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ATD1 Pediatria Doenças exantemáticas na infância: 25/08 - Dra. Luiza Helena Exantema mácula papular: - Divisão didática encontrada na literatura: ✓ Morbiliforme: fica girando pelo corpo (face, membros…). ✓ Rubeoliforme. ✓ Escarlatiniforme. ✓ Urticariforme. ✓ Purpúcio. ✓ Multiforme. Tipos de exantemas: 1. Maculopapuloso: máculas (machas avermelhadas) com pápula (elevação). • Sarampo, rubéola, arboviroses. • Desaparece com a vidropressão. 2. Reticular: parece uma tenda. • Eitema infecciosos (ParvoB19). • Zika virús (pode ser tameme tipo urticário). 3. Vesicular: • Varicela. • Herpes zoster. • Herpes simples. • Chikungunya. • Síndrome mão-pé-boca. 4. Eritrodérmico: • Escarlatina. • Síndrome do choque tóxico. • Queimadura solar. 5. Urticariforme: • Alergias. • Zika. 6. Purpúcio petequial: • Não desaparece com a vidropressão. • Doença meningocócica. • Febre purpúrica. • Febre maculosa. Exantema mácula papular: - Roséola: exantema muito fraquinho, quase imperceptível. Vemos em: • Na fase de soroconversão de um HIV (semanas após o contágio). • Na sífilis secundária (roséola sifilítica = geralmente simétrica e pouco duradoura). • Na febre tifóide (muito grave, em surtos, diarreia, febre). Catarina Alipio XXII-B Página 18 ATD1 Pediatria Diagnóstico: - Importante em qualquer pessoa que tenha uma exantema, é importante que se faça uma detalhada anamnese. - Anamnese: idade, procedência, epidemiologia, imunização, uso de medicamentos ou soros, presença ou relato de pródomos, febre, evolução, distribuição e característica do exantema. Sinais “patognomônicos”. • Se viajou, se tem mais alguém na casa ou vizinhança com o mesmo exantema. - Exame físico: estado geral – exantema associado à hepatoesplenomegalia e/ou adenomegalia. Sinais característicos e/ ou patognomônicos: - Manchas de Koplic (sarampo): manchas brancas no fundo da boca, sugere sarampo, mas hoje, já se tem mostrado síndrome de Kavazaki com essas mechas (hoje não é mais patognomônico). - Face esbofeteada: característica do eritema infeccioso (parvoB19). • Pode estar presente também na escarlatina. - Sinais de Filatov, pastia e língua em framboesa: da escarlatina. • Sinal de filatov: em volta da boca fica esbranquiçado. Por ele ficar muito vermelho, fica branco ao redor da boca. • Pastia: dobras avermelhadas. - Língua em framboesa, fissuras labiais, edema e descamação das mãos: síndrome de Kawasaki. • Tal sinal pode ser encontrado em outras doenças (ex a descamação das mãos na escarlatina). Diagnóstico laboratorial: LINHA DO TEMPO - Inóculo = momento do contágio. Ao ter o inóculo do agente infeccioso, passa por um período de incubação até o aparecimento dos sinais e sintomas. • A transmissão do agente já ocorre ao final do período de incubação. - Viremia ou bacteremia = agente se reproduzindo em algum lugar (sangue, gânglios…). Nesse período tem o agente, e consegue detectar o agente. Catarina Alipio XXII-B Página 19 ATD1 Pediatria ‣ PCR (detecção do agente) vai estar aumentado nesse momento. ‣ Fase aguda. ‣ Acontece geralmente na 1ª semana. ‣ Possibilidade muito maior de isolar o agente no PCR, cultura ou isolamento. ‣ Tendência a isolar o agente. ‣ Não dar ATB sem fazer a deteção (não fazer as coisas no escuro). • Assim que aparecer os primeiros sinais e sintomas sugestivos de alguma doença = colher material e depois tratar! - Muitas vezes o agente continua positivo, mas dependendo da doença ele pode não ser mais viável (ele não se reproduz). - A partir da 1ª semana, começa a produção de IgM (Ac de fase aguda). - A detecção de IgG (pós fase aguda/ de covalescência) aparece mais tarde. Febres eruptivas mácula papulares clássicas: I. Rubéola. II. Sarampo. III. Escarlatina. IV. Exantema súbito. V. Eritema infeccioso. Rubéola: - Febre, período de incubação de 2 a 3 semanas (14 a 21 dias) , erupção, gânglios aumentados logo nos primeiros dias, mal estar, conjuntivite discreta, coriza. • No adulto é um quadro benigno, discreto. - Etiologia: vírus envelopado, rubivírus, família TOGAVIRIDAE. - O grande problema é a rubéola congênita (aborto, morte fetal e grandes anomalias congênitas). - Manifestações clínicas: • PÓS NATAL: - Doença leve. - Exantema maculopapular generalizado. - Linfadenopatia generalizada (pp/ e suboccipital, retroauricular, cervical). - Febre baixa. - Poliartralgia transitória e poliartrite (mais comum em mulheres adultas ou adolescentes). - Encefalite e trombocitopenia (raras). - Rubéola na gravidez pode resultar em aborto, morte fetal ou anom - alias congênitas. - Epidemiologia: • Homens são as únicas fontes da doença. Catarina Alipio XXII-B Página 20 ATD1 Pediatria - Transmissão: da forma pós natal, por gotículas da nasofaringe, via direto ou gotículas. • Maior transmissibilidade alguns dias antes o aparecimento do exantema (de 7 dias antes até 14 dias após o exantema). - Na rubéola congênita existe a eliminação e transmissão do víru - s pelo doente através do nasofaringe por até 1 ano (pela criança) ou um pouco mais. - Pico de incidência: final do inverno e primavera (25 a 50% da infecções são assintomáticas). - A imunidade (por vacina ou pela doença) é prolongada, mas já se mostrou a reinfecção raramente resultando em infecção congênita. • Após a vacinação compulsória a incidência caiu em 99%. - SÍNDROME DA RUBÉOLA CONGÊNITA: malformações. ‣ Oftalmológicas: catarata, retinopatia em sal e pimenta, glaucoma congênito. ‣ Cardíacas: persistência do ducto arterioso, estenose da artéria pulmonar. ‣ Auditivas: surdez neurossensorial (tem que aprender a ouvir e falar até 3 anos). ‣ Neurológicas: retardo mental e no desenvolvimento psicomotor, meningoencefalite, desordens de comportamento. ‣ Microcefalia. ‣ Osteopatia de metáteses (dão radiolucência óssea). ‣ Hepatoesplenomegalia. ‣ Trombocitopenia. ‣ Lesões purpúricas de pele: aparência de blueberry muffin. • Formas leves podem não ter sintomas ao nascimento. - Estratégias de controle e incidência anual da Rubéola: • Como está o BRA? Atualmente o continente americano é considerado livre da rubéola (não significa erradicação). Sarampo: - Ainda tem casos na América. - Exantema bem acentuado e temperatura muito alta já nos primeiros dias de doença. - Há sarampos menos graves (intensidade menor), mas o sarampo clássico há um exantema importante e febre alta. • Exantema se inicia na face e vai se disseminando para o resto do corpo. - Período de incubação de 7 a 14 dias. Catarina Alipio XXII-B Página 21 ATD1 Pediatria - Erupção, manchas de Koplik, conjutivite, coriza, tosse (sinais respiratórios). - Manifestações clínicas: • Doença aguda. • Febre, tosse, coriza, conjuntivite, exantema maculopapular. • Exantema de Koplik (NÃO é mais considerado patognomônico). - É um exantema mácula papular: vermelho, sem bolhas e vai “caminhando” pelo corpo (morbiliforme). - Complicações: • A criança com sarampo clássico não vacinada vai complicar - pneumonia, broncopneumonia bactéria em cima do quadro de sarampo, otite média aguda e diarreia. - Especialmente em crianças mais jovens. - Se essa criança tiver uma complicação bacteriana, entramos com o ATB. • O sarampo imunodeprime o indivíduo. - Um dos quadros pulmonares podem ser a reativação da tuberculose. • Encefalite aguda (frequentemente com dano permanente). • Mortalidade maior em crianças < 5 anos de idade, desnutridos, imunodeprimidas (leucemia, HIV+, etc). • Exantema atípico em imunossuprimidos. • Panencefalite esclerosaste srubaguda (PEEDSa) - doença rara de SNC caracterizada por deterioração intelectual e de comportamento, e convulsões. • Resultam da infecção persistente pelo vírus do sarampoe desenvolvem-se anos após a infecção original do sarampo. - Epidemiologia: hospedeiro natural é o homem. - Transmissão: contato direto com gotículas respiratórias ou através do meio ambiente (mais raro). - Época do ano: em países tropicais no fim do inverno/ início da primavera. - Em 1963 foi licenciada da 1ª vacina (redução de 99% na incidência). • Se a imunização caí, o número de casos aumenta (ex na Alemanha). - Vacinação (é o mais importante): 2 doses em lactente jovem (12 meses e aos 15 meses). Catarina Alipio XXII-B Página 22 ATD1 Pediatria • Esquema catch-up de vacinação. - Casos da doença podem ocorrer por importação do vírus de outro país. • Casos importado são aquelas que ocorrem dentro de 18 dias após a entrada no país de origem (retorno da viagem) e que não podem ser atribuídos à transmissão local. - Contagiosidade: 1 a 2 dias antes dos primeiros sintomas, 3 a 5 dias antes do exantema e até 4 dias após esse mesmo exantema. • Pacientes imunossuprimidos tendem a transmitir o vírus por mais tempo. - Período de incubação: 8 a 12 dias do inóculos (PEESa: 10,8 anos). TAXA DE INCIDÊNCIA: • O índice (rate) é o que vai mostrar a taxa da doença, se está em progressão, remissão, picos endêmicos, enho o número de casos isolados. • O que dá a taxa mais segura é o coeficiente de incidência da doença (e o que difere da prevalência é o denominador. • O Brasil teve tantos casos quanto a Índia (rafe parecidos). • Sérvia e Madasgacar tiveram coeficientes enormes de incidência. • O genotipo é importante para saber a procedência do primeiro caso (de donde dele veio). Escarlatina: - Não tem vacina. - Imagem mostra que a escarlatina tem palidez perioral, início da erupção na face (desenho para tronco e face interna das coxas), acentuação das dobras do corpo (petéquias), exantema razoável no tronco e face interna das coxas. - Etiologia: estreptococo Beta-hemolítico do grupo A, de toxinas eritrogênicas. • A toxina do estrepcoco que dá a a escarlatina. • Dá escarlatina nos indivíduos que não tem imunidade antitóxica (principalmente crianças e adulto jovem). - Manifestações clínicas: • Início abrupto. • Febre alta, vômitos, cefaleia e faringite. • Infrequente após infecção de pele. • Palidez perioral. Catarina Alipio XXII-B Página 23 ATD1 Pediatria • Depois de 12 a 48 horas do inóculo, surge a erupção típca: característica de lixa. • Geralmente criança com escarlatina tem o estreptococous visível nas amígdalas e orofaringe. • Exantema inicia-se no peito, dissemina-se pelo corpo (poupa palmas e plantas). • Exantema facial com palidez perioral (= Sinal de Filatow) e face embofetada. • Língua em framboesa (papilas hipertrofiadas em língua avermelhada). • Céu da boca com enantema de mucosa oral (no palato mole). • Exantema mais intenso em dobras (Sinal de Pastia). • Duração de 1 semana. • Uma característica da escarlatina (não tratada) é a descamação (na fase de covalescência) de pés e mãos. - Descamação lamelar nas próximas 2 a 3 semanas 9em dedo de luva). - O estafilococos pode também dar essa descamação (diagnóstico diferencial) - síndrome da pele escaldada pelo staphylococcus (SSSS). Descamação ocorre no corpo inteiro. Exantema súbito: - Também denominada de roséola infantum. - Febre alta se inicia nos primeiros dias (1 a 4 dias) e caí em lise e aí aparece o exantema/ erupção não muito intensa. • O aparecimento do exantema é concomitante com a lise da febre. - Etiologia: • Herpes vírus humano 6. • Herpes vírus humano 7. - Manifestações clínicas do HHV6: • Exantema súbito é a manifestação do HHV6 em 20% das crianças infectadas. • Febre sem exantema ou sinas localizatórios. • Febre com adenomegalia cervical e pós occipital. • Sinais respiratórios ou gastrointestinais. • Membranas timpânicas inflamadas. Catarina Alipio XXII-B Página 24 ATD1 Pediatria • Febre é muito alta (> 39,5ºC) e persiste pode 3 a 7 dias. - No exantema súbito, a febre cai e lise dando lugar ao exantema por horas ou dias. • Convulsões (febre muito alta que não responde a anti térmicos) em 10 a 15%. Em um lactente é difícil diferenciar dados de meningite (—> punção liquosa). • Fontanela anterior abaulada e encefalopatia podem ocorrer. ➡ A idade da criança que faz exantema súbito dos 6 meses aos 24 meses principalmente. ➡ O vírus persiste e pode reativar. - Manifestações clínicas do HHV7: • A maioria das infecções são leves ou assintomáticas. • Podem ser apresentar como exantema súbito. • Podem ser responsáveis pelos casos secundários ou recorrentes de exantema súbito. • Febre associada com convulsões (reativador do HHV6 e sua sintomatologia). - O vírus do grupo Herpes quando entra no organismo nunca mais saí (fica latente nos gânglios). • Dos 6 aos 24 meses causa o exantema súbito. • Na fase adulta ele pode provocar outras manifestações (principalmente em imunocomprometidos). - Epidemiologia: humanos são os únicos hospedeiros naturais infectados. - Transmissão: portador assintomático em secreções, geralmente contato íntimo da criança. - Durante a febre da infecção primária, o HHV6 pode ser isolado de linfócitos do sangue periférico, saliva e LCR. - A infecção atinge o lactente dos 6 a 24 meses. - Sazonalidade: o ano todo. - Casos secundários são raros, ocasionalmente em pequenos surtos. - No adulto, a soroprevalência parece ser 85%. • Vírus infectante estão presentes em mais de 3/4 das amostras de salivas de adulto saudável. - Período de incubação de 9 a 10 dias. Eritema infeccioso: - Após o inóculo e o período de incubação (4 a 14 dias), os sinais e sintoma começam a aparecer (durante mais ou menos 2 semanas): febre que não dura muito, erupção, mialgia, mal estar, cefaleia. • Não tem vacina. Catarina Alipio XXII-B Página 25 ATD1 Pediatria - Tem em comum a face embofetada com a palidez perioral (muito parecida com a escarlatina). - Exantema máculopapular rendilhado (característica própria). - Etiologia: Parvovírus B19. - Na criança, ele dá o eritema infeccioso, mas existem outras doenças provocadas por esse mesmo vírus: • Eritema infeccioso na criança imunocompetente. • Poliartropatias em adultos imunocompetentes (mais frequente em mulheres). • Anemia crônica/ aplasia pura de células vermelhas em hospedeiros imunossuprimidos. • Crises asplásticas transitórias em pacientes com anemia hemolítica (ex falciforme). • Hydrops fetallis/ anemia congênita no feto (nas primeiras 20 semanas de gestação). - Manifestações clínicas do EI: • Sintomas sistêmicos leves (febre, mialgia e cefaleia) que precedem o exantema em 7 a 10 dias. • Febre em 15 a 30% dos casos. • Artrite e artralgia são raros em crianças (mais frequente em mulheres adultas). • Fáceis embofetadas. • Palidez perioral. • Exantema maculopapular simétrico rendilhado. • Move-se do tronco para periferia. • Pruriginoso. • Exantema que aparece e desaparece com mudanças climáticas, especialmente o sol. • Pode durar semanas a meses. - Epidemiomologia: • Ubíquo. • Humanos são os únicos hospedeiros. - Transmissão: ✓ Contato respiratório. ✓ Exposição percutânea a sangue e derivados. ✓ Transmissão vertical da mãe para o feto. • Ocorre esporadicamente ou como surtos em escolas. • Transmissão intrafamiliar é frequente (em 50% dos contactos familiares sucetíveis). • Transmissão institucional (risco ocupacional) cerca de 20% dos comunicantes suscetíveis. - Época: final de inverno e primavera. - Soroprevalência: 50% dos adultos jovens, 90% em indivíduos mais velhos. Catarina Alipio XXII-B Página 26 ATD1 Pediatria ❖ Paciente mais infectante antes do aparecimento do exantema. ❖ Não infectante após o aparecimento do exantema. ❖ Paciente em crise aplástica é infectante até 1semana após o aparecimento da crise inclusive para o pessoal do hospital. - Outras manifestações: • Síndrome luva-meia papular púrpurico. • Manifestações gerais leves principalmente em adultos, sem exantema. • Poliartropatia (principalmente em adultos). • Hipoplasia eritróide crônica (imunossuprimidos). • Aplasia eritróide (infecção lítica dos precursores eritróides). • O parvovírus gosta da medula óssea, podendo causar anemia severa, principalmente em HIV+. • Crises aplásticas transitórias (7 a 10 dias) em situações com Hb baixo como: - Anemias hemolítica (falciforme e autoimune). - Talassemias. - Anemia severa. - Hemorragias. • Associam-se com febre e mialgia, mas exantema usualmente ausente. - Parvovírus B19 na gestação: • Hidropisia fetal e morte (risco de morte fetal de 2 a 6% maior na primeira metade da gestação), mas não é causa comprovada de anomalia congênita. - É um vírus geralmente bonzinho, mas se ele complicar se torna grave. Enteroviroses: - Enterovírus são vírus que ficam no intestino. - Existem centenas deles. - Eles podem dar qualquer tipo de manifestação (desse do SNC, miocardite, pneumonite, otite, hepatite, artrite…). - Por outro lado, uma mesma manifestação (por ex uma pneumonite) pode ser provocada por vários tipos de vírus. Um vírus pode dar várias manifestações e uma manifestação pode ser causada por vários vírus = dificulta diagnóstico. - ENTEROVÍRUS NÃO PÓLIO (Echo e Coxsackie): poucas chances de realmente fazer um diagnóstico. • Uma das manifestações deles é uma doença conhecida como HERPANGINA - pápulas brancas no céu da boca e pequenas bolhas. - Febre muito alta e dor muito forte. - Não consegue engolir, deglutir. - Não dar ATB. - Passa sozinho. - Uma das poucas formas de fazer diagnóstico de Echo e Coxsackie sem fazer exames laboratoriais. • Exantema em glúteos, planta do pé, região palmar, pós oral (sangramento), dorso. - Síndrome mão pé boca (em geral ao mesmo tempo). - Manifestação pode ser petequial. Catarina Alipio XXII-B Página 27 ATD1 Pediatria • Exantema enterovial generalizado em RN - doença muito grave. - Pode causar miocardite grave. - Letal. Situações de risco: • Meningococcemia. • Febre maculosa. • Gestante posta a uma doença exantemática !!. • Doenças exantemáticas em ambiente fechado (rápida transmissão/ contaminação). • Doenças de notificação compulsória (sarampo, meningococcemia, leptospirose, dengue, chikungunya, zika e febre tifóide). - Hoje não há mais vacinas PS no calendário, o que temos hoje são as vacinas conjugadas (que protegem os< 2 anos de idade). A única vacina PS que ainda temos no calendário vacinal é a vacina PS pneumocócica (administrada sempre após os 2 anos de idade). - Para o idoso, usamos tanto a vacina conjugada quando a PS pneumocócica. - Depois que introduziram as vacinas meningocócicas conjugadas ACWY para os adolescentes (grupo que mais tem meningococo na orofaringe e mais transmitem), no ano de 2019. - As petéquias tem predominância nos membros, podem aparecer no rosto, na língua, na conjuntiva = situação de altíssimo risco (quadro de meningococo dura 4 horas até a morte). • Resulta de alterações vesiculares com ou sem distúrbio plaquetários. • Perda de material (formando quelóides). Catarina Alipio XXII-B Página 28