Buscar

Organização Política no Feudalismo

Prévia do material em texto

231O	Estado	nos	Mundos	Antigo	e	Medieval
História
Texto 11
Como sistema de governo, o feudalismo englobava certo número de concepções básicas. Em pri-
meiro lugar, incluía a noção de que direito de governar era um privilégio pertencente a todo possuidor 
de um feudo, implicando esse privilégio obrigações muito definidas, cuja violação podia acarretar a per-
da do feudo. Envolvia, em segundo lugar, a idéia de que todo governo se baseia num contrato. Os go-
vernantes devem concordar em governar dentro da justiça, de acordo com as leis tanto humanas co-
mo divinas. Os súditos devem prometer obediência enquanto seus dirigentes governarem com justiça. 
No caso de uma das partes violar o contrato, a outra fica livre de suas obrigações e tem o direito de ini-
ciar uma ação de reparação. Como terceira concepção, o feudalismo baseava-se num ideal de sobera-
nia limitada e na oposição à autoridade absoluta, não importando por quem fosse exercida. O governo 
feudal devia ser um governo de leis, não de homens. Nenhum governante, de qualquer categoria que 
fosse, tinha o direito de impor sua vontade pessoal aos súditos para atender os ditames do próprio ca-
pricho. Dentro da teoria feudal, na verdade, nenhum dirigente tinha o direito de legislar; a lei era produ-
to do costume ou da vontade de Deus. A autoridade do rei ou do barão limitava-se à promulgação do 
que se poderia chamar decretos administrativos, visando à boa execução da lei.
(Adaptado de BURNS, 1968, p 321 e 322.)
 Elabore um quadro para sintetizar a organização política dos Reinos germânicos, Reinos feudais e 
do Império bizantino. Considere imprescindíveis as informações sobre o período, local e as caracte-
rísticas de governo destas sociedades. 
 Analisando o texto 11, escreva uma narrativa histórica sobre o exercício de poder no sistema feudal.
 ATIVIDADE
	 O	Estado	Islâmico
Um Estado criado por uma religião, assim pode ser definido o Im-
pério que surgiu a partir da religião islâmica, criada por Maomé (570-
632) em 622, na cidade de Meca, na Arábia. Ao defender a criação do 
Islamismo, Maomé entrou em conflito com comerciantes que viviam 
da exploração do politeísmo e peregrinações na cidade de Meca. As-
sumir publicamente a criação dessa nova religião obrigou a fuga de 
Maomé desta cidade para Medina, fato este conhecido como Hégira .
 Um dos principais objetivos desta religião foi unificar os árabes 
num só Estado. Portanto pode se afirmar que o império islâmico sur-
giu a partir da religião islâmica – criado por Maomé, também citado em 
algumas obras como Muhammad. Com a morte de Maomé, em 632, es-
ta missão foi mantida pelos seus sucessores – os califas, por meio da 
guerra santa (jihad). Os povos conquistados tinham a opção de adotar 
a nova religião e se incorporarem ao Estado diminuindo a carga de tri-
butos ou manter a religião tradicional, arcando com tributos maiores. 
232 Relações	de	Poder
Ensino	Médio
No Império Islâmico, a função do Estado foi zelar pelo cumprimen-
to da shariah – conjunto das leis divinas. Tais leis, segundo seus exe-
cutores, deliberavam sobre a expansão e administração do novo mun-
do árabe.
O governo dos califas estendeu-se de 632 (morte de Maomé) a 1258 
(conquista de Bagdad pelos mongóis), durante as dinastias dos omía-
das e abássidas. O califa era auxiliado pelos visires na administração 
central e pelos emires nas províncias. 
Após o governo dos califas, o sultão tornou-se o principal persona-
gem político. Tinha o auxilio dos sacerdotes (ulemás) para interpretar a 
shariah e mantinha a monarquia hereditária alicerçada pelo exército.
Mapa 5
Expansão do Império islâmico.n
Organize-se em dupla com um colega de sala. Depois pesquise sobre a estrutura política do Império 
Islâmico. Redija as conclusões e apresente-as à sua turma. 
 PESQUISA
	 Referências	Bibliográficas
BÍBLIA SAGRADA – edição pastoral. São Paulo: Edições Paulinas, 1990.
BOBBIO, N.; METTEUCCI, N.; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de 
Política. 5. ed. Brasília: UNB: São Paulo: Imprensa Oficial, 2000.
233O	Estado	nos	Mundos	Antigo	e	Medieval
História
BURNS, E. M. História da civilização ocidental: do homem da cavernas 
até a bomba atômica: o drama da raça humana. Porto Alegre. Ed. Globo, 
1968.
CROUZET, M. História geral das civilizações. São Paulo: DIFEL, 1965. 
Tomo I, v 1. tomo II, v 1, tomo III, v 1 e 2. 
FONTANA, J. Introdução ao estudo da história geral. Bauru: EDUSC, 
2000.
FRANCO JÚNIOR, H. A Idade Média – nascimento do ocidente. São 
Paulo: Brasiliense, 2004.
GIDDENS. A. Sociologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.
HOUAISS, A; VILLAR, M. de S. Dicionário Houaiss da Língua 
Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
PETIT, P. História Antiga. São Paulo: DIFEL, 1971.
PINSKY, J. 100 textos de História Antiga. São Paulo: Ed. Contexto, 
1988.
PINSKY, J; PINSKY, C. B. (org). História da cidadania. São Paulo: Ed. 
Contexto, 2003.
	 Obras	Consultadas
ANDERSON, P. Passagens da antigüidade ao feudalismo. Porto: 
Afrontamento, 1982.
ANDRADE FILHO, R. Os muçulmanos na península ibérica. São Paulo: 
Ed. Contexto, 1994.
	 Documentos	Consultados	Online
www.caiozip.com .Acesso em: 05 nov. 2005.
www.wikipedia.org . Acesso em : 09 nov. 2005.
www.mundodosfilosofos.com.br . Acesso em : 09 nov. 2005.
www.educaterra.com.br . Acesso em : 09 nov. 2005.
234 Relações	de	Poder
Ensino	Médio
235O	Estado	e	as	Relações	de	Poder:	Formação	dos	Estados	Nacionais
História
13
Fábio de Oliveira Cardoso1n
1Colégio Estadual Tania Varela Ferreira – Maringá – PR
Países como o Brasil, 
França e Portugal chegaram 
ao século XXI tendo como 
forma de governo a Repú-
blica presidencialista, en-
quanto outros países como 
a Inglaterra e Espanha opta-
ram pela Monarquia parla-
mentar. Mas será que sem-
pre foi assim?
Ao observar as imagens 
destes dois personagens 
históricos: para você, qual a 
idéia de governo transmiti-
da pelos sujeitos históricos Luís XIV (França) e D. Pe-
dro I (Brasil)? Quais semelhanças podem ser percebidas 
nestas imagens? Esses reis influenciaram na forma de 
governo que temos hoje? Atualmente, você pode en-
contrar pessoas favoráveis ou contrárias a nossa forma 
de governo. Como isto se dava na época destes monar-
cas?
Para ajudá-lo a responder os questionamentos re-
lacionados a estas imagens, leia os textos deste Fo-
Documento 1 Documento 2
HYACINTHE RIGAUD (1659-
1753). Retrato de Luís XIV, 
1701. Óleo sobre tela, 279 
x 190 cm, Paris, Museu do 
Louvre. Conhecido com rei 
Sol, Luís XIV governou a 
França de 1661-1715. 
n HENRIQUE JOSÉ DA 
SILVA (1772-1834). D. 
Pedro I, 1826. Óleo so-
bre tela, Rio de Janeiro. 
Coleção Brasiliense. Im-
perador que governou o 
Brasil de 1822-1831.
n
RELAÇÕES DE PODER:
O Estado e as relações de poder: 
formação dos estados nacionais
236 Relações	de	Poder
Ensino	Médio
	 A	formação	do	Estado	moderno
Você já imaginou qual a origem dos poderes dos reis?
Na Europa Ocidental, durante a Idade Média, o poder estava divi-
dido entre o rei, a Igreja e os senhores feudais, os quais exerciam o 
poder sobre seus feudos de forma autônoma e descentralizada. Quem 
concedia a terra (feudo) era denominado de suserano; o que recebia a 
terra (feudo) era denominado vassalo e quem trabalhava na terra eram 
os servos.
No final da Idade Média, ocorreram algumas revoltas sociais, entre 
elas, as revoltas dos camponeses como as Jacqueries, na França (1358). 
Além das revoltas sociais, houve conflitos religiosos, como as reformas 
protestantes: luterana, anglicana, calvinista, as quais ocorreram no iní-
cio do século XVI, na Europa Ocidental.
Estes fatos, representativos de um processo histórico, criaram uma 
situação de insegurança para as classes dirigentes (clero e nobreza), o 
que possibilitou o fortalecimento do poder político central (do rei), na 
Idade Moderna. Outro fator determinante em relação a formação do 
Estado moderno foi o interesse da burguesia em diminuir o poder da 
nobreza, pois esta visava ao desenvolvimento do comércio. Para isso, 
a burguesiapassou a apoiar financeiramente a política de centraliza-
ção dos poderes do rei. Desta forma, algumas monarquias da Europa 
Ocidental aumentaram suas atribuições políticas, reduzindo a partici-
pação do clero e da nobreza nos governos.
Em alguns lugares, como em Castela, a monarquia conseguiu de-
bilitar o poder das cortes, passando a legislar de forma direta, fazen-
do algumas concessões para obtenção de tributos. Em outros, como 
na França, o rei impôs sua administração direta sobre algumas provín-
cias, porém tolerou a continuidade das cortes com seus privilégios. Na 
Inglaterra, no século XVII, foram estabelecidos princípios de um go-
verno representativo, em que os grupos dominantes (clero, nobreza e 
burguesia) negociavam seus problemas com o parlamento, o que favo-
receu o crescimento econômico moderno do país. No decorrer do pro-
cesso de formação do Estado moderno, destacaram-se algumas mo-
narquias nacionais, como: Portugal (D. João I [1357-1433], dinastia de 
Aviz, início no ano de 1385); França (Carlos VIII [1470-1498], de 1483-
1498); Espanha (do casamento do rei de Aragão, Fernando II [1452-
1516], com a rainha de Castela, Isabel [1451-1504], em 1469).
Destes Estados modernos, deu-se a origem das monarquias absolutis-
tas, que aos poucos constituíram um governo centralizado, onde a auto-
ridade do rei, dentro dos limites de um território, exercia o monopólio da 
justiça e da arrecadação de impostos, além de possuir exército próprio.
Este processo não foi uniforme em toda a Europa, pois Estados co-
mo a Alemanha e a Itália tiveram sua unificação territorial e política so-
mente no século XIX.
Os relatos de alguns historiadores poderão ajudá-lo a compreender 
melhor a formação dos Estados modernos na Europa:
237O	Estado	e	as	Relações	de	Poder:	Formação	dos	Estados	Nacionais
História
Texto 1
Portugal
Com o advento de D. João I, a dinastia de Aviz inicia os seus dois séculos de monarquia portugue-
sa (1385 -1580). São rápidas as transformações sociais e políticas que então se efetuam. A derrota do 
partido castelhano determinou numerosa emigração de nobres cujos títulos e bens foram distribuídos a 
uma nova burguesia. Esta sustentava a nova situação política achando-se amparada pelo povo e pelo 
rei distribuidor de títulos e de bens da coroa. Dava-se, porém, uma reação da nobreza tradicional, che-
fiada em parte pelo duque de Bragança; era visado principalmente o infante D. Pedro (que foi mais tar-
de regente no período de menoridade de D. Afonso V). Por sua vez, a nova nobreza, ou alta burguesia, 
reivindicava e obtinha a administração das cidades mais importantes e do próprio Estado. Dom João I 
reuniu as Cortes vinte e três vezes, salvaguardando sempre, entretanto, a sua autoridade real.
Sob o ponto de vista da política exterior, a dinastia de Aviz estava ligada à Inglaterra desde 1373 
por um tratado de amizade ofensiva e defensiva, renovado em Windsor em 1386, quando o duque de 
Lancaster veio reivindicar a coroa de Castela e casou sua filha Filipa de Lancaster com o rei D. João I. 
Quanto à paz com os castelhanos só foi restabelecida oficialmente em 1411.
Coube ao reinado do primeiro Aviz inaugurar o período de conquistas e descobrimentos que fize-
ram a glória da dinastia. Razões de ordem econômica, social, religiosa e política levaram os conselhei-
ros de Dom João I a persuadi-lo a que empreendessem os portugueses uma cruzada contra os infiéis 
de além-mar. Era um pretexto para dar vazão ao ardor combativo ainda reinante no espírito cavalhei-
resco da nobreza. Em realidade, era visado o objetivo militar de ocupar Ceuta para reprimir os ataques 
mouros na zona do Estreito de Gibraltar e livrar as galés dos tributos e da pirataria.
(CARVALHO, 1974, p. 159).
Texto 2
Espanha
Fernando e Isabel optaram pelo estabelecimento de um poder real inquebrantável em Castela, on-
de as condições eram mais propícias. Aragão apresentava obstáculos políticos muito mais formidáveis 
para a construção de um Estado centralizado. Castela tinha uma população cinco ou seis vezes maior 
e a sua riqueza mais ampla não era protegida por barreiras constitucionais comparáveis. Assim foi posto 
pelos dois monarcas um programa metódico de reorganização administrativa. As ordens militares foram 
decapitadas e anexados os seus vastos territórios e rendimentos. Castelos baroniais foram demolidos, 
expulsos os senhores das zonas de fronteira e proibidas as guerras privadas. A autonomia municipal 
das cidades foi quebrada com a instalação de corregedores oficiais para administrá-las; a justiça real foi 
fortalecida e ampliada. O Estado tomou a si o controle dos benefícios eclesiásticos, separando o apa-
relho local da Igreja da alçada do papado. As cortes foram progressivamente domesticadas pela omis-
são efetiva da nobreza e do clero de suas reuniões, depois de 1480; uma vez que o principal propósito 
para convocá-las era o aumento dos impostos para financiar os gastos militares (nas guerras de Grana-
da e da Itália). Os rendimentos fiscais elevaram-se, a receita de Castela cresceu de 900 mil reales, em 
1474, para 26 milhões, em 1504. O Conselho Real foi reformado e dele excluída a influência dos gran-
des do reino; o novo corpo consultivo foi provido com funcionários bacharéis ou letrados, recrutados na 
pequena nobreza. Secretários profissionais trabalhavam diretamente sob as ordens dos soberanos.
Fernando instalou vice-reis nas três províncias (Catalunha, Valência e Aragão) a fim de que exerces-
sem a autoridade em seu nome e criou o Conselho de Aragão, quase sempre estabelecido em Castela. 
(Adaptado de ANDERSON, 1985, pp. 63-65). 
238 Relações	de	Poder
Ensino	Médio
Depois de analisar os textos 1 e 2, relacionados com a formação dos Estados modernos de Portu-
gal e Espanha, organize suas idéias fazendo uma síntese e apresente à classe suas conclusões.
 ATIVIDADE
 Discuta com seus colegas as semelhança na organização destes Estados.
 Para finalizar, escreva uma narrativa histórica conceituando o Estado moderno.
 DEBATE
Documento 3
O príncipe
Um príncipe deve ainda mostrar-se amante das virtudes, honrando os 
homens virtuosos e os que excedem em alguma arte. Deve encorajar os 
seus cidadãos a acreditar que podem exercitar suas atividades em calma, 
seja no comércio, na agricultura ou em qualquer outra. Que um não tema 
	 Teóricos	do	Estado	nacional	absolutista
 Para justificar e legitimar o Estado Nacional absolutista, muitos mo-
narcas passaram a basear-se em teorias de pensadores políticos. Veja o 
que estes homens pensavam: 
 Nicolau Maquiavel (1469-1527), em sua obra O príncipe (1513), 
procurou demonstrar como um soberano deveria agir e que recur-
sos deveria empregar para conquistar e manter o poder;
 Thomas Hobbes (1588-1679), em sua obra Leviatã (1651), afirmava 
que o poder absoluto do rei derivava de um “contrato social” que 
os homens teriam feito com os soberanos para preservação de su-
as vidas;
 Jacques Bossuet (1627-1704), em sua obra Política tirada da Sagra-
da Escritura (1709), argumentava que o poder do rei provinha de 
Deus e por isso era incontestável. Esta concepção ficou conhecida 
como teoria divina do poder real.
Para conhecer mais sobre estas teorias, você pode ler pequenos do-
cumentos de alguns destes pensadores.
239O	Estado	e	as	Relações	de	Poder:	Formação	dos	Estados	Nacionais
História
Documento 4
A teoria do direito divino dos reis
 Três razões fazem ver que este governo (o da monarquia hereditária) é o 
melhor. A primeira é que é o mais natural e se perpetua por si próprio. A se-
gunda razão é que esse governo é o que interessa mais na conservação do 
Estado e dos poderes que o constituem: o príncipe, que trabalha para o seu 
Estado, trabalha para os seus filhos, e o amor que tem pelo seu reino, con-
fundido com o que tem pela sua família, torna-se-lhe natural. A terceira ra-
zão tira-se da dignidade das casas reais. A inveja, que se tem naturalmen-
te daqueles que estão acima de nós, torna-se aqui em amor e respeito; os 
própriosgrandes obedecem sem repugnância a uma família que sempre vi-
ram como superior e à qual se não conhece outra que a possa igualar. O 
trono real não é um trono de um homem, mas o trono do próprio Deus. Os 
reis são deuses e participam de alguma maneira da independência divina. 
O rei vê de mais longe e de mais alto; deve acreditar-se que ele vê melhor, 
e deve obedecer-se-lhe sem murmurar, pois o murmúrio é uma disposição 
para a sedição. 
(Adaptado de BOSSUET , Política tirada da Sagrada Escritura, 1709 apud: FREITAS, 1976, 
p. 201)
melhorar suas propriedades por medo que lhes sejam tiradas, que outro 
não tema abrir um comércio por medo dos impostos. O príncipe deve pre-
parar prêmios para quem queira fazer essas coisas e para quem quer que 
pense, de qualquer modo, em ampliar a sua cidade ou o seu Estado. Deve, 
além disso, nas épocas convenientes do ano, manter o povo ocupado com 
as festas e espetáculos. Como toda cidade é dividida em corporações ou 
classes sociais, deve manter em mente tal universo, reunir-se com eles, de 
vez em quando, mostrar-se humano e magnânimo, mantendo sempre firme 
a majestade de sua posição, pois essa deve ser mantida sempre.
(MAQUIAVEL (1513), 2002, p. 133).
 Após ler os documentos 3 e 4 de Maquiavel e Bossuet, escreva as idéias que apresentam seme-
lhanças na concepção de governo e Estado.
 Procure discutir com seus colegas a visão de Estado destes pensadores e expresse oralmente sua 
opinião, depois anote suas conclusões.
 ATIVIDADE
240 Relações	de	Poder
Ensino	Médio
Reconquista na Península Ibérica. (ATLAS da história do mundo/The 
Times, 1995, p. 122) 
n
Península Ibérica no século XXn
**Espanha: no século VIII, os árabes ocuparam territórios na Península Ibérica. Desde então os 
espanhóis cristãos passaram vários séculos tentando expulsá-los. Um passo decisivo nesta luta foi a 
união de dois reinos: Aragão e Castela. Com o casamento (1469) de Fernando de Aragão e Isabel de 
Castela foi possível a expulsão dos árabes em 1492 e a consolidação da monarquia espanhola.
Analise e compare os mapas da Península Ibérica. Responda:
a) Quais reinos que formaram o Estado Nacional Espanhol?
b) Compare os mapas 1 e 2 e com o apoio dos textos escreva suas conclusões sobre a forma-
ção do Estado Nacional Espanhol.
 ATIVIDADE
	 Do	Estado	Absolutista	ao	Estado-Nação
A medida que o capitalismo deixava de ser comercial e passava pa-
ra o industrial, a burguesia questionou o papel do Estado Absolutista e 
os entraves que esta forma de Estado causava na atividade econômica 
desenvolvida pelos burgueses.
Com a Revolução Industrial, em meados do século XVIII, a bur-
guesia efetivou seu domínio sobre o poder econômico, mas ainda en-
Mapa 1 Mapa 2

Mais conteúdos dessa disciplina