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Endócrino- Metabolismo e covid19

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Endócrino- Metabolismo e covid19
COvid: Vírus tem espícula, e precisa se acoplar a um receptor (ECA2), tecidos que expressam
(hipofise, tireoide, pâncreas, adrenais)
O que diferencia o estado precoce e do severo e a produçao de citocinas pro tromboticas e pro
inflamatorias na fase tardia mais avançada da covid, essa depende da vulnerabilidade do paciente,
da condição metabolica.
Progressao para doença mais grave agrava com a idade: com o envelhecimetno temos um
ambiente mais inflamatorio, maior proporção de celulas B, maior proporcao de celulas cd8,
celulas cd4 e celulas t que produzem mais citocinas, logo o envelhecumento é um fator muito
importante no agravamento da inflamação.
Obesidade e diabetes são condiçoes que predispoem a uma severidade maior da , a obesidade
aumenta citocinas pro inflamatorias (il6, tnfalfa, resistencia a leptina), diminui adiponectina, reduz
maturação de celula b e resp de cel t, aumenta fibrinogenio, resistencia a acap da insulina e leptina
(causa resposta imune inadequada, pro inflamatorios, pro tromboticos).
Na obesidade tem defeitos na imunidade inata (reduçao na ativaçao de macrofagos), na
adaptativa (resposta imune retardada (celulas b e t imaturas, reduçao de interferons), status pro
inflamatorio (menor eficacia na vacinaçao e reistencia a tratamento anti virais atraso na resoluçao
de infecçoes virais
Pacientes obesos tem que ficar em quarentena mais longa, perda de peso (exercicio moderado),
metformina.
Diabetes: estima-se que 50% das pessoas com diabetes desconhecem o diagnostico no br. Por
que o covid é mais grave? o receptor da eca tem alta expressão nas ilhotas beta pancreaticas, o
virus induz a uma degeneração hidrópica (célula nao consegue fazer homeostase ionica e enche
de agua) com proliferação intersticial e fibrose levando a perda funcional das celulas beta o que
causa diabetes, alguns pacientes com covid podem desenvolver diabetes transitoria ou
permanente. não se sabe se o gatilho para é autoimunidade pancreatica e deiabetes do tipo ou do
dano viral direto
Pacientes diabeticos devem ser suspendidos de usarem metformina pois pode aumentar o risco
de acidose latica e desidratação, monitorar funçao renal
Inibidores de co-transportadores sodio/glicose SGLT2: CANAGLIFOZINA, EMPAGLIFOZINA
TAMBÉM TEM RISCO DE CETOACIDOSE METABOLICA, MANTER MONITORAMENTO DE
FUNÇAO RENAL. Suspenser as medicações (metformina) e insulinizar se necessario. Inibidores
DPP--4 pode manter, porém hoje em dia estao suprimindo tudo e insulinizando.
Metformina: pode causar acidose latica, a hipótese mais aceita reside na supressão da oxigenação
biológica e das enzimas do ciclo do ácido cítrico. É também conhecido que a metformina altera a
eliminação do lactato no fígado através da inibição do complexo I da cadeia respiratória
mitocondrial. Embora o aumento da produção de ácido láctico possa ser induzida pela
instabilidade hemodinâmica e/ou pela hipoxia tecidular associada à sobredosagem grave por
metformina, a acidose láctica resulta mais comumente do desequilíbrio na eliminação do que do
aumento da produção.
Uso de IECAS: não há nenhuma evidencia para descontinuação desse tipo de medicamento, pois
além de nao melhorar nada da infecção, esses vãoo piporar sua condiçao de hipertensao e nao
terao proteção miocardica.
Covid tem mimetismo com ACTH esse faz aumento do cortisol (preditor da resposta do indivíduo
a infecção pelo coronavírus), porem o SARS cov2 entra no receptor mas nao ativa, logo diminui
produçao de cortisol, levando a um quadro de insuf endorcrina, nesse caso faz corticoides, com
esses pacientes é bom tomar restrições como telemedicina.
Diagnosticos laboratorias: RT-PCR (3,4 dias de sintomas para fazer) e sorologia (a partir do 8 dia)
80% dos pacientes apresentam sintomas pós covid: fadiga, cefaleia, queda de cabelo

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