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Riscos e contraindicações do uso da quetamina Riscos Apesar de seus benefícios, a utilização da quetamina não está isenta de riscos. Alguns dos principais efeitos adversos incluem delírio, alucinações, pressão arterial elevada, taquicardia e reações psicomiméticas. Esses eventos podem representar um desafio particular para a equipe de enfermagem, exigindo monitoramento constante e intervenção rápida para garantir a segurança do paciente. Contraindicações Existem diversas contraindicações para o uso de quetamina, como hipertensão não controlada, insuficiência cardíaca, acidente vascular cerebral recente e aumento da pressão intracraniana. Nesses casos, a equipe de enfermagem deve estar atenta e avaliar cuidadosamente os riscos e benefícios antes de administrar o medicamento. É essencial que a enfermagem tenha pleno conhecimento das condições clínicas que contraindicam o uso da quetamina. Cuidados Especiais Além disso, a quetamina deve ser utilizada com cautela em pacientes idosos, com doenças respiratórias ou renais, ou com histórico de abuso de substâncias. Nesses casos, a equipe de enfermagem deve estar preparada para lidar com complicações e implementar medidas de suporte adequadas, como monitoramento respiratório e cardiovascular intensivo. Protocolos de administração da quetamina 1 Dose e Via de Administração A quetamina pode ser administrada por via intravenosa, intramuscular ou nasal, dependendo do paciente e da situação clínica. A dose recomendada geralmente varia de 0,5 a 2 mg/kg para adultos e 0,5 a 1 mg/kg para crianças. É importante ajustar a dose com base no peso, condição clínica e resposta do paciente. 2 Preparação e Diluição Antes da administração, a quetamina deve ser diluída em solução salina ou glicosada, seguindo as orientações do fabricante. A equipe de enfermagem deve verificar a concentração, validade e integridade do frasco antes do preparo da medicação. 3 Técnica de Administração A injeção deve ser realizada lentamente, em 1 a 2 minutos, para evitar efeitos adversos como hipersalivação e laringoespasmo. No caso da via nasal, o spray deve ser aplicado de forma delicada e com cuidado para evitar irritação da mucosa. 4 Monitoramento e Registro Após a administração, a enfermagem deve monitorar constantemente os sinais vitais, nível de consciência, saturação de oxigênio e qualquer efeito colateral. Todos os dados devem ser registrados no prontuário do paciente.