Buscar

SP 3.3 Interacao medicamentosa fechamento

Prévia do material em texto

UC: Necessidades e Cuidados em Saúde 4 - Tutoria
Tutora: Clarissa
Coordenador: Pietro;
Relatora: Érica Damas;
Alunos: André Zumblick, Ana Clara Dandolini, Bianca, Érica Damas, Fernando
Marcon,Larissa, Luciana Coradini, Maria Paula Flor, Manuela Zabot, Marco Antonio,
Matheus Galvão, Pietro, Raquel Oliveira, Rafaela Correa, Thayse, Vitória Kley.
SP 3.3 – Registro de Reunião
Às 11h do dia 08/02/2020, reuniram-se na sala de reuniões 7° andar, o Dr. João Batista,
chefe do Departamento de Clínica Médica do Hospital, a Dra. Margarida Soares, médica
representante dos residentes, o enfa. Alba Menez, chefe da Enfermagem e o farmacêutico
Kaito Ishikawa, chefe da Farmácia. A Dra. Margarida pediu a palavra e disse que o motivo
da reunião foi a implantação de um módulo de interação medicamentosa ao prontuário
eletrônico do Hospital e que este estava gerando atrasos na entrega das prescrições à
Farmácia. Explicou também que ao finalizarem a prescrição de um paciente, apareciam
várias “popups”, de cores diferentes, alertando sobre possíveis interações medicamentosas
entre os componentes da prescrição. A Dra. Margarida citou que é de conhecimento dos
residentes as interações ditas clássicas, como metronidazol, aminofilina e varfarina com
diversas outras drogas, mas que enquanto não resolvessem o problema, o sistema não
aceitava a finalização da prescrição. O farmacêutico Kaito reportou que há vários tipos de
interações medicamentosas, com questões envolvendo a farmacocinética, a
farmacodinâmica e que isto poderia alterar absorção, distribuição e efeito final das drogas,
com resposta sinérgica ou antagônica. Lembrou também que o tipo de alimentação e as
doenças de base, como hepatopatias, poderiam influenciar no sistema enzimático do
citocromo P450, precisando que os médicos também estivessem atentos a isto na hora de
finalizar a prescrição. O Dr. João contou um caso de sua experiência na qual uma mãe deu
vários medicamentos com nomes comerciais diferentes a uma criança, mas todos com
paracetamol na composição, gerando intoxicação aguda e necessidade de administração
de Nacetilcisteína e notificação aos órgãos competentes. O Dr. João finalizou a reunião
informando a todos que estava ciente do problema, mas que nada poderia fazer, restando a
todos os profissionais que chegassem mais cedo ao Hospital para iniciar as visitas. Nada
mais tendo a declarar, a reunião foi encerrada e por mim lavrada. Secretário Pantaleão
Wellington.
Eixo
Interação medicamentosa
Conceitos
N Acetilcisteína
A Acetilcisteína exerce ação mucolítica por meio de seu grupo sulfidrila livre, que abre as
ligações dissulfeto nas mucoproteínas, diminuindo a viscosidade da mucosa. Além disso,
atua como um agente hepatoprotetor restaurando a glutationa hepática, servindo como um
substituto da glutationa e aumentando a conjugação não tóxica do Sulfato de paracetamol.
Fonte: Fluimucil (Acetilcisteína). Juliana Paes de O. Rodrigues. São Paulo: Zambon
Laboratórios Farmacêuticos Ltda., 2022. Bula do medicamento.
Citocromo P450
São uma família de enzimas pertencente ao grupo das hemes-proteína que estão presentes
primariamente ancorados na bicamada lipídica do retículo endoplasmático liso dos
hepatócitos e que participam da metabolização de drogas, esteróides e carcinógenos.
Função: Biologicamente estas enzimas promovem a modificação química de várias
moléculas exógenas lipofílicas, que após isso se tornam mais solúveis e de fácil excreção
pelo organismo humano. Fonte: https://assets.unitpac.com.br/arquivos/Revista/72/3.pdf
Resposta sinérgica ou antagônica
As interações entre medicamentos podem ser classificadas em sinérgicas, quando o efeito
da interação é maior que o efeito individual dos medicamentos, e antagônicas, quando o
efeito da interação é menor que o efeito individual dos medicamentos ou quando há
alteração/anulação da resposta farmacológica deles. O mecanismo de interação
medicamentosa pode ser de caráter físico-químico, farmacodinâmico ou farmacocinético.
Fonte:
https://www.scielo.br/j/csc/a/M9vZHjNbfdCQLrBV96WsXVt/#:~:text=As%20intera%C3
%A7%C3%B5es%20entre%20medicamentos%20podem,da%20resposta%20farmacol%
C3%B3gica%20dos%20mesmos
Metronidazol
Metronidazol é um anti-infeccioso com ação antimicrobiana de uso oral, adultos e pediátrico
acima de 12 anos, indicado principalmente para o tratamento de infecções causadas por
bactérias anaeróbias como bacteroides fragilis, Fusobacterium sp, Clostridium sp e outras.
Este medicamento é indicado para o tratamento de: Giardíase (infecção do intestino
delgado causada pelo protozoário flagelado, Giardia lamblia); Amebíase (infecção causada
por qualquer uma de várias amebas); Tricomoníase (infecções produzidas por várias
espécies de Tricomonas); Vaginites (inflamação na vagina) por Gardnerella vaginalis e
Infecções causadas por bactérias anaeróbias (que crescem na presença de baixas
concentrações de oxigênio ou até mesmo na sua ausência), como Bacteroides fragilis e
outros bacteróides, Fusobacterium sp, Clostridium sp, Eubacterium sp e cocos anaeróbios.
Fonte:
https://www.panvel.com/blog/tudo-sobre-medicamentos/metronidazol-bula-para-que-s
erve-como-tomar-e-mais/
Aminofilina
aminofilina broncodilatador indicado para doenças caracterizadas por broncoespasmo,
particularmente a asma brônquica ou o broncoespasmo associado com bronquite crônica e
enfisema Fonte: https://guiafarmaceutico.hsl.org.br/aminofilina
https://assets.unitpac.com.br/arquivos/Revista/72/3.pdf
https://www.scielo.br/j/csc/a/M9vZHjNbfdCQLrBV96WsXVt/#:~:text=As%20intera%C3%A7%C3%B5es%20entre%20medicamentos%20podem,da%20resposta%20farmacol%C3%B3gica%20dos%20mesmos
https://www.scielo.br/j/csc/a/M9vZHjNbfdCQLrBV96WsXVt/#:~:text=As%20intera%C3%A7%C3%B5es%20entre%20medicamentos%20podem,da%20resposta%20farmacol%C3%B3gica%20dos%20mesmos
https://www.scielo.br/j/csc/a/M9vZHjNbfdCQLrBV96WsXVt/#:~:text=As%20intera%C3%A7%C3%B5es%20entre%20medicamentos%20podem,da%20resposta%20farmacol%C3%B3gica%20dos%20mesmos
https://www.panvel.com/blog/tudo-sobre-medicamentos/metronidazol-bula-para-que-serve-como-tomar-e-mais/
https://www.panvel.com/blog/tudo-sobre-medicamentos/metronidazol-bula-para-que-serve-como-tomar-e-mais/
https://guiafarmaceutico.hsl.org.br/aminofilina
Varfarina
É um fármaco do grupo dos anticoagulantes. É comumente usado para prevenir coágulos
sanguíneos, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar, e para prevenir o acidente
vascular cerebral em pessoas com fibrilação atrial ou valvopatia. Menos comumente, é usado
após enfarte agudo do miocárdio e cirurgia ortopédica. Geralmente é tomado por via oral, mas
também pode ser usado por via intravenosa.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Varfarina
Problemas
● Atrasos na entrega das prescrições à Farmácia.
● O farmacêutico Kaito reportou que há vários tipos de interações medicamentosas,
com questões envolvendo a farmacocinética, ou farmacodinâmica e que isto poderia
alterar absorção, distribuição e efeito final das drogas, com resposta sinérgica ou
antagônica.
● Lembrou também que o tipo de alimentação e as doenças de base, como
hepatopatias, poderiam influenciar no sistema enzimático do citocromo P450,
precisando que os médicos também estivessem atentos a isto na hora de finalizar a
prescrição.
● Uma mãe deu vários medicamentos com nomes comerciais diferentes a uma
criança, mas todos com paracetamol na composição, gerando intoxicação aguda e
necessidade de administração de N-acetilcisteína e notificação aos órgãos
competentes.
Hipóteses
● Os atrasos na entrega das prescrições podem ser por causa de erro do sistema;
● Os funcionários não possuem conhecimento amplo de interação medicamentosa,
por isso, dependem do sistema.
● A mãe da criança não tinha conhecimento a interação medicamentosa.
● A criança pode ter tido lesões hepáticas devido a superdosagem e a N
Acetilcisteína foi usada para reverter a situação.
● A criança possivelmente já possuía um problema hepática e consequentemente teve
uma piora do seu quadro.
QAs
1. Caracterize interação medicamentosa e como ocorre?(Larissa)
A interação medicamentosa se refere a uma interação entre um fármaco (medicamento) +
outra substância (alimento, substância química, bebida, outro medicamento, etc).
São tipos especiais de respostas farmacológicas, em que os efeitos de um ou mais
medicamentos são alterados.
A resposta decorrente dessa interação pode potencializar o efeito terapêutico, reduzir a
eficiência, acarretar reações adversas, ou podem não causar nenhum efeito
Essa interação pode ser boa (desejada) ou ruim (adversa).
Pode ocorrer de duas formas:
https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1rmaco
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anticoagulante
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trombo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trombo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Trombose_venosa_profunda
https://pt.wikipedia.org/wiki/Embolia_pulmonar
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_vascular_cerebral
https://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_vascular_cerebral
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fibrila%C3%A7%C3%A3o_auricular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Valvopatia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Enfarte_agudo_do_mioc%C3%A1rdio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ortopedia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Terapia_intravenosa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Varfarina
Sinergismo: adição / potencialização. Acontece quando outra substância é adicionada junto
com o medicamento, seja para outra finalidade (adição) ou para potencializar a ação do
medicamento primário.
Antagonismo: lado oposto / diminui. Serve para diminuir, reduzir, inibir o efeito do
medicamento primário.
A interação medicamentosa pode ser: farmacêutica, farmacodinâmica (efeito),
farmacocinética (interação - todo o processo de entrada à saída do remédio), de efeito.
farmacêutica: interação físico-química quando se mistura 2 ou mais medicamentos no
mesmo recipiente, isto è, antes de introduzir no organismo
farmacocinética: pode causar alterações na absorção, distribuição, metabolização e
excreção. Modifica magnitude e duração, mas a resposta final se mantém a mesma.
farmacodinâmica: causa modificação no efeito bioquímico ou fisiológico do medicamento.
Pode causar efeitos de sinergismo ou antagonismo
Exemplo de interação ruim: sertralina / benzodiazepínico + álcool
alimentos que atrasam o esvaziamento gástrico podem afetar a absorção dos fármacos.
Exemplo de interação boa: sulfato ferroso + vitamina C; vasoconstritor + anestésico local
Na hipertensão arterial severa, por exemplo, muitas vezes são usados mais de 2
medicamentos com mecanismo de ação diferentes.
Class. das interações medicamentosas:
Absorção: alteração no pH; alteração na motilidade gastro; má absorção; adsorção.
Distribuição
Biotransformação
Excreção: pH urinário, sangramento renal.
Pessoas mais suscetíveis a desenvolverem interação medicamentosa:
-> Na prática todos os indivíduos submetidos a terapia farmacológica com dois ou mais
medicamentos estão expostos aos efeitos das interações adversas. Contudo, existem
grupos mais suscetíveis:
idosos
portadores de doenças crônicas
múltiplas doenças
disfunção renal hepática
uso de muitos medicamentos
os usuários de dispositivos para infusão de medicamentos intravenosos ou de sonda
enteral.
Fonte: Aula Karina; https://www.scielo.br/j/reeusp/a/LkJwbLV8RVjVKZNMSDXPNsj/#
https://www.scielo.br/j/reeusp/a/LkJwbLV8RVjVKZNMSDXPNsj/#
2. Caracterize intoxicação medicamentosa e como ocorre?
Intoxicação Medicamentosa:
São eventos adversos que ocorrem quando um medicamento é tomado em quantidade
excessiva;
Podem ser:
➔ Intencionais ou acidentais;
➔ Agudas ou Crônicas;
Cada droga apresenta um quadro de sinais e sintomas peculiares, de acordo com suas
características específicas, incluindo a toxicocinética.
Fontes: Manejo da intoxicação aguda causada por medicamentos - Cartilha UNA-SUS.
3. Quais as formas de tratamento da intoxicação medicamentosa?
Tratamento:
➔ Paciente sintomático ou com ingestão de nível tóxico de medicação: o atendimento
deverá priorizar o mnemônico ABCDE e a transferência para serviço hospitalar deve ser
feita prontamente;
➔ Paciente assintomático estável clinicamente que ingeriu quantidade acidental de um
medicamento de baixo potencial tóxico: o atendimento pode ser feito em contexto
ambulatorial, com o suporte do CIATox, mantendo o paciente monitorado, de acordo com a
meia vida do fármaco;
◆ Na maioria dos casos, o manejo se dá com medidas de suporte e uso de antídoto, se
houver e estiver indicado.
◆ Ausência de sintomas: observação por no mínimo 12 horas.
Fontes: Manejo da intoxicação aguda causada por medicamentos - Cartilha UNA-SUS.
Paracetamol: N-acetilcisteína é um antídoto para intoxicação por paracetamol. Este
fármaco é precursor da glutationa, diminuindo a toxicidade do paracetamol por elevar o
depósito de glutationa hepática e também, possivelmente, por outros mecanismos. Ajuda a
prevenir a hepatoxicidade desativando o metabólito tóxico NAPQI do paracetamol
(N-acetil-p-benzoquinona imina) antes de que cause dano às células hepáticas.
Fonte:
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/les%C3%B5es-intoxica%C3%A7%C3
%A3o/intoxica%C3%A7%C3%A3o/intoxica%C3%A7%C3%A3o-por-paracetamol#:~:tex
t=N-acetilciste%C3%ADna%20%C3%A9%20um%20ant%C3%ADdoto,%2C%20possivel
mente%2C%20por%20outros%20mecanismos
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/les%C3%B5es-intoxica%C3%A7%C3%A3o/intoxica%C3%A7%C3%A3o/intoxica%C3%A7%C3%A3o-por-paracetamol#:~:text=N-acetilciste%C3%ADna%20%C3%A9%20um%20ant%C3%ADdoto,%2C%20possivelmente%2C%20por%20outros%20mecanismos
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/les%C3%B5es-intoxica%C3%A7%C3%A3o/intoxica%C3%A7%C3%A3o/intoxica%C3%A7%C3%A3o-por-paracetamol#:~:text=N-acetilciste%C3%ADna%20%C3%A9%20um%20ant%C3%ADdoto,%2C%20possivelmente%2C%20por%20outros%20mecanismos
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/les%C3%B5es-intoxica%C3%A7%C3%A3o/intoxica%C3%A7%C3%A3o/intoxica%C3%A7%C3%A3o-por-paracetamol#:~:text=N-acetilciste%C3%ADna%20%C3%A9%20um%20ant%C3%ADdoto,%2C%20possivelmente%2C%20por%20outros%20mecanismos
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/les%C3%B5es-intoxica%C3%A7%C3%A3o/intoxica%C3%A7%C3%A3o/intoxica%C3%A7%C3%A3o-por-paracetamol#:~:text=N-acetilciste%C3%ADna%20%C3%A9%20um%20ant%C3%ADdoto,%2C%20possivelmente%2C%20por%20outros%20mecanismos
4. Qual o mecanismo de ação do metronidazol, paracetamol, aminofilina e
varfarina (antitérmicos e analgésicos)?
Metronidazol: Interage com o DNA para causar perda da estrutura helicoidal do DNA e
quebra da fita, resultando em inibição da síntese de proteínas e morte celular em
organismos suscetíveis.
Fonte: Flagyl (Metronidazol). Ricardo Jonsson. São Paulo: Sanofi Medley
Farmacêutica Ltda, 2022. Bula do medicamento.
Paracetamol: efeito analgésico e antitérmico. Mecanismo de ação não é totalmente
conhecido:
Diminui a ação das prostaglandinas no SNC
Potencializa a ação da serotonina
Indução da via de síntese do óxido nítrico
Vasodilatação periférica.
Fonte:
https://www.sanarmed.com/paracetamol-mecanismos-de-acao-indicacoes-e-mais-carr
eiramed
Aminofilina: Seu mecanismo de ação ainda não está totalmente esclarecido, mas envolve
a inibição da fosfodiasterase e o consequente aumento das
concentrações de AMP cíclico no músculo liso, bloqueio dos receptores da adenosina,
alteração da concentração dos íons cálcio e inibição dos
efeitos das prostaglandinas bem como da liberação de histamina e leucotrienos. Estimula o
centro respiratório medular, talvez por aumentar a sensibilidade do mesmo às ações
estimulantes do dióxido de carbono e aumentar a ventilação alveolar
Fonte:
https://www.blau.com.br/storage/app/media/bulas/OUTROS_PRODUTOS_HOSPITALA
RES/Minoton_Bula_Profissional_Saude.pdf
A aminofilina causa dilatação dos brônquios e dos vasos pulmonares, através do
relaxamento da musculatura lisa. Dilata também as artérias coronárias e aumenta o débito
cardíaco e a diurese. A aminofilina exerce efeito estimulante sobre o SNC e a
musculatura esquelética. Pode ser administrada durante períodos prolongados, por via oral
e por inalação.
Fonte:
https://www.google.com/url?sa=t&source=web&rct=j&opi=89978449&url=https://www.saudedireta.com.br/catinc/drugs/bulas/aminofilinasandoz.pdf&ved=2ahUKEwjF4Nqe6
rGCAxU7q5UCHTrHD-IQFnoECAgQBg&usg=AOvVaw1Z4kYtcMkhwY2c5bXTrlUq
Varfarina: bloqueia uma das enzimas que usa vitamina K para fazer alguns dos fatores de
coagulação e, por sua vez, reduz sua produção. Como resultado, o mecanismo de
coagulação é interrompido e leva mais tempo para o sangue se solidificar.
A varfarina não dissolve os coágulos, mas evita que eles aumentem de tamanho e se
movam para outra parte do corpo. Isso permite que os sistemas corporais naturais quebrem
https://www.sanarmed.com/paracetamol-mecanismos-de-acao-indicacoes-e-mais-carreiramed
https://www.sanarmed.com/paracetamol-mecanismos-de-acao-indicacoes-e-mais-carreiramed
https://www.blau.com.br/storage/app/media/bulas/OUTROS_PRODUTOS_HOSPITALARES/Minoton_Bula_Profissional_Saude.pdf
https://www.blau.com.br/storage/app/media/bulas/OUTROS_PRODUTOS_HOSPITALARES/Minoton_Bula_Profissional_Saude.pdf
https://www.saudedireta.com.br/catinc/drugs/bulas/aminofilinasandoz.pdf
https://www.saudedireta.com.br/catinc/drugs/bulas/aminofilinasandoz.pdf
https://www.saudedireta.com.br/catinc/drugs/bulas/aminofilinasandoz.pdf
um coágulo ao longo do tempo, ajudando a reduzir a chance de desenvolvimento de novos
coágulos em pessoas que se encaixam no grupo de risco.
Fonte: https://consultaremedios.com.br/varfarina-sodica/bula
ATENÇÃO:
https://www.canva.com/design/DAFieUQF3T8/C-VmHWZgrkeZMup-ASxFaA/edit?utm_cont
ent=DAFieUQF3T8&utm_campaign=designshare&utm_medium=link2&utm_source=sharebu
tton
5. Qual o mecanismo de ação tóxico do metronidazol, paracetamol, aminofilina e
varfarina (antitérmicos e analgésicos)?
Metronidazol
Contraindicações
Não há ainda comprovação da segurança do uso de metronidazol em gestantes e, dessa
forma, este está restrito para casos realmente necessários e, de preferência, após o
primeiro trimestre de gestação. O uso durante a amamentação apresenta riscos para o
bebê, uma vez que a droga é eliminada pelo leite materno, e deve ser considerada parada
da amamentação ou do uso da medicação a depender da necessidade da mãe.
Ainda, pacientes que fizeram uso de dissulfiram há menos de 2 semanas não devem utilizar
metronidazol.
Interações medicamentosas
A metabolização do metronidazol é acelerada pela prednisona, fenobarbital, rifampicina e
possivelmente pelo etanol e aparentemente inibida pela cimetidina1,3. O uso de antiácidos
orais contendo alumínio ou magnésio interfere na absorção do metronidazol, reduzindo sua
biodisponibilidade em aproximadamente 15 a 20%3.
Por sua vez, o metronidazol diminui o metabolismo hepático da varfarina, carbamazepina e
da fenitoína. O metronidazol potencializa o efeito da varfarina, aumentando o risco de
hemorragias. Os pacientes em uso desse anticoagulante devem ficar em constante
monitoração através da medida do tempo de protrombina e sua dose geralmente precisará
de diminuição no uso concomitante de metronidazol.
Fonte: ????
Indicação
No tratamento de giardíase (infecção do intestino delgado causada pelo protozoário
flagelado, Giardia lamblia), amebíase (infecção causada por qualquer uma de várias
amebas), tricomoníase (infecções
produzidas por várias espécies de Tricomonas), vaginites (inflamação na vagina) por
Gardnerella vaginalis e infecções causadas por bactérias anaeróbias (que crescem na
presença de baixas concentrações de oxigênio ou atê mesmo na sua ausência) como
Bacteroides fragilis e outros bacteroides, Fusobacterium sp,
Clostridium sp, Eubacterium sp e cocos anaeróbios.
https://consultaremedios.com.br/varfarina-sodica/bula
https://www.canva.com/design/DAFieUQF3T8/C-VmHWZgrkeZMup-ASxFaA/edit?utm_content=DAFieUQF3T8&utm_campaign=designshare&utm_medium=link2&utm_source=sharebutton
https://www.canva.com/design/DAFieUQF3T8/C-VmHWZgrkeZMup-ASxFaA/edit?utm_content=DAFieUQF3T8&utm_campaign=designshare&utm_medium=link2&utm_source=sharebutton
https://www.canva.com/design/DAFieUQF3T8/C-VmHWZgrkeZMup-ASxFaA/edit?utm_content=DAFieUQF3T8&utm_campaign=designshare&utm_medium=link2&utm_source=sharebutton
Ação
O metronidazol é um anti-infeccioso que apresenta atividade antimicrobiana, que abrange
exclusivamente microrganismos anaeróbios, e atividade antiparasitária. A absorção máxima
ocorre entre 1 a 2 horas. O fígado é o principal local do metabolismo, sendo responsável
por mais de 50% da depuração sistêmica do Metronidazol. Os dois metabólitos principais
resultam da oxidação das cadeias laterais. O principal metabólito é o alcoólico que possui
atividade bactericida sobrê microrganismos anaeróbios, de aproximadamente 30%, quando
comparado ao Metronidazol, e uma meia-vida de eliminação de 11 horas.
Efeitos colaterais
Dor epigástrica (dor de estômago), náusea, vômito, diarreia, mucosite oral (inflamação dos
tecidos moles da boca), alterações no paladar incluindo gosto metálico, anorexia, confusão,
tontura, alucinações, convulsões ou alterações visuais.
Interações medicamentosas
-Álcool: bebidas alcoólicas e medicamentos contendo álcool não devem ser ingeridos
durante o tratamento com metronidazol e no mínimo 1 dia após o mesmo, devido à
possibilidade de reação do tipo dissulfiram (efeito antabuse), com aparecimento de rubor,
vômito e taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco).
- Dissulfiram: foram relatadas reações psicóticas em pacientes utilizando
concomitantemente metronidazol
e dissulfiram.
- Terapia com anticoagulante oral (tipo vaîfarina): potencialização do efeito anticoagulante e
aumento do risco hemorrágico, causado pela diminuição do catabolismo hepático. Em caso
de administração concomitante, o médico deve monitorar o tempo de protrombina com
maior frequência e realizar ajuste posológico da terapia anticoagulante durante o tratamento
com metronidazol.
- Lítio: os níveis no plasma de lítio podem ser aumentados pelo metronidazol. O médico
deve monitorar as concentrações plasmáticas de lítio, creatinina e eletrólitos enquanto durar
o tratamento com metronidazol.
- Ciclos porina: risco de aumento dos níveis no plasma de ciclosporina. O médico deve
monitorar rigorosamente os níveis plasmáticos de ciclosporina e creatinina.
-Fenitoína ou fenobarbital: aumento da eliminação de metronidazol, resultando em níveis no
plasma reduzidos.
-5-fluorouracil (quimioterápico): o uso concomitante com metronidazol aumenta a sua
toxicidade.
- Bussulfano: os níveis no plasma de bussulfano podem ser aumentados pelo metronidazol,
o que pode levar a uma severa toxicidade do bussulfano.
Fonte: OLSON, Kent R. Manual de toxicologia clínica. 6. Porto Alegre AMGH 2013 1
recurso
online (Tekne). ISBN 9788580552669.
KLAASSEN, Curtis D. Fundamentos em toxicologia de Casarett e Doull (Lange). 2.
Porto
Alegre AMGH 2012 1 recurso online ISBN 9788580551327.
Paracetamol
Toxicidade hepática
Na presença de altas doses de Paracetamol, as vias de metabolização hepática por
sulfatação e glicuronidação estão saturadas, ocorrendo desvio da metabolização para o
citocromo P450. A metabolização pelo citocromo P450 forma o mediador tóxico NAPQI,
que, em condições normais, é imediatamente conjugado ao glutation, formando compostos
eliminados na urina. No entanto, com a depleção das reservas de glutation, ocorre acúmulo
de NADPQI e, consequentemente, seus efeitos tóxicos diretos sobre o hepatócito.
Toxicidade renal
Insuficiência renal ocorre em aproximadamente 1-2% dos pacientes com paracetamol
overdose. A fisiopatologia da toxicidade renal na intoxicação por paracetamol tem sido
atribuída às isoenzimas oxidase de função mista do citocromo P-450 presentes no rim,
embora outros mecanismos tenham sido elucidados, incluindo o papel da prostaglandina
enzimas sintetase e N-desacetilase. Paradoxalmente, a glutationa é considerada um
elemento importante na desintoxicação do paracetamol e seus metabólitos; no entanto,
seus conjugados têm sido implicados na formação de compostos nefrotóxicos. A
insuficiência renal induzida pelo acetaminofeno torna-se evidente após a hepatotoxicidade
na maioria dos casos, mas pode ser diferenciada da síndrome hepatorrenal, quepode
complicar a insuficiência hepática fulminante. O papel da terapia com N-acetilcisteína no
cenário de insuficiência renal induzida por acetaminofeno não é claro.
Toxicidade aguda
A ingestão de mais de 200 mg/kg em crianças ou de 10 g em adultos é considerada
potencialmente tóxica.
Toxicidade crônica
Tem sido relatada após o consumo diário de doses terapêuticas elevadas:
• Adultos: Doses cumulativas de mais de 8 g/dia durante 2 dias ou mais;
• Crianças: Doses cumulativas de 100-150 mg/kg/dia durante 2-8 dias;
• Pacientes de alto risco de lesão hepática: Etilistas crônicos e aqueles que
fazem uso de medicamentos indutores do citocromo P450 (ex.: Isoniazida).
Fonte: Hendrickson RG. Acetaminophen. In: Hoffman RS, et al. Goldfrank's
Toxicologic Emergencies, 10th ed. New York: McGraw-Hill, 2015; Hendrickson RG,
Howland MA.N-Acetylcysteine. In: Hoffman RS, et al. Goldfrank's Toxicologic
Emergencies, 10th ed. New York: McGraw-Hill, 2015; Hendrickson RG. What is the
most appropriate dose of N-acetylcysteine after massive acetaminophen overdose?
Clinical Toxicology. 2019; 57(8):686-691; Kent R, Olson MD. Acetaminophen. In: Olson
KR. Poisoning & Drug Overdose, 7th ed. New York: McGraw-Hill, 2018.
Aminofilina
Indicação
Para doenças caracterizadas por broncoespasmo, como a asma brônquica aguda ou o
broncoespasmo associado com bronquite crônica e enfisema pulmonar.
Ação: Seu mecanismo de ação não esta ainda totalmente esclarecido. Age relaxando o
músculo liso dos brônquios e dos vasos sanguíneos pulmonares, parece que por alteração
da concentrâção dos íons cálcio no músculo liso, bloqueio dos receptoreô da adenosina e
inibição da liberação de histamina e leucotrienos nos mastócitos. Estimula o centro
respiratório medular, talvez por aumentar a sensibilidade do mesmo às ações estimulantes
do dióxido de carbono e aumentar a ventilação alveolar. Tem outras ações tais como:
vasodilatadora coronária, diurética e estimulação cardíaca, cerebral e do músculo
esquelético.
Efeitos colaterais
Reações de hipersensibilidade, taquicardia, palpitações, extra-sístoles, hipotensão, arritmia
atrial e ventricula¢ vasoconstrição periférica, dor de cabeça, insônia, confusão, irritabilidade,
vertigem, hiperexcitabilidade reflexa, tremor, ansiedade, convulsão, distúrbios visuais,
náusea, vômito, dor epigástrica, cólica abdominal, anorexia, diarreia, refluxo
gastroesofágico, sangramento gastrointêstinal,
hematêmese, albuminúria, frequência urinária aumentada, taquipneia e febre.
Interações medicamentosas
-Adrenocorticoides, glicocorticoides e mineralocorticoides: o uso simultâneo com a
aminofilina e injeção de cloreto de sódio pode resultar em hipernatremia.
-Fenitoína, primidona ou rifampicina: o uso simultâneo pode estimular o metabolismo
hepático, aumentando a depurâção da teofilina. O uso simultâneo da fenitoína com as
xantinas pode inibir a absorção da fenitoína, resultando em concentrações séricas menores
de fenitoína.
-Betabloqueadores: o uso simultâneo pode resultar em inibição mútua dos efeitos
terapêuticos; além disso, pode haver diminuição da depuração da teofilina, especialmente
em fumantes.
-Cimetidina, eritromicina, ranitidina ou troleandomicina: o uso simultâneo com a xantinas
pode diminuir a
depuração hepática da teofilina, resultando em concentrações séricas aumentadas de
teofilina e/ou
toxicidade.
-Fumo: a cessação do hábito de fumar pode aumentar os efeitos terapêuticos das xantinas,
diminuindo o metabolismo e consequêntemente, aumentar a concentração sérica; a
normalização da farmacocinética da teofilina pode demorar de 3 meses a 2 anos para
correr, podendo ser necessários ajustes da posologia. O uso das xantinas em fumantes
resulta em depuração aumentada da teofilina e concentrações séricas diminuídas de
teofilina, sendo que os fumantes podem requerer uma posologia 50 a 100% maior.
Fonte: Hendrickson RG. Acetaminophen. In: Hoffman RS, et al. Goldfrank's
Toxicologic Emergencies, 10th ed. New York: McGraw-Hill, 2015; Hendrickson RG,
Howland MA.N-Acetylcysteine. In: Hoffman RS, et al. Goldfrank's Toxicologic
Emergencies, 10th ed. New York: McGraw-Hill, 2015; Hendrickson RG. What is the
most appropriate dose of N-acetylcysteine after massive acetaminophen overdose?
Clinical Toxicology. 2019; 57(8):686-691; Kent R, Olson MD. Acetaminophen. In: Olson
KR. Poisoning & Drug Overdose, 7th ed. New York: McGraw-Hill, 2018.
Varfarina
A intoxicação pela varfarina ocorre principalmente em adultos. A droga tem alta
biodisponibilidade, sendo comum sua interação medicamentosa com muitas outras classes,
como anti-inflamatórios e antibióticos que podem aumentar sua potência. Além disso, são
muito comuns os casos de overdose intencional.6 A hemorragia é o efeito adverso mais
comum do anticoagulante em questão, podendo ocorrer em membranas mucosas, região
subconjuntival, na forma de hematúria, epistaxe e equimoses em casos mais simples e
hemorragia gastrointestinal, intracraniana e sangramento retroperitoneal em casos mais
graves.6 Por esses e outros motivos apresentados no artigo, o monitoramento dos efeitos
da varfarina devem ser realizados continuamente, principalmente através do INR
(International Normalized Ratio), critério padronizado pela Organização Mundial de Saúde
(OMS) desde 1982. Por ser um medicamento amplamente utilizado na clínica médica, a
varfarina deve ser monitorizada de forma cautelosa e periódica, evitando-se a
superdosagem pelo uso incorreto e interação com outras substâncias.1 O uso de AINES
associado à varfarina aumenta sua atividade anticoagulante, o que pode desencadear
graves quadros de intoxicação. É de suma importância ressaltar a associação entre a
clínica e o controle laboratorial em pacientes com uso crônico do anticoagulante e sua
suspensão quando os limites do INR desejado foram excedidos.
Fonte: INTOXICAÇÃO POR VARFARINA: RELATO DE CASO
WARFARIN INTOXICATION: A CASE STUDY
AMANTINA APARECIDA VAIS1, ELLEN PRISCILLA DOS SANTOS CUNHA1*,
JHENIFER
APARECIDA SUCUPIRA1, JUSSÂNIA NATALI TONSIS LABBADO2
6. Descreve o sistema enzimático do citocromo P450?
O sistema enzimático mais importante da fase I da biotransformação é o citocromo P-450
(CYP450), uma superfamília microssômica de isoenzimas que catalisam a oxidação de
muitos fármacos.
Os elétrons são supridos pela NADPH-CYP450 redutase, uma flavoproteína que transfere
elétrons da NADPH (forma reduzida do fosfato de dinucleótido de nicotinamida e adenina)
para o citocromo P-450.
As enzimas do citocromo P-450 podem ser induzidas ou inibidas por muitos fármacos e
substâncias, resultando em muitas interações entre fármacos, em que um exacerba a
toxicidade ou reduz o efeito terapêutico do outro fármaco. Para exemplos de fármacos que
interagem com enzimas específicas, ver tabelas Substâncias comuns que interagem com as
enzimas do citocromo P-450 e Interações medicamentosas.
Com o envelhecimento, a capacidade do fígado para a biotransformação por meio do
sistema enzimático do citocromo P-450 reduz-se em ≥ 30%, em virtude da redução de
volume e fluxo hepático. Dessa maneira, fármacos biotransformados por esse sistema
alcançam níveis mais elevados e possuem meias-vidas prolongadas no idoso (ver figura
Comparação da resposta farmacocinética para diazepam em um homem jovem [A] e
homem idoso [B]). Como os neonatos têm sistemas enzimáticos microssômicos hepáticos
parcialmente desenvolvidos, eles também têm dificuldade para biotransformar muitos
fármacos.
Fonte: Metabolismo de Fármacos - Farmacologia clínica - Manuais MSD edição para
profissionais (msdmanuals.com)
7. Qual o papel da vigilância sanitária do controle de medicamentos?
Realiza inspeções sanitárias nos estabelecimentos, com o intuito de verificar o cumprimento
das Boas Práticas de Fabricação, Distribuição, Manipulação, Dispensação e
Comercialização de Medicamentos, para concessão do Alvará Sanitário Estadual.
Realizar a investigação in loco e encaminhar providências relativas às denúncias feitas pelo
Ministério Público do Estado, Polícia Federal, Polícia Civil, Militar, ANVISA e por cidadãosno que concerne às infrações sanitárias nos estabelecimentos farmacêuticos de produção e
comércio. Atua no controle de substâncias sujeitos a controle especial por meio da
divulgação e esclarecimento das regulamentações e ações da Vigilância Sanitária Fonte:
https://saude.go.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-sanitaria/medicamentos
A área de medicamentos atua na coordenação, acompanhamento e assessoramento às
Regionais de Saúde nas ações de Vigilância Sanitária de Medicamentos, monitorando e
executando em caráter complementar as ações de vigilância sanitária na área de
fiscalização de farmácias, drogarias, distribuidoras e transportadoras de medicamentos.
Atua também na coordenação e execução de inspeções em indústrias e comércio de
medicamentos.

Realiza inspeções sanitárias nos estabelecimentos acima referidos, com o
intuito de verificar o cumprimento das Boas Práticas de Fabricação, Distribuição,
Manipulação, Dispensação e Comercialização de Medicamentos, para concessão do Alvará
Sanitário Estadual, Autorização de Funcionamento e Certificado de Boas Práticas pela
ANVISA.
As normas de Boas Práticas são estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (ANVISA) e devem ser adotadas pelos estabelecimentos de modo que no final de
todas as etapas da cadeia farmacêutica possa garantir a segurança, qualidade e eficácia
dos medicamentos que estarão disponíveis ao consumidor no comércio varejista.
Também compete a vigilância de medicamentos realizar a investigação in loco e
encaminhar providências relativas às denúncias feitas pelo Ministério Público do Estado,
Polícia Federal, Polícia Civil, Militar, ANVISA e por cidadãos no que concerne as infrações
sanitárias nos estabelecimentos farmacêuticos de produção e comércio.
Atua no controle de substâncias sujeitos a controle especial por meio da divulgação e
esclarecimento das regulamentações e ações da Vigilância Sanitária, junto ao setor
regulado de farmácias e drogarias, assim como aos profissionais envolvidos com a
prescrição, dispensação e comércio destes produtos.
https://saude.go.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-sanitaria/medicamentos
A Portaria SVS/MS nº 344/98 aprova o Regulamento Técnico sobre substâncias e
medicamentos sujeitos a controle especial, onde são estabelecidos procedimentos visando
o combate ao uso indevido de produtos controlados, que pode levar a dependência física ou
psíquica entre outros agravos à saúde da população.
Realiza inspeções sanitárias nos estabelecimentos acima referidos, com o intuito de
verificar o cumprimento das Boas Práticas de:
◆ Fabricação;
◆ Distribuição;
◆ Manipulação;
◆ Dispensação; e ◆ Comercialização
Fonte:
https://www.saude.go.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-sanitaria/medicamentos
https://www.saude.go.gov.br/vigilancia-em-saude/vigilancia-sanitaria/medicamentos