Prévia do material em texto
POR: SAMIRA BELISÁRIO SEMANA 6 INFLAMAÇÃO TIPO AGUDA CRÔNICA INÍCIO Rápido: minutos ou horas Início lento: dias INFILTRADO CELULAR Neutrofílico Monócitos/macrófagos, linfócitos, eosinófilos, mastóctios, plasmócitos LESÃO TECIDUAL/ FIBROSE Geralmente leves e autolimitadas lesão tecidual mais acentuada e progressiva SINAIS LOCAIS/SITÊMICOS Proeminentes menos proeminientes Inflamação,lesão tecidual e tentativasde reparo coexistem. Após a inflamação aguda ou Sem sinais de reação aguda precedente (latente e progressivo) INFLAMAÇÃO CRÔNICA É uma resposta de duração prolongada (semanas ou meses) Características da inflamação crônica De duração prolongada Pode suceder ou não uma inflamação aguda Inflamação, tentativa de reparo e dano tecidual coexistem INFLAMAÇÃO CRÔNICA Possíveis causas da inflamação crônica: Microrganismos difíceis de erradicar(micobactérias, vírus,fungos e parasitas. Pode ter padrão específico -> inflamação granulomatosa. Infecções persistentes.(Ex:TB) Doenças autoimunes Os autoantígenos -> uma reação imune autoperpetuante-> inflamação crônica e danos teciduais. Exposição prolongada a agentes potencialmente tóxicos, exógenos ou endógenos. Por exemplo: Silicose e aterosclerose. INFLAMAÇÃO CRÔNICA Coleção de células inflamatórias crônicas (*); Destruição do parênquima (alvéolos normais são substituídos por espaços revestidos por epitélio cuboidal, cabeças de seta); Substituição portecido conjuntivo (fibrose, setas completas) Infiltrado de mononucleares: Macrófagos,linfócitos e plasmócitos. Destruição tecidual - Induzida pelo agente ofensivo persistente ou pelas células inflamatórias Tentativa de reparo :Troca do tecido danificado portecido conjuntivo Angiogênese (proliferação de pequenos vasos) e Fibrose. INFLAMAÇÃO CRÔNICA CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS TECIDO LESADO NOVO TECIDO LINFÓCITOS T (TH2), LINFÓCITOS B (ANTICORPOS), EOSINÓFILOS E MASTÓCITOS -As células dominantes na maioria das reações inflamatórias crônica. -Derivados de células-tronco hematopoiéticas na medula óssea, saco vitelínico e no fígado do feto. -Células de Kupffer (fígado) , micróglias (SNC) Eemacrófagos alveolares (pulmões). -Células circulantes dessa linhagem são conhecidas como monócitos. MACRÓFAGO MACRÓFAGO MACRÓFAGO CITOCINAS E FATORES DE CRESCIMENTO VÁRIAS CÉLULAS DESTRUINDO INVASORES ESTRANHOS E TECIDOS CÉLULAS T E OUTRAS CÉLULAS Há duas vias principais de ativação dos macrófagos, a clássica e a alternativa. LIBERA AGEM ATIVA INFLAMAÇÃO CRÔNICA Linfócitos - Microrganismos e outros antígenos ambientais ativam os linfócitos T e B, que amplificam e propagam a inflamação crônica OUTRAS CÉLULAS Linfócitos T ativado Linfócitos B Eosinófilo - Reações imunomediadas por IgE e nas infecções parasitárias. Proteínas básicas principais -> tóxica para parasitas* Adquire aspecto de linfoblasto Se diferencia em plasmócito INFLAMAÇÃO CRÔNICA Eosinófilo - Possui receptores que se ligam ao IgE -> liberam mediadores como a histamina e prostaglandinas. Núcleo bilobado e citoplasma riquíssimo em grânulos vermelhos. INFLAMAÇÃO CRÔNICA NÃO GRANULOMATOSA GRANULOMATOSA TIREOIDITE H. PANCREATITE CRÔNICA COLECISTITE CRÔNICA IMUNOGÊNICA X NÃO IMUNOGÊNICA INFLAMAÇÃO CRÔNICA NÃO GRANULOMATOSA- Tireoidite de Hashimoto Mecanismo autoimune -> autodestruição das células da tireoide. Predomina em mulheres e na meia idade. Inflamação crônica que induz ao hipotireoidismo ASPECTOS MICROSCÓPICOS: atrofia do epitélio folicular; destruição do parênquima glandular e presença de linfócitos, macrófagos e plasmócitos Intenso infiltrado linfocitário formando folículos linfóides INFLAMAÇÃO CRÔNICA NÃO GRANULOMATOSA Destruição dos folículos glandulares e presença de linfócitos, macrófagos e plasmócitos Tireoidite de H ashim oto INFLAMAÇÃO CRÔNICA NÃO GRANULOMATOSA COLESCISTITE CRÔNICA Achados clínicos - Episódios de dor em cólica no hipocôndrio direito, obesidade e dislipidemia. Características - A vesícula biliar mostra fibrose da parede. Há infiltrado inflamatório crônico inespecífico em todas as camadas. Seios de Rokitansky-Aschoff - Prolongamentos do epitélio de revestimento que penetram entre os feixes de fibras musculares lisas. É um achado característico da colescistite crônica. INFLAMAÇÃO CRÔNICA NÃO GRANULOMATOSA COLESCISTITE CRÔNICA INFLAMAÇÃO CRÔNICA NÃO GRANULOMATOSA PANCREATITE CRÔNICA INTENSA FIBROSE INTER E INTRALOBULAR E LEVE INFILTRADO INFLAMATÓRIO CRÔNICO INESPECÍFICO GRANULOMAS SÃO FORMADOS POR: - CÉLULAS EPITELÓIDES: MACRÓFAGOS ATIVADOS AGRUPADOS PRÓXIMOS ENTRE SI COM LIMITES CELULARES INDISTINGUÍVEIS - CÉLULAS GIGANTES: FUSÃO DE MACRÓFAGOS - LINFÓCITOS INFLAMAÇÃO CRÔNICA GRANULOMATOSA PODEM ESTAR ASSOCIADOS A UMA NECROSE CASEOSA TUBERCULOSE INFLAMAÇÃO CRÔNICA GRANULOMATOSA IMUNOGÊNICA NÃO IMUNOGÊNICA TUBERCULOSE ESQUISSOSTOMOSE CORPO ESTRANHO INFLAMAÇÃO CRÔNICA GRANULOMATOSA IMUNOGÊNICA RESPOSTA IMUNE MEDIADA POR CÉLULAS T DEVIDO À EXPOSIÇÃO A ANTÍGENOS DE DIFÍCIL ELIMINAÇÃO COMPOSTO PREDOMINANTEMENTE POR MACRÓFAGOS EPITELIOIDES, CÉLULAS GIGANTES E UMA COROA LINFOCITÁRIA ESQUISSOSTOMOSE* -> RICO EM EOSINÓFILOS INFLAMAÇÃO CRÔNICA GRANULOMATOSA IMUNOGÊNICA - TUBERCULOSE GRANULOMA DE TUBERCULOSE EM TECIDO LINFÓIDE INFLAMAÇÃO CRÔNICA GRANULOMATOSA IMUNOGÊNICA - ESQUISTOSSOMOSE Os vermes e ovos provocam reação de hipersensibilidade do tipo I (anafilática) -> atrai eosinófilos. INFLAMAÇÃO CRÔNICA GRANULOMATOSA NÃO IMUNOGÊNICA RESPOSTA A PARTÍCULAS QUE NÃO ESTIMULAM RESPOSTA IMUNE POUCOS LINFÓCITOS E MACRÓFAGOS COM POUCA TRANSFORMAÇÃO EPITELIOIDE] - TORNO DE FIOS DE SUTURAS, VIDRO, TALCO OU MADEIRA, QUE SÃO GRANDES O SUFICIENTE PARA IMPOSSIBILITAR A FAGOCITOSE POR UM MACRÓFAGO GRANULOMAS FROUXOS E MENORES INFLAMAÇÃO CRÔNICA GRANULOMATOSA NÃO IMUNOGÊNICA GRANULOMA POR FIO DE SUTURA Obrigada!