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a célula e alterações reversíveis

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1 Patologia Veterinária | Profª Valíria Cerqueira | Medicina Veterinária UFPA 2019 | @drabichinho 
CÉLULA 
 Membrana plasmática: 
• Modelo do mosaico fluido: bicamada 
fosfolipídica contendo proteínas, 
glicoproteínas, glicolipídios. 
• Membrana semipermeável: com bombas 
(balanço iônico /osmótico) receptores, 
moléculas de adesão. 
 
 Núcleo: 
• Cromatina: eucromatina x heterocromatina 
• • Nucléolo: síntese de RNA / subunidades de 
ribossomos 
• Transcrição de genes para o RNA mensageiro. 
 
 Mitocôndria: 
• Sítio de fosforilação oxidativa, a fonte 
principal de ATP 
• Presente na maior parte dos tipos celulares, 
com exceção dos eritrócitos, cristalino, 
queratinócitos 
• Piruvato e ácidos graxos entram na 
mitocôndria e são quebrados a acetil-CoA 
 
• O acetil-CoA entra no ciclo do ácido cítrico e os 
elétrons são retirados para reduzir o NAD em 
NADH 
• Os elétrons de alta energia passam do NADH 
pela cadeia de transporte de elétron para 
dentro da membrana. 
• Cadeia de transporte de elétrons (CTE) criam 
um gradiente de prótons através da 
membrana interna. 
• Gradiente de prótons leva a enzima ATP a 
produzir ATP. 
 
 Ribossomos, RE e complexo de Golgi: 
• RER e Golgi: síntese e empacotamento de 
proteínas para exportação, membranas e 
lisossomas. 
• REL: biosíntese de lipídios (membranas e 
esteróides), detoxicação de compostos via 
P450, sequestro de Ca2 + íons. 
 Produção de proteínas: 
• Domínios proteicos emergem do ribossomo e 
formam uma estrutura compacta que contém 
a maior parte da estrutura secundária (α 
hélices e folhas β) se alinhando 
tridimensionalmente. 
o No entanto, muitos ajustes da cadeia 
lateral são necessários para a estrutura 
terciária final correta. 
• As chaperonas auxiliam nas vias apropriadas 
finais e as transportam para várias organelas. 
• A síntese de proteínas não é 100% eficiente. Então, proteínas com dobras incorretas são removidas por 
proteossomas. 
 
 
 Lisossomas e passagem pela membrana: “urubus” da célula. Os lisossomos se fundem com endossomos ou 
fagossomos para facilitar a degradação de seus conteúdos internalizados. Os produtos finais podem ser liberados 
no citosol para nutrição ou descartados no espaço extracelular. 
• Organelas senescentes ou proteínas desnaturadas são direcionadas para a degradação conduzida pelo 
lisossomo, estes a envolvem com uma membrana dupla derivada do retículo endoplasmático e marcada por 
proteínas LC3 (proteína 1A / 1B- cadeia leve associada a microtúbulos 3). 
• Células contendo radicais livres (depleção de nutrientes ou certas infecções) também podem ativar a via 
autofagocítica. 
 Citoesqueleto: é importante para a célula pois tem função de conformação celular. Podem ser: microfilamentos, 
microtúbulos e citoesqueleto. 
ADAPTAÇÃO CELULAR, LESÃO CELULAR 
E MORTE CELULAR 
 Homeostase: quando as células mantêm sua 
estrutura e funções normais em resposta a 
demandas fisiológicas. 
 Adaptação celular: quando a célula tenta manter a 
viabilidade mesmo depois de estímulos 
aumentando ou diminuindo organelas específicas. 
 Lesão celular: quando os limites da resposta 
adaptativa forem excedidos ou se a adaptação não 
for possível, ocorre a sequência de eventos que 
levam a lesão celular. 
 
• Lesão celular reversível: remoção de estresse 
/lesão, restauração completa da integridade 
estrutural e funcional. 
• Lesão celular irreversível/morte celular: se o 
estímulo persistir (ou for grave desde o início) 
a célula sofre lesão celular irreversível e morre. 
o Necrose: morte súbita da célula 
o Apoptose: morte programada da célula 
• Causas da lesão celular: 
o Extrínsecas: traumas físicos, viroses, 
toxinas 
o Intrínsecas: mutações genéticas 
espontâneas 
o Ambas: desequilíbrio da carga de 
trabalho, alterações nutricionais e 
disfunções imunológicas. 
• Mecanismos de lesão celular: 
o Depleção de ATP: hipóxia 
o Lesão de membrana: inúmeras causas, 
tais como radicais livres derivados de 
oxigênio. 
o Distúrbios no metabolismo celular 
o Lesões genéticas 
 
ADAPTAÇÃO CELULAR DE CRESCIMENTO 
E DIFERENCIAÇÃO 
Adaptações são mudanças reversíveis no tamanho, 
número, tipo, atividade metabólica ou funções das 
células em resposta a mudanças em seu ambiente. 
 
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 Atrofia: Diminuição da quantidade de tecido ou órgão após o crescimento normal ter sido atingido ou resposta 
adaptativa onde um tecido ou órgão sofre uma redução na massa, devido a uma diminuição no tamanho e/ou 
número de células. Pode ser: 
• Fisiológica: involução uterina pós-parto 
• Patológica: diminuição da carga de trabalho, perda de inervação, suprimento sanguíneo reduzido, nutrição 
inadequada, compressão, envelhecimento... 
Células atróficas tem a capacidade funcional reduzida, mas ainda controlam seu ambiente interno e produzem energia 
suficiente para sobreviver. Na maioria dos casos, retornam ao normal quando o estímulo causal é removido. 
 
Testículo normal X testículo atrofiado 
 Hipertrofia: resposta adaptativa pela qual os órgãos aumentam de tamanho devido a um aumento no tamanho 
das células. Pode ser: 
• Resposta ao aumento da carga de trabalho: 
o Fisiológico: com o exercício, ver aumento no tamanho das 
células musculares 
o Patológico: insuficiência cardíaca levando ao aumento de 
miócitos cardíacos 
• Resposta a sinais tróficos: 
o Hipertrofia fisiológica e hiperplasia: útero e glândula 
mamária na gravidez, lactação 
o Hipertrofia patológica: hipertrofia do miocárdio em gatos 
com hiperparatireoidismo 
 
Hipertrofia fisiológica do útero durante a gravidez: 
(1) Aparência grosseira de um útero normal (A) e um útero gravídico (B) que foi removido para sangramento pós-
parto. 
(2) Pequenas células do músculo liso uterino em forma de fuso de um útero normal. 
(3) Grandes, células musculares lisas hipertrofiadas de um útero gravídico
• Mecanismos e bioquímica da hipertrofia: hipertrofia muscular acentuada devido ao aumento da carga de 
trabalho e provável estimulação hormonal. 
o Processos anabólicos → processos catabólicos 
o Aumento de organelas/proteínas celulares → mitocôntrias, RE... 
• Macroscopia da hipertrofia: tecido/órgão aumentam de tamanho 
 
Coração normal de um cão Cão com hipertrofia ventricular esquerda 
• Microscopia da hipertrofia: células são maiores que o normal 
 
Coração normal de um cão Cão, VE, hipertrofia do miocárdio. 
 
 
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 Hiperplasia: resposta adaptativa em células capazes de realizar divisão celular. Pode ser: 
• Fisiológica: 
o Hiperplasia hormonal: proliferação do epitélio glandular da mama feminina na puberdade e durante a 
gravidez 
o Hiperplasia compensatória: uma porção de um tecido é removido ou lesado. 
• Patológica: a maioria é causada por estimulação hormonal excessiva ou por fatores de crescimento. 
 Metaplasia: quando um tipo celular é substituído por outro. Nesse tipo de adaptação celular, as células sensíveis 
a um determinado estresse são substituídas por outros tipos celulares com melhor capacidade de suportar o 
ambiente hostil 
 
 
CAUSAS DE LESÃO CELULAR 
 Hipóxia: é a deficiência de oxigênio, sendo causa comum de lesão e morte celular, pois a hipóxia prejudica a 
respiração oxidativa (produção de energia). 
• Suprimento sanguíneo deficiente: 
o Isquemia: suprimento sanguíneo deficiente do fluxo arterial impedido ou drenagem venosa reduzida. As 
células podem se adaptar à isquemia leve ou morrer com isquemia grave. Uma área de necrose 
isquêmica chama infarto. 
• Capacidade reduzida de transporte de oxigênio no sangue: pode ocorrer... 
o Devido à anemia em que há a redução no número ou volume de eritrócitos ou quantidade de 
hemoglobina 
o Devido à disfunção da hemoglobina por envenenamento, por exemplo. 
• Interferência na cadeia respiratória/fosforilaçãooxidativa: quando ocorre envenenamento por cianeto, por 
exemplo, há o bloqueio do citocromo oxidase da fosforilação oxidativa. 
 
Mecanismo de anoxia na lesão célular 
Tipo Mecanismo Exemplo 
Anóxica 
• Insuficiência circulatória 
• Insuficiência eritrocitária 
• Insuficiência respiratória 
Choque 
 
Anemia 
 
Pneumonia 
Isquêmica Bloqueio arterial Infarto 
Citotóxica Lesão mitocondrial Envenenamento por cianeto 
 
 Agentes físicos: a gravidade pode aumentar devido 
à lesão vascular associada. 
• Trauma mecânico direto 
• Temperaturas extremas 
• Radiação 
• Eletrocussão 
• Mudanças repentinas na pressão atm. 
 Produtos químicos, drogas ou toxinas: 
• Venenos orgânicos e inorgânicos 
• Produtos químicos fabricados 
• Compostos fisiológicos 
• Toxinas vegetais e animais 
• Toxinas bacterianas e micotoxinas 
 Agentes infecciosos: vírus, bactérias, fungos, 
protozoários, parasitas, etc. 
 
 Reações imunomediadas: 
• Resposta imune/inflamatória: por exemplo, 
células danificadas como “espectadores 
inocentes” 
• Reações de hipersensibilidade (alérgicas): por 
exemplo, reação anafilática 
• Doenças autoimunes 
 Anormalidades genéticas: 
• Distúrbios citogenéticos: aberrações 
cromossômicas 
• Herança multifatorial: fatores ambientais 
combinados e 2 ou mais genes mutados 
• Distúrbios mendelianos: defeitos enzimáticos 
e defeitos de proteínas estruturais/de 
transporte 
 Desequilíbrios nutricionais: 
• Deficiências proteicas, de vitaminas ou 
minerais 
• Supernutrição: excesso de lipídios/calorias 
 Idade: tempo do dano durante a vida útil → 
diminuição da capacidade de entrar em 
homeostase/adaptabilidade. 
 
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES CELULARES 
REVERSÍVEIS 
 Tumefação celular: é resultado da falência das 
bombas de íons na membrana plasmática, 
dependentes de energia, levando a uma 
incapacidade de manter a homeostase iônica e de 
fluido. É a primeira manifestação de quase todas as 
formas de lesão celular e quando afeta muitas 
células de um órgão, causa alguma palidez e 
aumento do turgor e do peso do órgão. 
• Microscopia: pode revelar vacúolos pequenos 
e claros no citoplasma. Não é letal e se chama 
Degeneração hidrópica ou vacuolar 
• Macroscopia: palidez, tumefação do órgão 
• Localização mais comum: endotélio, epitélio, 
pneumócitos, células epiteliais dos túbulos 
renais, neurônios e células da glia. 
• Exemplos: febre aftosa, mixomatose, 
intoxicação por Palicourea marcgravii, 
indigestão por sobrecarga do rúmen. 
 
Alterado Normal 
O acentuado padrão lobular e a palidez discreta no fígado 
da esquerda são resultados da tumefação celular aguda 
(degeneração hidrópica) e necrose de hepatócitos 
entrolobulares. 
 
 
Enquanto nas áreas centrolobulares (à direita) vários 
hepatócitos estão necrosados, na interface do tecido 
normal e necrosado (setas) diversas células ainda estão 
sofrendo tumefação celular aguda (degeneração hidrópica). 
Coloração H&E. 
 
 
Células infectadas por alguns tipos de vírus, como o vírus 
da estomatite papular, são incapazes de regular seu volume 
e, em certos estágios da infecção, sofrem tumefação. Essas 
células podem se tornar muito grandes (degeneração 
balonosa) e eventualmente romper. Algumas delas 
possuem corpos de inclusão viral (setas). Coloração H&E 
 
________________________Febre aftosa 
Em resumo, o vírus entra em contato com as células-
alvo por inalação ou ingestão, estabelece uma infecção 
local na mucosa oronasofaríngea, especialmente da 
tonsila, e nas células linfoides, macrófagos e células 
dendríticas da submucosa, dissemina-se pelos vasos 
linfáticos até os linfonodos regionais, para manter e 
amplificar a infecção e se dissemina sistemicamente, 
infectando, replicando e lisando as células epiteliais do 
estrato esponjoso da mucosa e da pele, formando 
vesículas. As proteínas do capsídeo usadas pelo vírus 
em sua adesão e ligação às células-alvo do hospedeiro 
parecem incluir VP1-4, usando as α-integrinas (Vβ1, 
Vβ3 e Vβ6) expressas pelas células do hospedeiro como 
receptores. 
 
 
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A mucosa apresenta um grande foco de uma vesícula 
prévia, que agora é parcialmente preenchida por edema, 
fibrina, debris celulares e células inflamatórias agudas, 
formando uma pústula. Coloração H&E. 
 
__________________________Mixomatose 
No local da inoculação, a replicação viral ocorre 
primeiro nas células da epiderme periférica e, a seguir, 
nas células mais profundas da derme. Isso inicialmente 
induz apenas uma inflamação primária leve e atrai 
principalmente neutrófilos nos primeiros momentos. 
As células residentes do Complexo Principal de 
Histocompatibilidade 2 (MHC-2) positivas, como as 
células de Langerhans, também são infectadas. 
Quando essas células migram para o linfonodo de 
drenagem para apresentar epítopos virais na zona de 
células T, elas também trafegam vírus vivos e os 
linfócitos também são infectados com MYXV. Isso 
resulta em morte celular disseminada na zona de 
células T de muitos órgãos linfoides e também permite 
que MYXV se espalhe de uma maneira associada a 
células quando esses linfócitos T infectados migram 
através do sangue e da circulação reticuloendotelial. 
Uma vez no sangue e na linfa, o MYXV se espalha por 
meio de leucócitos infectados para diferentes órgãos, 
como fígado, baço, outros nódulos linfáticos distantes, 
testículos e epiderme. A replicação do MYXV nesses 
órgãos induz um forte influxo de células 
polimorfonucleares (PMN) e na pele são formadas 
lesões secundárias que contêm altos títulos virais, 
favorecendo a disseminação com sucesso por vetores. 
 
 
Lebre ibérica com lesões compatíveis com mixomatose. (A) 
Blefarite e conjuntivite com secreção seropurulenta. (B) 
Mixomas na base da orelha esquerda (setas). 
(C) Acantose* severa da pele palpebral, com hiperceratose. 
(D) Degeneração em balão das células epidérmicas e corpos 
de inclusão eosinofílica intracitoplasmática na pele da 
pálpebra (pontas de seta). 
 
_______Intoxicação por P. marcgravii 
A ingestão da P. Marcgravii é a terceira causa mais 
comum de morte em bovinos, perdendo apenas para o 
botulismo e para a raiva no Brasil. Possui Ácido 
Monofluoracético (MA) que age se ligando à acetil 
coenzima A, formando o fluoroacetilCoA, que por sua 
vez, substitui a acetilCoA no ciclo de Krebs e reage com 
citratosintase, produzindo o fluorocitrato. O 
fluorocitrato é o metabólito ativo do MA e responsável 
pelo bloqueio da aconitase, impedindo a conversão do 
citrato em isocitrato. Consequentemente, há o 
acúmulo de citrato e lactato nos tecidos corpóreos 
ocasionando efeitos cardiotóxicos e neurotóxicos em 
bovinos, ovinos, equinos, caprinos, culminando em 
morte. 
 
_____________________Acidose ruminal 
 
Epitélio ruminal com degeneração hidrópica e necrose de 
ceratinócitos com úlcera focalmente extensa e intenso 
infiltrado neutrofílico. Observa-se ainda desprendimento 
da camada mucosa do órgão. 
 
 Degeneração gordurosa: ocorre na lesão hipóxica 
e em várias formas de lesão metabólica ou tóxica. 
Manifesta-se pelo surgimento de vacúolos 
lipídicos, grandes ou pequenos, no citoplasma. 
Esta ocorre em células envolvidas e dependentes 
do metabolismo de gordura (ex: hepatócitos e 
miócitos). As células lesadas podem exibir uma 
coloração eosinofílica, sendo mais pronunciada 
com a progressão para necrose. Chama-se 
esteatose hepática. 
• Pode ocorrer no miocárdio, músculo 
esquelético e rins, mas o mais comum é no 
fígado 
• Microscopia: aumentados, amarelados, 
macios, friáveis, bordos arredondados, ao 
corte a textura é gordurosa ou untuosa. 
• Macroscopia: padrão centrolobular e 
perilobular, corte de congelação (ou fixação 
em ósmio), coloração do tipo Sudam III e Red 
Oil Red O. Quando cortados, a superfície do 
corte pode sofrer protusão, além de fluturar 
no formol. 
 
 
 
 
___________________Mecanismosgerais 
 
Célula normal Acúmulo de gordura 
 
As gorduras chegam ao fígado sob forma e ácidos 
graxos (AG) livres, os quais são liberados da célula 
adiposa ou podem ser livre/já ressintetizadas em 
triglicerídeos no RE das células intestinais, a partir da 
absorção. 
1. Excesso de AGL da dieta ou armazenados 
2. Diminuição do oxidação ou uso de AGL 
3. Síntese deficiente de apoproteína 
4. Problemas na combinação de triglicerídeos com 
apoproteínas 
5. Liberação deficiente de lipoproteínas dos 
hepatócitos 
Em todos estes processos metabólicos, é essencial o 
fornecimento de ATP como fonte de energia pela 
mitocôndria, assim como o fornecimento de O2 à célula 
e à mitocôndria. Qualquer desequilíbrio entre a síntese 
e consequente acúmulo intracelular de gordura e sua 
oxidação ou liberação pela célula levam à degeneração 
gordurosa. 
 Causas de degeneração gordurosa: 
• Oferta excessiva de ácidos graxos ao fígado: 
cães diabéticos, bovinos com cetose, gansos 
superalimentados, toxemia da prenhez em 
ovelhas. 
• Síntese excessiva de triglicerídeos: no 
homem, após a ingestão de álcool. 
• Decréscimo na oxidação dos AGs: cofatores 
como a carnitina, toxinas bacterianas CCl4 
(tetracloreto de carbono), hipóxia, 
hepatócitos das regiões centrolobulares. 
• Distúrbio na combinação de lipídios com 
PTN: animais caquéticos, jejum prolongado, 
deficiência de cobalto 
• Interferência na liberação de lipoproteínas 
pelo hepatócito 
• Falta de PTN na dieta