Mantendo as células imunes sob controle para afastar o diabetes

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Mantendo as células imunes sob controle para afastar o
diabetes
Células beta pancreáticas bioengenharia adornadas com proteínas do ponto de verificação imunológico
impedem a progressão do diabetes tipo 1.
Células beta produtoras de insulina (verde) no pâncreas preservadas por células beta habilitadas para
ponto de verificação; núcleos (azul), células T (vermelho)
Os pesquisadores mostraram que podem evitar a destruição imune de células beta pancreáticas e
potencialmente interromper a progressão do diabetes tipo 1. Em doenças autoimunes, o sistema
imunológico do corpo ataca erroneamente a si mesmo, como faz patógenos estranhos. No caso do
diabetes tipo 1, as células beta produtoras de insulina no pâncreas são os alvos marcados.
Como um hormônio metabólico vital, a insulina é necessária para que as células tomem glicose e usem
como energia. Para regular esse processo, os diabéticos precisam monitorar seus níveis de glicose no
sangue constantemente e injetar a dose apropriada de insulina várias vezes por dia.
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Imagem de Steve Buissinne de Pixabay
Ao acoplar quimicamente ligantes de ponto de verificação imune na superfície das células beta, uma
equipe de pesquisa da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, EUA, suprimiu o ataque
autoimune às células beta. Seu estudo, publicado na revista Advanced Materials, é baseado em um
modelo de doença em camundongos diabéticos não obesos.
Os animais tratados com células beta bioengenharia, após o início do diabetes, mostraram melhores
resultados de saúde. Esta imunoterapia preservou as células beta produtoras de insulina e melhorou o
controle da glicose no sangue, levando a uma melhor sobrevivência.
Amortecendo a resposta imune
O oncologista Andrew Wang e sua equipe se inspiraram em como as células cancerígenas escapam da
destruição imune para formular uma tática para proteger as células beta.
“Uma estratégia chave para o câncer evadir o sistema imunológico é apresentar muitas moléculas de
ponto de verificação imunológico – moléculas que dizem ‘eu sou você, não me mate’”, disse Wang.
Os receptores imunes inibitórios expressos nas células T – PD-1, CTLA-4 e TIM-3 – iniciam uma
resposta regulatória quando envolvem seus ligantes. Uma vez que os ligantes do ponto de verificação
ligam esses receptores nas células T, as vias do ponto de verificação atuam como freios à resposta pró-
inflamatória, que de outra forma mata as células beta no diabetes tipo 1.
Se a célula imune inicia uma resposta inflamatória – ou, em vez disso, passa por uma morte programada
– quando reconhece seu antígeno alvo, depende se os pontos de verificação imunológicos são
acionados.
“Nós esgotamos a população dessas células imunes que reagiriam às células beta. Ao fazer isso,
estamos protegendo as células beta no pâncreas, permitindo que elas sobrevivam”, disse Wang. “Nos
estágios iniciais do diabetes tipo 1, há uma janela para salvar as células beta.”
Ele também acredita que essas células beta dotadas de ponto de verificação imunológico também
podem ser úteis para pacientes com diabetes mais avançada.
“Em pacientes que não têm mais células beta, nossa estratégia pode melhorar o sucesso do transplante
de células beta. Ele pode amortecer a resposta imune e permitir o transplante bem sucedido.
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A equipe planeja investigar se a imunoterapia usando células bioengenharia com proteínas de ponto de
verificação imunológico em células-alvo poderia ser eficaz no tratamento de outras doenças autoimunes.
Referência: Kin Man Au, et al., Vacina Beta-Célula Beta Bioengenada Imunológica Reverse Diabetes
Tipo 1 de início precoce (2021). DOI: 10.1002/adma.202101253
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https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/adma.202101253
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