício. É importante ressaltar que essas células geram 
energia em forma corrente contínua. 
 
 
8
Módulos fotovoltaicosFigura 1 : Módulo Fotovoltaico Balfar Solar com 72 células solares, com uma potência 
de 320 W. 
 
 Os módulos fotovoltaicos, conhecidos geralmente por placas. São 
um conjunto de células fotovoltaicas solares ligadas em série, cuja a 
finalidade é aumentar o valor da tensão e manter o valor da corrente, a 
tensão nominal de um painel é a soma das tensões das células solares 
em série que o compõe, cada célula tem aproximadamente 0,5 V, e 
geralmente uma placa tem 30, 60 ou 72 células, desta forma a tensão do 
módulo fotovoltaico é 18V, 30V ou 36V. 
 
Atualmente os módulos fotovoltaicos tem uma vida útil de mais de 
25 anos e uma eficiência de conversão da luz do sol para energia elétrica 
que varia de 12% à 25%. 
 
O comportamento de um painel fotovoltaico é analisado pelas 
curvas Corrente - Tensão, que são chamados de curvas características 
I-V. Elas estão presentes no datasheet do módulo correspondente. 
Vamos pegar o gráfico de um módulo genérico e a partir dele tirarmos 
algumas informações. 
 
9
 
Figura 2 : Curvas I-V para valores distintos de irradiação solar à uma temperatura 
constante de 25 C°. 
 
 
 
 Pela figura 1, é possível verificar que quanto maior a 
irradiação solar atingida no módulo fotovoltaico maior será curva I-V, ou 
seja, maior será a energia gerada pelo módulo fotovoltaico. 
 
 
Figura 3 : Curvas I-V para valores diferentes de temperatura à uma irradiação solar 
constante de 1000 W/m². 
 
 Diferente do que a maioria das pessoas pensão, pela figura 2 
é possível verificar que quanto menor a temperatura no módulo 
10
fotovoltaico maior será curva I-V, ou seja, maior será a energia gerada 
pelo módulo fotovoltaico. 
 
Um conceito muito usual quando falamos de módulos fotovoltaicos 
é o conceito de MPP/MPPT. Como a alteração da irradiação solar e a 
temperatura influenciam na geração de energia, necessita-se encontrar 
um ponto de melhor rendimento de acordo com cada local. Esse ponto 
de melhor rendimento é chamado de Ponto Máximo de Potência, em 
inglês, Maximum Power Point / Maximum Power Point Tracker 
(MPP/MPPT). Segue um gráfico de Potência - Tensão indicando o MPP. 
 
 
Figura 4 : Conceito de MPP em um gráfico Potência - Tensão. 
 
 
É importante lembrar que os módulos fotovoltaicos geram energia 
em corrente contínua, pois as células fotovoltaicos geram energia em 
corrente contínua. As redes de distribuição transmitem energia em 
corrente alternada, que é o mesmo tipo de energia usado em residências 
e indústrias, por isso é necessário utilizarmos o inversor de frequência 
para transformamos a energia contínua para energia alternada. 
 
 
 
 
 
 
 
11
Inversores 
 
 
Figura 5 : Inversor Solar K-STAR. 
 
 
 Como dito anteriormente a energia gerada pelos módulos 
fotovoltaicos é em corrente contínua, ou seja, não tem variação ao 
decorrer do tempo, mas a utilizada nas Unidades consumidoras e na rede 
distribuição é de natureza alternada, varia com o tempo e na maioria dos 
casos tem a forma de uma senóide. O Inversor tem o papel de transformar 
essa energia de natureza contínua em natureza alternada para assim ser 
utilizada na distribuição e na utilização das Unidades Consumidoras. 
 
No gráfico à seguir é possível verificar a diferença entre a natureza 
contínua da energia gerada pelos painéis fotovoltaicos e a energia 
alternada transformada após o inversor. 
 
 
12
 
 
Figura 6 : Gráfico mostrando a distinção entre a natureza de Energia contínua e 
Energia Alternada. 
 
 
 
STRING BOX [Proteção CC] 
 
 
 
Figura 7 : String box BALFAR SOLAR. 
 
O sistema fotovoltaico pode ser dividido em duas partes, a parte em 
que a energia é de natureza contínua, que corresponde todos os 
equipamentos até o inversor, e a parte em que a energia é alternada que 
13
corresponde todos os componentes depois do inversor. A string box é 
responsável pela proteção do sistema até o inversor, ou seja, a parte em 
que a energia está sendo gerada em corrente contínua. 
 
 A string box, que também é chamada de caixa de proteção, se 
resume basicamente em 3 componentes: Fusíveis, DPS (Dispositivo de 
proteção contra surto) e chave seccionadora. 
 
 Os fusíveis são responsáveis pela proteção de curto-circuito e 
sobrecarga, é importante ressaltar que na string box são utilizados 
fusíveis CC, geralmente 15 A, 25 A ou 32 A. 
 
 O Dispositivo de proteção contra surto, como o próprio nome já diz 
tem como objetivo detectar sobretensões transitórias na rede elétrica e 
desviar as correntes de surto, assim como os fusíveis, e todos os 
materiais da string box, também são de natureza contínua, geralmente 
1000V CC. 
 
 A chave seccionadora é utilizada como Bypass, permitindo, ou não, 
a passagem de corrente para o inversor. 
 
CABO SOLARES 
 
 
Figura 8 : Cabos Solares Energy Flex, condução em Alumínio ou Cobre. 
 
 Os cabos solares internamente na parte de condução de corrente, 
são feitos de alumínio ou cobre, são flexíveis e possuem uma dupla 
camada de proteção, a primeira é de um material HEPR [High Module 
14
EPR (Borracha de Etileno-Propileno)] e a segunda de PVC, isso faz com 
que o cabo tenha proteção contra altas temperaturas (até 90 ºC), 
resistência a chamas, proteção contra raios ultravioletas e ao 
intemperismo. 
 
 
 
Acopladores MC 4 
 
 Para fazer a ligação entre os módulos e do conjunto dos painéis 
fotovoltaicos para a String box, é utilizado o acoplador MC 4, este 
conector virou padrão mundial pela facilidade de conexão, resistência a 
intempéries e umidade, proteção de raios ultravioletas e travamento 
automático. 
 
 
Figura 10 : Acopladores MC 4. 
 
 
 
 
 
 
 
 
15
 
Proteção CA 
 
 
Figura 9 : Disjuntor, DR e DPS, respectivamente. 
 
 Para proteção de corrente alternada, ou seja, após o inversor, 
utilizamos os mesmos componentes conhecidos na eletrotécnica: 
Disjuntores, DR’s (disjuntores residuais) e DPS ( Dispositivos de proteção 
contra surto). 
 
 Os disjuntores protegem a instalação elétrica contra danos 
causados por sobrecarga e curto-circuito. Os DR’s atuam na instalação 
evita as correntes de fuga, ou seja, quando a soma algébrica das 
correntes ultrapassa o valor da corrente nominal, e o DPS tem como 
objetivo detectar sobretensões transitórias na rede elétrica e desviar as 
correntes de surto, só que nessa parte de instalação, o DPS é CA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16
Diagrama de Blocos 
 
 O diagrama de blocos de um sistema fotovoltaico fica como a figura 
11. 
 
 
 
Figura 11 : Diagrama de Blocos de um sistema fotovoltaico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
17
Capítulo 2
Aspectos Geográficos e Ambientais
18
Agora que conhecemos os componentes fotovoltaicos, vamos 
aprender e relembrar alguns conceitos geográficos que são fundamentais 
para o dimensionamento do sistema. 
 
Latitude e Longitude 
 
 Latitude e Longitude são as coordenadas geográficas de um 
determinado lugar na terra. 
 
Determina-se Latitude o ângulo entre o plano do equador e à 
superfície de referência, mede-se para norte e para sul do equador, entre 
90º sul (Pólo Sul) e 90º norte (Pólo Norte), sendo a medida de 0º no plano 
do equador. Ou seja é a distância do equador, em graus, podendo variar 
de 0º até 90º para o sul ou para o norte. 
Por outro lado, a Longitude é a medida, em graus, que representa 
a distância entre um determinado plano e o Meridiano de Greenwich 
(Referência). Esta medida pode variar de 0º (Meridiano de Greenwich) 
até 180º para leste ou para oeste. 
 
 
 
Figura 12 : Conceito de Latitude e Longitude. 
 
 
 
Um jeito fácil e gratuito de obter a latitude e longitude de um local é 
utilizando o software Google Earth. Ao digitar o endereço do local 
19
desejado na busca do Google Earth é possível verificar as coordenadas 
geográficas no canto inferior da tela, vide figura abaixo. 
 
 
Figura 13 : Latitudee Longitude da Universidade Estadual de Maringá, visto no 
software Google Earth. 
 
 
Irradiação Solar 
 
 Irradiação solar nada mais é do que a radiação solar que atinge 
uma determinada área por um intervalo de tempo especificado, 
geralmente por dia. Sua unidade Wh/m², pelo intervalo de tempo em 
questão. Segue abaixo uma imagem do Atlas Brasileiro de Energia 
Solar. 
20
 
Figura 14 : Média da Radiação solar no Brasil. 
 
Horas de Sol Pico (HSP) 
 
 Hora de sol pico (HSP) é uma unidade que mede irradiação solar e 
se define como a energia por unidade de área recebida por uma hipotética 
irradiação solar constante de 1000 W/m². Ou seja, 
 
21
 𝐻𝑆𝑃 = [𝐼𝑅𝑅𝐴𝐷𝐼𝐴ÇÃ𝑂]/[1𝑘𝑊/𝑚²] (1) 
Podemos representar graficamente como na figura 15. 
 
 
Figura 15 : Representação gráfica de HSP. 
 
 
 
 
 
Vamos supor que um determinado local recebe irradiação solar 
equivalente a 6 kWh/m² por dia, o HSP correspondente a essa região é: 
𝐻𝑆𝑃 = [6 𝑘𝑊ℎ/𝑚²]/[1 𝑘𝑊/𝑚²] = 6 ℎ 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎. 
Ou Seja, 
𝑿 𝑘𝑊ℎ/𝑚² = 𝑋 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙 𝑝𝑖𝑐𝑜. 
𝑿 𝑘𝑊ℎ/(𝑚² 𝑑𝑖𝑎) = 𝑋 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑠𝑜𝑙 𝑝𝑖𝑐𝑜 / 𝑑𝑖𝑎. 
 
 
 Existem dois métodos fáceis e gratuitos de se encontrar o HSP de 
um local. O primeiro deles é retirando as informações da figura 14, que é 
encontrada no Atlas Solar Brasileiro e convertendo em HSP pela equação 
22
1. Ou podemos utilizar o site do CRESESB (Centro de referência para as 
energias solar e eólica Sérgio de S. Brito). Basta acessar o site 
http://www.cresesb.cepel.br , Clicar em potencial energético e depois em 
potencial solar, colocar as coordenadas geográficas do local desejado e 
clicar em buscar. 
 
 
Figura 16 : Encontrando o Potencial Solar no site do CRESESB . 
 
 
 
23
http://www.cresesb.cepel.br/
 
Figura 17 : Potencial Solar da UEM de acordo com o site CRESESB . 
Como podemos ver na figura 17, a irradiação solar diária média da 
UEM é de 4,89 kWh/m²dia, ou seja, a UEM tem HSP médio equivalente 
a 4,89 h/dia. Este dado de HSP é devido a irradiação solar atingindo 
o plano sem inclinação (0º). No capítulo 4 iremos aprender a melhor 
inclinação para os módulos fotovoltaicos bem como o HSP referente 
a essa inclinação. 
Vale ressaltar que muitos dos equipamentos fotovoltaicos vem 
com a unidade de potência em Wattpico [Wp], justamente por serem 
calculados em cima do HSP. 
 
Benefícios Ambientais 
 
Hidrelétricas geram um grande impacto ambiental alagando 
grandes áreas de terras, geralmente terras com grande biomas e 
diversidade de plantas e animais. Termoelétricas geram energia através 
de queima de combustíveis e carvões que provocam grande emissão de 
gases como (CO2, CH4, entre outros). 
A energia gerada pelo sistema fotovoltaico substitui parte dessas fontes 
geradoras por uma energia limpa, renovável e sustentável reduzindo as 
emissões de gases que provocam o efeito estufa. 
Dessa forma, de acordo com o Hiperenergy, durante 30 anos um sistema 
fotovoltaico de 10 kWp estará deixando de emitir gases que seria 
equivalente a: 
24
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25
Capítulo 3
Legislação e Tarifação
26
Pontos Importantes da Legislação 
 
De acordo com a RN 687 (Resolução Normativa nº 687) da ANEEL, 
microgeração é uma central geradora de potência menor ou igual a 75 
kW de potência que utilize cogeração qualificada ou fontes renováveis de 
energia elétrica, conectadas na rede de distribuição por meio de 
instalações de unidades consumidoras. 
 
Para geração fotovoltaica de sistemas ONGRID o módulo 3 do 
PRODIST estipula que potência do sistema é determinada entre a 
menor potência entre inversores ou módulos. Isso significa que se a 
potência do inversor for de 8 kW e a potência dos módulos for de 8,5 kW 
a potência do sistema será de 8 kW, mas se a potência dos módulos for 
de 7,5 kW e a do inversor ser 8 kW a potência do sistema será de 7,5 
kW. 
 
Outro ponto importante da RN 687 no ART 4º é que a potência da 
microgeração fica limitado para potência disponibilizada para a Unidade 
Consumidora onde será colocado a central geradora, caso o consumidor 
deseje uma potência geradora maior que o limite instalado, pode se pedir 
um aumento de potência de acordo com o ART 27º da RN 414, sendo 
dispensado o aumento de carga. Lembrando que os componentes 
necessários para o aumento de carga e o projeto são de responsabilidade 
do cliente e não da concessionária de energia. 
 
Para a determinação do limite da potência instalada da central 
geradora localizada em empreendimento de múltiplas unidades 
consumidoras, deve-se considerar a potência disponibilizada pela 
distribuidora para o atendimento do empreendimento. Vamos supor um 
prédio com vários apartamentos, não é possível instalar 75 kW em cada 
relógio do apartamento e sim somente no padrão do prédio. 
 
No Art 2º desta mesma resolução, aborda sobre geração 
compartilhada, em resumo é possível fornecer a energia excedente 
(diferença positiva entre a energia injetada e a consumida) para outras 
Unidades Consumidoras, desde que supra TODO o consumo da Unidade 
geradora (Unidade Consumidora com a central de geração, ou seja 
27
unidade com o sistema fotovoltaico instalado). Além disso essa geração 
para outras unidades consumidoras pode ser: 
 
 Autoconsumo Remoto: caracterizado por unidades consumidoras 
de titularidade de uma mesma Pessoa Jurídica, incluídas matriz e filial, 
ou Pessoa Física que possua unidade consumidora com microgeração 
ou minigeração distribuída em local diferente das unidades 
consumidoras, dentro da mesma área de concessão ou permissão, nas 
quais a energia excedente será compensada 
 
Geração Compartilhada: caracterizada pela reunião de 
consumidores, dentro da mesma concessionária de energia, por meio de 
consórcio ou cooperativa, composta por pessoa física ou jurídica, que 
possua unidade consumidora com microgeração ou minigeração 
distribuída em local diferente das unidades consumidoras nas quais a 
energia excedente será compensada. 
 
Devemos também ressaltar o Art 7º da RN 687, 1º parágrafo: “deve 
ser cobrado, no mínimo, o valor referente ao custo de disponibilidade para 
o consumidor do grupo B, ou da demanda contratada para o consumidor 
do grupo A, conforme o caso”. Isso significa que não é possível pagar R$ 
00,00 em uma conta de energia, sempre terá uma tarifa mínima, no qual 
será ensinado a calcula-lá no próximo capítulo. 
 
O 6º parágrafo do Art 7º da RN 687 ressalta sobre o excedente de 
energia. “ O excedente de energia que não tenha sido compensado na 
própria unidade consumidora pode ser utilizado para compensar o 
consumo de outras unidades consumidoras, observado o enquadramento 
como empreendimento com múltiplas unidades consumidoras, geração 
compartilhada ou autoconsumo remoto”. 
 
Em suma os parágrafos o 8º do Art 7º da RN 687, nos diz que o 
excedente de energia não usados para suprir a necessidade de outra 
Unidade Consumidora, fica como créditos para se usar na própria 
Unidade Geradora em um período de 60 meses. 
 
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Todas essas resoluções podem ser encontradas no site da ANEEL, 
mas especificamente nos links abaixo: 
 
http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2015687.pdf (RN 414); 
http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2010414comp.pdf (RN 687 e 482); 
http://www.aneel.gov.br/modulo-1(Módulo 1 do PRODIST); 
http://www.aneel.gov.br/modulo-3 (Módulo 3 do PRODIST). 
 
Tarifação 
 
 Quando falamos em tarifação temos 2 sistemas principais a saber. 
O Sistema Convencional que está geralmente relacionado ao Grupo B e 
o Sistema Horo Sazonal que está relacionado ao Grupo A. 
 
 
Grupo B 
 A letra “B” do Grupo B, vem de Baixa tensão, ou seja são Unidades 
Consumidoras que são atendidas até 2,3 kV, ou seja, os locais que 
podemos encontrar o sistema convencional são: residências e comércios 
(desde pequeno atégrande porte), sitios, restaurantes, postos, pequenos 
supermercados, pequenas indústrias. Esse grupo tem duas 
características principais: 
 
● Não necessita contratar demanda; 
 
● O modo e o horário que se utiliza a energia NÃO influencia no 
valor da tarifa do kWh. 
 
 Vamos definir tarifa do kWh, como sendo o valor em reais pago por 
1 kWh que a concessionária de energia está fornecendo para nós, sua 
unidade será [R$/kWh]. 
 
 Como comentado na parte de legislação, existe uma fatura mínima 
a ser paga referente ao custo de disponibilidade para o consumidor. No 
Grupo B a fatura mínima vai depender somente da iluminação pública e 
do tipo de instalação (monofásico, bifásico e trifásico). 
 
29
http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2015687.pdf
http://www2.aneel.gov.br/cedoc/ren2010414comp.pdf
http://www.aneel.gov.br/modulo-1
http://www.aneel.gov.br/modulo-3
● Monofásico (1 fase + 1 neutro): deve-se pagar por 30 kWh; 
● Bifásico (2 fases + 1 neutro): deve-se pagar por 50 kWh; 
● Trifásico (3 fases + 1 neutro): deve-se pagar por 100 kWh. 
 
Considerando um cliente que seja atendido em baixa tensão com o 
valor do kWh de R$ 0,75, tipo de instalação trifásico e valor de 
iluminação pública de R$ 65,00. Terá uma Fatura mínima de: 
 
Fatura Mínima = 0,75 * 100 + 65 = R$ 140. 
 
 
Figura 18 : Conta de energia elétrica da Copel para unidade consumidora do Grupo B . 
 
 
 
 Analisando a figura 18, podemos tirar algumas informações 
importantes. No retângulo azul, letra “A” localizamos o tipo de instalação 
da unidade consumidora em questão, esse dado é fundamental para 
cálculo da fatura mínima, bem como retângulo verde letra “C” que nos 
informa o valor da iluminação pública. A parte destacado em vermelho, 
com a letra “B” nos mostra o consumo do mês e o valor do kWh LIVRE 
DE ALGUNS IMPOSTOS (todos menos o ICMS). Para calcularmos o 
30
valor do kWh com as considerações dos impostos e as taxas 
proporcionais ao consumo de bandeira amarela/vermelha, usaremos a 
seguinte fórmula. 
 
 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑘𝑊ℎ =
[𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑎 𝑃𝑎𝑔𝑎𝑟− 𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝐼𝑙𝑢𝑚 𝑝𝑢𝑏]
[𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑓𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜]
. (2) 
 
De forma aproximada podemos considerar : 
 
 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑘𝑊ℎ =
[𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑎 𝑃𝑎𝑔𝑎𝑟]
[𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑓𝑎𝑡𝑢𝑟𝑎𝑑𝑜]
. (3) 
 
 
 Nota-se que pela Resolução 414 da ANEEL, unidades 
consumidoras do Grupo B classificadas na classe/região rural tem 
o valor da tarifa do kWh reduzido (aproximadamente 40% mais 
barato do que ao comparado com a tarifa urbana), além de não pagar 
a contribuição para iluminação pública (se tiver menos de 50 kW de 
potência instalada). 
 
 Um outro dado importante sobre o Grupo B, é que de acordo 
com a RN 687 no ART 4º não é possível instalar mais de 75 kW de 
potência do sistema em uma Unidade Consumidora pertencente a 
esse grupo. Caso fosse instalado e solicitado o aumento de 
demanda, essa unidade consumidora passará a ser tarifada pelo 
sistema horo sazonal (Grupo A). 
 
 
 
Grupo A 
 
 Grupo A (Sistema Horo Sazonal) é o grupo referente às unidades 
consumidoras de média ou alta tensão, ou seja, as unidades que sejam 
atendidas a uma tensão superior a 2,3 kV. São geralmente grandes 
supermercados, indústrias de médio e grande porte. Este sistema possui 
algumas características especiais: 
 
31
● O horário que se utiliza a energia influência na tarifa do kWh; 
● É cobrado o excedente de energia reativa no sistema; 
● Necessita o contrato de demanda. 
 
 Sobre a primeira característica, existem dois horários no sistema 
horo sazonal a saber. Horário de Ponta que compreende entre as 18:00 
às 21:00 no horário de inverno e das 19:00 às 22:00 no horário de verão. 
O Horário Fora de Ponta compreende todas as demais horas do dia em 
que não seja o Horário de Ponta. Quando falamos em tarifas à uma 
distinção de valores, temos que o valor do kWh na Ponta chega a ser de 
4 à 5 vezes mais caro que no Fora de Ponta, sendo esta uma maneira 
que o governo estipulou para incentivar as empresas a não manterem o 
mesmo ritmo de consumo no horário “noturno”. 
 
 Sobre o sistema fotovoltaico, percebe-se que o sistema só gera 
energia no horário fora de ponta (horário em que há irradiação solar), e 
pela RN 687, para suprirmos o consumo no horário de ponta de uma 
unidade consumidora do Grupo A é necessário gerar de 4 à 5 vezes mais 
com o sistema fotovoltaico. 
 
 A segunda característica, vale ressaltar que, pela RN 687, o 
sistema fotovoltaico só abate energia ativa. Apesar dos inversores 
diminuir o excedente de energia reativa (muitas vezes devido ao excesso 
de motores da indústria), corrigindo um pouco o fator de potência e 
reduzindo a conta de luz, o sistema fotovoltaico só supre a energia ativa 
(toda energia que não é reativa). 
 
 A última característica é com respeito a demanda (potência). Toda 
Unidade Consumidora do Grupo A, paga o que chamamos de tarifa da 
demanda contratada. Essa tarifa é por causa da disponibilidade de 
energia que a concessionária tem que fornecer para o local em questão. 
A tarifa da demanda aqui em Maringá-PR é aproximadamente R$ 22,40 
a cada kW. 
A demanda contratada junto com a iluminação pública é a tarifa 
mínima de uma unidade consumidora do Grupo A. Por isso a empresa 
deve ter muito cuidado ao escolher potência da demanda contratada da 
empresa, pois como é a tarifa mínima sempre se deve pagar por esse 
32
valor, mesmo que se não utilizar. Por outro lado se ultrapassar a demanda 
contratada, cada kW fica entre 3 ou 4 vezes mais caro do que o valor 
estipulado. Vale ressaltar que pela RN 687, para unidades consumidoras 
do Grupo A, só pode instalar a potência do sistema fotovoltaico sendo 
igual ou inferior a demanda contratada, muitas vezes essa potência 
fotovoltaica não gera energia necessária para suprir todo o consumo da 
Unidade Consumidora, pois como dito anteriormente a para gerar 1 kWh 
no consumo do horário de ponta é necessário gerar 4 à 5 vezes. Isso faz 
com que necessite um aumento da demanda contratada, encarecendo a 
tarifa mínima. 
 
 
Figura 19 : Conta de energia elétrica da Copel para unidade consumidora do Grupo A . 
 
 
Analisando a figura 19, podemos tirar algumas informações 
importantes. No retângulo vermelho, letra “A” nos informa o consumo e o 
valor da tarifa do kWh Ponta (Pta) e Fora de Ponta (F Pta), 
respectivamente, o retângulo roxo letra “C” nos informa o valor da 
iluminação pública. A parte destacado em amarelo letra “B”, nos informa 
o valor da demanda contratada, a demanda contratada é de 170 kW. 
159,34 kW é a demanda que de fato foi utilizada, em contrapartida os 
10,86 kW não foram utilizados, mas ainda o cliente teve que pagar, porém 
com o valor do ICMS isento. 
33
 
 A maioria das Unidades consumidoras atendidas no 
Grupo A, tem uma potência superior a 75 kW, por isso necessita-se 
de Minigeração o qual não é o objetivo da apostila. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34
Capítulo 4
Pré - Dimensionamento
35
 
Estamos quase chegando no objetivo principal da apostila que é 
realizar o dimensionamento e projeto dos sistemas fotovoltaicos. 
Entretanto para facilitar o entendimento colocamos este capítulo com 
alguns conceitos de funcionamento dos equipamentos e definições 
importantes que irão auxiliar desde o dimensionamento até o fluxo de 
caixa. 
 
 
 
Conceitos Financeiros 
 
O primeiro conceito que iremos introduzir é o de Porcentagem de 
não atendimento, iremos representar por %Ñ.Atend, este termo nos 
representa o percentual financeiro que o sistema fotovoltaico, depois de 
instalado, não vai conseguir economizar da conta de energia. 
Matematicamente podemos descrever: 
 % Ñ. 𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑 =
[𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑝𝑎𝑔𝑜 𝑑𝑒𝑝𝑜𝑖𝑠 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝐹𝑣]
[𝑉𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑝𝑎𝑔𝑜 𝑎𝑛𝑡𝑒𝑠 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 𝐹𝑣]
. (4) 
 
 Da mesma forma, Porcentagemde atendimento nos dirá o 
percentual financeiro que o sistema fotovoltaico, depois de instalado, vai 
conseguir economizar da conta de energia, será representado por 
%Atend. Matematicamente, 
 
% 𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑 = 1 − Ñ. 𝐴𝑡𝑒𝑛𝑑 . (5) 
 
 
Associação de Módulos Fotovoltaicos 
 
Com a finalidade de gerar o montante de energia desejada, os 
módulos fotovoltaicos podem ser conectados tanto em série quanto em 
paralelo, resultando assim em uma potência total igual à soma de cada 
painel que compõe o sistema. Ao dimensionar o projeto de energia 
36
fotovoltaica, o tipo de ligação e quantidade de módulos em cada conjunto 
devem ser definidos levando em conta características elétricas como 
tensão máxima e corrente máxima, pois uma sobrecarga pode danificar 
ou até mesmo inutilizar os demais componentes que são utilizados na 
energia solar fotovoltaica (Tian, H. 2012). 
 
 
 
 Podemos comparar a associação dos módulos fotovoltaicos 
com a associação de resistores, pois com relação a corrente e 
tensão ambas associações se comportam da mesma forma. 
 
 
Associação em Série 
 
 
 
Figura 20 : Associação de módulos fotovoltaicos em série. 
 
 
 Quando o terminal positivo de um módulo é ligado ao terminal 
negativo de um outro, nota-se uma ligação em série. Respeitando as leis 
de circuitos elétricos, para este tipo de ligação a corrente se manterá 
constante, enquanto que a tensão resultante será a soma das tensões 
individuais. 
 
Seja Vres a tensão resultante de N módulos ligados em série e Ires a 
corrente resultante de N módulos ligados em série temos: 
 𝑉𝑟𝑒𝑠 = 𝑉1 + 𝑉2+. . . +𝑉𝑛. (6) 
37
 
𝐼 𝑟𝑒𝑠 = 𝐼1 = 𝐼2 =. . . = 𝐼𝑛. (7) 
 
 
Associação em Paralelo 
 
Figura 21 : Associação de módulos fotovoltaicos em paralelo . 
 
 
 Quando os terminais positivos são ligados entre si, e o quando os 
terminais negativos também se conectam, é observada uma ligação em 
paralelo. Neste caso, a tensão resultante será a mesma para todos os 
módulos, enquanto que a corrente será a soma das correntes individuais. 
 
Seja Vres a tensão resultante de N módulos ligados em paralelo e Ires a 
corrente resultante de N módulos paralelo em série temos: 
 
𝐼𝑟𝑒𝑠 = 𝐼1 + 𝐼2+. . . +𝐼𝑛. (8) 
 
𝑉 𝑟𝑒𝑠 = 𝑉1 = 𝑉2 =. . . = 𝑉𝑛. (9) 
 
Um conjunto de módulos ligados em série, paralelo ou série e 
paralelo é chamado de arranjo. Um arranjo terá um pólo positivo e 
um pólo negativo. 
 
38
Um arranjo de módulos ligado somente em série é chamado 
popularmente de string. 
 
 Um dos processos mais importantes para um bom engenheiro ou 
técnico, é conhecer bem o datasheet do produto, seja em qualquer àrea. 
Neste momento iremos aprender retirar as informações cruciais para o 
desenvolvimento de um projeto fotovoltaico, mas antes disso vamos 
aprender mais 2 novos conceitos que irão aparecer em alguns datasheets 
de produtos fotovoltaico: 
 
● Condições STC (Standard Test Condition) : Traduzindo seria como 
condições padronizadas de teste. Para este teste são usadas as 
seguintes especificações: 
○ Irradiação 1000 W/m²; 
○ Temperatura do Módulo: 25º; 
○ Desconsidera a velocidade do vento. 
 
● Condições NOCT (Nominal Operating Cell Temperature) : 
Traduzindo seria Temperatura Nominal das células em 
funcionamento. Para este teste são usadas as seguintes 
especificações: 
 
○ Irradiação 1000 W/m²; 
○ Temperatura do Módulo: 25 Cº; 
○ Velocidade do vento: 1 m/s. 
 
 
39
 
Figura 23 : Datasheet Módulo Fotovoltaico Balfar BS72P-330W. 
 
 
 
 Para o dimensionamento e projeto do sistema fotovoltaico 
iremos utilizar as especificações elétricas (STC), principalmente os itens 
Watts de potência Máxima, Tensão de potência máxima e corrente 
de potência máxima. Voltando a conversa de associação de módulos, 
caso tivéssemos uma string de 10 Módulos BS72P-330W, a corrente 
resultante seria equivalente a 8,71 A, devido a equação (6). Pela equação 
(7), a tensão resultante seria 𝑉 𝑟𝑒𝑠 = 10 ∗ 37,91 = 379,10 𝑉. A potência 
resultante do sistema é de 3300 W, como dito no começo do capítulo. 
 
 
40
O Datasheet nos mostra outros dados importantes como os dados 
mecânicos que serão utilizados nos desenhos, bem como os materiais 
que o módulo é feito. Já as avaliações máximas são utilizadas para 
dimensionar os equipamentos de proteção da string-box, que será 
explicado no próximo capítulo. 
 
Cada módulo fotovoltaico tem características diferentes, 
principalmente em questão de corrente/tensão máxima, por isso é 
imprescindível utilizar o mesmo modelo de módulo para o sistema. 
 
 
Análise sobre Inversores 
 
 A maioria dos inversores são importados,e por isso, os modelos 
mais comuns no mercado são Monofásico 220V, Trifásico 220V e 
Trifásico 380 V. Quando dizemos a palavra “modelo” é referente a saída 
do inversor. Aqui no Paraná é comum termos tensão entre fase e neutro 
de 127 V, por outro lado tensão entre fase e fase 220 V. Por isso 
podemos utilizar na saída do inversor monofásico 2 fases ao invés 
da fase e neutro, caso a tensão entre as fases for 220V. 
 
 Em um inversor é comum vermos o termo MPPT que foi explicado 
no capítulo 1. O número de MPPT’s de um inversor está relacionado ao 
número de entradas de arranjos fotovoltaicos. Se caso no 
posicionamento dos módulos for necessário exposições diferentes 
(norte, nordeste,leste…), recomenda-se uma MPPT diferente para 
cada exposição. É claro que pode-se usar 2 MPPT’s diferentes em 
uma mesma exposição. 
 
 Vamos analisar 2 datasheets de inversores e colher as principais 
informações, da mesma maneira feita com o Módulo Balfar 330W. 
 
 
 
41
 
Figura 24 : Datasheet Inversores KSG-SM. 
 
 
 
 
 
 
 
 Note que nesses inversores (potências pequenas) a tensão de 
partida e tensão em plena carga de entrada, são níveis elevados de 
tensão, comparados com o de um módulo fotovoltaico. Por outro lado a 
corrente máxima de entrada é um valor próximo da corrente do módulo. 
Portanto o arranjo de módulos, nesse caso, teria de ser uma string. 
 
42
 
Figura 25 : Datasheet Inversores KSG-DM. 
 
 
 
 A linha de inversores KSG-DM é superior em potência quando 
comparada a linha KSG-SM. Destacamos que esses inversores possuem 
duas MPPT’s, por tanto tem duas entradas (dois pólos positivos e dois 
pólos negativos) para dois arranjos de módulos fotovoltaicos. Note que 
a potência máxima de cada MPPT, tensão de funcionamento, bem como 
sua corrente máxima estão especificadas também separadamente. Na 
realização do projeto é fundamental observar atentamente para todos 
esses dados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
43
Angûlo de Inclinação dos Módulos 
 
 Para sistemas ON-GRID, a fórmula aproximada da angulação para 
melhor eficiência dos módulos é dada por: 
 
 ℬ = 𝑋 º + 0,69 ∗ 𝛳 . 𝑂𝑛𝑑𝑒, (10) 
 
ℬ= Inclinação do painel em relação ao plano horizontal; 
𝛳= Valor da Latitude da localidade. 
X = 5 para latitudes entre 15º e 30º e 3,7 para demais latitudes. 
 
 
Entretanto o site do CRESESB, com os mesmos passos realizados 
no capítulo 2, é possível achar o valor do HSP do plano inclinado, apenas 
indo no final da página. Recomendamos este método para achar a 
inclinação ideal de qualquer lugar do Brasil. 
 
Figura 26 : Irradiação devido a inclinação, para a latitude de localização da UEM, CRESESB. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
44
Perdas de eficiência 
 
 Como comentado no capítulo 1, quanto mais alto a temperatura 
menor a eficiência do módulo solar, como os testes são feitos a 25 ºC, 
existe umas perdas nos painéis devido ao aquecimento já que estão 
expostos a irradiação solar essas perdas podem chegar de 5% à 17%. O 
cabeamento do sistema também gera perdas e isso acontece devido 
ao efeito joule, se usado cabos de qualidades as perdas variam de 1% à 
2%. Os inversores ao transformarem a energiade natureza contínua para 
natureza alternada, também geram uma perda de eficiência, 
encontramos esse dado no datasheet de casa inversor, na maioria das 
vezes o valor da perda de eficiência do inversor fica entre 0% e 5%. 
 
 
Figura 27 : Datasheet Inversores KSG-DM. 
 
 
 Uma das vantagens do sistema fotovoltaico é que o sistema 
não precisa de muita manutenção, a própria água da chuva acaba 
limpando e retirando o acúmulo de sujeira, entretanto em períodos de 
seca, a poeira e falta de limpeza geralmente se agravam em perdas 
do sistema em até 6%. Outro fator de perdas é devido a inclinação. 
Essas perdas acontecem principalmente em instalações feitas em 
telhados, onde talvez, não é possível inclinar os módulos com o ângulo 
de maior eficiência, e isto, gera perdas que chegam até 10%, mas na 
maioria dos casos não passam de 3%. 
 
45
 As perdas citadas acima são consideradas normais e muitas vezes 
inevitáveis e estarão presentes em quase todos os sistemas fotovoltaicos. 
Na média consideramos o somatório dessas perdas em 20%. 
 
 Um outro fator decisivo quando se trata em perdas de eficiência é 
a exposição dos módulos fotovoltaicos. Devido a trajetória do Sol, a 
posição ideal para instalação dos painéis fotovoltaicos no Brasil é 
expostos para o Norte geográfico, pois o Brasil fica no Hemisfério Sul. 
 
 
Figura 28 : Trajetória Solar para uma residência situada no Sul do Brasil, Ebanataw 
aulas. 
 
 
 Normalmente utiliza-se softwares especializados como o solergo 
para estimar perdas devidos à exposição e inclinação. Entretanto de 
acordo com o site da WASOLAR, para sistemas fotovoltaicos situados 
abaixo da linha do equador, podemos considerar uma perda de 5% 
quando a exposição está até 30º para Nordeste ou Noroeste e de 5% à 
20% quando os módulos estão expostos Entre Nordeste e Leste ou 
Noroeste e Oeste. De acordo com a figura a seguir: 
 
 
46
 
 
Figura 29 : Perdas devido à exposição dos módulos. 
 
 
Dessa forma definimos Rendimento (ꭆ) como sendo: 
 
 ꭆ = 100% − %𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 𝑁𝑜𝑟𝑚𝑎𝑖𝑠 − %𝑃𝑒𝑟𝑑𝑎𝑠 𝐸𝑥𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 . (11) 
 
Sombreamento 
 
 Para questão de sombreamento é recomendado que se use um 
software especializado, porém de acordo com o SENAIPR a fórmula a 
seguir, nos diz a distância máxima (D) que a sombra de um obstáculo 
afeta o sistema fotovoltaico. 
 
 𝐷 =
𝑍𝑟𝑒𝑙
[𝑡𝑔(𝐻𝑜)]
, 𝑂𝑛𝑑𝑒, (12) 
 𝐻𝑜 = 90° − 𝐿𝑎𝑡𝑖𝑡𝑢𝑑𝑒 𝑑𝑜 𝐿𝑜𝑐𝑎𝑙 𝑒𝑚 𝑔𝑟𝑎𝑢𝑠 − 23,5º; 
 𝑍𝑟𝑒𝑙 é 𝑎 𝑎𝑙𝑡𝑢𝑟𝑎 𝑟𝑒𝑙𝑎𝑡𝑖𝑣𝑎 𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 𝑒 𝑡𝑜𝑝𝑜 𝑑𝑜 𝑜𝑏𝑠𝑡á𝑐𝑢𝑙𝑜. 
 
Para entendermos melhor essa fórmula vamos considerar o seguinte 
exemplo: 
47
 
Figura 30 : Exemplo Sombreamento. 
 
Suponha que o obstáculo e a residência estejam situados em um 
local onde a latitude é 23°, será que a sombra do obstáculo afetará o 
sistema fotovoltaico? 
 
Para isso vamos utilizar a fórmula (12). Sabemos que a altura relativa 
(Zrel) entre o topo do obstáculo e os módulos fotovoltaicos é de 6m e 
podemos encontrar Ho pela fórmula, dessa forma: 
 
 𝐻𝑜 = 90° − 23º − 23,5º = 43,5º, 𝑒 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 
 
𝐷 = 6/[𝑡𝑔(43,5º)] = 9,48 𝑚. 
 
Dessa Forma sabemos que a distância máxima que a sombra do 
obstáculo iria afetar o sistema fotovoltaico é de 9,48 m. Portanto o 
obstáculo não iria fazer sombra no sistema fotovoltaico. 
 
 
 
 
 
 
 
48
Capítulo 5
Dimensionamento
49
 
 De acordo com o Conselho Nacional de Política Fazendária 
(CONFAZ), Ministério da Fazenda é concedido isenção de ICMS sobre 
produto para kit geradores fotovoltaicos, de acordo ao documento 
Convênio ICMS 46/07, Cláusula Primeira. Ou seja, ao comprar o Gerador 
fotovoltaico completo (Módulos fotovoltaicos, inversor, proteção CC e 
estruturas) acontece a isenção de ICMS, caso for comprado separado 
algum dos componentes do gerador, não acontecerá a isenção. 
 
 
Figura 31 : Convênio ICMS 46/07. Cláusula primeira. 
 
 
 Pelos motivos citados acima focaremos em dimensionar os 
sistemas fotovoltaicos com base nos kit geradores. Entretanto faremos 
um exemplo do dimensionamento de cada parte do kit gerador. Outro 
ponto importante é que o dimensionamento será feita em cima da conta 
de luz do cliente para ter maior precisão, caso, seja necessário montar 
um sistema fotovoltaico para algum projeto que está em construção e não 
tem conta de luz, terá que se analisar as cargas e o tempo que elas irão 
ficar ligadas, vale ressaltar que a copel tem um software gratuito para 
fazer essa simulação de consumo, segue o link abaixo. 
(https://www.copel.com/scnweb/simulador/informacoes.jsf) 
 
 
50
https://www.copel.com/scnweb/simulador/informacoes.jsf
Geradores fotovoltaicos são dimensionados através da potência. E 
sabemos que: 
 
 𝑃𝑜𝑡ê𝑛𝑐𝑖𝑎 =
 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜
, (13) 
 
A energia gerada pode ser obtida por: 
 
 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝐺𝑒𝑟𝑎𝑑𝑎 = 𝑃𝑜𝑡. 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 ∗ 𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑒𝑥𝑝𝑜𝑠𝑖çã𝑜 ∗ ꭆ, (14) 
 
De acordo com o capítulo 3, para Unidades consumidoras do grupo B, a 
quantidade de energia gerada suprirá os custos da energia consumida, 
respeitando as tarifas mínimas. Para Unidades Consumidoras do Grupo 
A é importante lembrar das diferenças dos valores do consumo de ponta 
e fora de ponta. Outro ponto importante é lembrar do capítulo 2 e 4, para 
sabemos que o Tempo de exposição é o HSP. 
 
Desta forma, a Potência do sistema necessário para gerar energia 
equivalente ao consumo da energia da Unidade Consumidora, é dada 
por: 
 
𝑃𝑜𝑡. 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 =
[𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑀é𝑑𝑖𝑎−𝐸𝑀𝑖𝑛]
[30∗𝐻𝑆𝑃∗ꭆ]
 (15) 
 
Onde 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑀é𝑑𝑖𝑎 (Média Energia Consumida) é a 
soma das energias consumidas dos últimos 12 meses dividido por 12 e 
𝑬𝑴𝒊𝒏 é a quantidade de energia mínima a se pagar devido ao tipo de 
instalação (Monofásico = 30 kwh/mês , Bifásico = 50 kwh/mês e Trifásico 
= 100 kwh/mês). 
 
 
A constante 30 aparece por causa da diferença de unidade entre a 
Média de Energia Consumida [kwh/mês] e HSP [kwh/dia] e um mês 
médio tem 30 dias. 
 
 Vamos dimensionar o Gerador fotovoltaico para a Unidade 
Consumidora da figura 32, considerando ꭆ = 0,8(Consideraremos que a 
instalação com a exposição dos módulos virados para o Norte e 20% de 
51
perdas normais) e 𝐻𝑆𝑃 = 𝟓, 𝟏𝟎 𝒌𝒘𝒉/𝒅𝒊𝒂(HSP pertencente a Maringá, 
com os módulos fotovoltaicos inclinados a 23°). 
 
 
Figura 32 : Unidade Consumidora 1, pertencente à Copel, adaptado pelo Autor. 
 
 
Note que pelo histórico Histórico de Consumo e 
Pagamento do cliente em destaque acima, a Média da Energia 
Consumida por mês é de: 
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑀é𝑑𝑖𝑎 = 1.171,83 𝑘𝑤ℎ/𝑚ê𝑠. 
 
Como o tipo de instalação é Bifásica, sabemos que 
 𝑬𝑴𝒊𝒏 = 𝟓𝟎 𝒌𝒘𝒉/𝒎ê𝒔 
 
Usando as informações de 𝐻𝑆𝑃 = 𝟓, 𝟏𝟎 𝒌𝒘𝒉/𝒅𝒊𝒂 e ꭆ=0,8, temos 
que a Potência do Sistema gerador precisa ser de: 
 
𝑃𝑜𝑡. 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 = [1171,83 − 50]/[30 ∗ 5,1 ∗ 0,8] = 9,16 𝑘𝑊 
 
52
Agora basta escolher o kit gerador com potência superior, mais 
próximo da potência encontrada acima, no catálogo de sistemas da loja. 
Como atualmente os módulos são de 330 Wp o kit gerador será de 9,24 
kWp de potência (Múltiplo de 330 Wp). Esse kit contém: 
 
- 28 PAINEL SOLAR BALFAR BS72 72 CELULAS POLICRISTALINO 330W; 
- 2 INVERSORES KSTAR KSG-5K -DM MONOFASICO 220V 5000W; 
- 2 STRING BOX BALFAR 4 ENTRADAS 2 SAIDAS COM FUSÍVES 15A E DPS 1000Vcc; 
- 10 CONECTORES MC4 ACOPLADOR MACHO; 
- 10 CONECTORES MC4 ACOPLADOR FÊMEA; 
- 50 MT CABO SOLAR NEXANS ENERGYFLEX BR 0,6/1KV PRETO; 
- 50 MT CABO SOLAR NEXANS ENERGYFLEX BR 0,6/1KV VERMELHO; 
- 7 ESTRUTURAS PARA TELHADO COM PERFIL EM ALUMÍNIO PARA 4 MÓDULOS. 
 
Para essecaso, vamos dimensionar cada parte do kit gerador 
descrito acima, utilizando os dados de conta de luz como no 
dimensionamento do kit completo temos: 
 
𝑃𝑜𝑡. 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 = [1171,83 − 50]/[30 ∗ 5,1 ∗ 0,8] = 9,16 𝑘𝑊 
 
Dimensionamento do Número de Módulos 
 
Primeiramente deve-se escolher o módulo que irá utilizar no 
sistema fotovoltaico, neste exemplo será utilizado o Módulo Balfar 330 W 
(BS72P-330W), onde o datasheet se encontra na figura 23. Deste modo 
temos, 
 
𝑁º 𝑀ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 =
[𝑃𝑜𝑡 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎]
[𝑃𝑜𝑡 𝑑𝑜 𝑀ó𝑑𝑢𝑙𝑜]
 (16) 
Assim, 
 
𝑁º 𝑀ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠 = [9,16 ∗ 1000] /[330] = 27,76 = 28 𝑀ó𝑑𝑢𝑙𝑜𝑠. 
 
Note que a Potência do sistema gerador, agora, será: 
 
𝑃𝑜𝑡. 𝑑𝑜 𝑆𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 = 28 ∗ 330 = 9240 𝑊 = 9,24 𝑘𝑊𝑝. 
 
 
53
Dimensionamento do Inversor e Configuração dos Módulos 
 
 O dimensionamento do inversor depende principalmente da 
potência do sistema gerador e tipo de conexão da Unidade Consumidora. 
Esta conta de energia apresenta que o tipo de conexão é Bifásica e 
tensão entre fase/fase = 220 V. Deste modo não poderá ser utilizado 
inversores trifásicos, por isso serão utilizados inversores do tipo 
monofásico 220V, como explicado no capítulo 4. Outro ponto importante 
é que o catálogo dos inversores K-STAR tem o seu maior inversor 
monofásico de potência igual a 5200W. A potência do sistema gerador é 
de 9,24 kW, por esse motivo serão utilizados 2 inversores monofásicos 
de 5,2 kW. O modelo escolhido do inversor é KSG-5.0K-DM. 
 
Figura 33 : Datasheet Inversor KSTAR, KSG-5.0K-DM. 
 
O inversor escolhido tem 2 entradas (MMPT’s). Com 2 inversores 
teremos um total de 4 entradas. Como temos 28 módulos e 4 entradas, 
escolhemos a configuração de 7 módulos ligados em série, dessa forma 
teremos uma corrente de 9,2 A e uma tensão de 265,37 V em cada 
MPPT. Respeitando todos os limites mínimos e máximos estipulados pelo 
inversor. 
 
 
 
54
 
Dimensionamento Proteção CC 
 
 Os dispositivos de proteção são dimensionados pelas informações 
especificadas no datasheet do módulo. Os fusíveis são dimensionados 
pela corrente máxima suportada pelos módulos e o DPS pela tensão 
máxima suportada pelos módulos. Essas informações são encontradas 
no datasheet do módulo. A figura 34 mostra os limites do módulo balfar 
330W. 
 
Figura 34 : Avaliações máximas Módulo Balfar 330W. 
 
 
 Será necessário um fusível 15A para cada condutor 
positivo/negativo de cada string, com 4 strings serão necessários 8 
fusíveis 15 A. Também será necessário 1 DPS CC para cada inversor, os 
DPS de classe II protegem os equipamentos acoplados até uma distância 
de 12m, por isso é necessário observar as distâncias dos equipamentos. 
Os DPS CC para sistemas fotovoltaicos são da CLASSE II e de 3 pólos 
(Pólo dos Condutores Positivos/Polo dos Condutores Negativo/Pólo 
Terra), neste caso serão DPS 1000 Vcc. Para esse sistema de proteção 
de corrente contínua, também serão utilizadas 2 chaves seccionadoras, 
uma para cada inversor que são dimensionadas através da corrente das 
strings conectadas em paralelo ligadas a seccionadora, neste caso temos 
2 strings ligadas em paralelo em cada seccionadora resultando uma 
corrente de 26 A. Utilizaremos 2 chaves seccionadoras 32 A, pertencente 
ao catálogo Balfar. 
 
 
 
55
 
Dimensionamento do Número de Acopladores MC4 
 
 O número necessário de pares de acopladores MC4 
(Macho/Femea) dos módulos até os strings box é dado por: 
 
 𝑁º 𝑃𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑀𝐶4 = [𝑁° 𝑑𝑒 𝑀𝑃𝑃𝑇′𝑠 𝑑𝑜 𝑆𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎] ∗ 2. (17) 
 
 𝑁º 𝑃𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑀𝐶4 = [4] ∗ 2 = 8 𝑃𝑎𝑟𝑒𝑠 𝑑𝑒 𝐴𝑐𝑜𝑝𝑙𝑎𝑑𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑀𝐶4. 
 
 Alguns inversores necessitam a conexão através de cabos MC4, 
por isso é importante verificar e sempre comprar alguns pares a mais. 
 
 
Vamos agora para nosso segundo dimensionamento o Gerador 
fotovoltaico para a Unidade Consumidora da figura 35, considerando ꭆ =
0,8(Consideraremos que a instalação com a exposição dos módulos 
virados para o Norte e 20% de perdas normais) e 𝐻𝑆𝑃 = 𝟓, 𝟏𝟎 𝒌𝒘𝒉/
𝒅𝒊𝒂(HSP pertencente a Maringá, com os módulos fotovoltaicos inclinados 
a 23°). 
 
 
56
 
Figura 33 :Unidade Consumidora 2, pertencente à Copel, adaptado pelo Autor. 
 
Note que pelo histórico Histórico de Consumo e 
Pagamento do cliente em destaque acima, a Média da Energia 
Consumida é de: 
𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎𝑀é𝑑𝑖𝑎 = 4.279,67 𝑘𝑤ℎ/𝑚ê𝑠. 
 
Como o tipo de instalação é Trifásica, sabemos que 
 
 𝑬𝑴𝒊𝒏 = 𝟏𝟎𝟎 𝒌𝒘𝒉/𝒎ê𝒔 
 
Usando as informações de 𝐻𝑆𝑃 = 𝟓, 𝟏𝟎 𝒌𝒘𝒉/𝒅𝒊𝒂 e ꭆ=0,8, temos 
que a Potência do Sistema gerador precisa ser de: 
 
𝑃𝑜𝑡. 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 = [4279,67 − 100]/[30 ∗ 5,1 ∗ 0,8] = 34,15 𝑘𝑊 
 
Agora basta escolher o kit gerador com potência superior, mais 
próximo da potência encontrada acima, no catálogo de sistemas da loja. 
Como atualmente os módulos são de 330 Wp o kit gerador será de 34,32 
kWp de potência (Múltiplo de 330 Wp). Esse kit contém: 
57
 
- 104 PAINEL SOLAR BALFAR BS72 72 CELULAS POLICRISTALINO 330W; 
- 2 INVERSORES KSTAR KSG-17K -DM TRIFÁSICO 380V 17000W; 
- 2 STRING BOX BALFAR 4 ENTRADAS 2 SAIDAS COM FUSÍVES 15A E DPS 1000Vcc; 
- 12 CONECTORES MC4 ACOPLADOR MACHO; 
- 12 CONECTORES MC4 ACOPLADOR FÊMEA; 
- 300 MT CABO SOLAR NEXANS ENERGYFLEX BR 0,6/1KV PRETO; 
- 300 MT CABO SOLAR NEXANS ENERGYFLEX BR 0,6/1KV VERMELHO; 
- 26 ESTRUTURAS PARA TELHADO COM PERFIL EM ALUMÍNIO PARA 4 MÓDULOS. 
 
 Para o dimensionamento número 3, vamos considerar a Unidade 
figura 35, só que agora vamos supor que o cliente queira fazer um 
sistema gerador parcial, para abater R$ 875,00 por mês da sua conta de 
luz. Vamos considerar as mesmas condições do Rendimento e a mesma 
HSP do dimensionamento 2. 
 
Utilizando a equação 3, temos: 
 
 𝑇𝑎𝑟𝑖𝑓𝑎 𝑘𝑊ℎ = [2535,34]/3548 ] = 0,715𝑅$/𝑘𝑊ℎ 
 
A Energia consumida equivalente a R$ 850,00 é de: 
 
 𝐸𝑛𝑒𝑟𝑔𝑖𝑎 𝐶𝑜𝑛𝑠𝑢𝑚𝑖𝑑𝑎 = [875]/[0,715] = 1223,78 𝑘𝑊𝐻 
 
Agora basta utilizar este valor de 1188,81 kWh como Energia Consumida 
na equação 15 e teremos a potência do Kit necessária: 
 
𝑃𝑜𝑡. 𝑑𝑜 𝑠𝑖𝑠𝑡𝑒𝑚𝑎 = [1223,78 − 100]/[30 ∗ 5,1 ∗ 0,8] = 9,18 𝑘𝑊 
 
o Kit gerador com potência superior, mais próximo da potência 
encontrada acima, no catálogo de sistemas da loja. Como atualmente os 
módulos são de 330 Wp o kit gerador será de 9,24 kWp de potência 
(Múltiplo de 330 Wp). Esse kit contém: 
 
- 28 PAINEL SOLAR BALFAR BS72 72 CELULAS POLICRISTALINO 330W; 
- 2 INVERSORES KSTAR KSG-5K -DM MONOFASICO 220V 5000W; 
- 2 STRING BOX BALFAR 4 ENTRADAS 2 SAIDAS COM FUSÍVES 15A E DPS 1000Vcc; 
58
- 10 CONECTORES MC4 ACOPLADOR MACHO; 
- 10 CONECTORES MC4 ACOPLADOR FÊMEA; 
- 50 MT CABO SOLAR NEXANS ENERGYFLEX BR 0,6/1KV PRETO; 
- 50 MT CABO SOLAR NEXANS ENERGYFLEX BR 0,6/1KV VERMELHO; 
- 7 ESTRUTURAS PARA TELHADO COM PERFIL EM ALUMÍNIO PARA 4 MÓDULOS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
59
Capítulo 6 
Projetos
60
Neste capítulo iremos realizar o projeto do dimensionamento 1, que 
é de uma Unidade Consumidora Bifásica, e o projeto do 
dimensionamento 2 que é uma Unidade Consumidora Trifásica. Os 
projetos são serão distribuídos em 5 pranchas. A primeira delas nos 
mostra a vista frontal dos inversores e nos mostra como as string box, 
inversores devem ser instalados. A prancha de número 2 nos informa 
características do padrão de entrada do local, essas informações podem 
ser encontradas na figura 36 (ou na norma NDU 001 - 
ANEEL/ENERGISA). A terceira prancha nos diz respeito ao diagrama 
unifilar do projeto. As pranchas de número 4 e 5 são referentes ao plano 
gerador, e nos mostram como os módulos devem ser ligados. 
 
Antes de colocarmos os plots dos projetos, vamos analisar como foram 
feitos os dimensionamentos de todos os condutores da prancha 3, 4 e5.
 Lembrando que todo cabeamento deve ser calculado respeitando 
todas as estipulações da Comissão Eletrotécnica Internacional (IEC), as 
Normas Regulamentadoras Brasileiras (NBR’s) e os módulos 3 e 8 dos 
Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico 
Nacional (PRODIST). Dessa forma deve-se utilizar: 
• Cabo tipo FG21, se a passagem de cabos for externa ou FG27 se 
a instalação for subterrânea, para os condutores de corrente 
contínua; 
• Tipo N07V-k se a instalação for para dutos em edifícios, para os 
condutores de corrente contínua; 
• Cálculo da seção do condutor de corrente alternada utilizando a 
NBR5410 ou as normas da IEC; 
• O código de cores da isolação do condutor, conforme descrito 
abaixo: 
▪ Cabos de proteção: Verde (Obrigatório) 
▪ Cabos de neutro: Azul (Obrigatório) 
▪ Cabos de fase: Vermelho/Preto 
61
▪ Cabos de circuito c.c.: Com indicação especifica 
de (+) para positivo e (-) para negativo. 
 
De acordo com a Hiperenergy (2018) é recomendado que os 
condutores do sistema fotovoltaico sejam superdimensionados, utilizando 
uma seção transversal do fio condutor de no mínimo 6mm². Com estas 
seções, a queda de potencial está contida dentro 2% do valor medido a 
partir de qualquer módulo para o grupo de conversão. 
Além disso recomenda-se a utilização da tabela 37 da norma 5410, 
que segue na figura 35. 
 
62
 
Figura 35 - Tabela 37 NBR 5410 para dimensionamento de condutores. 
 
63
 
Figura 36 - Tabela com as informações do Padrão de Entrada. 
 
 
 
 
 
 
64
Tabela de dimensionamento detalhado dos condutores para o projeto 
fotovoltaico de 9,24 kWp. 
Cabeamento Módulos Fotovoltaicos – String Box 
Descrição Valor 
Tabela: ABNT NBR 5410
Método de Instalação: 
3(B1) - Condutores isolados ou cabos 
unipolares em eletroduto aparente de seção 
circular sobre parede 
Tipo de cabo: Unipolar 
Material: Cobre 
Designação: FG10M1 0.6/1 kV 
Tipo de isolação: EPR 
Corrente de funcionamento: 8,71 A Corrente Nominal Módulo (Série)
Motivo Recomendação de seção mínima de 6mm². 
Formação 2x(1x6)+1G6 
N° condutores positivo/fase: 1 
Seção positivo / fase: 6 mm² 
N° condutores negativo/neutro: 1 
Seção negativo/neutro: 6 mm² 
N° condutores PE: 1 
Seção PE: 6 mm² 
Cabeamento String Box – Inversor 
Descrição Valor 
Tabela: ABNT NBR 5410 
Método de Instalação: 
3(B1) - Condutores isolados ou cabos 
unipolares em eletroduto aparente de seção 
circular sobre parede 
Tipo de cabo: Unipolar 
Material: Cobre 
Designação: FG10M1 0.6/1 kV 
Tipo de isolação: EPR 
Corrente de funcionamento: 8,71 A Corrente Nominal Módulo (Série)
Motivo da seção Recomendação de seção mínima de 6mm². 
Formação 2x(1x6)+1G6 
N° condutores positivo/fase: 1 
Seção positivo / fase: 6 mm² 
N° condutores negativo/neutro: 1 
Seção negativo/neutro: 6 mm² 
N° condutores PE: 1 
Seção PE: 6 mm² 
65
Cabeamento Módulos Inversor – Quadro Solar 220V 
Descrição Valor 
Tabela: ABNT NBR 5410 
Método de Instalação: 
3(B1) - Condutores isolados ou cabos 
unipolares em eletroduto aparente de seção 
circular sobre parede 
Tipo de cabo: Unipolar 
Material: Cobre 
Designação: FG10M1 0.6/1 kV 
Tipo de isolação: EPR 
Corrente de funcionamento: 21 A. i=P/U ---- i = 4620W/220V = 21A 
Motivo da seção Recomendação de seção mínima de 6mm². 
Formação (2x6)+1G6 
N° condutores positivos/fase: 2 
Seção positivo / fase: 6 mm² 
N° condutores negativo/neutro: 0 
Seção negativo/neutro: 6 mm² 
N° condutores PE: 1 
Seção PE: 6 mm² 
Quadro Solar 220V – Quadro Geral 220V 
Descrição Valor 
Tabela: ABNT NBR 5410 
Método de Instalação: 
3(B1) - Condutores isolados ou cabos 
unipolares em eletroduto aparente de seção 
circular sobre parede 
Tipo de cabo: Unipolar 
Material: Cobre 
Designação: FG10M1 0.6/1 kV 
Tipo de isolação: EPR 
Corrente de funcionamento: 42 A. i=P/U ---- i = 9240W/220V = 42A 
Motivo da seção 
Analisando a tabela do Anexo 3, utilizando o 
método (B1) 2 condutores e corrente de 42 
A. Poderia utilizar um cabo de 6mm², mas
foi optado o de 10mm² para melhor fluxo de
corrente, além de equiparar com os
condutores da medição.
Formação (2x10)+1G10 
N° condutores positivo/fase: 2 
Seção positivo / fase: 6 mm² 
N° condutores negativo/neutro: 0 
Seção negativo/neutro: mm² 
N° condutores PE: 1 
66
Seção PE: 6 mm² 
 Quadro Geral 220V – Medição 
Descrição Valor 
Tabela: ABNT NBR 5410 
Método de Instalação: 
3(B1) - Condutores isolados ou cabos 
unipolares em eletroduto aparente de seção 
circular sobre parede 
Tipo de cabo: Unipolar 
Material: Cobre 
Designação: FG10M1 0.6/1 kV 
Tipo de isolação: EPR 
Corrente de funcionamento: 50 A. 
Motivo da seção 
Cabeamento já instalado na Unidade 
Consumidora antes do fotovoltaico. 
Formação (2x10)+1N10+1G10 
N° condutores positivo/fase: 2 
Seção positivo / fase: 10 mm² 
N° condutores negativo/neutro: 1 
Seção negativo/neutro: 10 mm² 
N° condutores PE: 1 
Seção PE: 10 mm² 
67
VISTA FRONTAL DOS INVERSORES
PAINÉIS QGBT - 220V
1
,
5
m
Eletroduto
 1. 1/2 "
Eletroduto
 1. 1/2 "
FOLHA:
01
ASSUNTO:
/ 05
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
VISTA FRONTAL DOS INVERSORES
PROJETO FOTOVOLTAICO
CONTEÚDO:
MARINGÁ
SET/2018
DATA:
ESCALA:
N/A
VERSÃO:
01
LUCAS LIMA
DESENHO:
PAINÉIS
Eletroduto
 1. 1/2 "
KSTAR
STRING
BOX
QUADRO
GERAL
220V
KSTAR
BALFAR
STRING
BOX
BALFAR
DESCRIÇÃO:
68
FOLHA:
02
ASSUNTO:
/ 05
ESQUEMA DE MONTAGEM E PADRÃO DE ENTRADA
PROJETO FOTOVOLTAICO
CONTEÚDO:
MARINGÁ
SET/2018
DATA:
ESCALA:
N/A
VERSÃO:
01
LUCAS LIMA
DESENHO:
DETALHE DA PLACA DE ADVERTÊNCIA
Medida - 210x100mm
1600
Vai à UC
Vem da COPEL
VISTA FRONTAL DO PADRÃO DE ENTRADA
2#10,0mm2 FASE (Isolação: EPR)
1#10,0mm2 NEUTRO (Isolação: EPR)
Caixa de medição
(medidor bidirecional)
Disjuntor
Ramal Aéreo
Disjuntor Geral 2P - 50A / 275VCA
1#10,0mm2 GND (Isolação: EPR)
2#10,0mm2 FASE (Isolação: XLPE)
1#10,0mm2 NEUTRO (Isolação: XLPE)
DIAGRAMA DE BLOCOS DE CONEXÃO COM A REDE
REDE
kWh
Medidor de Energia
2 Inversores KSTAR Monofásicos
220V
Carga 220V
Carga 127V
REDE BIFÁSICA: INVERSOR MONOFÁSICO 220V 
2 INVERSORES DE FREQUÊNCIA KSG - 5.0K - DM - 60HZ 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
DESCRIÇÃO:
69
AutoCAD SHX Text
02 FASES 01 NEUTRO
AutoCAD SHX Text
F1
AutoCAD SHX Text
F2
AutoCAD SHX Text
N
AutoCAD SHX Text
AC
AutoCAD SHX Text
DC
AutoCAD SHX Text
F1
AutoCAD SHX Text
F2
AutoCAD SHX Text
N
AutoCAD SHX Text
F1
AutoCAD SHX Text
F2
AutoCAD SHX Text
GND
AutoCAD SHX Text
GND
AutoCAD SHX Text
220V
FOLHA:
03
ASSUNTO:
DESCRIÇÃO:
/ 05
DIAGRAMA UNIFILAR
PROJETO FOTOVOLTAICO
CONTEÚDO:
MARINGÁ
SET/2018
DATA:
ESCALA:
N/A
VERSÃO:
01
LUCAS LIMA
DESENHO:
DIAGRAMA UNIFILAR
1. O inversor será instalado em local de fácil acesso.
2. Somente injetar energia na rede elétrica após a instalação do medidor bidirecional por parte da concessionária de energia elétrica.
3. O padrão de entrada de energia está em condições técnicas e de conservação próprias para a instalação do medidor de energia.
4. As instalações serão executadas de acordo com a NBR-5410 e 14039 da ABNT.
5. Solicitamos instalar dispositivo de proteção contra sobretensão.
6. Todos os disjuntores serão certificados pelo IMETRO.
7. A aprovação da vistoria pela concessionária de energia elétrica, referente a obra deste projeto, fica condicionada a apresentação da
ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) de projeto e execução.
8. A placa de advertência deverá ser confeccionada em PVC com espessura mínima de 1mm.
9. No inversor estão inseridas as seguintes proteções:
(13) - Dispositivo de rotação síncrona.
(25) - Relé de verificação de Sincronismo ou Sincronização.
(27) - Relé de subtensão.
(59) - Relé de sobretensão.
(81) - Relé de frequência (sub ou sobre).
- Anti-Ilhamento.
Portanto não será necessário instalar relés específicos para essas funções, tão pouco será necessário a instalação do Elemento de
Desconexão (ED).
LEGENDAE ESPECIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
70
AutoCAD SHX Text
Gerador
AutoCAD SHX Text
Cabo Solar 2x6mm²+G1x6mm² Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
String Box Balfar 4x2
AutoCAD SHX Text
Estrutura de Telha Cerâmica
AutoCAD SHX Text
Arranjo 2
AutoCAD SHX Text
265,37V / 8,71A
AutoCAD SHX Text
Arranjo 1
AutoCAD SHX Text
Cabo Solar 2x6mm²+G1x6mm² Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
3P DPS Dispositivo de Proteção Contra Surtos Ucpv = 1.000 Vcc Imax = 40kA
AutoCAD SHX Text
ANTI ILHAMENTO 81 27/59 25 13
AutoCAD SHX Text
PROTEÇÕES INTERNAS DO INVERSOR
AutoCAD SHX Text
INVERSOR DE FREQUÊNCIA KSG - 5k - DM 5.000W - 60HZ
AutoCAD SHX Text
7 MÓDULOS FOTOVOLT. BALFAR SOLAR 330Wp BS72P - 330W 
AutoCAD SHX Text
TOTAL 28 MÓDULOS FOTOVOLTAICOS BALFAR SOLAR 330Wp BS72P - 330W
AutoCAD SHX Text
Cabo Solar 2x6mm²+G1x6mm² Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
Arranjo 4
AutoCAD SHX Text
Arranjo 3
AutoCAD SHX Text
Cabo Solar 2x6mm²+G1x6mm² Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
ANTI ILHAMENTO 81 27/59 25 13
AutoCAD SHX Text
PROTEÇÕES INTERNAS DO INVERSOR
AutoCAD SHX Text
7 MÓDULOS FOTOVOLT. BALFAR SOLAR 330Wp BS72P - 330W 
AutoCAD SHX Text
7 MÓDULOS FOTOVOLT. BALFAR SOLAR 330Wp BS72P - 330W 
AutoCAD SHX Text
7 MÓDULOS FOTOVOLT. BALFAR SOLAR 330Wp BS72P - 330W 
AutoCAD SHX Text
265,37V / 8,71A
AutoCAD SHX Text
265,37V / 8,71A
AutoCAD SHX Text
265,37V / 8,71A
AutoCAD SHX Text
INTERRUPTOR SECCIONADOR 2P 32A 1.000VCC
AutoCAD SHX Text
2 X FUSÍVEL 15A/1.000VCC
AutoCAD SHX Text
3P DPS Dispositivo de Proteção Contra Surtos Ucpv = 1.000 Vcc Imax = 40kA
AutoCAD SHX Text
INTERRUPTOR SECCIONADOR 2P 32A 1.000VCC
AutoCAD SHX Text
2 X FUSÍVEL 15A/1.000VCC
AutoCAD SHX Text
String Box Balfar 4x2
AutoCAD SHX Text
3P DPS Dispositivo de Proteção Contra Surtos Ucpv = 1.000 Vcc Imax = 40kA
AutoCAD SHX Text
INTERRUPTOR SECCIONADOR 2P 32A 1.000VCC
AutoCAD SHX Text
2 X FUSÍVEL 15A/1.000VCC
AutoCAD SHX Text
3P DPS Dispositivo de Proteção Contra Surtos Ucpv = 1.000 Vcc Imax = 40kA
AutoCAD SHX Text
INTERRUPTOR SECCIONADOR 2P 32A 1.000VCC
AutoCAD SHX Text
2 X FUSÍVEL 15A/1.000VCC
AutoCAD SHX Text
Disjuntor Termomagnético Bipolar
AutoCAD SHX Text
Disjuntor Termomagnético Tripolar
AutoCAD SHX Text
Dispositivo de Proteção contra Surtos
AutoCAD SHX Text
Disjuntor Termomagnético Monopolar
AutoCAD SHX Text
Sistema de Aterramento Equipotencialização
AutoCAD SHX Text
Sistema de Medição Bidirecional
AutoCAD SHX Text
Wh
AutoCAD SHX Text
Módulo Fotovoltaico
AutoCAD SHX Text
Inversor de Frequência Inversor Solar
AutoCAD SHX Text
Interruptor Seccionador
AutoCAD SHX Text
Fusível Tipo GPV
AutoCAD SHX Text
Estrutura de Telha Cerâmica
AutoCAD SHX Text
2 X DPS TIPO II 275VAC 40KA
AutoCAD SHX Text
DISJ. TERM. 2P C 25A 275VCA
AutoCAD SHX Text
DISJ. TERM. 2P C 25A 275VCA
AutoCAD SHX Text
DISJ. TERM. 2P C 50A 275VCA
AutoCAD SHX Text
QUADRO SOLAR 220V
AutoCAD SHX Text
2#6,0mm² FASE - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
1#6,0mm² GND - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
2#6,0mm² FASE - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
1#6,0mm² GND - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
2#10,0mm² FASE - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
1#10,0mm² GND - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
INVERSOR DE FREQUÊNCIA KSG - 5k - DM 5.000W - 60HZ
AutoCAD SHX Text
QUADRO GERAL 220V
AutoCAD SHX Text
DISJ. TERM. GERAL SOLAR 2P 50A 275VCA
AutoCAD SHX Text
DISJUNTOR GERAL QDGP 2P 50A / 275VCA
AutoCAD SHX Text
CARGAS
AutoCAD SHX Text
CARGAS
AutoCAD SHX Text
CARGAS
AutoCAD SHX Text
CARGAS
AutoCAD SHX Text
2#10,0mm² FASE - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
1#10,0mm² NEUTRO - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
1#10,0mm² GND - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
Wh
AutoCAD SHX Text
Medidor Bidirecional
AutoCAD SHX Text
Disjuntor Geral 2P 50A / 275VAC
AutoCAD SHX Text
Padrão de Entrada
AutoCAD SHX Text
1#10,0mm² GND - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
REDE DE BAIXA TENSÃO - COPEL
AutoCAD SHX Text
CONEXÃO BIFÁSICA
AutoCAD SHX Text
220/127V
AutoCAD SHX Text
Rede de Distribuição
AutoCAD SHX Text
(Baixa Tensão)
AutoCAD SHX Text
Energia Elétrica
AutoCAD SHX Text
2#10,0mm² FASE - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
1#10,0mm² NEUTRO - Isolação EPR
FOLHA:
01
ASSUNTO:
DESCRIÇÃO:
/ 03
DIAGRAMA UNIFILAR - PARTE CC
DETALHAMENTO DO DIAGRAMA UNIFILAR
CONTEÚDO:
MARINGÁ
SET/2018
DATA:
ESCALA:
N/A
VERSÃO:
01
LUCAS LIMA
DESENHO:
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
71
AutoCAD SHX Text
Gerador
AutoCAD SHX Text
Cabo Solar 2x6mm²+G1x6mm² Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
String Box Balfar 4x2
AutoCAD SHX Text
Estrutura de Telha Cerâmica
AutoCAD SHX Text
Arranjo 2
AutoCAD SHX Text
265,37V / 8,71A
AutoCAD SHX Text
Arranjo 1
AutoCAD SHX Text
Cabo Solar 2x6mm²+G1x6mm² Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
ANTI ILHAMENTO 81 27/59 25 13
AutoCAD SHX Text
PROTEÇÕES INTERNAS DO INVERSOR
AutoCAD SHX Text
INVERSOR DE FREQUÊNCIA KSG - 5k - DM 5.000W - 60HZ
AutoCAD SHX Text
7 MÓDULOS FOTOVOLT. BALFAR SOLAR 330Wp BS72P - 330W 
AutoCAD SHX Text
TOTAL 28 MÓDULOS FOTOVOLTAICOS BALFAR SOLAR 330Wp BS72P - 330W
AutoCAD SHX Text
Cabo Solar 2x6mm²+G1x6mm² Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
Arranjo 4
AutoCAD SHX Text
Arranjo 3
AutoCAD SHX Text
Cabo Solar 2x6mm²+G1x6mm² Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
ANTI ILHAMENTO 81 27/59 25 13
AutoCAD SHX Text
PROTEÇÕES INTERNAS DO INVERSOR
AutoCAD SHX Text
7 MÓDULOS FOTOVOLT. BALFAR SOLAR 330Wp BS72P - 330W 
AutoCAD SHX Text
7 MÓDULOS FOTOVOLT. BALFAR SOLAR 330Wp BS72P - 330W 
AutoCAD SHX Text
7 MÓDULOS FOTOVOLT. BALFAR SOLAR 330Wp BS72P - 330W 
AutoCAD SHX Text
265,37V / 8,71A
AutoCAD SHX Text
265,37V / 8,71A
AutoCAD SHX Text
265,37V / 8,71A
AutoCAD SHX Text
3P DPS Dispositivo de Proteção Contra Surtos Ucpv = 1.000 Vcc Imax = 40kA
AutoCAD SHX Text
INTERRUPTOR SECCIONADOR 2P 32A 1.000VCC
AutoCAD SHX Text
2 X FUSÍVEL 15A/1.000VCC
AutoCAD SHX Text
String Box Balfar 4x2
AutoCAD SHX Text
3P DPS Dispositivo de Proteção Contra Surtos Ucpv = 1.000 Vcc Imax = 40kA
AutoCAD SHX Text
INTERRUPTOR SECCIONADOR 2P 32A 1.000VCC
AutoCAD SHX Text
2 X FUSÍVEL 15A/1.000VCC
AutoCAD SHX Text
3P DPS Dispositivo de Proteção Contra Surtos Ucpv = 1.000 Vcc Imax = 40kA
AutoCAD SHX Text
INTERRUPTOR SECCIONADOR 2P 32A 1.000VCC
AutoCAD SHX Text
2 X FUSÍVEL 15A/1.000VCC
AutoCAD SHX Text
Estrutura de Telha Cerâmica
AutoCAD SHX Text
2#6,0mm² FASE - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
1#6,0mm² GND - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
2#6,0mm² FASE - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
1#6,0mm² GND - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
INVERSOR DE FREQUÊNCIA KSG - 5k - DM 5.000W - 60HZ
AutoCAD SHX Text
3P DPS Dispositivo de Proteção Contra Surtos Ucpv = 1.000 Vcc Imax = 40kA
AutoCAD SHX Text
INTERRUPTOR SECCIONADOR 2P 32A 1.000VCC
AutoCAD SHX Text
2 X FUSÍVEL 15A/1.000VCC
FOLHA:
02
ASSUNTO:
DESCRIÇÃO:
/ 03
DIAGRAMA UNIFILAR - PARTE CA
DETALHAMENTO DO DIAGRAMA UNIFILAR
CONTEÚDO:
MARINGÁ
SET/2018
DATA:
ESCALA:
N/A
VERSÃO:
01
LUCAS LIMA
DESENHO:
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
72
AutoCAD SHX Text
2 X DPS TIPO II 275VAC 40KA
AutoCAD SHX Text
DISJ. TERM. 2P C 25A 275VCA
AutoCAD SHX Text
DISJ. TERM. 2P C 25A 275VCA
AutoCAD SHX Text
DISJ. TERM. 2P C 50A 275VCA
AutoCAD SHX Text
QUADRO SOLAR 220V
AutoCAD SHX Text
2#10,0mm² FASE - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
1#10,0mm² GND - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
QUADRO GERAL 220V
AutoCAD SHX Text
DISJ. TERM. GERAL SOLAR 2P 50A 275VCA
AutoCAD SHX Text
DISJUNTOR GERAL QDGP 2P 50A / 275VCA
AutoCAD SHX Text
CARGAS
AutoCAD SHX Text
CARGAS
AutoCAD SHX Text
CARGAS
AutoCAD SHX Text
CARGAS
AutoCAD SHX Text
2#10,0mm² FASE - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
1#10,0mm² NEUTRO - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
1#10,0mm² GND - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
Wh
AutoCAD SHX Text
Medidor Bidirecional
AutoCAD SHX Text
Disjuntor Geral 2P 50A / 275VAC
AutoCAD SHX Text
Padrão de Entrada
AutoCAD SHX Text
1#10,0mm² GND - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
REDE DE BAIXA TENSÃO - COPEL
AutoCAD SHX Text
CONEXÃO BIFÁSICA
AutoCAD SHX Text
220/127V
AutoCAD SHX Text
Rede de Distribuição
AutoCAD SHX Text
(Baixa Tensão)
AutoCAD SHX Text
EnergiaElétrica
AutoCAD SHX Text
2#10,0mm² FASE - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
1#10,0mm² NEUTRO - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
2#6,0mm² FASE - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
1#6,0mm² GND - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
2#6,0mm² FASE - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
1#6,0mm² GND - Isolação EPR
1. O inversor será instalado em local de fácil acesso.
2. Somente injetar energia na rede elétrica após a instalação do medidor bidirecional por parte da concessionária de energia elétrica.
3. O padrão de entrada de energia está em condições técnicas e de conservação próprias para a instalação do medidor de energia.
4. As instalações serão executadas de acordo com a NBR-5410 e 14039 da ABNT.
5. Solicitamos instalar dispositivo de proteção contra sobretensão.
6. Todos os disjuntores serão certificados pelo IMETRO.
7. A aprovação da vistoria pela concessionária de energia elétrica, referente a obra deste projeto, fica condicionada a apresentação da
ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) de projeto e execução.
8. A placa de advertência deverá ser confeccionada em PVC com espessura mínima de 1mm.
9. No inversor estão inseridas as seguintes proteções:
(13) - Dispositivo de rotação síncrona.
(25) - Relé de verificação de Sincronismo ou Sincronização.
(27) - Relé de subtensão.
(59) - Relé de sobretensão.
(81) - Relé de frequência (sub ou sobre).
- Anti-Ilhamento.
Portanto não será necessário instalar relés específicos para essas funções, tão pouco será necessário a instalação do Elemento de
Desconexão (ED).
FOLHA:
03
ASSUNTO:
DESCRIÇÃO:
/ 03
DIAGRAMA UNIFILAR - LEGENDA
DETALHAMENTO DO DIAGRAMA UNIFILAR
CONTEÚDO:
MARINGÁ
SET/2018
DATA:
ESCALA:
N/A
VERSÃO:
01
LUCAS LIMA
DESENHO:
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
73
AutoCAD SHX Text
Disjuntor Termomagnético Bipolar
AutoCAD SHX Text
Disjuntor Termomagnético Tripolar
AutoCAD SHX Text
Dispositivo de Proteção contra Surtos
AutoCAD SHX Text
Disjuntor Termomagnético Monopolar
AutoCAD SHX Text
Sistema de Aterramento Equipotencialização
AutoCAD SHX Text
Sistema de Medição Bidirecional
AutoCAD SHX Text
Wh
AutoCAD SHX Text
Módulo Fotovoltaico
AutoCAD SHX Text
Inversor de Frequência Inversor Solar
AutoCAD SHX Text
Interruptor Seccionador
AutoCAD SHX Text
Fusível Tipo GPV
FOLHA:
04
ASSUNTO:
DESCRIÇÃO:
/ 05
PLANTA DE COBERTURA
PROJETO FOTOVOLTAICO
CONTEÚDO:
MARINGÁ
SET/2018
DATA:
ESCALA:
N/A
VERSÃO:
01
LUCAS LIMA
DESENHO:
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Telha Cerâmica
Tipo Colonial Incl. 15%
T
e
l
h
a
 
C
e
r
â
m
i
c
a
T
i
p
o
 
C
o
l
o
n
i
a
l
 
I
n
c
l
.
 
1
5
%
T
e
l
h
a
 
C
e
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i
c
a
T
i
p
o
 
C
o
l
o
n
i
a
l
 
I
n
c
l
.
 
1
5
%
Cabo Solar 1# 6,0mm² Positivo - Isolação EPR
Cabo Solar 1# 6,0mm² Negativo - Isolação EPR
Cabo Solar 1# 6,0mm² GND - Isolação EPR
- + 
74
AutoCAD SHX Text
Vai para a StringBox
AutoCAD SHX Text
28 MÓDULOS FOTOVOLTAICOS BALFAR SOLAR 330Wp BS72P - 330W 
AutoCAD SHX Text
1
AutoCAD SHX Text
2
AutoCAD SHX Text
3
AutoCAD SHX Text
4
AutoCAD SHX Text
4.02
AutoCAD SHX Text
4.06
AutoCAD SHX Text
4.07
AutoCAD SHX Text
4.01
AutoCAD SHX Text
4.03
AutoCAD SHX Text
4.04
AutoCAD SHX Text
4.05
AutoCAD SHX Text
3.02
AutoCAD SHX Text
3.06
AutoCAD SHX Text
3.07
AutoCAD SHX Text
3.01
AutoCAD SHX Text
3.03
AutoCAD SHX Text
3.04
AutoCAD SHX Text
3.05
AutoCAD SHX Text
2.02
AutoCAD SHX Text
2.06
AutoCAD SHX Text
2.07
AutoCAD SHX Text
2.01
AutoCAD SHX Text
2.03
AutoCAD SHX Text
2.04
AutoCAD SHX Text
2.05
AutoCAD SHX Text
1.02
AutoCAD SHX Text
1.06
AutoCAD SHX Text
1.07
AutoCAD SHX Text
1.01
AutoCAD SHX Text
1.03
AutoCAD SHX Text
1.04
AutoCAD SHX Text
1.05
FOLHA:
05
ASSUNTO:
DESCRIÇÃO:
/ 05
PLANTA BAIXA TÉRREO
PROJETO FOTOVOLTAICO
CONTEÚDO:
MARINGÁ
SET/2018
DATA:
ESCALA:
N/A
VERSÃO:
01
LUCAS LIMA
DESENHO:
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Telha Cerâmica
Tipo Colonial Incl. 15%
75
AutoCAD SHX Text
I.1
AutoCAD SHX Text
Q.1
AutoCAD SHX Text
I.2
AutoCAD SHX Text
Q.3
AutoCAD SHX Text
Q.2
AutoCAD SHX Text
Q.4
AutoCAD SHX Text
QUADRO SOLAR 220V
AutoCAD SHX Text
A
AutoCAD SHX Text
INVERSOR KSTAR
AutoCAD SHX Text
STRING BOX
AutoCAD SHX Text
INVERSOR KSTAR
AutoCAD SHX Text
STRING BOX
AutoCAD SHX Text
Vem dos Módulos
AutoCAD SHX Text
A
AutoCAD SHX Text
Vem dos Módulos
AutoCAD SHX Text
B
AutoCAD SHX Text
c
AutoCAD SHX Text
QUADRO GERAL 220V
AutoCAD SHX Text
D
AutoCAD SHX Text
Padrão de Entrada
AutoCAD SHX Text
CIRCUITOS
AutoCAD SHX Text
CABEAMENTO
AutoCAD SHX Text
TABELA DO CABEMAENTO
AutoCAD SHX Text
A
AutoCAD SHX Text
 CABO SOLAR 1#6mm² POSITIVO - ISOLAÇÃO EPR CABO SOLAR 1#6mm² NEGATIVO - ISOLAÇÃO EPR CABO SOLAR 1#6mm² GND - ISOLAÇÃO EPR
AutoCAD SHX Text
B
AutoCAD SHX Text
C
AutoCAD SHX Text
D
AutoCAD SHX Text
2#6,0mm² FASE - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
1#6,0mm² GND - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
2#10,0mm² FASE - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
1#10,0mm² GND - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
2#10,0mm² FASE - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
1#10,0mm² NEUTRO - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
1#10,0mm² GND - Isolação EPR
AutoCAD SHX Text
módulos-stringbox
AutoCAD SHX Text
inversor-quadro solar
AutoCAD SHX Text
quadro solar-Q.G.B.T
AutoCAD SHX Text
Q.G.B.T-padrão 
AutoCAD SHX Text
stringbox-inversor
3 
Tabela de dimensionamento detalhado dos condutores para o projeto 
fotovoltaico TRIFÁSICO DE 34,32 kWp 
Cabeamento Módulos – Inversor 
Descrição Valor 
Tabela: ABNT NBR 5410 
Método de Instalação: 
3(B1) - Condutores isolados ou cabos 
unipolares em eletroduto aparente de seção 
circular sobre parede 
Tipo de cabo: Unipolar 
Material: Cobre 
Designação: FG10M1 0.6/1 kV 
Tipo de isolação: EPR 
Corrente de funcionamento: 8,71 A Corrente Nominal Módulo (Série)
Módulo (Série)Motivo Recomendação de seção mínima de 6mm². 
Formação 2x(1x6)+1G6 
N° condutores positivo/fase: 1 
Seção positivo / fase: 6 mm² 
N° condutores negativo/neutro: 1 
Seção negativo/neutro: 6 mm² 
N° condutores PE: 1 
Seção PE: 6 mm² 
Cabeamento String Box – Inversor 
Descrição Valor 
Tabela: ABNT NBR 5410 
Método de Instalação: 
3(B1) - Condutores isolados ou cabos 
unipolares em eletroduto aparente de seção 
circular sobre parede 
Tipo de cabo: Unipolar 
Material: Cobre 
Designação: FG10M1 0.6/1 kV 
Tipo de isolação: EPR 
Corrente de funcionamento: 8,71 A (Série)
Motivo da seção Recomendação de seção mínima de 6mm². 
Formação 2x(1x6)+1G6 
N° condutores positivo/fase: 1 
Seção positivo / fase: 6 mm² 
N° condutores negativo/neutro: 1 
Seção negativo/neutro: 6 mm² 
N° condutores PE: 1 
76
4 
Seção PE: 6 mm² 
Cabeamento Inversor – Quadro Solar 380V 
Descrição Valor 
Tabela: ABNT NBR 5410 
Método de Instalação: 
3(B1) - Condutores isolados ou cabos 
unipolares em eletroduto aparente de seção 
circular sobre parede 
Tipo de cabo: Unipolar 
Material: Cobre 
Designação: FG10M1 0.6/1 kV 
Tipo de isolação: EPR 
Corrente de funcionamento: 
i=P/[U*√3] ---- i = 17160W/[380V*√3] = 
i=26,072 A 
Motivo da seção Recomendação de seção mínima de 6mm². 
Formação (3x6)+1N6+1G6 
N° condutores positivos/fase: 3 
Seção positivo / fase: 6 mm² 
N° condutores negativo/neutro: 1 
Seção negativo/neutro: 6 mm² 
N° condutores PE: 1 
Seção PE: 6 mm² 
Quadro Solar 380V – Quadro Geral 220V 
Descrição Valor 
Tabela: ABNT NBR 5410 
Método de Instalação: 
3(B1) - Condutores isolados ou cabos 
unipolares em eletroduto aparente de seção 
circular sobre parede 
Tipo de cabo: Unipolar 
Material: Cobre 
Designação: FG10M1 0.6/1 kV 
Tipo de isolação: EPR 
Corrente de funcionamento: 
i=P/[U*√3] ---- i = 34320W/[380V*√3] = 
i=52,14 A 
Motivo da seção 
Analisando a tabela do Anexo 3, utilizando o 
método 3(B1) e corrente de 52,14 A. 
Poderia utilizar um cabo de 10mm², mas foi 
optado por o de 16mm² para melhor fluxo 
de corrente. 
77
5 
Formação (3x16)+1N16+1G16 
N° condutores positivo/fase: 3 
Seção positivo / fase: 16 mm² 
N° condutores negativo/neutro: 1 
Seção negativo/neutro:

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