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Colégio Cariza Disciplina: História Professor(a): Tharles S. Silva Turma: 8º ano Nome: Data: ATIVIDADES AVALIATIVAS Lista de exercícios n° 1: capítulo 1, Revoluções Inglesas. 1. A Revolução Inglesa do século XVII foi um movimento com características religiosas, políticas, econômicas e sociais. Do ponto de vista institucional, ou seja, político, foi uma luta entre A. A burguesia e a nobreza progressista. B. O Parlamento e a monarquia absolutista. C. Os católicos e os anglicanos. D. A pequena burguesia mercantil e a alta burguesia industrial. E. A Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa. 2. A Revolução Inglesa de fins do século XVII pode ser considerada como a primeira revolução burguesa no continente Europeu. Sobre esta revolução é correto afirmar: A. O Parlamento e os monarcas tinham a mesma posição em relação à necessidade de impostos para a manutenção do Estado e a confiança de que o rei decidia sobre essa questão. B. Jaime I e Carlos I reorganizaram o Estado com seu comando forte e centralizador, deixando o legado da eficiência para os próximos monarcas. C. As condições econômicas e políticas estiveram estáveis durante o período pré- revolucionário. D. A Carta dos Direitos sagrou-se como documento de valor constitucional e foi aceita pelo casal Guilherme e Maria, novos monarcas por declaração do Parlamento. E. As divergências entre anglicanos e calvinistas foram um elemento essencial do processo revolucionário, que findou com a aceitação da mesma religião por todos. 3. “Nas outras monarquias da Europa, procura-se ganhar a benevolência do rei; na Inglaterra, o rei procura ganhar a benevolência [da Câmara] dos Comuns”. DELEYRE, Alexandre. Tableau de l’Europe. 1774. Essa diferença entre a monarquia inglesa e as do continente deve-se: A. Ao rei Jorge III que, acometido por um longo período de loucura, tornou-se dependente do Parlamento para governar. B. Ao fato de a casa de Hannover, por sua origem alemã, gozar de pouca legitimidade para impor aos ingleses o despotismo esclarecido. C. Ao início da rebelião das colônias inglesas da América do Norte contra o monarca, que o obrigou a fazer concessões. D. À peculiaridade da evolução política inglesa a qual, graças à Carta Magna, não passou pela fase da monarquia absolutista. E. Às revoluções políticas de 1640 (Puritana) e 1688 (Gloriosa), que retiraram do rei o poder de se sobrepor ao Parlamento. 4. (...) o período entre 1640 e 1660 viu a destruição de um tipo de Estado e a introdução de uma nova estrutura política dentro da qual o capitalismo podia desenvolver-se livremente. HILL, Christopher. A Revolução Inglesa de 1640. Lisboa, Presença, 1981. O autor do texto está se referindo: A. À força da marinha inglesa, maior potência naval da Época Moderna. B. Ao controle pela coroa inglesa de extensão de áreas coloniais. C. Ao fim da monarquia absolutista, com a crescente supremacia política do parlamento. D. Ao desenvolvimento da indústria têxtil, especialmente dos produtos de lã. E. Às disputas entre burguesia comercial e agrária, que caracterizavam o período. 5. Observe a charge alemã abaixo, satirizando o líder da Revolução Puritana inglesa, Oliver Cromwell, e, de acordo com seus conhecimentos históricos, responda à questão seguinte. É possível afirmar que o artista ao satirizar Cromwell estava relacionando-o ao fato de o autointitulado Lorde Protetor: A. Ter se tornado rei da Inglaterra. B. Ter cortado a cabeça de Carlos I. C. Ter se tornado um ditador durante a República Inglesa. D. Ter reinstaurado a monarquia. E. Ter reaberto o Parlamento. Lista de exercícios n°2: capítulo 3, Revolução Industrial. 1. Todo processo de industrialização é necessariamente doloroso, porque envolve a erosão de padrões de vida tradicionais. Contudo, na Grã-Bretanha, ele ocorreu com uma violência excepcional, e nunca foi acompanhado por um sentimento de participação nacional num esforço comum. Sua única ideologia foi a dos patrões. O que ocorreu, na realidade, foi uma violência contra a natureza humana. De acordo com uma certa perspectiva, esta violência pode ser considerada como o resultado da ânsia pelo lucro, numa época em que a cobiça dos proprietários dos meios de produção estava livre das antigas restrições e não tinha ainda sido limitada pelos novos instrumentos de controle social. Não foram nem a pobreza, nem a doença os responsáveis pelas mais negras sombras que cobriram os anos da Revolução Industrial, mas sim o próprio trabalho. Edward P. Thompson. A formação da classe operária inglesa, vol. 2, 1987. Adaptado. O texto afirma que a Revolução Industrial: A. Aumentou os lucros dos capitalistas e gerou a convicção de que era desnecessário criar mecanismos de defesa e proteção dos trabalhadores. B. provocou forte crescimento da economia britânica e, devido a isso, contou com esforço e apoio plenos de todos os segmentos da população. C. Representou mudanças radicais nas condições de vida e trabalho dos operários e envolveu- os num duro processo de produção. D. Piorou as condições de vida e de trabalho dos operários, mas trouxe o benefício de consolidar a ideia de que o trabalho enobrece o homem. E. Preservou as formas tradicionais de sociabilidade operária, mas aprofundou a miséria e facilitou o alastramento de epidemias. 2. O acúmulo de capitais, a modernização da agricultura, a disponibilidade de mão de obra e de recursos naturais e a força do puritanismo ajudam a explicar o pioneirismo da __________ na Revolução Industrial. BOULOS Jr, p.421 Das opções abaixo listadas, o país que melhor preenche o espaço acima é: A. Alemanha B. Holanda. C. Itália. D. Inglaterra. E. Espanha. 3. A industrialização das cidades altera a paisagem. Dentre os problemas que surgem podemos mencionar: A. Fuga de mão de obra. B. Escassez de alimentos. C. Poluição. D. Concentração de renda. E. Esvaziamento dos rios. 4. O novo processo de produção introduzido com a Revolução Industrial, no século XVIII, caracterizou-se pela: A. Implantação da indústria doméstica rural em substituição às oficinas. B. Realização da produção em grandes unidades fabris e intensa divisão do trabalho. C. mecanização da produção agrícola e consequente fixação do homem à terra. D. Facilidade na compra de máquinas pelos artesãos que conseguiam financiamento para isso. E. Preocupação em aumentar a produção, respeitando-se o limite da força física do trabalhador. 5. Dentre as consequências sociais forjadas pela Revolução Industrial pode-se mencionar: A. O desenvolvimento de uma camada social de trabalhadores, que destituídos dos meios de produção, passaram a sobreviver apenas da venda de sua força de trabalho. B. A melhoria das condições de habitação e sobrevivência para o operariado, proporcionada pelo surto de desenvolvimento econômico. C. A ascensão social dos artesãos que reuniram seus capitais e suas ferramentas em oficinas ou domicílios rurais dispersos, aumentando os núcleos domésticos de produção. D. A criação do Banco da Inglaterra, com o objetivo de financiar a monarquia e ser também, uma instituição geradora de empregos. E. O desenvolvimento de indústrias petroquímicas favorecendo a organização do mercado de trabalho, de maneira a assegurar emprego a todos os assalariados.