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Ginecologia e Obstetrícia- Transmissão Vertical de HIV, Hepatite B e C

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Ginecologia e Obstetrícia
Introdução 
HIV e Hepatite C são vírus de RNA, assim, tem 
muito mais mutações e a formação de muito 
mais cepas. 
Hepatite B é de DNA, sendo mais estável. 
Transmissão vertical de HIV 
Virus da Imunodeficiência humana 
Retrovírus, da subfamília lentivírus 
Apresenta tropismo pelos linfócitos TCD4, o que 
leva a diminuição progressiva dessas células 
Transmissão: via sexual, via parenteral ou de 
mucosas ao sangue ou hemoderivados, 
transmissão vertical 
Principal forma de disseminação do HIV 
entre crianças 
1- Transplancentária 25% 
2- Exposição da mucosa fetal a secreção ou 
sangue materno no momento do parto 
75% 
3- Amamentação natural (leite materno) 7 a 
25% 
Profilaxia para prevenção da transmissão 
vertical de HV 
1. Oferecer teste de detecção a todas gestantes 
2. TARV no pré-natal 
3. AZT profilático no parto (IV ou VO) 
4. AZT xarope para RN 
5. Contraindicação do aleitamento materno 
1. Oferecer teste de detecção a todas gestantes: 
Abertura do pré-natal: teste rápido 
1° trimestre: anticorpos HIV 1 e 2(ELISA) 
3l trimestre: anticorpos HIV 1 e 2 (ELISA) 
Parto: teste rápido 
Rastreamento positivo = teste confirmatório 
Teste confirmatório são testes específicos que 
detectam antígenos virais (western blot, imuno 
blot) e/ou testes moleculares que quantificam a 
carga viral. 
2. TARV no pré-natal: 
Dosar a caga viral (um dos fatores mais 
importantes para TV). Se pede no início do pré-
natal e na 34ª semana. 
Pode-se esperar o primeiro trimestre, entre dez 
e dose semanas de IG, o período de pico do 
beta-HCG, em que há mais náuseas, para 
começar a TARV. 
CV < 1000 cópias 
CV é usada para monitoramento da resposta a 
TARV 
CV a partir 34 semanas para decidir via de parto 
TARV sempre combinada 
Mesmo sem sintomas, se CV > 1000 
Pode começar a partir 12 semanas 
CD4= dosar nas gestantes sabidamente 
portadoras da Infecção, o desejado é CD4 > 350 
cel/mm3 e a situação fica difícil em CD4 < 200 
cel/mm3. 
Genotipagem guia a terapia 
1- Gestante já em uso de TARV= manter 
esquema 
2. Gestante virgem de tratamento= tenofovir 
(DF)/ Lamivudina (3TC) + Raltegravir (RAL) 
Fonte: MS 18 de julho 2019 
3. DTG. dolutegravir (contraindicado). 
3- AZI profilático no parto (IV ou VO): 
CV decide condutas 
Rotura prematura das membranas ovulares 
(bolsa rota >= 4h) (um dos principais fatores de 
risco para TV) 
AZT IV no trabalho de parto até clampeamento 
do cordão. Em cesáreas eletivas, iniciar AZT 3h 
antes. 
CV >= 1000 cópias/ml na 34ª semana. 
Parto cesáreo eletivo a partir de 38º semana + 
AZT IV 
CV detectável < 1000 cópias/ml na 34ª semana 
Parto segundo indicação obstétrica + AZT IV 
CV indetectável 
Parto segundo indicação obstétrica + manter 
TARV habitual VO. 
Administração IV de AZT profilático no parto: 
Ataque: 2 mg/kg, durante 1h 
Manutenção: 1mg/kg/h, manter até o 
clampeamento, mínimo 2h. 
4- AZT xarope para RN 
5- Contraindicação do aleitamento materno 
Enfaixar as mamas 
Cabergolina 0,5mg, 2 comp (1mg) dose única 
Puerpério: Planejamento familiar (IMPLANON 
NXT pelo SUS)- única situação em que o SUS 
paga o IMPLANOM, pois ele não necessita de 
exames ginecológicos rotineiro e é de alta 
eficácia. 
Transmissão Vertical de 
Hepatite B e C 
Tropismo pelo tecido hepático 
Hepatite C 
1. principal via de transmissão a parenteral 
2. É o principal agente da hepatite crônica 
3. Não há indicação de cesárea 
4. Não há indicação de suspender amamentação 
Pré-natal de baixo risco: 
MS não preconiza rastreamento de hepatite C, 
embora a gestação seja um momento oportuno 
(depende de políticas municipais). 
Se positivo = notificação compulsória. 
1- Solicitar CV, coagulograma, TGO, TGO, 
fosfatase, bilirrubinas. 
2- Postergar o tratamento para depois do 
parto/ amamentação. 
3- Atualizar o calendário vacinal da paciente. 
4- Evitar procedimentos fetais invasivos. 
5- Reforçar que está indicado a 
amamentação (ao menos que haja 
fissuras nas mamas). 
6- Encaminhar ao pré-natal de alto risco 
7- Encaminhar o RN para o seguimento 
pediátrico. 
Hepatite B 
Transmissão vertical parenteral e principalmente 
sexual (IST) 
Período de incubação de 6 semanas a 6 meses. 
5 a 10% tornam-se portadores crônicos. 
A taxa de TV é diretamente proporcional a 
títulos de HBeAg elevados. 
Sorologias para Hepatite B 
Vacina usa o capsídeo (S), o anticorpo formado 
é anti-HBs. A paciente que não teve hepatite B, 
terá tudo negativo menos o anti-HBs. 
1- Vacinação para Hepatite B todas as gestantes 
2- Vacinação dos RNs 
3. Imunoglobulina (HBIG) IM 0,5ml 
4- Risco elevado (90%) de TV se HBeAg positivo 
(fase de replicação viral) 
5- Risco menor (10-30%) se HBeAg negativo 
6- Níveis séricos do HIV DNA= melhor marcador 
para transmissão vertical 
 
1- Transmissão vertical principalmente no parto 
2.- Rara transmissão intrauterina 
3.- Aleitamento pode ser realizado após primeira 
dose da vacina

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