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Gêneros textuais
Conto maravilhoso: O conto maravilhoso tem raízes no oriente e seu enredo, geralmente, está relacionado á realização socioeconômica do protagonista. Essa forma de narrativa foi difundida pelos árabes e seu modelo mais conhecido é a coletânea As mil e uma noites. 
Contos de fadas: Os contos de fadas é um tipo de história que tipicamente apresenta personagens fantásticos do folclore. São de origem celta e estão relacionados á realização interior do indivíduo após vencer grandes obstáculos impostos por maldade de algum outro personagem. 
Fábula: As fábulas são composições literárias curtas, escrita em prosa ou em versos em que os personagens são animais que apresentam características humana, principalmente a fala. A fábula tem caráter educativo e ao final traz um ensinamento, fazendo analogia com o cotidiano. 
Carta pessoal: É um gênero textual especialmente utilizado na comunicação com amigos, parentes, namorados ou com cônjuges. 
Lenda: É uma narrativa fantasiosa transmitida pela tradição oral através dos tempos. De caráter fantástico e/ou fictício, as lendas combinam fatos reias e históricos com fatos irreais que são meramente produto da imaginação aventuresca humana. 
Telefonema: Constitui um gênero textual oral. 
Poema: É um texto literário escrito em versos que se agrupam em estrofes, e que podem conter rimas ou não. 
Narração de ficção científica: É uma narração fictícia que aborda temas e assuntos ligados ao desenvolvimento científico. 
Romance: É a forma literária que apresenta uma história completa composta por enredo, temporalidade, ambientação e personagens definidos de maneira clara. 
E-mail: É um gênero textual epistolar do meio eletrônico muito explorado na atualidade. 
Manual de instruções: É um gênero textual do tipo injuntivo, que a função de apresentar, ensinar a montar, operar, armazenar e conservar um equipamento. Pode servir também para apresentar as regras de um jogo.
Lista de compras: O gênero lista de compra é elaborado com a finalidade de registrar itens necessários ás compras. É um recurso utilizado para organização do lar, ajuda economizar tempo, favorecer a organização dos itens e auxilia no controle orçamental da família.
Edital: O edital é um gênero que circula nas instituições públicas e privadas e que tem por fim tornar público fatos e ações que devem ser conhecidos.
Conto: O conto é um gênero literário que possui uma narrativa curta e tem sua origem de necessidade humana de contar e ouvir histórias.
Piada: Uma piada ou anedota é um gênero textual humorístico, uma breve história de final engraçado e ás vezes surpreendente, cujo objetivo é provocar risos ou gargalhadas em que a ouve ou lê. 
CITAÇÃO DOS CINCO TIPOS DE GÊNEROS TEXTUAIS E EXEMPLOS:
Crônica: É um gênero textual narrativo típico de jornais e revistas. Em geral, os assuntos são abordados em textos desse tipo são voltados ao cotidiano das cidades. Exemplo: Crônicas jornalísticas e crônicas humorísticas.
Atestado: É um gênero textual que tem a finalidade de afirmar uma verdade. Seu discurso é objetivo e preciso, sendo uns dos principais exemplos o atestado médico.
Contrato: É um tipo de redação técnica utilizado para estabelecer uma relação jurídica entre duas ou mais partes. Enquadra-se no gênero jurídico. Exemplo: contrato de serviços e de aluguel.
Biografia: A biografia é um gênero literário em que o autor narra a história de vida de uma pessoa ou de várias pessoas feito a partir de um estudo documental profundo sobre a vida e época de uma determinada pessoa. Exemplo: Hitler, de Kershaw.
Bilhete: É um tipo de texto cotidiano muito frequente empregado em contextos informais e escrito entre pessoas que possuam um grau de afetividade. Exemplo: Bilhete de despedida.
Redação:
A leitura, a produção de sentidos e o processo inferencial.
O hábito da leitura é um dos mais importantes para o desenvolvimento do intelecto assim bem como, o caminho mais curto para adquirir mais conhecimento. Entretanto, o texto por si só não possui significado próprio. Além da decodificação, ou seja, o reconhecimento de palavras, frases e parágrafos, se faz necessário compreender o que determinado texto representa e o que significa em cada contexto diferente. 
A produção de sentidos textuais implica o compartilhamento de informações, implica em ouvir o que o texto tem para dizer e relacionar aquilo que se puder perceber e capturar de modo bastante assimétrico, não linear e difuso, os conhecimentos já construídos e incompatíveis ou compatíveis com o que o texto propõe. É o leitor que orquestra a leitura, quem produz sentido, quem transforma, mas é o texto que inicialmente dirige o processo. 
O processo inferencial é o que permite e garante a organização dos sentidos elaborados pelo indivíduo na sua relação com o texto. É a partir dele que o estabelecimento da conexão entre as partes do texto e entre estas e o contexto torna-se possível, fazendo dele uma unidade aberta de sentido. Acredita-se que, além de favorecer a estruturação das relações, o mesmo proporciona a malha ou teia de significados que o leitor é capaz de estabelecer dentro do horizonte de possibilidades que é o texto. Essas relações não são aleatórias, mas se originam no encontro-confronto de dois mundos em situação de leitura: O do autor e o do leitor. Com tudo, a compreensão da leitura é orientada não somente pelas marcas gráficas dos textos, mas principalmente sobre o que estas representações têm a dizer no seu conteúdo e pelo modo que o leitor interpreta a intenção do autor.

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