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INTELIGÊNCIA EMOCIONAL E A GESTÃO DAS PRÓPRIAS EMOÇÕES Olá, estudante, tudo bem? Neste podcast iremos examinar um pouco sobre a inteligência emocional e a gestão das próprias emoções. Provavelmente você já ouviu algumas pessoas falando: “a gente precisa controlar melhor as nossas próprias emoções”, ou até mesmo “já tentou pensar e achar soluções para gerir melhor as suas próprias emoções?”, mas a grande questão é: Nós conseguimos modificar diretamente as nossas emoções? Esse é o grande problema. As nossas emoções estão em nosso corpo, sentimos seus efeitos fisiológicos, as relações com os nossos pensamentos e com os nossos comportamentos. A dificuldade é que as emoções não são algo que você simplesmente delibera e escolhe como quer se sentir no momento. Como, por exemplo, se em um determinado momento você está triste e pensa: “não quero mais ficar triste”, e em um estalo de dedos você fica feliz. Certamente não é assim que as emoções funcionam, mas há caminhos efetivos. O que precisamos fazer é desenvolver tanto autoconhecimento quanto uma capacidade de investigação do nosso mundo. Olhar para nossos contextos de vida e entender em que situações nós nos sentimos bem e quais características desses contextos fazem com que nós nos sintamos bem. Por exemplo: você se sente bem em ambientes com som alto ou mais silencioso? Você se sente bem com muitas pessoas ou com poucas pessoas? Fazendo atividades mais motoras ou mais intelectuais? Demandas mais exigentes ou mais tranquilas? A clareza dessas situações e como se relacionam com a forma como nos sentimos é uma etapa fundamental para o planejamento. Deve-se planejar a própria realidade para ter mais acesso às situações e configurações que te fazem sentir. Por exemplo: Se eu tenho negociação em uma situação de crise com meu líder talvez essa seja uma situação que me deixa desconfortável. O que eu posso fazer, então? Quais seriam os meus desconfortos? Quais partes dessa situação fazem com que me sinta mal? Se for a insegurança de não saber o que falar, eu não posso preparar e organizar um material previamente escrito. Se for ansiedade, posso usar técnicas de respiração que vão diminuir a sensação de ansiedade e isso vai me ajudar a lidar melhor com a situação. Se eu me sinto melhor ao início do dia, fico mais disposto, com mais energia, então posso tentar negociar um horário para essa conversa perto desse horário. O segredo é fazer pequenos ajustes e organizar a rotina para ter cada vez mais situações que tenham as características que promovam o bem-estar e cada vez menos situações que têm as características que promovem mal-estar. Com isso, fazemos o gerenciamento das nossas emoções. Perceba que o caminho é indireto, não conseguimos apenas mudar, quero ficar feliz e ficamos felizes. Mas se eu quero ficar feliz, então preciso dar conta de planejar condições para que quando eu me inserir nessas condições eu me sinta bem. É uma condição de autoconhecimento, de investigação do mundo ao nosso redor, de planejamento e de engajamento nessas condições que nós planejamos. Com esse fluxo a gente faz a gestão nas nossas emoções e planejamos a realidade de forma a ela ser promotora de maior felicidade e emoções prazerosas e gratificantes. Espero que você tenha gostado e utilize esses conhecimentos para fazer a sua própria gestão emocional também. Até a próxima! Obrigada!