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POR: SAMIRA BELISÁRIO SEMANA 2 LESÃO CELULAR LESÃO CELULAR (Robbins & Cotran Patologia - Bases patológicas da Doenças) As células são estimuladas tão intensamente que não são mais capazesde se adaptar ou quando são expostas a agentesnaturalmentenocivos ou são prejudicadas devido a anormalidades intrínsecas. A lesão pode progredir a partir de um estágio reversível e culminar na morte celular Reversível- estímulo leve e transitório Irreversível- estímulo intenso eprogressivo Privação de Oxigênio Agentes físicos (Temperatura, Pressão) Agentes químicos (Venenos, arsênio, cianeto) Reações imunológicas Agentes infecciosos (vírus, bactérias, fungos) Defeitos genéticos LESÃO CELULAR ETIOLOGIAS LESÃO CELULAR (Robbins & Cotran Patologia - Bases patológicas da Doenças) A lesão celular é resultante de diferentes mecanismos bioquímicos que agem em vários componentes celulares essenciais. Qualquer estímulo agressivo pode acionar múltiplos mecanismos interconectados. mitocôndrias, as membranas celulares, a maquinaria de síntese e empacotamento de proteínas e o DNA TIPOS DE LESÃO REVERSÍVEL Degeneração Hidrópica1. Degeneração Gordurosa2. IRREVERSÍVEL Necrose 1. Apoptose2. Muito importante!! LESÃO CELULAR REVERSÍVEL (Robbins & Cotran Patologia - Bases patológicas da Doenças) TIPOS Degeneração Hidrópica ou Tumefação Turva) Degeneração Gordurosa (Esteatose Hepática) ALTERAÇÕES ESTRUTURAIS M. Plasmática (bolhas, perda de microvilos) Mitocôndria (tumefação, depósitos de cálcio) Núcleo (desagregação de elementos glanulares e fibrilares)- RE dilatado OBS: Cessado o estímulo, a célula retorna ao seu estado original! TUMEFAÇÃO TURVA Patogenia -Redução ou falência da Bomba de Na+/K+ Macroscopia: Certa palidez, aumento do turgor e aumento do peso do órgão. Microscopia Óptica: Células tumefeitas com vácuolos claros Microscopia Eletrônica: Mitocôndrias grandes, RE distendido, diminuição do RNA, vesiculações na membrana TUMEFAÇÃO TURVA 1)Túbulos renais normais com células epiteliais viáveis. 2) Lesão isquêmica recente (reversível) mostrando bolhas na superfície, eosinofilia aumentada do citoplasma e tumefação em algumas células. TUMEFAÇÃO TURVA NO FÍGADO Zonas de hepatócitos claros com edema celular circundando a veia centrolobular Distorção arquitetural dos cordões hepatocitários com compressão dos sinusoides DEGENERAÇÃO GORDUROSA Acúmulos anormais de triglicerídeos dentro das células parenquimatosas. Mais frequente no fígado, pode ocorrer no coração e epitélio tubular renal. Desnutrição crônica, Diabetes mellitus descompensado, alcoolismo crônico, Obesidade FÍGADO NORMAL DEGENERAÇÃO GORDUROSA Cor fortemente amarelada do fígado, por ser difusa, todas as regiões do lóbulo estão igualmente acometidas. Macroscopia DEGENERAÇÃO GORDUROSA Microscopia Distribuição difusa dos vacúolos lipídicos nos hepatócitos, sendo redondos, de limites nítidos e tamanho variável. Quando volumosos, deslocam o núcleo e citoplasma do hepatócito para a periferia porque, sendo os lípideos (triglicérides) insolúveis em água, não se misturam como citoplasma. Os vacúolos maiores se formam por confluência dos menores. COMPARAÇÃO OBRIGADA! REFERÊNCIAS KUMAR, VINAY. ROBBINS PATOLOGIA BÁSICA. RIO DE JANEIRO: GRUPO GEN, 2018. BRASILEIRO FILHO, GERALDO. BOGLIOLO PATOLOGIA BÁSICA. 10 ED. RIO DE JANEIRO: GRUPO GEN, 2018. UNICAMP, ANATPAT.