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portfolio crianças, jovens e adultos 20-09

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Raquel Rocha Alves
RA 8036028
Educação de crianças, jovens e adultos
Primeiro Portfólio
Trabalho apresentado ao    Claretiano Centro Universitário para a disciplina_ Educação de crianças, jovens e adultos como requisito parcial para obtenção de avaliação, ministrado pelo professora: Ana Maria Tassinari 
Batatais
2019
Descrição da atividade
Considerando o homem um ser social e a grande diversidade cultural existente nas sociedades, a criança foi percebida e tratada de formas distintas. 
Em cada contexto e época, foram construídos diferentes significados em relação à criança e ao seu papel social, produzindo-se imensa diversidade de concepções e percepções sobre a infância. 
De acordo com o conteúdo estudado nestas semanas, elabore um quadro em que você deverá apresentar as principais características de cada época.
	A criança na antiguidade
	Na Grécia antiga, tem-se o pai como maior autoridade e a família como referência a aprendizagem. Na Roma antiga, a criança tinha a família como base educacional e cultural (MOURA, TORRECILAS E LOYOLA, 2013, APUD. JAEGER, 2001).
De acordo com Moura, Torrecilas e Loyola, 2013, considera-se a criança como indivíduo apenas ao atingir a fase adulta, a infância era tida como período onde a criança não teria identidade, capacidade de discernimento, somente na fase adulta iria se tornar apto para tomar decisões.
	A criança na idade média
	Para Moura, Torrecilas e Loyola, 2013 na sociedade média, mudou-se radicalmente as percepções sobre a criança. Nessa época confundia-se a adolescência e a infância.
A sociedade medieval via mal a criança e o adolescente. A família não tinha função afetiva, sua função era adquirir e conservar bens, e possuía ajuda mútua, homens e mulheres trabalhavam igualmente. A criança era insignificante, sendo tratada como um adulto jovem.
A arte medieval, representava a criança como um adulto de forma reduzida, em suas pinturas e esculturas.
De acordo com Moura, Torrecilas e Loyola, 2013, apud. Airès, 1975, sobrepõe-se que a infância começou a ser descoberta a partir do século XIII, pois até o século XII, as artes da Idade Média eram desconhecidas ou não se representava a infância.
	A criança na modernidade
	Nesse momento ocorreram grandes mudanças sobre as concepções da criança, onde ganha importância à educação e à moral. A criança agora tinha um reconhecimento de entidade separada, mas era impossível separar um menino de uma menina até os 5 anos, devido as vestes. Os meninos de famílias nobres e burguesas foram os primeiros a receber uma diferença em suas roupas. No século XVI, os jogos e brincadeiras de crianças e adultos eram os mesmos, e era normal crianças estarem envolvidas com jogos de azar e que envolvessem dinheiro (MOURA, TORRECILAS E LOYOLA, 2013).
Para Moura, Torrecilas e Loyola, 2013, apud. Airès, 1975 houve nesse período uma mudança de costumes, devido a renovação religiosa do século XVII. Era normal a criança ser considerada indiferente à sexualidade, uso de linguagem vulgar e grosseira, atos e gestos sobre sexo era realizados na frente das crianças sem nenhum pudor.
No final do século XVI, surgiram moralistas religiosos com pensamentos diferentes, manifestando preocupação com a educação, moral, pudor e comportamento das crianças. Nesse momento a importância adquirida pela criança vem de dois aspectos. O primeiro sendo a infância influenciada pelo Cristianismo, sendo estabelecida uma religião e devoção de um anjo da guarda. O segundo, sendo o grande movimento por estudiosos, educadores, moralistas e pedagogos no interesse pela infância. Na sociedade moderna à educação e a família recebem um papel central no caráter educativo no desenvolvimento da criança (MOURA, TORRECILAS E LOYOLA, 2013).
	A criança na contemporaneidade
	Depois do século XVIII, as percepções sobre a criança recebe profundas mudanças, colocando em questão o sentimento da infância sugerindo sua desvalorização. Nesse momento acontece um declínio no mundo ocidental, trazendo à tona diversos atos de pedofilia e vítimas de estupro (MOURA, TORRECILAS E LOYOLA, 2013).
Moura, Torrecilas e Loyola, 2013 dizem que além de abusos sexuais, a criança também esteve por muito tempo à sujeição de trabalho escravo. A criança era vista como escravo reduzido, e em sua maioria não tinha os pais reconhecidos. Havia nessa época a lei do Ventre Livre (1871), a qual dava poder aos senhores sobre os filhos nascidos de escravos ingênuos, os quais criavam as crianças até 8 anos. Nessa idade a criança tomava consciência da sua real situação.
Há um retrocesso no sentimento da infância, com a exploração de trabalho infantil, aumento da desnutrição, abandono, abusos sexuais, prostituição, delinquência juvenil, violência da polícia e família, discriminação e exclusão social. No capitalismo pós-moderno do século XX, observa-se uma nova concepção de infância: as crianças como segmento de mercado, como consumidoras e influenciadoras dos pais, refletindo em mudanças econômicas, sociais, políticas e ideológicas ocorridas com a globalização do século XX (MOURA, TORRECILAS E LOYOLA, 2013).
Referências
MOURA, T. B.; TORRECILAS, F. V.; LOYOLA, V. D. Uma Análise de Concepções Sobre a Criança e a Inserção da Infância no Consumismo. Páginas 476 – 479. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/pcp/v33n2/v33n2a16.pdf

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